Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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Por que os profetas do Antigo Testamento não são canonizados?

A queda de Saulo – conversão de Paulo

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Pe. José Artulino Besen

Enrico Manfrini (1917-2004), escultor italiano de intensa espiritualidade, amigo do Papa Paulo VI, representou em bronze o momento dramático do encontro de Saulo com Cristo, no caminho de Damasco, encontro que marcou de modo definitivo o Cristianismo e Paulo, o teólogo por excelência. Juntamente com Pedro, Paulo é celebrado pela Liturgia em 29 de junho.
O artista inspirou-se nas três narrações transmitidas nos Atos dos Apóstolos (At 9, 3-9; 22, 6-11; 26, 12-19) pelo próprio Paulo. O presente texto é reflexão a partir da escultura de Manfrini.
Deixando Jerusalém, com cartas do Sinédrio, Saulo se dirigia a Damasco cheio daquela segurança que a observância da Lei conferia. Uma Lei de tantos compromissos que se apresentava como uma veste que escondia a pessoa. A Lei tinha de ser observada, sendo blasfêmia punível com prisão a desobediência. A Lei mosaica garantia ao povo judeu sua identidade histórica e religiosa.
Saulo era um homem de consciência íntegra, cuja segurança estava na fiel observância da Lei, símbolo da aliança de Deus com seu povo. Dirigia-se a Damasco para prender os que seguiam o Caminho, palavra rica de significado para os judeus que aceitavam Cristo: um Caminho que levava da Antiga à Nova Aliança, um caminho que significava a saída de uma religião marcada por sinais exteriores para outra, cujo fundamento era a interioridade, radicada no coração.
A caminho de Damasco Paulo pensava no Caminho quando, improvisamente, foi envolto por uma luz. Caiu ao chão, não tinha mais apoios. A luz vinha do céu. Nesse momento, com as mãos Paulo cobre os olhos: a ninguém via e por ninguém era visto. Suas seguranças tinham derretido ao calor da luz e, tendo como único apoio a terra, ouviu uma voz amiga: “Saul, Saul, por que me persegues?”.
À pergunta, respondeu com outra pergunta: “Quem és tu, Senhor?”. O homem das seguranças não sabe responder, somente perguntar. Saulo está despido e, com os olhos vedados, nem ele o percebe. A veste que deu a Adão e Eva a dignidade perdida, lhe tinha sido subtraída. Escuta a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo”.
E, a partir desse momento, tem início a reconstrução desse homem nu, lançado por terra, com os olhos vendados: “Levanta-te, entra na cidade e te será dito o que fazer”.
Saulo levantou-se e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. O Caminho não tem o início que se escolhe, mas o início que o guia. Não pode seguir sozinho, pois não enxerga. A Luz que o derrubara conduzia-o pelas mãos daqueles que o acompanhavam no ódio aos cristãos.

Paulo inicia o caminho da Graça
A voz que ouvira era, agora, a voz que o levava à casa de Ananias, em Damasco. Ananias já tinha sido advertido da chegada desse homem que atemorizava os cristãos, mas, homem justo, na voz ouviu a voz do Senhor. E em sua casa entrou um Saulo fragilizado, humilde, que ficou três dias sem ver, nem comer, nem beber. Ouvia e bebia, porém, o anúncio do Caminho, do Senhor que o ódio crucificara, mas o poder do Amor ressuscitara. Colocou no coração a Palavra de que o nome do Senhor era o único Nome pelo qual poderia ser salvo.
No terceiro dia, Ananias impôs-lhe as mãos, dizendo: “Saul, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas pela estrada, mandou-me aqui para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo”. Quanto afeto no tratamento que Ananias dá a Paulo: “Saul, meu irmão”. Paulo vinha para Damasco a fim de prender inimigos da Lei, e encontra quem o chama de “meu irmão”. Imediatamente recobrou a vista.
Em seguida, levantou-se e foi batizado. Ergueu-se da queda, seus olhos se abriram e se revestiu de Cristo (cf. Gl 3,27).
A queda no caminho foi vencida pelo levantar-se no Caminho.
Paulo nunca mais perdeu o “espanto” diante da graça que Cristo lhe concedera, a ele, o perseguidor. É o Doutor da Graça: dele, com carinho, lembrou-se o Senhor que ele lembrava com ódio. Sua vida foi um anúncio ininterrupto do Senhor ressuscitado que nos dá a salvação por crermos em seu Nome. Sua grande dor foi a rejeição de seu povo, o povo da Aliança, ao Senhor. Ele estaria disposto a ser condenado em favor da conversão de seus irmãos. Queria que tivessem a mesma felicidade dele: mesmo se fosse condenado, a alegria do encontro jamais se apagaria de seu coração.
Muitos anos depois, muitas viagens, sofrimentos físicos e morais, muito cansaço e perseverança depois, Paulo recebeu a bênção final: dar a vida pelo Senhor que lhe deu a Vida. Tudo é graça.

