Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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O alerta de Maria para o Brasil: “orem e façam penitências para que o comunismo não prevaleça!”

A Mãe do Senhor visitou o Brasil e deu um alerta: oração e penitência para evitar que a praga do comunismo infeste o país. Neste Parresía, Padre Paulo Ricardo recorda o que mais disse a Senhora das Graças em sua aparição no Sítio da Guarda, em Pesqueira, Pernambuco.

Fonte: http://padrepauloricardo.org

É preciso ter esperança cristã mesmo nas injustiças, destaca bispo

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01Para além do relacionamento social e da proteção da família, enquanto célula vital da sociedade, a Doutrina Social da Igreja também atenta para a justiça e igualdade no ambiente social. A justiça, inclusive, está entre os valores fundamentais para a vida social.
Embora a doutrina traga valores para serem aplicados em prol do bem social, nem sempre eles são concretizados. A generalização de um comportamento que se afasta do que a doutrina recomenda acaba, muitas vezes, desiludindo a sociedade, que passa a não acreditar na possibilidade de uma vida justa e igualitária.
Professor em Doutrina Social da Igreja, Evandro Gussi, que também é doutor em Direito do Estado, explica que essa tendência vem do esquecimento dos valores que a Igreja trouxe para a humanidade. Além disso, falta o reconhecimento da dignidade da pessoa humana, da igualdade da pessoa humana.
Esse é um quadro que, embora pessimista, pode ser revertido. O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Pedro Cunha, lembra a necessidade de um otimismo evangélico, de forma que a esperança cristã sempre caminhe com os cristãos.
“Nós entendemos que, muitas vezes, a própria vida política entra em contraste com o aspecto que a Igreja ensina a partir dos seus documentos sociais. Portanto, mesmo em clima de diferença, de dificuldade que encontramos na sociedade não podemos jamais desanimar, pelo contrário, o cristão é chamado a saborear o mundo com a doutrina de Cristo”.

Compromisso cidadão
Em contrapartida à esperança cristã citada pelo bispo, muitas vezes o sentimento diante das injustiças sociais é de revolta, especialmente entre os mais atingidos por esta carência. Evandro lembra, porém, que se por um lado há uma revolta, por outro falta participação do povo na vida política.
“Se eu acho que a ordem política e socioeconômica não está bem organizada, a Igreja nos dá um dever, sobretudo a nós leigos, de interferir positivamente nesta ordem política. Não com revolta, não com ofensa aos direitos dos outros, não com desrespeito à propriedade, mas com uma postura de quem quer construir a civilização do amor”.
E a política, na visão de Dom Pedro, não deve ser vista como um mal, mas sim como um meio de transformação. O individualismo e a indiferença, por exemplo, são classificadas pelo prelado como “pragas” do tempo atual, mas ele reconhece que às vezes acabam sendo um sintoma da perda da esperança na vida política.
O bispo informou que há um trabalho da Igreja, inclusive na arquidiocese do Rio, de preparar os católicos para que entrem na vida política e transformem o que seja necessário para que a sociedade viva a dimensão igualitária. E há também o acompanhamento daqueles cristãos que já se inseriram no meio.
“Acho que esse seria um caminho que faz transformar esse clamor de tantas pessoas por uma transformação social, política e econômica do nosso país”.

Estímulo do Papa Francisco
Se todas essas questões já eram preocupação da Igreja, agora se intensificaram com o Papa Francisco, que desde o início de seu pontificado tem evidenciado a preocupação com os pobres e com a justiça social. Evandro recorda que cada Papa revela um traço do rosto de Cristo e que, no caso de Francisco, o destaque é essa capacidade de comunicação.
“O que no fundo o Papa Francisco tem realizado é essa capacidade de comunicar as verdades de sempre da Igreja e do Evangelho”.
O professor lembra que Francisco vem frisando para as pessoas que o problema do pobre, do outro que passa necessidade não é simplesmente no Estado ou do outro, mas de cada um. “Eu devo abraçar a carne de Cristo naquele que sofre. É isso que o Papa nos ensinou”.
E para colocar esses ensinamentos em prática, Dom Pedro Cunha indica tornar conhecido dos cristãos e da sociedade como um todo os documentos sociais da Igreja. “Formar bem os nossos cristãos para tomar conhecimento dessa grande riqueza, desse arcabouço doutrinário da Igreja”.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa no Quirinal: “Bato à porta de cada habitante da Itália”. Crise econômica e família no centro do discurso

