Catequese do Papa Francisco – Audiência de 30 de setembro de 2015

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Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Sabedoria de Padre Pio

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Padre PioDiga ao Senhor: Faça em mim segundo a Tua vontade, mas antes de mandar-me o sofrimento, dê-me forças para que eu possa sofrer com amor.

Quando a anjo Gabriel aproximou-se daquela jovem de Nazaré, chamada Maria, e disse a ela que ela seria a mãe do filho de Deus, ela teve medo. Quem não teria? Mas confiou em Deus de olhos fechados e disse: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. A palavra do anjo era a palavra do próprio Deus, a Palavra que se fez carne em seu ventre de virgem e mãe e veio habitar em nosso meio. Essa mesma, Palavra, Jesus, nos ensinou a rezar e a chamar Deus de Pai dizendo: “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”.
Mas às vezes dizemos da boca pra fora, rezamos o pai-nosso de forma tão automática que não nos damos conta do que de fato estamos falando para Deus e da importância que tem tais palavras. Dizemos seja feita a Tua vontade quando de fato queremos que seja feita a nossa vontade. Não estamos dispostos a aceitar a vontade de Deus para nossa vida e acreditamos que somos autossuficientes, que podemos fazer tudo sozinhos, que somos bons o bastante para resolver todos os nossos problemas do nosso jeito, sem precisar de Deus para nada. Ou, admitimos que precisamos de Deus, pedimos ajuda para Ele em nossas orações e quando Ele nos dá a solução, esta não nos agrada, por que de fato, não queremos a vontade de Deus e sim a nossa vontade. Como aquele cara que estava todo endividado e pedia pra Deus para ganhar na loteria, pois o seu salário não daria para pagar as contas. Deus sabia que ganhar na loteria não era o melhor para ele e mandou alguém oferecer um emprego extra, a noite para completar a renda, mas ele não aceitou, pois acreditava que porque era um homem de fé, Deus iria atender às suas preces fazendo-o ganhar na loteria. De fato, Deus ouviu as orações deste homem e encontrou a solução para o problema das dívidas, mas não era a solução que ele queria, ter que trabalhar mais. Muitas vezes as pessoas querem usar Deus como um escravo que é obrigado a fazer tudo o que elas querem, quando na verdade deveria ser o contrário. Se pudessem mudariam o texto do pai-nosso dizendo:” Pai faça a minha vontade aqui na terra e também no céu”. Mas nossa Senhora disse: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. Não é e não pode ser Deus nosso escravo para fazer todas as nossas vontades como pregam os pseudopastores das igrejinhas neopentecostais adeptos da teologia da prosperidade. Eu sou o escravo. Eu devo fazer sempre e em todas as coisas a vontade de Deus, custe o que custar, doa a quem doer. E tendo isso ficado bem claro para nós, vamos entender o que padre Pio tenta nos ensinar quando diz: “Diga ao Senhor: Faça em mim segundo a Tua vontade, mas antes de mandar-me o sofrimento, dê-me forças para que eu possa sofrer com amor.”
Padre Pio nos mostra que se estamos dispostos a fazer sempre a vontade de Deus, estamos também dispostos a sofrer, pois nem sempre a vontade de Deus é fácil. Nem sempre conseguimos deglutir aquilo que Deus quer para nós. Às vezes é muito sofrível, muito duro, mas mesmo assim sabemos que é o melhor para nós por tratar-se da vontade de Deus. Então se você não está disposto a sofrer não diga que quer fazer a vontade de Deus, não seja hipócrita, mas se você quer fazer a vontade de Deus e tem medo de não aguentar o sofrimento, faça como nos ensina padre Pio, peça para que Deus antes de te mandar o sofrimento, te dê forças para que você consiga suportá-lo e certamente esta força virá.
Que assim seja, amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Segunda Vida de São Francisco – Tomás de Celano.

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SEGUNDO LIVRO

Capítulo 154 – Sobre a devoção para com a cruz, e sobre um mistério oculto

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1 Finalmente, quem pode contar, quem pode entender como ele “não queria gloriar-se a não ser na cruz do Senhor?”
2 Só pode compreender quem pôde experimentar.
3 De fato, ainda que pudéssemos experimentar de alguma forma em nós mesmos essas coisas, nossas palavras não seriam capazes de expressar tantas maravilhas, maculadas que estão pelo uso vil de todos os dias.
4 Talvez seja por isso que o mistério teve que se manifestar em sua carne: com palavras não daria para explicar.
5 Que o silêncio fale onde a palavra falta, porque até as coisas significadas clamam quando falta um sinal à altura.
6 Anunciemos apenas aos ouvidos humanos esse mistério que até agora ainda não se sabe com clareza por que foi manifestado no santo. Pelo que ele revelou, só tem explicação e sentido no futuro.
7 Será tido por veraz e digno de fé quem tiver por testemunhas a natureza, a lei e a graça.

