Dom Bosco era capaz de reconhecer Deus no jovem, diz Pe. Pessinatti

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Padre Nilvaldo Pessinatti, diretor da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil (CISBRASIL)

A mensagem de Dom Bosco é muito simples. “[Ele] teve a intuição de perceber que o caminho mais adequado, humanamente falando, para levar para as crianças e para os jovens a segurança de Deus, era o caminho da educação”, afirmou o diretor da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil (CISBRASIL), padre Nilvaldo Pessinatti, em entrevista ao noticias.cancaonova.com.

O sacerdote destaca que, além do grande amor pela juventude, Dom Bosco era apaixonado por Deus e capaz de reconhecê-Lo nos jovens. Missão que hoje é confiada à Família Salesiana.

“O caminho de santidade para os salesianos e para os educadores salesianos é a capacidade de reconhecer Deus presente nos jovens, nos seus sonhos, na sua ânsia de felicidade”, afirmou.

Padre Pessinatti disse que, diante dos desafios enfrentados pela juventude atual, os salesianos têm se empenhado para que seus trabalhos viabilizem, de maneira eficaz, a mensagem evangelizadora.

“Estamos procurando tornar nossas escolas cada vez mais alinhadas com esses valores evangélicos, buscando fazer das nossas obras sociais um espaço, realmente, de evangelização”, ressaltou.

Em preparação ao bicentenário do nascimento de Dom Bosco, Padre Pessinatti explica que a congregação preparou um tríduo, de três anos, que conduzirá toda Família Salesiana a recordar a história, a pedagogia e a espiritualidade do fundador dos salesianos.

Leia a entrevista na íntegra

noticias.cancaonova.com: No dia 31 de janeiro, a Igreja, juntamente com toda Família Salesiana, celebra a Festa de Dom Bosco. Na sua opinião, qual o maior ensinamento deixado por ele para os dias atuais?

Padre Pessinatti: A mensagem é muito simples, como tudo o que é de Deus é simples. São João Bosco teve a intuição de perceber que o caminho mais adequado, humanamente falando, para levar para as crianças e para os jovens a segurança de Deus, era o caminho da educação. Por isso, aí está a grande mensagem dele. Ele foi um grande educador mas, antes de tudo, ele foi um grande “confiador” na juventude, que por meio da educação pode se chegar mais facilmente a Deus.

Por isso, a mensagem que eu deixaria, em poucas palavras, é que continuamos acreditando nos jovens. Ele representa o futuro da sociedade, o futuro da Igreja. Ele significa o sonho de que Deus ainda acredita na humanidade. E, consequentemente, utilizamos a educação, a socialização dos valores cristãos, por meio da ciência, da pesquisa, da busca da verdade, como um caminho facilmente para se chegar a Deus.

noticias.cancaonova.com: De que maneira, as inspetorias têm levado adiante o trabalho que Dom Bosco iniciou com os jovens? Como se atualiza o ensinamento de Dom Bosco diante dos novos desafios da juventude?

Padre Pessinatti: Esse é o grande anseio, entusiasmo, o motor da Família Salesiana. Nós não nascemos para manter apenas como uma estrutura paroquial ou pastoral, nós não nascemos como do sonho de Dom Bosco, no coração apostólico de Dom Bosco, nós não nascemos para manter a estrutura de obras sociais, ou estruturas educativas, como escolas e universidades, nós nascemos para anunciar para toda juventude que Deus nos ama, nos quer bem e nos quer ver felizes.

As formas, e aí está o nosso grande desafio, já concretizadas como escola formal, como paróquia, como obra social, como organizações educativas… o grande desafio está em torná-las cada vez mais eficazes e eficientes em vista dessa missão evangelizadora. O desafio é não servir apenas as estruturas e a sua manutenção, mas é fazer que as suas estruturas, por maiores ou menores que sejam, sejam eficazmente viabilizadoras dessa mensagem de evangelização.

Então concretamente, estamos procurando tornar nossas escolas cada vez mais alinhadas com esses valores evangélicos, buscando fazer das nossas obras sociais um espaço, realmente, de evangelização, não tanto de um proselitismo, que muitas vezes se corre a tentação de fazer. Mas, por exemplo, em nossas escolas, discutir as questões dos valores culturais presentes em nossa sociedade contemporânea. Discutir os valores e a mensagem que se passa através da grande mídia ou da pequena mídia. Através das redes sociais, através desse grande potencial chamado internet.

