Programa Paz e Bem

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Ouça aqui o programa Paz e Bem que foi ao ar pela Rádio Conceição Fm 105,9 no dia 15 de setembro de 2015.

Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Segunda Vida de São Francisco – Tomás de Celano.

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SEGUNDO LIVRO

Sobre a santa simplicidade.
Capítulo 142 – O que é a verdadeira simplicidade

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1 A santa simplicidade , filha da graça, irmã da sabedoria, mãe da justiça, era o ideal a que desejava chegar o santo e a virtude que mais apreciava nos outros.
2 Mas não aprovava qualquer simplicidade: apenas aquela que, contente com o seu Deus, despreza todas as outras coisas.
3 É aquela que se gloria no temor de Deus, que não sabe fazer nem dizer mal.
4 Aquela que examina a si mesma e não condena ninguém, que entrega o devido comando ao melhor e não deseja mandar em ninguém.
5 É aquela que não acha que as melhores glórias são as da Grécia e por isso prefere fazer e não aprender ou ensinar.
6 Aquela que, em todas as leis divinas, deixa para os que vão perecer toda verbosidade, ostentação e preciosidade, enfeites e curiosidades, e vai atrás da medula e não das casca, do conteúdo e não do invólucro, não das muitas coisas mas daquele bem que é o grande, o maior, o estável.
7 O pai santíssimo exigia essa simplicidade tanto nos frades letrados como nos leigos, achando que não era adversária mas verdadeira irmã da sabedoria, ainda que os pobres de ciência tenham mais facilidade para a adquirir e pôr em prática.
8 Por isso, disse nos Louvores das Virtudes: “Salve, rainha sabedoria! Deus te salve, com tua irmã a pura e santa simplicidade!”

Evangelho – Lc 8,1-3

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Palavra da Salvação. 

São José Copertino

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Santo do diaNo dia 17 de junho de 1603, nasceu, no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José. Era o filho mais novo da família Desa, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai, endividado, teve de vender o pouco que possuíam.
Já naquela época os desníveis sociais geravam miséria, insegurança e sofrimento, impedindo que filhos de famílias pobres estudassem e desenvolvessem sua cultura e inteligência. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Assim foi a infância de José. Os únicos talentos por ele manifestados foram de ordem espiritual: o da oração e o da caridade para com os mais necessitados, que sofriam as agruras da miséria, como ele.
Quando completou dezessete anos, estava determinado a tornar-se frade. Mas até os capuchinhos que o haviam aceitado como irmão leigo fizeram-no devolver o hábito, por causa da sua grande confusão mental. Isso causou a José um sofrimento muito grande. Mas não desistiu. Finalmente, foi aceito no Convento de Grotella, pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula.
Mesmo renegado, estava determinado a ser sacerdote. Foi então que as graças divinas começaram a intervir na sua vida. Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente saía-se muito bem nas provas para tornar-se sacerdote. Desde então, começaram a aparecer sinais de predileção divina e fenômenos que atestavam sua santidade interior, presenciados pela comunidade de fiéis e irmãos da Ordem. Eram manifestações extraordinárias, como, por exemplo, curas totalmente milagrosas de doentes de todos os tipos de enfermidades. Ainda: em êxtases de oração, caminhava pela igreja sem colocar os pés no chão e, sem tomar nenhum cuidado com o corpo, exalava um fino e delicado odor. Por tudo isso, já era venerado em vida como santo.
Outro fato relevante na vida de José de Copertino é que, apesar de quase não ter nenhum estudo teológico, tinha o dom da ciência e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas. Espantosamente, tinha sempre respostas sábias e claras. Com isso, José conquistou a glória máxima e, mesmo sendo considerado o frade mais ignorante de toda a Ordem franciscana, sua fama de bom cristão, seu comportamento peculiar e seus milagres chegaram a Roma. O papa Urbano VIII convocou-o e recebeu-o com as honras de que era merecedor. Talvez esse tenha sido um dos dias mais felizes na vida de José de Copertino.
Em 1628, foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de Estado e religiosos em geral. Todos o procuravam. E ele os atendia com paciência, humildade e sabedoria, indicando-lhes a luz de que necessitavam.
José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663, no Convento de Osímo, Itália. O local, que se tornara um ponto de peregrinação com ele ainda vivo, tornou-se, imediatamente, um santuário a ele dedicado. Festejado liturgicamente no dia de sua morte, este singular frade franciscano é considerado pelos estudiosos como “o santo mais simpático da hagiografia católica”.
Os frequentes êxtases espirituais, que lhe permitiam “voar” literalmente pela igreja, fizeram de São José de Copertino o padroeiro dos aviadores e para quedistas. Também, devido à sua determinação diante das numerosas dificuldades encontradas nos estudos e exames de seleção, é considerado o santo padroeiro dos estudantes que se encontram nessa condição, anualmente.

São José Copertino, rogai por nós!