Evangelho – Lc 9,57-62

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: ‘Eu te seguirei para onde quer que fores.’ Jesus lhe respondeu: ‘As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.’ Jesus disse a outro: ‘Segue-me.’ Este respondeu: ‘Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai.’ Jesus respondeu: ‘Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus.’ Um outro ainda lhe disse: ‘Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares.’ Jesus, porém, respondeu-lhe: ‘Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus.’
Palavra da Salvação.

Bem-aventurada Felícia Meda de Milão

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Santo do diaVirgem religiosa da Segunda Ordem (1378-1444). Aprovou seu culto Pio VII no dia 2 de maio de 1807.
Felícia ou Felisa era descendente da distinta família dos Meda, de Milão. Ela nasceu em Milão, na Lombardia, em 1378. Teve excelentes pais, que a educaram no santo temor de Deus, nada deixando faltar ao seu desenvolvimento espiritual. Adquiriu também alta capacidade na língua latina.
Ainda jovem perdeu os pais, o que a levou a unir-se mais fortemente a Deus. Com apenas doze anos emitiu o voto de castidade. Entrou no Mosteiro de Santa Úrsula das Clarissas em Milão, onde teve de enfrentar fortes tentações. Sua oração contínua, era esta: “Vinde, ó Deus, em meu auxílio sem demora”. Com a força da oração, afastou as tentações e perseverou na vocação.
Ao falecer a abadessa daquela comunidade em 1425, escolheram Felícia como sucessora. Fez o máximo em palavras e exemplos para promover o bem-estar da comunidade. Sua fama chegou até ao Papa Eugênio IV. Por sua força de persuasão induziu o Papa e o Ministro Geral da Ordem Franciscana, Frei Bernardino de Sena a entregar o novo Convento de Clarissas de Pésaro por ela fundado.
Apesar da idade avançada, ela com mais sete companheiras enfrentaram a viagem a pé até o novo Mosteiro. Quando a Princesa de Montefeltro ofereceu-lhes carruagem, Felícia recusou a oferta e caminhou até o seu novo convento. Com apenas quatro anos de fundação, esse mosteiro recebeu tantas vocações, que em pouco tempo formou uma grande comunidade.
Sua fama se espalhou sobretudo pela sabedoria de seus conselhos dos quais se beneficiaram suas irmãs e as inúmeras pessoas que iam ao Mosteiro receber sua orientação. Deu a todos um insigne exemplo de santidade.
Faleceu em 1444 e recebeu de Deus o dom dos milagres. Seu corpo repousa no Mosteiro de Pésaro por ela fundado. Quatrocentos anos mais tarde, seu corpo foi transladado para a Catedral de Pésaro. O Papa Pio IX proclamou-a Bem-aventurada no início do século XIX. Sua festa é no dia 24 de julho.

Bem-aventurada Felícia Meda de Milão, rogai por nós!

Devemos aprender a elogiar

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MinistroSão Francisco certa vez encontrou um clérigo espanhol e este lhe contou os feitos dos frades que viviam na Espanha. Mas não foram fofocas. Não foram coisas ruins que este homem contou para nosso seráfico Pai, pelo contrário, foram elogios aos frades.
Francisco nunca teve a intenção de fundar uma ordem religiosa, ele só fez aquilo que sentia em seu coração que Deus queria dele quando perguntou: “Senhor, o que queres que eu faça? Senhor o que queres de mim?”. Mas o Senhor lhe deu irmãos e a ordem foi crescendo em número e se espalhando pelo mundo. Hoje em dia, não sei porque, é muito comum as pessoas só contarem coisas ruins, dificilmente alguém te procura pra te elogiar ou pra contar alguma coisa boa sobre outras pessoas. E o santo de Deus encheu-se de alegria por ouvir tantas maravilhas a respeito de seus frades na Espanha. Alegria, mas não orgulho, pois levantou-se imediatamente para louvar a Deus como se sua única glória fosse essa de ouvir coisas boas sobre os frades.
É como um pai que ouve alguém elogiar os seus filhos. Infelizmente nós elogiamos pouco os nossos filhos, talvez porque também nunca recebemos nenhum elogio de nossos pais. E quando alguém vem elogiar nossos filhos, ao invés de nos enchermos de alegria e darmos glórias a Deus por termos filhos louváveis, procuramos logo contar os defeitos deles para a pessoa que os elogiou como quem diz:” você não conhece a peça. Se conhecesse não estaria elogiando desse jeito”. É uma forma muito depreciativa de ver as coisas, desvalorizando as pessoas que de fato para nós tem muito valor. É triste quando numa roda de amigas fala-se mal dos maridos ou numa roda de amigos fala-se mal das esposas. Procure elogiar sua esposa para as outras pessoas. Procure elogiar seu marido. Procure não ser tão negativo em casa, tão perfeccionista, tão exigente. Elogie pequenos esforços da sua esposa, do seu marido, mesmo quando a coisa não saiu assim tão perfeita como você gostaria. Procure elogiar seus filhos para que cresçam sentindo-se queridos, amados e peças importantes na sua família, pois se você só critica, só destrói tudo o que eles tentam construir com tanta dificuldade, eles vão se sentir como um estorvo. Um dia seu filho vai chegar pra você e dizer, pai, mãe, você nunca me amou. E você vai dizer que isso não é verdade, mas de fato você nunca demonstrou. Você achou que amar era comprar coisas, que amar era colocar a comida na mesa, mas não parou para brincar com eles, para passear num lugar bacana, para ouvir suas histórias e proezas por mais que pareçam ridículas. Um dia você vai perceber que seu casamento esfriou e você não vai entender porque, vai pensar que é porque você já não é mais jovem nem bonito como era, porque engordou não sei quantos quilos, quando na verdade foi de tanto perder tempo brigando por coisas sem sentido quando deveria todos os dias dizer: eu te amo, você é muito importante para mim. E elogiar. Elogiar e agradecer a Deus por ter uma família tão linda e abençoada.
Que assim seja, amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Segunda Vida de São Francisco – Tomás de Celano.

