Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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Culto aos santos e suas imagens

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Mais de 2,5 milhões de fiéis se encontraram com o Papa este ano

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Neste ano mais de 2,5 milhões (aproximadamente 2.553.800) de fiéis participaram das diversas audiências e encontros com o Papa Bento XVI no Vaticano e em Castel Gandolfo. Os dados são da Prefeitura da Casa Pontificia.

Foram 400 mil fiéis presentes nas audiências gerais das quartas-feiras, 101.800 pessoas foram recebidas pelo Papa em audiências particulares, 846 mil em celebrações liturgicas, e nas orações do Angelus e Regina Coeli foram 1.206 mil.

Estes são números aproximados. Em comunicado, a Prefeitura da Casa Pontifícia explica que os dados foram coletados a partir da cotagem da distribuição dos bilhetes e uma contagem aproximada pela ocupação da área nos grandes eventos na Praça de São Pedro.

Um grande evento que reuniu milhares de pessoas este ano foi a beatificação de João Paulo II. Os dados mostra um crescimento na participação em referência aos últimos três anos.

O comunicado esclarece também que foram contabilizadas apenas as participações de fiéis nos encontros no Vaticano e em Castel Gandolfo, sem contabilizar outros grandes eventos vividos pelo Pontífice este ano, como as viagens apostólicas internacional e mesmo dentro da Itália.

Fonte: http://www.cancaonova.com

“A vós, ó Deus”: o significado do Te Deum

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No último dia do ano, o Papa Bento XVI preside as primeiras Vésperas da Solenidade de Santa Maria Santíssima Mãe de Deus na Basílica de São Pedro, no final da tarde. Em seguida, o Santíssimo Sacramento é exposto, canta-se o hino do Te Deum de agradecimento e o Pontífice concede a Benção Eucarística.
Te Deum é um hino litúrgico tradicional, e seu texto foi musicado por vários compositores, entre eles Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Joseph Haydn, Hector Berlioz, Anton Bruckner, Antonín Dvorák, e até o imperador Pedro I do Brasil.
Como surgiu o Te Deum? Qual o seu significado? Quem responde é Dom José Palmeiro, abade emérito do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.
“É um hino muito antigo, alguns atribuem até a Santo Ambrosio, Santo Agostinho, não é certo, mas já no século VI, São Bento mencionou o Te Deus. É um hino de louvor a Deus, de agradecimento. Este nome vem por causa das palavras iniciais, Te Deum laudamos, “a vós ó Deus louvamos”, e tem um sentido trinitário porque menciona três pessoas, fazendo com que nós nos unamos aos anjos quando dizem “A Ti todos os Anjos, a Ti os céus, e todas as potestades, a Ti os querubins e os serafins aclamam”.
“Então nos unimos à aclamação dos anjos a Deus, “Santo santo santo” – como na missa. É uma melodia muito bonita. Com este canto, também pedimos que venhas em socorro de teus servos. “Faze que com os teus santos sejamos levados à glória eterna”.
“Aqui no mosteiro nós cantamos na noite do dia 31, no final da vigília. Não é popular como já o foi. Antigamente era comum; por exemplo, na história do Brasil, vemos que Dom João VI chegou ao Brasil e logo após desembarcar foi para a catedral e lá houve o canto do Ter Deum. Dom Pedro, I Dom Pedro II visitavam as cidades e eram recebidos com o canto do Te Deum. Não se celebravam missas, mas o Te Deum. Era incrementado por uma homilia, por algum canto, por uma celebração litúrgica. Isso no século XIX, depois se perdeu. Hoje em dia é prescrito para o Ofício Divino aos domingos e festas e solenidades; é o equivalente ao Glória da Missa. Há uns anos atrás, Paulo VI e JPII iam à igreja dos jesuítas, Igreja do Jesus, em Roma, no último dia do ano e dirigiam o Te Deum. Muitas vezes o Te Deum se faz durante a exposição do Santíssimo Sacramento”.