Enfim, qual é a possibilidade consciente de utilizarmos os recursos de comunicação, midiáticos e educacionais para falar de Deus, para falar das coisas de Deus, do sentido e dos critérios evangélicos que deveriam e poderiam permear a sociedade?!.

Esse é o grande desafio, evangelizar a cultura, não simplesmente a utilização dos recursos e dos meios, mas evangelizar os critérios com que a humanidade se forma, os critérios com que a humanidade faz seus discernimentos, e a sabedoria divina.

noticias.cancaonova.com: Na cultura dos nossos dias, as pessoas estão acostumadas com o imediatismo, a brevidade das coisas, com o relativismo… e a obra deixada por Dom Bosco perdura há mais de 150 anos, a que o senhor atribui a persitência dessa obra, ainda com o mesmo vigor e que tem ajudado a tantas pessoas?

Padre Pessinatti: A força interior que esse grande educador teve e conseguiu passar para aqueles que eram mais próximos. E, claro, com as devidas comparações, esses continuaram, como Jesus fez com os apóstolos, Ele foi passando aquele entusiasmo, Dom Bosco também conseguiu passar para os mais próximos, e esses sucessivamente até nós, esta grande paixão pelos jovens e sua grande paixão por Deus. E aí está o grande diferencial. Nós como filhos de Dom Bosco também reconhecemos Deus nos jovens.

O caminho de santidade para os salesianos e para os educadores salesianos é a capacidade de reconhecer Deus presente nos jovens, nos seus sonhos, na sua ânsia de felicidade, e este reconhecimento da presença de Deus nos jovens torna o caminho, dos salesianos e salesianas, de santidade.

noticias.cancaonova.com: Como estão os preparativos para o bicentenário do aniversário de Dom Bosco aqui no Brasil? o senhor pode nos falar sobre as principais ações/eventos que estão sendo planejados?

Padre Pessinatti: Esse é um assunto muito bonito porque quem ama gosta que seja conhecido o seu objeto de amor. A congregação preparou um tríduo, de três anos, não de três dias, que começou exatamente em agosto de 2011 e vai até agosto de 2012, onde estamos resgatando para nós, e para quem pudermos anunciar, essa dimensão histórica viva e eficaz de Dom Bosco. Descobrir as origens histórica do entusiasmo de Dom Bosco pelos jovens e por Deus.

Então, de 2011 a 2012, o estudo da história. De 2012 para 2013, nós estaremos aprofundando a pedagogia, a metodologia, o jeito de conduzir os jovens, nas múltiplas presenças salesianas no mundo. Refletir sobre o caminho, a pedagogia de Dom Bosco, com a qual ele conseguia convencer e levar os jovens a Deus.

E terceiro, de 2013 a agosto de 2014, será o período que nós iremos nos dedicar, em todo o mundo, ao estudo da espiritualidade. Qual o grande motor, o grande vetor, impulso espiritual, do carisma salesiano e do trabalho apostólico, educativo.

Portanto, história recuperada, resgatava e revitalizada. Pedagogia reinterpretada, também atualizada. E a espiritualidade, como uma grande redescoberta do carisma desse homem, serão os três grandes momentos desse tríduo.

E por fim, de agosto de 2014 a agosto de 2015, será o ano do bicentenário (200 anos) do nascimento de Dom Bosco.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Divulgado roteiro oficial da primeira viagem do Papa em 2012

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A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou, nesta terça-feira, o roteiro da Viagem Apostólica de Bento XVI ao México e a Cuba, a primeira do Papa em 2012.
Na sexta-feira, 23 de março, Bento XVI parte de Roma em voo direto para León. Às 16h30 (hora local), o Papa fará seu primeiro discurso no Aeroporto Internacional de Guanajuato.
No sábado, 24 de março, às 8h haverá uma missa privada na Capela do Colégio Miraflores. Às 18h, Bento XVI visitará o Presidente do México na Casa do Conde Rul di Guanajuato. Mais tarde, às 18h45, na Praça da Paz de Guanajuato, Bento XVI fará uma saudação às crianças.
No domingo, 25 de março, às 10h, Bento XVI preside a Santa Missa no Parque do Bicentenário de León. Na sequência, reza a oração mariana do Angelus. Às 18h, haverá a Celebração das Vésperas com os Bispos do México e da América Latina na Catedral da Mãe Santíssima da Luz de León.
Na segunda-feira, 26 de março, às 9h haverá a Cerimônia de Despedida no Aeroporto de Guanajuato, de onde, meia hora depois, Bento XVI seguirá viagem rumo a Santiago de Cuba.