Fonte: http://pebesen.wordpress.com

Festa de São Pedro e São Paulo acompanha Igreja há 2 mil anos

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Nesta sexta-feira, 29, o Papa Bento XVI fez a proclamação do Angelus, da janela de seu escritório, aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. A proclamação do Angelus é sempre feita aos domingos e em certos dias festivos para a Igreja.
Neste dia em que se celebra a solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa ressaltou que os apóstolos são chamados colunas da Igreja nascente e que a festa acompanha a história de mais de dois mil anos do povo cristão.
“Testemunhas distintas da fé, eles expandiram o Reino de Deus com seus diversos dons e, no exemplo do Mestre divino, selaram com sangue sua pregação evangélica. O martírio deles é sinal de unidade da Igreja”, destacou Bento XVI.
A cidade de Roma escolheu os dois santos como seus padroeiros e a devoção é vista por toda cidade, especialmente na Basílica e na Praça São Pedro e na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.
“Mas os Santos Pedro e Paulo brilham não só no céu de Roma, mas no coração de todos os que creem e que, iluminados pelos seus ensinamentos e exemplos, em cada parte do mundo, andam sobre o caminho da fé, da esperança e da caridade”, disse o Papa.
Bento XVI salientou ainda que neste caminho iniciado pelos apóstolos Pedro e Paulo, a comunidade cristã, sustentada pela presença do Espírito do Deus vivo, sente-se encorajada a prosseguir forte e serena sobre a estrada da fidelidade a Cristo e do anúncio do Seu Evangelho aos homens de cada tempo.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa aos Arcebispos brasileiros que receberam a imposição do Palio: “sede para o vosso Povo um sinal de Cristo”

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O Papa Bento XVI recebeu, na manhã deste sábado, na sala Paulo VI, os Arcebispos Metropolitas com os familiares e os fieis vindos para a imposição do Palio. O Pontífice os acolheu com um pequeno discurso de boas-vindas, proferido em diversas línguas, entre as quais em português:
“Saúdo com alegria os Arcebispos brasileiros, Dom Wilson Jönck, de Florianópolis; Dom José Francisco Dias, de Niterói; Dom Esmeraldo de Farias, de Porto Velho; Dom Jaime Rocha, de Natal; Dom Airton dos Santos, de Campinas; Dom Jacinto de Brito Sobrinho, de Teresina; e Dom Paulo Peixoto, de Uberaba; e também o Arcebispo de Malanje em Angola, Dom Benedito Roberto, que ontem receberam o Pálio, sinal de particular comunhão com o Sucessor de Pedro. Queridos Arcebispos, sede para o vosso Povo um sinal de Cristo, Bom Pastor, que guia as suas ovelhas. Dou também as boas-vindas aos sacerdotes, religiosos e fiéis que vos acompanham, pedindo-lhes que rezem pelos seus Arcebispos para que não lhes faltem as forças no cumprimento da sua missão. E, como penhor de alegria e de paz no Senhor, concedo a vós aqui presentes e às vossas comunidades arquidiocesanas a minha Bênção Apostólica”.
Bento XVI concluiu pedindo a todos os presente que levem às suas comunidades “a experiência de intensa espiritualidade e de autêntica união evangélica destes dias, para que toque o coração dos fieis ressoando em toda a sociedade, deixando rastros do bem”.
“Que a intercessão da divina Mãe de Deus e dos Apóstolos Pedro e Paulo dêem ao povo cristão a capacidade de fazer resplandecer no mundo a palavra de verdade que Jesus nos deixou como dom”, concluiu o Papa.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