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01O Santo Padre deslocou-se nesta quinta-feira, às 11 horas, ao Quirinal, sede da República italiana, para uma visita ao Presidente Jorge Napolitano, em reconhecimento da visita que o Chefe de Estado italiano fizera ao sucessor de Pedro em junho passado no Vaticano. 
No seu discurso, o Papa Francisco sublinhou que esta troca de visitas é antes de mais um sinal de amizade, mas também do excelente estado das relações entre Estado e Igreja na Itália.
Bergoglio recordou a visita do seu predecessor, Bento XVI ao Quirinal em 2008, saudando-o, e retomando a sua definição – naquela ocasião – do Quirinal como “Casa simbólica de todos os italianos”. E deste “lugar cheio de símbolos e de história – disse Francisco – “desejo bater à porta de cada habitante deste país, onde se encontram as raízes da minha família terrena, e oferecer a todos a palavra sempre nova do Evangelho”.
No que diz respeito estritamente às relações entre o Estado italiano e a Santa Sé, o Papa salientou a inserção na Constituição da República italiana dos Pactos Lateranenses e do Acordo de revisão da Concordata assinado há trinta anos – instrumentos – prosseguiu o Papa Francisco – para o desenvolvimento sereno das relações entre Estado e Igreja na Itália, a favor da pessoa humana e do bem comum.
Realçando as numerosas questões que preocupam seja o Estado, seja a Igreja, cujas respostas podem ser convergentes, o Pontífice disse que é necessário multiplicar os esforços para aliviar as consequências da crise económica e do desemprego, e para captar e intensificar todo e qualquer sinal de retomada do crescimento econômico.
O Papa frisou ainda que a missão primária da Igreja é dar testemunho da misericórdia de Deus e de encorajar generosas respostas de solidariedade, a fim de levar a um futuro de esperança – esperança que é fonte de energia e empenho para a construção de uma ordem social e civil mais humana e mais justa e de um desenvolvimento sustentável e saudável.
Por fim, o Papa recordou as visitas pastorais que já realizou dentro da Itália, a começar por Lampedusa, Cagliari e Assis – visitas em que “viu de perto as feridas que afligem hoje em dia muita gente”.
No centro das dificuldades e esperanças está a família, que a Igreja continua a apoiar com convicção, convidando indivíduos e instituições a fazerem o mesmo, já que esta precisa de estabilidade para poder desenvolver-se plenamente e realizar a sua missão de célula primária de formação e crescimento da pessoa humana.
O Papa despediu-se do Presidente Napolitano expressando o desejo de que a Itália se sirva do seu patrimônio de valores civis e espirituais para promover o bem comum e a dignidade da pessoa humana, dando também o seu contributo para a paz e a justiça no mundo.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Texto da catequese do Papa Francisco na audiência da quarta-feira