Cuba
A chegada do Papa a Cuba está prevista para às 14h com a realização da Cerimônia de Boas-Vindas no Aeroporto Internacional Antonio Macedo Maceo de Santiago de Cuba, na qual Bento XVI fará seu primeiro discurso em solo cubano. Às 17h30, na Praça Antonio Maceo, está marcada a Santa Missa por ocasião dos 400 anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre.
Na terça-feira, 27 de março, às 9h30, o Papa visitará o Santuário da Virgem da Caridade do Cobre. Uma hora mais tarde, o Santo Padre embarca em direção a Havana, onde chegará ao meio-dia. Às 17h30, no Palácio da Revolução de Havana, Bento XVI se encontrará com o Presidente do Conselho de Estado e do Conselho dos Ministros de Cuba, Raul Castro.
Após o encontro com Raul Castro, a partir das 19h15, na Nunciatura Apostólica de Havana, Bento XVI participa de um jantar com o Núncio e os bispos cubanos.
O último dia da Visita Apostólica, quarta-feira, 28 de março, reserva para às 9h a Santa Missa na Praça da Revolução em Havana. Por fim, Bento XVI se despede do povo cubano no Aeroporto Internacional José Martí a partir das 16h30. Meia hora depois, embarca de volta para Roma, onde aterrissará na quinta-feira, 29 de março, às 10h15.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

AS IGREJAS NÃO QUEREM SER OBRIGADAS A FINANCIAR A CONTRACEPÇÃO

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Timothy Dolan - Arcebispo de Nova Iorque

A decisão do Governo Federal dos Estados Unidos de obrigar as igrejas a reembolsarem os custos de contraceptivos tem causado uma onda de críticas.

A nova lei sobre os serviços nacionais de saúde, aprovada pelo Congresso de Washington, deixa para o Departamento de Saúde e de Serviços Humanos (HHS, na sigla em Inglês) a decisão sobre quais instituições ficarão isentas da obrigação de pagar as despesas dos seus empregados com contraceptivos em seus planos de saúde.

Neste 20 de janeiro, o Departamento anunciou que as igrejas ficarão isentas, mas não as associações relacionadas com as igrejas, como escolas, hospitais e instituições de caridade, que deverão reembolsar seus empregados.

A única concessão do ministério foi dar os empregadores um tempo adicional para se adequarem à lei, até agosto de 2013. Esta concessão, como foi ressaltado por alguns observadores, apenas desloca a obrigação para depois da próxima eleição.

“Acredito que esta proposta consegue um justo equilíbrio entre a liberdade religiosa e o aumento do acesso a importantes serviços de prevenção”, disse a ministra da Saúde, Kathleen Sebelius, em comunicado de imprensa.

A posição não foi compartilhada por muitas pessoas que, nos dias seguintes, se manifestaram a respeito.

“O presidente está nos dizendo que temos um ano para descobrir como violar as nossas consciências”, disse o cardeal nomeado Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque e presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, em inglês), através de comunicado de imprensa datado de 20 de janeiro.

De acordo com Dolan, a norma significa que a esterilização e os contraceptivos de efeito abortivo devem ser incluídos nos planos de saúde.
“O governo não deve obrigar os americanos a agirem como se a gravidez fosse uma doença a ser evitada a todo custo”, disse ele.

“Isso nunca aconteceu na história dos Estados Unidos: o governo federal obrigar os cidadãos a pagarem por algo que viola as nossas crenças”, disse o cardeal Daniel DiNardo em 22 de janeiro, em homilia na missa de abertura da Vigília Nacional pela Vida. O que está em jogo, segundo ele, “é a sobrevivência de uma liberdade fundamental constitucionalmente protegida, que garante o respeito pela consciência e pela liberdade religiosa”.