Pedro morou em Roma e foi enterrado em Roma

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Mons. Vitaliano Mattioli

A festa de S. Pedro nos coloca uma questão: Pedro morou em Roma, foi enterrado em Roma?
Resolver essa pergunta é importante porque este “morrer de Pedro em Roma e ser enterrado em Roma”, capital do Império Romano, sempre foi interpretado pela Igreja como uma vontade implícita de Cristo, fundador de Cristo, fundador da Igreja, que o Bispo de Roma deve ser considerado o sucessor de Pedro e o seu Vigário na terra.
Temos testemunhos literários que confirmam tudo isso:
1- A carta do Papa Clemente de Roma aos Coríntios (ano 96). Falando da perseguição de Nero, ano 64, escreve: “Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida… A esses homens … juntou-se grande multidão de eleitos que, em consequência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo” (5,3-7; 6,1).
2- Ireneu (140-203), Bispo de Lião-França, escreveu uma obra importante “Contra as Heresias”. Nesta nos confirma a chegada de Pedro a Roma: “À maior e mais antiga e conhecida por todos, à Igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo” (III, 3, 2); “Os bem-aventurados apóstolos que fundaram e edificaram a Igreja romana transmitiram o governo episcopal a Lino” (III, 3, 3).
3- Tertuliano (160-250), no escrito “Sobre o Batimo”: Não há nenhuma diferença entre aqueles que João batizou no Jordão e aqueles que Pedro batizou no Tibre” (IV, 3). O Tibre é o rio que atravessa Roma; de tal forma que Tertuliano confirma a presença de Pedro em Roma.
4- Eusébio de Cesaréia (260-340), na sua “História Eclesiástica”: “O apostolo Pedro na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar… para o Ocidente, veio para Roma” (História , II, 14, 4-5). “Nero foi também o primeiro de todos os inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito conta-se que sob o seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuidos aos cemitérios da cidade” (História, II, 25, 5).
5- Ainda Eusébio refere o testemunho do Presbítero Gaio (ano 199) que viveu durante o pontificado do Papa Zefirino (199-217), no seu escrito contra Proclo, chefe da seita dos Montanistas: “Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de São Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro” (História, II, 25, 6).
6- O mesmo Eusébio nos refere outros testemunhos. No livro II refere o testemunho de Dionísio bispo de Corinto (ano 170): “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio na mesma ocasião” (História, II,25,8).
7- Orígenes, (185-253), na obra Comentários ao Gênesis, terceiro livro (conservado na História de Eusébio, III,1, 2): “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer”.
Além desses testemunhos, foram encontrados e decifrados grafites anônimos dos séculos II e III escritos sobre o túmulo de São Pedro localizado durante as escavações arqueológicas realizada debaixo da Basílica do Vaticano nas décadas de 50 e 60 (do séc. XX) que confirmam a sepultura do Apóstolo Pedro em Roma: “Pedro está aqui.” (=Petros Eni) , “Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos sepultados junto do teu corpo”, “Salve, Apóstolo!”, “Cristo e Pedro” , “Viva em Cristo e em Pedro”, “Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro”.
Em 1953 foi achado um antigo túmulo hebraico com a inscrição “Simão filho de Jonas”.
Provas arqueológicas.
Em 1939, o Papa Pio XII iniciou uma série de escavações debaixo da basílica de São Pedro. Nessas buscas descobriu-se, entre outros restos, o que se julga ser o túmulo de São Pedro. A descoberta foi anunciada pelo Papa Pio XII no Ano Santo, Radiomensagem de natal, 23 de dezembro de 1950:
“As escavações debaixo da Confissão mesma, pelo menos enquanto se relacionam com a tumba do Apóstolo … e seu exame científico, foram, durante este Ano jubilar, concluídas muito bem. Este resultado foi de suma riqueza e importância. Mas a questão essencial é esta: A tumba de São Pedro foi realmente achada? A tal pergunta a conclusão final dos trabalhos e dos estudos responde com um claríssimo Sim. A tumba do Príncipe dos Apóstolos foi encontrada. Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo. Estas já foram descobertas? Na beira do túmulo foram encontrados restos de ossos humanos, que no entanto não é possível provar com certeza que pertencem aos restos mortais do Apóstolo. Isto deixa, portanto, intacta a realidade histórica da tumba. A cúpula gigantesca foi erguida justamente sobre o sepulcro do primeiro Bispo de Roma, do primeiro Papa; sepulcro originalmente muito humilde, mas sobre o qual a veneração dos séculos posteriores com maravilhosa sucessão de obras ergueu o maior templo do Cristandade”.
Paulo VI continuou as escavações. A resposta positiva a apresentou na Audiência Geral da Quarta-feira, 26 de junho de 1968: “Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo. Elas foram encontradas? A resposta então dada pelo venerável Pontífice foi duvidosa. Novas investigações pacientíssimas e precisas foram feitas mais tarde com resultados que Nós, confortados pelo juízo de prudentes e valiosas pessoas competentes, acreditamos que seja positivo: também as relíquias de São Pedro foram identificadas… Temos razão para acreditar que foram encontrados os poucos, mas sacrosantos restos mortais do Príncipe dos Apóstolos, de Simão, filho de Jonas, do Pescador chamado Pedro por Cristo, daquele que foi eleito pelo Senhor como fundamento da sua Igreja, e ao qual o Senhor confiou as chaves supremas do seu reino, com a missão de apascentar e de reunir o seu rebanho, a humanidade redimida, até a sua última vinda gloriosa”.
Os estudos continuaram. O mesmo Paulo VI, na Audiência Geral da quarta-feira, 28 de junho de 1978, voltou ao assunto: “Sim, a prova histórica, não somente da tumba, mas também dos seus veneradíssimos restos mortais, foi encontrada. Pedro está aqui, onde a análise documentária, arqueológica, cheia de indícios e lógica finalmente nos indica… Nós temos assim o consolo de ter um contato direto com a fonte da tradição apostólica romana mais segura, aquela que nos garante a presença física do Chefe do Colégio dos primeiros discípulos de Jesus Cristo em Roma”.