Segue a tradução em português do texto original do Te Deum:

A VÓS, Ó DEUS

A Vós, ó Deus, louvamos e por Senhor nosso Vos confessamos.
A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a Terra.
A Vós, todos os Anjos, a Vós, os Céus e todas as Potestades;
A Vós, os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamam:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos!
Os Céus e a Terra estão cheios da vossa glória e majestade.
A Vós, o glorioso coro dos Apóstolos,
A Vós, a respeitável assembleia dos Profetas,
A Vós, o brilhante exército dos mártires engrandece com louvores!
A Vós, Eterno Pai, Deus de imensa majestade,
Ao Vosso verdadeiro e único Filho,
digno objeto das nossa a adorações,
Do mesmo modo ao Espírito Santo, nosso consolador e advogado.
Vós sois o Rei da Glória, ó meu Senhor Jesus Cristo!
Vós sois Filho sempiterno do vosso Pai Omnipotente!
Vós, para vos unirdes ao homem e o resgatardes
não Vos dignastes de entrar no casto seio duma Virgem!
Vós, vencedor do estímulo da morte,
abristes aos fiéis o Reino dos Céus,
Vós estais sentado à direita de Deus,
no glorioso trono do vosso Pai!
Nós cremos e confessamos firmemente
que de lá haveis de vir a julgar no fim do mundo.
A Vós portanto rogamos que socorrais os vossos servos
a quem remistes como vosso preciosíssimo Sangue.
Fazei que sejamos contados na eterna glória,
entre o número dos vossos Santos.
Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança,
E regei-os e exaltai-os eternamente para maior glória vossa.
Todos os dias Vos bendizemos
E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos.
Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia
e sempre sem pecado.
Tende compaixão de nós, Senhor,
compadecei-Vos de nós, miseráveis.
Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia,
pois em Vós colocamos toda a nossa esperança.
Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

A IGREJA NA ÍNDIA APOIA NOVAS MEDIDAS DE LEI

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A primeira medida a ser aprovada é contra a corrupção no sistema público e a segunda visa garantir a segurança alimentar no país.

Em nota enviada à Agência Fides, o arcebispo de Déhli, Dom Vincent Concessao, elogiou o governo, e definiu as medidas de lei como “um passo na justa direção”, que gera “grande alivio para mim, pessoalmente, pela Igreja, as ONGs e todos os que trabalham para assegurar o sustento necessário a milhões de homens, mulheres e crianças indianas.”

A respeito do projeto de lei sobre a segurança alimentar o Bispo disse que “Deus quer que os recursos do mundo sejam adequadamente divididos por todos os habitantes do planeta” e o “passo do governo é uma tentativa de realizar o que Deus quer para todos” e prosseguiu, “a Bíblia diz claramente que a preferência de Deus é sempre para os pobres.”

De acordo com a Fides, A Igreja indiana reitera “a transparência, a moralidade na vida pública e privada, a luta à corrupção, estão no DNA do compromisso social de todos os cristãos.”

Fonte: http://www.zenit.org

Jovens de Santa Catarina realizam o Jesus no Litoral

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O Balneário Arroio do Silva, no litoral sul catarinense, foi tomado por cerca de 400 jovens missionários do Movimento Jovem da Renovação Carismática Católica, para a terceira edição catarinense do projeto Jesus no Litoral.

Desde quinta-feira (29), até o domingo (01) os jovens participam de uma programação extensa de formação, oração e missão. No primeiro dia aconteceu um “arrastão” na praia, quando os missionários cantaram e evangelizaram nas ruas e na areia da praia. No fim do dia, na missa com Dom Jacinto Flach, bispo diocesano de Criciúma, foi feito o envio para a missão, que teve início nesta sexta-feira (30).

Os missionários farão missões nas casas na parte da manhã, e na praia durante a tarde. Durante o dia também acontece o “Cristo Fitness”, com alongamento e dança, na beira da praia. Por sua vez, o sábado também será dia de missão, na praia e nas casas dos moradores do município, sendo que durante a noite terá a “Missa da Virada”, realizada na praia do Balneário Arrio do Silva, seguindo com o “Evangeliza Show”. Já para domingo (01), a programação aponta a ida dos missionários para o Balneário Rincão, onde realizarão um arrastão e o encerramento do evento.

Segundo o coordenador do Ministério Jovem da RCC de Santa Catarina, Maikel Ronqui, é um grande desafio evangelizar em Arroio do Silva, pois boa parte da comunidade ainda não conhece o projeto. “A cidade é pequena e, nessa época do ano, fica cheia de veranistas, o que torna a responsabilidade ainda maior”, afirma.

O Jesus no Litoral exige muito da capacidade física dos missionários. São quilômetros andados sob sol forte, músicas cantadas a toda voz, muita alegria para motivar e contagiar as pessoas que receberão a palavra de Deus. Além de decorar o querigma, ainda é preciso fazer sobrar energia para as conversas, partilhas e animações.