A irmã Carol Keehan, DC, presidente da Associação Católica de Saúde dos Estados Unidos, manifestou a sua decepção com a decisão. “Esta foi uma oportunidade perdida de promover a proteção da liberdade de consciência”.

As críticas vieram de todos os lados. “Eu não consigo imaginar um ataque mais direto e frontal à liberdade de consciência do que a decisão de hoje”, escreveu o cardeal Roger Mahony, em comunicado publicado em seu blog no dia 20 de janeiro. O arcebispo emérito de Los Angeles disse: “Para mim há outra questão fundamental, tão importante quanto esta, agora que entramos em campanha para eleger o presidente e o Congresso”.

Até o Washington Post condenou a decisão do Departamento. Em editorial do dia 23 de janeiro, o jornal escreveu: “O governo fingiu ceder a um compromisso, dando aos empregadores mais um ano para se adaptarem à medida. É uma decisão improdutiva, que não resolve o problema fundamental de obrigar as instituições religiosas a gastarem seu dinheiro de uma forma que contradiz os princípios da sua fé”.

“É imperativo”, disse o papa Bento XVI a um grupo de bispos americanos, no dia anterior à decisão do Departamento, “que toda a comunidade católica nos Estados Unidos esteja ciente das ameaças graves para o testemunho público moral da Igreja, apresentadas por um laicismo radical que se expressa cada vez mais na política e na cultura”.

“Particularmente preocupantes são algumas tentativas de limitar a liberdade mais apreciada na América, que é a liberdade de religião”, insistiu o papa.

Há conjecturas sobre o impacto que esta decisão possa vir a ter sobre as eleições em novembro. Em texto de 24 de janeiro no site do The Wall Street Journal, William McGurn comenta que Barack Obama conseguiu em 2008 a maioria dos votos católicos. Mas agora, muitos católicos que apoiaram Obama estão indignados com a decisão do Departamento. Entre eles há pessoas como o presidente da Universidade Notre Dame, pe. John Jenkins, fortemente criticado por convidar o presidente a discursar e a receber um diploma honorário. McGurn considera paradoxal que “a decisão tenha sido imposta por uma Ministra da Saúde e dos Serviços Humanos que é católica, Kathleen Sebelius, e que trabalha em uma administração cujo vice-presidente, Joe Biden, também é católico”.

Não são apenas os católicos que estão incomodados. Em 21 de dezembro, mais de sessenta líderes protestantes e judeus ortodoxos escreveram uma carta ao presidente Obama pedindo-lhe a não exigência de que as seguradoras privadas cubram a contracepção e a esterilização.

“Não são só os católicos que se opõem profundamente à condição de pagar planos de saúde que cobrem anticoncepcionais abortivos”, escreveram eles. “Acreditamos que o governo federal é obrigado pela Primeira Emenda a respeitar as convicções religiosas de organizações baseadas em todo tipo de fé, tanto católica quanto não católica”, insistiram.

Esta declaração, sem dúvida, será repetida durante os próximos meses, ao se aproximarem as eleições.

Fonte: http://www.zenit.org

Jovens são convidados a apresentar sua vocação dentro do Setor Universidades

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“Pastoral Universitária, eu acredito! Pastoral universitária, eu participo!”. O slogan criado pelos jovens da Pastoral Universitária de Salvador embalou o encontro de colaboradores do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizado entre os dias 26 e 29 de janeiro, na casa de retiros Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP). O encontro, coordenado pela assessora do Setor Universidades, irmã Maria Eugenia Lloris Aguado, foi marcado pela presença de jovens comprometidos com a ação evangelizadora no meio universitário em diferentes estados.

“Não precisamos nos reunir para pensar o que a Juventude anseia como se fosse algo externo à nossa realidade. O que precisamos fazer é refletir e partilhar o que nós queremos. Nós somos a Juventude!”, instigou Leonardo Cortes Cavalcante ao fala durante um dos momentos de formação do encontro. O jovem paulista, que é um dos colaboradores do Setor Universidades, chamou a atenção dos colegas para o fato de que eles, os jovens, são os protagonistas da história e podem colaborar com o Setor Universidades olhando para si mesmos e reconhecendo seus próprios anseios e potencialidades.