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01Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
No “Credo” nós dizemos “Creio na Igreja, una”, professamos, isso é, que a Igreja é única e esta Igreja é em si mesma unidade. Mas se olhamos para a Igreja Católica no mundo descobrimos que essa compreende quase 3000 dioceses espalhadas em todos os Continentes: tantas línguas, tantas culturas! Aqui há tantos bispos de tantas culturas diferentes, de tantos países. Há o bispo de Sri Lanka, o bispo do Sul da África, um bispo da Índia, há tantos aqui… Bispos da América Latina. A Igreja está espalhada em todo o mundo! No entanto, as milhares de comunidades católicas formam uma unidade. Como pode acontecer isto?
1. Uma resposta sintética encontramos no Catecismo da Igreja Católica, que afirma: a Igreja Católica espalhada no mundo “tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança, a própria caridade” (n. 161). É uma bela definição, clara, orienta-nos bem. Unidade na fé, na esperança, na caridade, na unidade nos Sacramentos, no Ministério: são como pilastras que sustentam e têm juntos o único grande edifício da Igreja. Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, estamos em família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os asiáticos, uma para os que vivem na Oceania, não, é a mesma em qualquer lugar. É como em uma família: se pode estar distante, espalhado pelo mundo, mas as ligações profundas que unem todos os membros da família permanecem firmes qualquer que seja a distância. Penso, por exemplo, na experiência da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro: naquela vasta multidão de jovens na praia de Copacabana, ouvia-se falar tantas línguas, viam-se traços da face muito diversificada deles, encontravam-se culturas diferentes, no entanto havia uma profunda unidade, se formava a única Igreja, estava-se unido e se sentia isso. Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo? Sou daqueles que “privatizam” a Igreja pelo próprio grupo, a própria nação, os próprios amigos? É triste encontrar uma Igreja “privatizada” pelo egoísmo e pela falta de fé. É triste! Quando ouço que tantos cristãos no mundo sofrem, sou indiferente ou é como se sofresse um da minha família? Quando penso ou ouço dizer que tantos cristãos são perseguidos e dão mesmo a própria vida pela própria fé, isto toca o meu coração ou não chega até mim? Sou aberto àquele irmão ou àquela irmã da minha família que está dando a vida por Jesus Cristo? Rezamos uns pelos outros? Faço uma pergunta a vocês, mas não respondam em voz alta, somente no coração: quantos de vocês rezam pelos cristãos que são perseguidos? Quantos? Cada um responda no coração. Eu rezo por aquele irmão, por aquela irmã que está em dificuldade, para confessar ou defender a sua fé? É importante olhar para fora do próprio recinto, sentir-se Igreja, única família de Deus!
2. Demos um outro passo e perguntemo-nos: há feridas a esta unidade? Podemos ferir esta unidade? Infelizmente, nós vemos que no caminho da história, mesmo agora, nem sempre vivemos a unidade. Às vezes surgem incompreensões, conflitos, tensões, divisões, que a ferem, e então a Igreja não tem a face que queremos, não manifesta a caridade, aquilo que Deus quer. Somos nós que criamos lacerações! E se olhamos para as divisões que ainda existem entre os cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes… sentimos o esforço de tornar plenamente visível esta unidade. Deus nos doa a unidade, mas nós mesmos façamos esforço para vivê-la. É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico também. O nosso mundo precisa de unidade, está em uma época na qual todos temos necessidade de unidade, precisamos de reconciliação, de comunhão e a Igreja é Casa de comunhão. São Paulo dizia aos cristãos de Éfeso: “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor – que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (4, 1-3). Humildade, doçura, magnanimidade, amor para conservar a unidade! Estes, estes são os caminhos, os verdadeiros caminhos da Igreja. Ouçamos uma vez mais. Humildade contra a vaidade, contra a soberba, humildade, doçura, magnanimidade, amor para conservar a unidade. E continuava Paulo: um só corpo, aquele de Cristo que recebemos na Eucaristia; um só Espírito, o Espírito Santo que anima e continuamente recria a Igreja; uma só esperança, a vida eterna; uma só fé, um só Batismo, um só Deus, Pai de todos (cfr vv. 4-6). A riqueza daquilo que nos une! E esta é uma verdadeira riqueza: aquilo que nos une, não aquilo que nos divide. Esta é a riqueza da Igreja! Cada um se pergunte: faço crescer a unidade em família, na paróquia, na comunidade, ou sou um fofoqueiro, uma fofoqueira. Sou motivo de divisão, de desconforto? Mas vocês não sabem o mal que fazem à Igreja, às paróquias, às comunidades, as fofocas! Fazem mal! As fofocas ferem. Um cristão antes de fofocar deve morder a língua! Sim ou não? Morder a língua: isto nos fará bem, para que a língua inche e não possa falar e não possa fofocar. Tenho a humildade de reconstruir com paciência, com sacrifício, as feridas da comunhão?
3. Enfim, o último passo mais em profundidade. E esta é uma bela pergunta: quem é o motor desta unidade da Igreja? É o Espírito Santo que todos nós recebemos no Batismo e também no Sacramento da Crisma. É o Espírito Santo. A nossa unidade não é primeiramente fruto do nosso consenso, ou da democracia dentro da Igreja, ou do nosso esforço de concordar, mas vem Dele que faz a unidade na diversidade, porque o Espírito Santo é harmonia, sempre faz a harmonia na Igreja. É uma unidade harmônica em tanta diversidade de culturas, de línguas e de pensamentos. É o Espírito Santo o motor. Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja.
Peçamos ao Senhor: Senhor, dai-nos sermos sempre mais unidos, não sermos nunca instrumentos de divisão; faz com que nos empenhemos, como diz uma bela oração franciscana, a levar o amor onde há o ódio, a levar o perdão onde há ofensa, a levar a união onde há a discórdia. Assim seja.