De acordo com dom Jacinto, a juventude é de grande importância para Deus e a Igreja os olha com todo carinho, valorizando toda essa criatividade, alegria e o coração aberto. “No evangelho tem uma passagem que conta a respeito do dia em que Jesus olhou para um jovem e pediu para que O seguisse, porém ele teve medo. Mas hoje, eles não temem e se entregam a causa de Deus”, explica.

O projeto Jesus no Litoral que está na sua terceira edição no estado catarinense acaba neste próximo domingo, e é uma iniciativa que demonstra os caminhos da nova evangelização.

Evangelho – Jo 1,1-18

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como filho unigênito, cheio de graça e de verdade. Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse:
O que vem depois de mim passou à minha frente,  porque ele existia antes de mim”. De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
Palavra da Salvação.

São Silvestre I

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Este Papa dos inícios da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.
E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos,com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.
E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.
Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.
Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.
Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.
Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.
Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.
Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

São Silvestre, rogai por nós!

Um ano marcado pela perseverança e pela fé

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Um ano no qual o Cristianismo foi desafiado, mais que nunca, a resistir ao bombardeamento de tantos atentados contra a vida. O amor foi e sempre será a resposta que a Igreja deve escolher.

O Papa pediu aos jovens que não sucumbissem à manipulação, mas que tivessem a coragem de fazer escolhas. Viagens apostólicas tiveram espaço relevante nas mídias. Uma Igreja viva e atuante tendo à frente Bento XVI, o único Papa na história a beatificar seu predecessor.

Momento marcante para todos aqueles que de alguma forma foram alcançados pelo Pontificado do saudoso João Paulo II: “E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica“. Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu no Domingo da Misericórdia, dia 1º de maio.

João Paulo II ensinou aos cristãos de todo o mundo e a não cristãos também que é a ‘verdade quem garante a liberdade’. No rosto marcado pela dor, ele se doou completamente sem ter medo de mostrar sua fraqueza, pois entendeu que é nos momentos de maior sofrimento que o amor é mais presente.

O Pontífice polonês esteve na nação brasileira quatro vezes e conheceu de perto a fé do nosso povo e também as lutas para manter viva a ‘Vida’. Hoje o maior país católico do planeta assiste a um verdadeiro massacre contra a Vida.

No Brasil o aborto é tipificado como crime contra a vida pelo Código Penal, porém, há quem vá às ruas e lute para que ele seja legalizado. No ano de 2010, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Brasília (DF) revelou que mais de cinco milhões de mulheres brasileiras já abortaram.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 49ª Assembleia em maio deste ano, deu atenção especial a essa ameaça contra a Vida: “Juntos, unidos num só coração, esforcemo-nos pela conquista de um Brasil sem aborto, sob a proteção de Maria, que deu seu Sim à vida”. Este foi o apelo feito pela CNBB, em uma moção de apoio à Frente Parlamentar Mista contra o Aborto, afirmando que todo o trabalho desenvolvido por ela [Frente Parlamentar], composta por políticos brasileiros de vários credos e partidos, “é digno da nossa admiração e incentivo”.

Os prelados também reiteraram o compromisso da CNBB com a causa indígena. Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios, cerca de 0,4% da população brasileira; quase todos em condições precárias e marginalizados. Os povos indígenas enfrentam os desafios do mundo moderno e lutam por melhores condições no atendimento de saúde e de educação e para manter sua cultura viva.

O país, hoje em pleno desenvolvimento com uma economia crescente, mas ainda com tantos desafios pela frente, foi presenteado com uma beata, cuja vida foi totalmente dedicada aos mais pobres: “Salve! Salve! Salve, Irmã Dulce do amor”. Enquanto o hino da religiosa era entoado, o Cardeal Dom Geraldo Majella, representante do Papa Bento XVI na cerimônia, proclamava-a beata. Cerca de 70 mil fiéis acompanharam, emocionados, o evento no Parque de Exposições de Salvador (BA), munidos de faixas, lenços brancos e imagens da freira. A partir desse domingo, a religiosa passaria a ser chamada ‘Bem-Aventurada Dulce dos pobres’.

Num olhar para o mundo vemos as várias viagens apostólicas realizadas pelo Santo Padre o Papa Bento XVI. Uma das mais marcantes foi a ida à Croácia, onde manifestou a sua preocupação pela defesa da herança e da mensagem cristã na Europa: “Infelizmente temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família”, alertou o Sumo Pontífice em sua homilia.

*Nota: No laicismo europeu, tem-se argumentado que o secularismo é um movimento em direção à modernização, longe de valores religiosos.

