Vaticano envia “nota verbal” a embaixadas em busca da paz no Oriente Médio

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005O Secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, informou que a Secretaria de Estado enviou uma “Nota verbal” a todas as embaixadas credenciadas junto à Santa Sé com o texto dos últimos apelos do Papa Francisco relacionados à situação no Oriente Médio, “com o pedido de apresentar a mensagem aos respectivos governos”.
Em declarações à Rádio Vaticano, Dom Mamberti indicou que esta nota faz parte dos esforços da Santa Sé por chamar as partes e a comunidade internacional para conseguirem a paz nesta região, que nos últimos anos tem a violência interna na Síria, Iraque, e agora um novo episódio do conflito palestino-israelense.
“É nosso desejo sincero que a comunidade internacional tome a peito a questão, pois estão em jogo princípios fundamentais para a dignidade humana, o respeito pelos direitos de cada pessoa, para uma convivência pacífica e harmoniosa das pessoas e dos povos. O Iraque e os outros países do Oriente Médio são chamados a ser um modelo de convivência entre comunidades diversas, caso contrário, seria uma grande perda e um péssimo presságio para o mundo inteiro”, expressou.
Dom Mamberti disse que a Santa Sé acompanha com preocupação “a situação das comunidades cristãs no Oriente Médio”, onde estão sofrendo injustamente e inclusive se viram obrigados a emigrar. “Só em Mosul quase trinta Igrejas e mosteiros foram ocupados e destruídos pelos extremistas que retiraram as cruzes. Pela primeira vez em tantos anos não se pôde celebrar a Santa Missa no domingo”.
“É necessário recordar que no Iraque, como em outros países do Oriente Médio, os cristãos estão presentes desde o início da história da Igreja e tiveram um papel significativo no desenvolvimento da sociedade e querem simplesmente continuar estando presentes como artífices de paz e de reconciliação”, afirmou.
Nesse sentido, disse que outro nível de ação é, além dos apelos do Papa Francisco e os canais diplomáticos, a ajuda econômica às famílias afetadas “através do Pontifício Conselho Cor Unum, para atender às necessidades humanitárias”.
O que acontece no Oriente Médio e na Faixa de Gaza é “uma situação trágica e muito triste, à qual, infelizmente, há o risco de nos habituarmos e a considerarmos quase como inevitável, o que não seria justo”.
“O Santo Padre lançou numerosos apelos para se continuar a rezar, invocando o dom da paz e acolhendo o chamado que vem de Deus para quebrar o ciclo do ódio e da violência que põe a paz sempre mais distante”.
“Aqui – indicou Dom Mamberti -, gostaria de reiterar o convite do Papa a quantos têm responsabilidades políticas, em âmbito local e internacional, para não poupar algum esforço que ponha fim a todas as hostilidades e ajude a alcançar a paz desejada para o bem de todos. Como diz exatamente o Papa Francisco, é preciso mais coragem para fazer a paz do que para fazer a guerra, além disso no centro de qualquer decisão deveriam ser colocados não os interesses particulares, mas o bem comum e o respeito por cada pessoa”.

Fonte: http://www.acidigital.com

Muçulmanos e judeus de Curitiba se unem pela paz em Gaza

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004Nesta sexta-feira, 1º, uma Marcha sairá às 12h30 da Universidade Federal do Paraná e no dia 5 haverá uma moção de repúdio na Câmara dos Vereadores de Curitiba. O Canção Nova em Foco desta semana aborda os conflitos na Faixa de Gaza. Padre Roger Araújo conversa com o Gamal Fouad El Oumairi, diretor religioso da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná. Em Curitiba (PR), muçulmanos e judeus humanistas tem se unido em iniciativas pela paz no Oriente Médio.
“Essa parceria tem tido o objetivo de manar paz à região. […] Nós temos sim ponto de união e afinidade com judeus humanistas que pregam a paz, o respeito a outras religiões. Não há nenhum impedimento nesse sentido que a gente possa fazer uma aliança.”
No dia 20 de julho, judeus e muçulmanos se reuniram na Mesquita de Curitiba para pedir paz em Gaza. Já no dia 26, além de judeus e muçulmanos, representantes de outras religiões também se reuniram na Catedral da cidade com o mesmo objetivo.
Gamal Oumairi conta que a Sociedade Beneficente Muçulmana no Paraná tem recebido pessoas de diferentes religiões, grupos sociais e partidos políticos, que desejam enviar uma mensagem solidária de paz diante dos recentes conflitos. E é da população mundial que Oumairi espera apoio.
“Muçulmanos, cristãos, budistas, espíritas, pessoas de todos os credos, tem vindo em nossa Mesquita fazer orações pela paz em Gaza. Os muçulmanos não estão sozinhos nesta defesa pela causa palestina. A maior parte das pessoas que tem senso humanitário e que buscam a paz no mundo apoiam a causa palestina.”
Ele espera ainda que a sociedade se mobilize, que as pessoas participem de eventos em prol da paz, de debates, palestras, enfim, que busquem conhecer o que de fato acontece na região.
Nos próximos dias, outros dois atos em favor da paz estão programados na cidade. Nesta sexta-feira, 1º, uma Marcha sairá às 12h30 da Universidade Federal do Paraná e no dia 5, às 9h, haverá uma moção de repúdio na Câmara dos Vereadores de Curitiba. Todos que queiram podem participar.
“A palavra Islã significa paz, e é esse nosso objetivo como muçulmanos. Não queremos nada diferente disso para o povo palestino, para o povo de Gaza, para o mundo e para a população brasileira.”
Na entrevista, Oumairi defende que em Gaza não acontece uma guerra, mas sim um massacre, explica porque acredita que não haverá uma trégua nos próximos dias, fala sobre o papel da ONU na região e defende a postura do governo brasileiro diante do conflito.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Perdão de Assis dedicado à paz no Oriente Médio