“Se o Setor Universidades é uma rede, precisamos identificar que nó cada um é nessa rede”, reforçou irmã Eugenia relembrando a proposta do encontro. “Não precisamos ter medo de não ter tudo pronto. O caminho é importante. O Setor Universidades está caminhando. Mas o ser humano é um pesquisador que acredita muito na experiência. Por isso a necessidade de experiência particular com Deus”, destacou a irmã.

O encontro não foi só feito para os jovens, mas, sobretudo, foi um encontro feito pelos próprios jovens que ali estavam. Durante os dias de reunião todos puderam manifestar suas próprias ideias e propostas.

Entre os presentes no encontro estavam Eliana Dos Santos (Movimento Emaús – Brasília, DF), Joyce Konig (Pastoral Universitária de Salvador, BA), Fabrizio Zandonadi Catenassi (Ministério Universidades Renovadas – Londrina, PR), Francisco Vladimir (Setor Mobilidade Humana – Fortaleza, CE), Rafaela Carvello (Paróquia Universitária – Goiânia, GO), Eunice Ferreira (Paróquia Universitária – Goiânia, GO), Patricia Baruel (Movimento Focolares – Curitiba, PR), Lucas Gon (Movimento Focolares – Foz do Iguaçu, PR), Maria Glaucia Conceição Bastos (Pastoral Universitária – Salvador, BA), José Cláudio de Almeida (João Pessoa, PE), irmã Alba Mery Galvez (Pastoral Universitária PUC-Minas), padre Carlos Andre Leandro (Pastoral Universitária de Salvador, BA), professor Marcos Mucheroni (Movimento Focolares – Vargem Grande Paulista, SP), Dayane Fonte (Paróquia Universitária – Goiânia, GO).

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mc 5,21-43

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
Naquele tempo: Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e pðe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: “Quem me tocou”?” Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caíu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”. Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão  e como estavam chorando e gritando. Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” – que quer dizer: “Menina, levanta-te!” Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. Ele recomendou com insistência
que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.
Palavra da Salvação.

São João Bosco

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Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

Papa expressa condolências pela morte de ex-presidente italiano

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Oscar Luigi Scalfaro foi presidente da Itália entre 1992 e 1999

O Papa Bento XVI enviou nesta segunda-feira, 30, um telegrama de pesar pela morte do senador italiano Oscar Luigi Scalfaro, a sua filha Marianna Scalfaro. O político italiano faleceu neste domingo, 29, em Roma, aos 93 anos. Scalfaro foi presidente da República Italiana entre 1992 e 1999.
No telegrama, o Pontífice expressou suas condolências, lembrando que Scalfaro foi um “um ilustre homem católico de Estado”, que “trabalhou para promover o bem comum e os perenes valores ético-religiosos cristãos próprios da tradição histórica e civil da Itália”.
Em outro telegrama, também assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, destinado ao atual presidente italiano, George Napolitano, Bento XVI recorda o “fiel servidor das instituições e homem de fé”, Oscar Luigi Scalfaro.

Fonte: http://www.cancaonova.com

JMJ Rio2013, expectativa pela presença de milhões de jovens

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Poderiam chegar a 3 ou mesmo 4 milhões os jovens que participarão da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, que se realizará de 23 a 28 de julho do próximo ano. É o cálculo do Padre Eric Jacquinet, responsável pelo Setor “Jovens” do Pontifício Conselho para os Leigos, organismo que promove e cuida da JMJ, em entrevista sobre o trabalho de preparação do grande evento que a Arquidiocese do Rio de Janeiro e a Igreja no Brasil estão realizando.
“Os participantes serão muito mais daquele milhão apresentado pelos bispos brasileiros logo após o anúncio do Papa em Madri”, afirma padre Jacquinet, que explica: “A expectativa no Brasil é enorme: no primeiro encontro de acolhida da Cruz da JMJ, em São Paulo, estavam presentes mais de 100 mil jovens”.
Entretanto, em atenção e solidariedade a todos os familiares das vítimas do desabamento dos três prédios no Centro do Rio, na última quarta-feira, dia 25 de janeiro, o Instituto JMJ RIO2013 da Arquidiocese do Rio de Janeiro adiou o lançamento da logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude, prevista para se realizar neste dia 1º de fevereiro. Em nota, o Presidente do Instituto e Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, manifestou seu pesar e conclamou a todos que rezem pelos falecidos, feridos e famílias atingidas pela dor que também é de toda a Arquidiocese. A nova data será anunciada nos próximos dias.
Por sua vez, a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da jornada, continua, pelas dioceses do Brasil. A Diocese de Patos (PB) irá acolher os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) nos próximos dias 7 e 8 de fevereiro. A Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora serão acolhidos no Parque Turístico Religioso Cruz da Menina, de onde serão conduzidos em carreata, com a primeira parada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Em seguida, os símbolos serão conduzidos pelos jovens para o Largo Dom Gerardo, onde se realizarão os shows religiosos, marcando o evento Bote Fé na diocese paraibana.
Sobre a peregrinação dos símbolos da Jornada, Silvonei José conversou com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

