Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Qual o verdadeiro sentido de nossa vida se não formos pescadores de almas para Cristo?

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MinistroFrancisco de Assis gerou e continua gerando até hoje filhos para o céu. Enquanto viveu neste mundo, nosso seráfico pai foi em tudo prestativo, procurando sempre uma forma de auxiliar seus frades para que encontrassem o caminho do céu.
Tomás de Celano pergunta: “Quem é que já teve a solicitude de São Francisco pelos súditos?”. Sim, se Deus é rei, e Ele o é, somos seus súditos. E os súditos devem em tudo obedecer ao Rei. E obedecer não apenas por obrigação, mas obedecer com alegria no coração. Francisco que se autodeclarava arauto do grande Rei, ou seja, o oficial do rei encarregado de proclamações solenes, do anúncio de guerra ou paz e de informar os principais sucessos nas batalhas, aquele que, por meio de pregão, tornava pública uma notícia. No caso de Francisco, a boa nova, o evangelho, que ele tratava também de germinar no coração dos súditos para que eles vivenciassem o evangelho e experienciassem o evangelho em suas vidas. Como diz em nossa regra de vida: “Ir do evangelho a vida e da vida ao evangelho”.
Esquecia-se de si mesmo para viver em função da salvação das almas. Lançava-se aos pés da majestade de Deus, oferecia um sacrifício espiritual pelos seus filhos e acreditava que não iria para o céu se não conseguisse que o rebanho que arrastou consigo se salvasse primeiro.
E assim vemos o quanto somos pequenos, o quanto somos egoístas, pensando apenas em nós mesmos, no nosso conforto, na nossa casa, em o que comer, o que vestir, em nosso status social e quando nos preocupamos não apenas com as coisas deste mundo, mas também com o mais importante que é a salvação da alma, pensamos só na nossa alma. Se nós nos salvarmos, já está bem. Se formos para o céu, já está bom. Deus que cuide das outras pessoas, pois não é responsabilidade minha. Infelizmente é assim que muitas vezes agimos. Você tem um amigo e o quer bem? Então o que está fazendo pela salvação da alma dele? Você tem um namorado, lindo maravilhoso, vocês saem juntos e se divertem? Mas o que você está fazendo pela salvação da alma dele? Você ama seus filhos, cuida, educa, dá amor e carinho, enche de presentes, mas o que você está fazendo pela salvação da alma deles? E poderíamos ir longe, pois o mesmo vale para a sua esposa, seu esposo, seus pais e irmãos, e quanto a nós professores, também para os nossos alunos. Pois qual o verdadeiro sentido de nossa vida se não formos pescadores de almas para Cristo?
Que assim seja, amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Segunda Vida de São Francisco – Tomás de Celano.

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SEGUNDO LIVRO

Capítulo 147 – Como desejava que aprendessem, e como apareceu ao companheiro ocupado na pregação
195
1 Sofria quando a ciência era procurada com desprezo da virtude, principalmente se não permanecia cada um na vocação a que tinha sido chamado desde o começo.
2 Dizia: “Os meus irmãos que se deixam arrastar pela curiosidade da ciência vão se encontrar de mãos vazias no dia da retribuição.
3 Gostaria que se reforçassem mais com virtudes para que, vindo os tempos de tribulação, tivessem o Senhor consigo na angústia.
4 Porque virá uma tribulação em que os livros não vão servir para nada, e serão jogados nas janelas e nos desvãos”.
5 Não dizia isso porque não gostasse dos estudos das Escrituras, mas para afastar a todos dos estudos supérfluos, pois preferia que fossem bons pela caridade e não sabidos por curiosidade.
6 Pressentia que não tardariam a vir tempos em que a ciência seria ocasião de ruína, enquanto o espírito seria uma base sólida para a vida espiritual.
7 A um irmão leigo que foi pedir sua licença para ter um saltério deu cinza em vez do livro.
8 A um de seus companheiros que estava ocupado com pregações apareceu uma vez depois de sua morte, proibiu que continuasse nesse caminho e mandou que seguisse o da simplicidade.
9 Deus é sua testemunha de que, depois dessa visão, o frade gozou de tal consolação que, por muitos dias, teve a impressão de que as palavras do pai ainda estavam em seus ouvidos como um orvalho penetrante.

Evangelho – Lc 9,1-6

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: ‘Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles.’ Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.
Palavra da Salvação.

São Pio de Pietrelcina

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Santo do diaSacerdote da Primeira Ordem (1887-1968). Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa São João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.
Nasceu em Pietrelcina (Sul de Itália) no dia 25 de Maio de 1887. Chamava-se Francisco Forgione. O nome de Frei Pio de Pietrelcina recebeu-o em 1903, quando entrou na Ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote a 10 de Agosto de 1910.
Viveu uma vida de exigência pessoal. Venceu os maus instintos. Foi rigoroso na luta contra os vícios, simples no vestir e na comida e extremamente cuidadoso em evitar atos que pudessem ofender a Deus, aos irmãos ou a qualquer pessoa. A vida de família iniciou-o nesta radicalidade e no Convento também encontrou ambiente que a favoreceu.
Frei Pio é considerado um grande místico por todas as pessoas a quem chegou a sua ação e influência. Nisto consistiu a radicalidade profunda e original da sua espiritualidade, que o faz ter admiradores em todos os Continentes, apesar de a maior parte das pessoas de hoje não entenderem o que se quer dizer com a palavra místico. Nada mais contrário ao mundo naturalista em que vivemos do que o conjunto de fenômenos sobrenaturais que se tornaram vulgares na vida do Frei Pio. Foram muitos os fenômenos, humanamente inexplicáveis, que marcaram fortemente a existência deste homem de Deus.
Assim como aconteceu com São Francisco de Assis, o Senhor crucificado quis partilhar com ele as dores da sua Paixão concedendo-lhe a graça dos estigmas, a 20 de Setembro de 1915. Este foi o acontecimento místico mais marcante na vida do Frei Pio, mas há outros que importa, pelo menos, enumerar: o dom da profecia, o dom do discernimento dos espíritos, o dom da bilocação, o dom das curas, o dom das conversões, o dom dos perfumes.
O que mais atraiu as multidões de todos os continentes ao Convento de São Giovanni Rotondo durante a sua vida, foi a celebração da Eucaristia, o heróico atendimento de confissões e a direção espiritual (a quem recorreu muitas vezes o Papa João Paulo II, então estudante de Teologia em Roma).
O Senhor concedeu ao Frei Pio a graça de deixar duas obras para a posteridade: a Casa do Alívio para o sofrimento e os Grupos de Oração. Acerca destes últimos, dizia: Os grupos de oração são os corações e as mãos que sustentam o mundo. Morreu no dia 23 de setembro de 1968.

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!