Fonte: http://www.zenit.org

IBGE divulga dados, CERIS mostra “Igreja viva”

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De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.
A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.

CERIS mostra “Igreja Viva”
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Alguns números da pesquisa

Paróquias
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.

Padres
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 8,5-17

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo: Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia.” Jesus respondeu: “Vou curá-lo.” O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um : “Vai!”, e ele vai; e a outro: “Vem!”, e ele vem; e digo ao meu escravo: “Faze isto!”, e ele faz.” Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes.” Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste.” E naquela mesma hora o empregado ficou curado. Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades.”
Palavra da Salvação.

Protomártires da Igreja de Roma

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Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso,protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”

Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Dom Wilson receberá o pálio arquiepiscopal

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“Colar” de lã representa a missão do metropolita

Na festividade de São Pedro e São Paulo, 29 de junho, nosso arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck estará em Roma. Na ocasião ele receberá das mãos do papa Bento XVI o pálio arquiepiscopal, espécie de colar de lã branca, que representa a missão do metropolita, isto é, o bispo que preside a um conjunto de mais dioceses.

O pálio é recebido pelo bispo sempre que assume uma arquidiocese. Esta é a primeira vez que Dom Wilson o receberá. O pálio tem cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo, expressando a unidade com o sucessor de Pedro. Confeccionados com lã de cordeiros ofertados por jovens romanas ao papa no dia 21 de janeiro, festa de Santa Inês, o pálio é produzido pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Os pálios novos, antes de serem entregues aos bispos são abençoados pelo papa e guardados numa arca junto às relíquias, no túmulo do Apóstolo São Pedro. No dia 29 de junho seguem para a celebração Eucarística e são colocados nos ombros dos novos arcebispos.

Fonte: http://arquifln.org.br

Fontes Franciscanas

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Reflexão das fontes franciscanas no Programa Paz e Bem – Rádio Conceição FM por Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

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