O Santo Padre tem exortado os fiéis a “render generosamente a sua formação, guiados pelos princípios da Doutrina Social da Igreja, por uma autêntica laicidade, a justiça social, a defesa da vida e da família, a liberdade religiosa e educativa”.

Na mesma Europa, no mês de julho, jovens de todos os Continentes testemunharam sua fé em Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Jornada Mundial da Juventude, maior evento juvenil da Igreja, criado por João Paulo II em 1986.

Seis dias de muita festa, manifestação de fé e testemunho para todo o mundo. Assim foi a 26ª edição da JMJ em Madri, na Espanha, que teve como tema: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”. Na ocasião, o Papa pediu aos jovens que não cedessem à “tentação de ir «por conta própria» ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade”.

Um momento marcante de explosão ocorreu durante o anúncio da sede da próxima edição da jornada em 2013: Rio de Janeiro, Brasil, quando Sua Santidade pronunciou as seguintes palavras: “Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com Sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira”, anunciou o Pontífice na Santa Missa de encerramento da JMJ 2011.

Nossa pátria já está preparando os fiéis para esta grande celebração de unidade da Igreja de Cristo com a visita da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, às dioceses brasileiras num grande evento chamado “Bote Fé”, que reúne milhares de pessoas.

As mídias sociais ligadas a estes momentos têm dado visibilidade, em âmbito mundial, à manifestação da fé dos jovens da Terra de Santa Cruz. Esta estatística só confirma as discussões realizadas no 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, o Multicom, realizado no mês de julho na cidade que sediará a JMJ. Na ocasião, o presidente do Pontifício Conselho da Comunicação Social, Dom Claudio Maria Celli, afirmou que “o desafio das novas tecnologias foi aceito pelos membros da comunidade católica que trabalham com os meios de comunicação”.

De ouvidos atentos à voz do Sucessor de Pedro temos nos mantido vigilantes, a cada visita apostólica, aos direcionamentos dele não só para a Igreja local, mas para todos aqueles que são o rebanho desse pastoreio. Em visita à sua terra natal, Alemanha, o Santo Padre encontrou-se com luteranos, ortodoxos, muçulmanos, autoridades civis e os fiéis católicos alemães e declarou: “Onde Deus está presente, há esperança e abrem-se perspectivas novas e, frequentemente, inesperadas que vão para além do hoje e das coisas efêmeras”.

Em Assis, na Itália, no evento que marcou os 25 anos do encontro similar, a Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo, Bento XVI disse que “este evento foi uma imagem do quanto a dimensão espiritual é o elemento-chave na construção da paz. Através dessa peregrinação única nós pudemos nos engajar num fraternal diálogo, para aprofundar nossa amizade, e vir juntos em silêncio e oração”.

Em Benin, na África, ele chamou a atenção das autoridades políticas: “Não priveis os vossos povos da esperança! Não amputeis o seu futuro, mutilando o seu presente”. Um Papa de olhos atentos ao mundo, no atentado contra cristãos na Nigéria, África, bem no dia de Natal, Bento XVI exortou todos a escutarem a “voz dos que não têm voz” em sua mensagem de Natal “Urbi et Orbi” (para a cidade e para o mundo). O Pontífice de 84 anos pronunciou sua mensagem e pediu por mais ajuda para aqueles que passam fome no Continente Africano e pelos atingidos por enchentes na Tailândia e nas Filipinas.

Uma Igreja capaz de dar a vida, no último 18 de dezembro, foi realizada a cerimônia em que o Arcebispo de Kirkuk, no Iraque, Dom Louis Sako, abençoou o monumento que homenageia 36 mártires cristãos da cidade, no norte do país. O memorial traz gravados os nomes de todos os cristãos que morreram durante os oito anos de guerra civil no país, após a intervenção dos Estados Unidos em março de 2003.

De fato, o ano foi marcado pela perseverança e pela fé de muitos em amar, acreditar, doar a vida num compromisso sério com o próximo.