A história da razia dos hebreus no Vélodrome d`Hiver, revivida em um filme

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Qual é o sentido da memória de 27 de janeiro, se não recordar o genocídio dos hebreus para que nada parecido aconteça novamente na história da humanidade? Exatamente este é o objetivo do filme “A chave de Sara”, de Gilles Paquet-Brenner.

A proposta do diretor é mostrar aos jovens franceses de hoje (e ao público em geral, obviamente) um dos mais infames episódios na história francesa: a razia de treze mil hebreus no Vélodrome d`hiver, em julho de 1942 debaixo dos olhos da policia francesa.

Trata-se de um tema de memória histórica. O filme é baseado na reconstrução de Julia Jarmons, jornalista americana, que por vinte anos vive em Paris; casada com o proprietário de uma casa onde morou uma das famílias hebraicas deportada no Velódrome. Através de sua reportagem sobre este tema e graças às noticias fornecidas pelo seu sogro, “atravessa” a história de Sara, uma menina deportada que para salvar o irmão Michel, levou consigo a chave do armário onde o havia escondido no dia do rastreamento.

Um remorso que durará por toda a sua vida e que representa um “tòpos” para os hebreus que sobreviveram ao campo de concentração (cfr Primo Levi): aqueles que escaparam da morte nos campos e, ao mesmo tempo, deixaram ali a “vida”, os familiares, as lembranças, a tal ponto de não conseguirem enfrentar o tempo de existência que resta.

De qualquer maneira “A chave de Sara” é diferente de todos os outros filmes sobre o argumento como A lista de Shindler, Cânone Inverso, ou A vida é bela, em relação ao objetivo do diretor, que não foi de permanecer na via dos hebreus dentro do campo de concentração, mas na necessidade de transmitir o passado: “recordar” ou corremos o risco de cancelar paginas vergonhosas da história ou, ainda pior, fantasiar ou desmenti-las.

Ao mesmo tempo, o filme contém algo particular talvez inoportuno pelo drama do tema (a separação entre a jornalista e o marido, a discussão entre eles sobre o aborto, o giro pelo mundo da protagonista que parece perdido entre os parentes de Sara…)

Digna de nota, ao invés, é a cena do banho de Sara no lago, fora do campo de concentração que a “purifica” das maldades humanas vistas e sentidas lá dentro e que se repete quando ela abandona a família adotiva em busca de seu lugar no mundo.

Um filme comovente, que faz refletir e, sobretudo uma chave para não esquecermos.

Fonte: http://www.zenit.org

Ordenação e início do Ministério Episcopal do monsenhor João Justino

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O monsenhor João Justino de Medeiros Silva, nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, receberá a Ordenação Episcopal no próximo dia 11 de fevereiro, às 9h30, data em que a Arquidiocese de Belo Horizonte completa 91 anos. A Ordenação será na Catedral Metropolitana de Santo Antônio, em Juiz de Fora (MG), cidade em que nasceu o monsenhor João Justino.

Os bispos ordenantes serão: dom Walmor Oliveira de Azevedo (arcebispo metropolitano de Belo Horizonte), dom Gil Antônio Moreira (arcebispo metropolitano de Juiz de Fora) e dom Clóvis Frainer, ofmcap (arcebispo emérito de Juiz de Fora).

A Ordenação Episcopal terá transmissão ao vivo da TV Horizonte e Rádio América, emissoras da Arquidiocese de Belo Horizonte.

O início do Ministério Episcopal do monsenhor João Justino será no dia 25 de fevereiro, às 9h30, em Celebração Eucarística no Santuário São Judas Tadeu, no bairro da Graça, em Belo Horizonte.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

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