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003O Perdão de Assis, a festa que inicia na manhã de 1º de agosto e se conclui com as Vésperas Solenes do dia 2, na Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, terá neste ano uma intenção particular de oração: o fim da guerra e das hostilidades na Terra Santa. No dia do Perdão de Assis, que há sete séculos conta com a participação de milhares de peregrinos, é possível obter a indulgência, observadas as exigências indicadas pela igreja.
O tema deste ano foi decidido pelo Bispo da Diocese de Assis-Nocera Úmbria-Gualdo, Dom Domenico Sorrentino, em sintonia com a comunidade dos Frades menores da Província Seráfica, que presidirá as Primeiras Vésperas da Solenidade às 19 horas do dia 1º, com a tradicional peregrinação da Cidade de Assis e a Celebração Eucarística às 11 horas do dia 2. Já às 15 horas de sábado, chegará à Porciúncula a 34ª Marcha Franciscana, que neste ano terá como tema “Cem por um” e reunirá mais de mil jovens peregrinos provenientes de várias regiões da Itália e de diversas partes do mundo.
“A visita do Papa Francisco à Terra Santa e sobretudo o momento de oração que ele partilhou no Vaticano com Shimon Peres e Abu Mazen – sublinhou Dom Sorrentino – suscitaram tantas esperanças. Talvez muitas. Não poderia haver maior desilusão do que a explosão do conflito que ocorreu pouco depois entre os dois povos, ainda uma vez com o êxito da morte e de escombros. Derrotada também a oração? Nos vem a tentação de fazer esta pergunta”.
Dom Sorrentino recordou que em 1986 o Papa João Paulo II havia inaugurado o “espírito de Assis”, o encontro que reuniu líderes de diversas religiões para rezar pela paz. “Em 27 de outubro próximo – recordou ele -, na anual comemoração do “Encontro de Assis”, vamos repropor aquele desafio, atualizando-o: “A iniciativa do Papa Francisco pela paz em Israel: qual o futuro?”.
O convite à comunidade para participar da festa do Perdão, é um convite para rezar pela paz e também um convite à conversão – explica o prelado. “Quem de nós, nesta última e cruenta página da guerra entre o Hamas e Israel não se perguntou porque, contra todo senso de humanidade e razoabilidade, as armas não se calam, quando os mortos chegam às centenas e desfiguram as faces das mães de ambos os lados?”. “O espírito de Assis” permanece mais vivo do que nunca e nós – conclui Dom Sorrentino – o queremos invocar pela Terra Santa por ocasião do Perdão da Porciúncula”. Mais informações sobre o ‘Perdão de Assis’ podem ser obtidas no site http://www.assisiofm.it.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

“Em Gaza, não há vencedores”

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002No decorrer de sua longa jornada nos Estados Unidos, que durou do 8 ao 28 de julho, o Patriarca Latino de Jerusalém, mons. Fouad Twal manifestou sua preocupação com a situação na Faixa de Gaza, onde “os cristãos e os muçulmanos inocentes são mortos a cada dia”.
Segundo informa o site do Patriarcado, no passado 24 de julho, Twal reuniu-se com o staff da Casa Branca Denis McDonough, e o Conselheiro Presidente, John Podesta, para discutir da situação dos cristãos na Terra Santa, no quadro alarmante da guerra em Gaza, por outro lado degenerada durantes as semanas de ausência do patriarca.
“Não há vencedores nesta guerra em Gaza. No final disso só haverá morte e destruição”, declarou monsenhor Twal, acrescentando que” a única solução é chegar a um acordo em que os direitos dos palestinos sejam reconhecidos, porque a paz é construída sobre a justiça”.
O Patriarca também levantou a questão da divisão das famílias e, em particular, da incapacidade dos palestinos que vivem em Jerusalém, de se reunir com seus cônjuges nos territórios palestinos da Cisjordânia: eles são forçados a viver ou separadas de seu cônjuge ou a viver com o seu cônjuge fora de Jerusalém, abandonando suas casas e o estatuto de residente.
Durante as conversações com o Patriarca, McDonough prometeu o compromisso da Casa Branca, a fim de facilitar o reagrupamento familiar.
Por sua parte, o maior expoente da Igreja Latina em Jerusalém informou também o risco de confisco de alguns edifícios de culto católicos, perto da área do muro e até mesmo a possível demolição de outros como o mosteiro Salesiano de Cremisan, perto de Belém.