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SEGUNDO LIVRO

Capítulo 153 – Sobre a devoção para com as relíquias dos santos

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1 Mostrava-se devotíssimo do culto divino este homem amado por Deus, e não deixava sem a devida honra coisa alguma que é de Deus.
2 Quando estava em Monte Casale, na província de Massa, mandou que os frades transportassem com toda reverência para seu lugar as relíquias de uma igreja abandonada.
3 Ficava aborrecido por saber que havia tanto tempo estavam sem o culto que lhes era devido.
4 Mas teve que se ausentar por motivos urgentes e os filhos, esquecidos da ordem do pai, deixaram de tomar em consideração o mérito da obediência.
5 Certo dia, quando os frades levantaram a coberta para celebrar, como é costume, encontraram uns ossos muitos bonitos e perfumados.
6 Ficaram muito espantados, pois nunca tinham visto nada semelhante.
7 Pouco depois, o santo de Deus voltou e perguntou cuidadosamente se tinham cumprido o que mandara a respeito das relíquias.
8 Os frades confessaram humildemente que tinham deixado de obedecer e receberam tanto a penitência como o perdão.
9 O santo disse: “Bendito seja o Senhor meu Deus, que cumpriu por si mesmo o que vós deveríeis ter feito!”
10 Consideremos diligentemente a devoção de Francisco, admiremos o cuidado de Deus com o pó que somos, exaltemos o louvor da santa obediência. Os homens não atenderam à sua voz, mas Deus obedeceu a suas preces.

Comunicação e Misericórdia: é o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais

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01O Vaticano divulgou hoje: “Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo”. Este é o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016, a ser celebrado no dia 8 de maio.
Através de um comunicado, o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais explicou que “a eleição do tema deste ano esteve determinada, claramente, pela celebração do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Sem dúvida, o Santo Padre quis que o Dia Mundial das Comunicações Sociais oferecesse uma ocasião propícia para refletir a respeito da sinergia profunda entre comunicação e misericórdia”.
Também recordam que “nos situamos no contexto de uma comunicação que é momento constitutivo da promoção da cultura do encontro”.
Neste sentido, asseguram que “todo homem e mulher de hoje, em sua própria comunicação, no gesto de sair ao encontro dos outros, deve estar animado por uma profunda dimensão de acolhida, de disponibilidade, de perdão”.
“O tema evidencia que uma boa comunicação pode abrir um espaço para o diálogo, para uma compreensão recíproca e a reconciliação, permitindo que desta maneira brotem encontros humanos fecundos”.
Além disso, o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais refere que o Papa Francisco ajuda novamente “a descobrir que no coração da comunicação existe, antes de tudo, uma profunda dimensão humana”, que “não é somente uma atual ou moderna tecnologia, mas uma profunda relação interpessoal”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração mundial promovida desde o Concílio Vaticano II e este é celebrado em muitos países por recomendação dos bispos do mundo inteiro em um domingo antes da festa de Pentecostes (em 8 de maio de 2016).
A Mensagem do Santo Padre para a Jornada Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicada na festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos comunicadores (24 de janeiro).

Fonte: http://www.acidigital.com

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