Fonte: http://www.cancaonova.com.br

Em 2012 treze cardeais completam 80 anos

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Treze cardeais vão completar 80 anos de idade, em 2012, deixando assim de fazer parte do atual grupo de 109 “eleitores” num eventual conclave, o que deve levar Bento XVI a convocar o quarto consistório do seu pontificado. O primeiro a atingir os 80 anos é o português Dom José Saraiva Martins, Prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, no dia 6 de janeiro. Paulo VI (1897-1978) fixou em 120 o número de cardeais eleitores do Papa e estabeleceu como limite para a possibilidade de votar os 80 anos, disposições que foram confirmadas por João Paulo II (1920-2005) e Bento XVI que, pontualmente, excederam o número estabelecido, derrogando a norma.
O terceiro consistório do pontificado de Bento XVI se realizou em novembro de 2010 e nessa ocasião foram criados 24 novos cardeais, reforçando a influência européia. Os cardeais eleitores estão hoje assim repartidos geograficamente (entre parêntesis, indica-se o número total de cardeais, 192, que inclui os que têm mais de 80 anos de idade): Europa – 56 (103); América Latina – 21 (31); América do Norte – 12 (19); África – 11 (17); Ásia – 8 (18); Oceania – 1 (4). O atual Papa já criou 62 cardeais (57 ainda vivos, 46 com direito a voto) e desde 2005 a Itália reforçou o seu estatuto de país com maior número de eleitores (23). Seguem-se os EUA (10 cardeais eleitores), Alemanha e Brasil (5 cada), França, Espanha, México e Polônia (4 cada). Estes oito países totalizam 59 cardeais com direito a voto, representando mais de metade do colégio de eleitores e um número próximo dos 73 (maioria de dois terços) que seriam necessários para a eleição pontifícia.
Existem neste momento 68 países representados no colégio cardinalício, 50 dos quais com cardeais eleitores, incluindo o Brasil (Dom Geraldo Majela Agnelo, Dom Eusébio Scheid, Dom Cláudio Hummes, Dom Odilo Scherer e Dom Raymundo Damasceno). Segundo o Código de Direito Canônico, os cardeais “constituem um colégio peculiar, ao qual compete providenciar à eleição do Romano Pontífice [Papa]”, embora as funções dos membros do colégio cardinalício vão, para além desta eleição. Qualquer cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegialmente.
Os requisitos para ser criado cardeal são, basicamente, os mesmos que estabeleceu o Concílio de Trento na sua sessão XXIV de 11 de novembro de 1563: homens que receberam a ordenação sacerdotal e se distinguem pela sua doutrina, piedade e prudência no desempenho dos seus deveres.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

JURAMENTO DE POSSE DO PRIMEIRO-MINISTRO DA ESPANHA É FEITO NOVAMENTE PERANTE O CRUCIFIXO

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Se os símbolos falam, o juramento de posse do novo presidente do Conselho de Ministros da Espanha, Mariano Rajoy, é uma declaração de intenções: o crucifixo volta a presidir a vida pública espanhola.

Mariano Rajoy fez o seu juramento de posse nesta quarta-feira (21) no palácio da Zarzuela, residência dos reis da Espanha, com a mão direita sobre a bíblia e um exemplar da Constituição de 1978. Na mesa, bem visível diante das câmeras, uma testemunha muda, mas eloquente: um crucifixo.

“Juro fielmente cumprir as minhas obrigações como presidente do governo com lealdade ao rei e à Constituição”. Com a mão sobre a bíblia e perante o crucifixo, Rajoy pronunciou estas palavras na presença do rei Juan Carlos I, às 11h, numa breve cerimônia, segundo fontes da Casa Real. Ele passa a ser o sexto presidente da democracia do século XX na Espanha, depois do debate parlamentar de investidura desta terça-feira, em que apresentou o seu programa de governo para obter a confiança do Congresso dos Deputados. Contando com maioria absoluta, 185 votos, o candidato garantiu a confiança do seu próprio partido e o apoio de outros dois.

O juramento foi acompanhado ainda pela rainha Sofia, pelo ex-presidente do governo, José Luis Zapatero, e pelos representantes principais das instituições espanholas.

O rei Juan Carlos I e o presidente do Congresso assinaram nesta terça-feira o real decreto de nomeação do novo chefe do Executivo espanhol, já publicado ontem (quarta-feira) no Boletim Oficial do Estado (BOE), equivalente ao Diário Oficial.

O nomeado para chefiar o governo da Espanha escolhe entre as modalidades juramento ou promessa. Rajoy escolheu fazer seu juramento de posse diante de um crucifixo, de um exemplar da Constituição aberto no título IV, sobre o Governo e a Administração, e de uma bíblia de 1791, dedicada ao rei Carlos IV, aberta no livro dos Números, capítulo XXX, sobre voto e juramento.

A mesma modalidade foi utilizada pelos ex-presidentes do governo espanhol Adolfo Suárez, Leopoldo Calvo-Sotelo e José María Aznar. Felipe González e José Luis Rodríguez Zapatero optaram pela promessa.

Fonte: http://www.zenit.org

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