Fonte: http://www.zenit.org

Estudo 104 recebe contribuições enviadas pelas dioceses

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01Seis meses após o envio do Estudo 104 às dioceses do Brasil, a Comissão Episcopal para o Tema Central da 52ª Assembleia Geral da CNBB recebeu diversas contribuições dos regionais e dioceses que serão aplicadas ao texto. Desde o mês de maio, o tema “Comunidades de comunidade: uma nova paróquia” vem sendo debatido em assembleias diocesanas e paroquiais, encontros nacionais, seminários e formações de lideranças, com o objetivo de refletir sobre a renovação paroquial.
A comissão de redação do tema central, constituída por bispos e assessores, esteve reunida de 11 a 14 de novembro, na sede da CNBB, para dar encaminhamento a redação do texto que recebeu ajustes a partir das contribuições sugeridas pelas dioceses e regionais. O arcebispo de Manaus e presidente da Comissão para o Tema Central da 52ª AG, dom Sérgio Castriani, explica que o texto ampliado será enviado aos bispos para que apresentem emendas. Na Assembleia Geral de 2014, o estudo receberá aprovação para se tornar um Documento da CNBB.
Dom Sérgio avalia positivamente a participação das comunidades e paróquias ao estudarem o texto. De acordo com o bispo, os resultados refletem o trabalho dedicado das igrejas particulares. “Existe a necessidade, não apenas, de elaborar um texto, mas um programa com pistas e indicações para uma renovação paroquial”, explica.
Segundo dom Sérgio, a temática sobre a renovação paroquial não é algo recente, mas está presente nos textos do Concílio Vaticano II, das Assembleias Episcopais de Puebla, Medelin, Santo Domingo e, mais recentemente, no Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
O bispo destaca ainda a participação dos leigos na renovação paroquial e diz que os fiéis têm apontado caminhos para essa mudança. “Houve uma grande participação dos leigos em todos os níveis, desde as pequenas comunidades, conselhos comunitários e de área pastoral. Sabemos que a renovação paroquial depende da conversão das pessoas que formam a paróquia”

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 17,20-25

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: ‘O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós.’ E Jesus disse aos discípulos: ‘Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito
e ser rejeitado por esta geração.
Palavra da Salvação.

São José Pignatelli

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Santo do diaJosé Pignatelli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol de uma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, de uma irmã, ótima educação católica. Voltando para Espanha, aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o Noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbau e de Saragoça. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos. Levantou-se, porém, uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos da Espanha para a Córsega. Entre adversidades, mostrou o Padre Pignatelli grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo. Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara (Itália), onde fez a profissão solene de quatro votos. Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV, em 1773, Padre Pignatelli deu exemplo extraordinário de perfeita obediência à Sé Apostólica como também de intenso amor para com a Companhia de Jesus. Indo para Bolonha e, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas, durante quase vinte e cinco anos entregou-se totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia. Logo, porém, que lhe foi possível, pediu para ser recebido na Família Inaciana existente na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática não aceitara a supressão vinda de Roma.
Os jesuítas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e Padre Pignatelli uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do Papa Pio VI, foi construída uma casa para noviços no ducado de Parma, onde o Padre Pignatelli foi reitor. Em 1804, Pio VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e o Padre Pignatelli vem a ser Provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este grupo de jesuítas. Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice. Os franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. No silêncio, Padre Pignatelli vai preparando o renascimento da sua Companhia. Este fato ocorre em 1814, com o citado Papa beneditino Pio VII. Mas o Padre Pignatelli já tinha morrido em 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente. Foi beatificado por Pio XI em 1933, que chamou o santo de “o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e a Companhia que ia existir,… o restaurador dos Jesuítas”. Profundo devoto do Sagrado Coração de Jesus e da Virgem Santíssima, homem adorador (passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento), São José Pignatelli foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.

São José Pignatelli, rogai por nós!