Fonte: http://www.zenit.org

Aparecida (SP) sediará XII Encontro dos Bispos Lusófonos em 2016

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001O Brasil foi escolhido para receber o próximo encontro do episcopado Lusófono, no período de 23 a 28 de julho de 2016, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Entre as decisões que resultaram da reunião realizada em Angola, de 21 a 27 de julho, os bispos apontaram algumas preocupações no relatório final, como indicações pastorais para “o cuidado pastoral da família e de todas as problemáticas que a envolvem”, como também a proteção da vida, “promoção humana” e “dignidade da pessoa humana, bem comum, subsidiariedade e solidariedade”.
A proposta do encontro foi fortalecer a comunhão eclesial, a partir da promoção e cooperação entre as comunidades e a fidelidade à identidade católica lusófona. O Brasil foi representado pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis e pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Durante o encontro, o episcopado lusófono debateu os desafios, as urgências e as soluções que a Igreja enfrenta nos diversos países. Os bispos destacaram algumas orientações como a necessidade de continuar a fazer uma análise rigorosa e competente sobre as situações concretas em que a Igreja está profeticamente presente, irradiando com mais eficácia à luz transformadora do Evangelho de Cristo.
Apontaram, também, a urgência de cuidar da evangelização na sua ligação profunda com a promoção humana; atender às situações de pobrezas, dando resposta a partir do estudo das suas causas e soluções, em diálogo constante com a sociedade e o Estado; encorajar a presença e ação dos leigos nas várias áreas de intervenção na sociedade, nomeadamente nos campos social, econômico e político.
Os bispos pedem que haja maior incentivo à dimensão ética na economia e na gestão, capaz de transformar por dentro uma economia que muitas vezes provoca a exclusão e o sofrimento dos mais fracos; cooperação com outras Igrejas Cristãs e outras religiões, a importância do diálogo ecumênico e inter-religioso em vista de iniciativas comuns e o cuidado da Igreja em continuar em estado permanente de missão.
Entre os desafios relatados pelo episcopado lusófono foi sugerido maior valorização e a divulgação da Bíblia em todos os setores das Igrejas particulares, o cuidado pastoral da família e de todas as problemáticas que a envolvem e a atenção orante e pastoral às vocações ao sacerdócio e de especial consagração.
Há desejo também de intensificar a presença da Igreja nas universidades, a partir da formação de uma pastoral universitária mais articulada e em rede; a abertura da Igreja a todas as problemáticas da vida digna e plena para todos e em todas as fases da vida e a defesa da paz e da justiça, da igualdade e da liberdade nos vários setores da vida da sociedade.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 13,54-58

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo: Dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: ‘De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?’ E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: ‘Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!’ E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

Palavra da Salvação

Santo Afonso Maria de Ligório, santo Bispo e Doutor da Igreja

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Santo do diaCelebramos, neste dia, a memória de um santo Bispo e Doutor da Igreja que se tornou pelo seu testemunho “Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral”. Afonso Maria de Ligório nasceu em Nápoles, na Itália, em 1696, numa nobre família que, ao saber das qualidades do menino prodígio, proporcionaram-lhe o caminho dos estudos a fim de levá-lo à fama.
Com 16 anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico e já se destacava em sua posição social quando se deparou, involuntariamente, sustentando uma falsidade, isto levou Afonso a profundas reflexões, a ponto de passar três dias seguidos em frente ao crucifixo. Escolhendo a renúncia profissional, a herança e títulos de nobreza, Santo Afonso acolheu sua via vocacional, já que o Senhor o queria advogando as causas do Cristo.
Santo Afonso Maria de Ligório colocou todos os seus dons a serviço do Reino dos Céus, por isso, como sacerdote, desenvolveu várias missões entre os mendigos da periferia de Nápoles e camponeses; isto até contagiar vários e fundar a Congregação do Santíssimo Redentor, ou Redentoristas. Depois de percorrer várias cidades e vilas do sul da Itália convertendo pecadores, reformando costumes e santificando as famílias, Santo Afonso de Ligório, com 60 anos, foi eleito Bispo e assim pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus, mesmo com a realidade de ter perdido a amizade do Papa e sido expulso de sua fundação.
Entrou no Céu com 91 anos, depois de deixar vários escritos sobre a Doutrina Moral, sobre a devoção ao Santíssimo Sacramento e a respeito da Mãe de Deus, sendo o mais conhecido: “As Glórias de Maria”.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!