Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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Direção Espiritual: A Prudência

O que de tão especial possui a virtude da prudência que motivou Santo Tomás de Aquino a dizer que sem ela não há nenhuma virtude? Por que o silêncio sobre o céu, o inferno, a vida eterna mergulhou a Igreja numa crise sem precedentes? E como essa crise se relaciona com a virtude da prudência? É o que Padre Paulo Ricardo explica nessa “Direção Espíritual”.

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Cartas – Carta aos fiéis II

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Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

1 A todos os cristãos religiosos, clérigos e leigos, homens e mulheres, a todos os que moram no mundo inteiro, Frei Francisco, seu servo e súdito: submissão com reverência, paz verdadeira do céu e sincera caridade no Senhor.
2 Como sou servo de todos, a todos estou obrigado a servir e a prestar-lhes em serviço as odorosas palavras de meu Senhor.
3 Por isso, considerando na mente, que, em pessoa, pela enfermidade e debilidade do meu corpo, não poderia visitar a cada um, me propus, por meio desta carta e de mensageiros, anunciar-lhes as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Palavra do Pai, e as palavras do Espírito Santo, que são espírito e vida (Jo 6,64).
4 Esta Palavra do Pai, tão digna, tão santa e gloriosa, foi anunciada pelo altíssimo Pai lá do céu, por meio de seu santo anjo Gabriel, no útero da santa e gloriosa Virgem Maria, de cujo útero recebeu a ver-dadeira car-ne de nossa humanidade e fragilidade.
5 O qual, sendo rico (2 Cor 8,9) sobre todas as coisas, quis ele mesmo escolher a pobreza no mundo com a beatíssima Virgem, sua mãe.
6 E perto da paixão, celebrou a Páscoa com seus discípulos e tomando o pão, deu graças e o abençoou e partiu, dizendo: Tomai e comei, este é meu corpo (Mt 26,26).
7 E tomando o cálice disse: Este é meu sangue do Novo Testamento, que por vós e por muitos será derramado para remissão dos pecados (Mt 26,27).
8 Depois orou ao Pai dizendo: Pai, se for possível, afaste-se de mim este cálice.
9 E seu suor tornou-se como gotas de sangue que caíam na terra (Lc 22,44).
10 Mas colocou sua vontade na vontade do Pai, dizendo: Pai, faça-se tua vontade (Mt 26,42); não como eu quero, mas como tu (Mt 26,39).
11 A vontade desse Pai foi que seu Filho, bendito e glorioso, que nos deu e nasceu por nós, se oferecesse por seu próprio sangue, como sacrifício e hóstia na ara da cruz;
12 não para si, por quem foram feitas todas as coisas (cfr. Jo 1,3), mas por nossos pecados,
13 deixando-nos exemplo, para que sigamos suas pegadas (cfr. 1Pe 2,21).
14 E quer que todos nos salvemos por ele e o recebamos com coração puro e com nosso corpo casto.
15 Mas são poucos os que querem recebê-lo e ser salvos por ele, embora seu jugo seja suave e sua carga leve (Mt 11,30).
16 Os que não querem provar como é suave o Senhor (cfr. Ps 33,9) e amam as trevas mais do que a luz (Jo 3,19), não querendo cumprir os mandamentos de Deus, são malditos;
17 sobre eles é dito pelo profeta: Malditos os que se afastam de teus mandamentos (Ps 118,21).
18 Mas, oh! como são bem-aventurados e benditos aqueles que amam a Deus e fazem como diz o próprio Senhor no Evangelho: Amarás ao Senhor teu Deus com todo o coração e com toda a mente e a teu próximo como a ti mesmo (Mt 22,37,39).
19 Amemos, pois, a Deus e adoremo-lo com coração puro e mente pura, porque buscando isto sobre todas as coisas, disse: Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade (Jo 4,23).
20 Pois todos os que o adoram, é preciso que o adorem no Espírito da verdade (cfr. Jo 4,24).
21 E digamos-lhe louvores e orações dia e noite (Sl 31,4) dizendo: Pai nosso, que estás nos céus (Mt 6,9), porque é preciso que oremos sempre e não desfaleçamos (Lc 18,1).
22 Devemos certamente confessar ao sacerdote todos nossos pecados; e recebamos dele o corpo e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
23 Quem não come sua carne e não bebe seu sangue (cfr. Jo 6,55, 57), não pode entrar no reino de Deus (Jo 3,5).
24 Mas coma e beba dignamente, porque quem recebe indignamente come e bebe sua própria condenação, não distinguindo o corpo do Senhor (1Cor 11,29), isto é, não o discerne.
25 Façamos, além disso, frutos dignos de penitência (Lc 3,8).
26 E amemos o próximo como a nós mesmos (cfr. Mt 22,39).
27 E se alguém não quiser amá-lo como a si mesmo, pelo menos não lhes cause mal, faça o bem.
28 Mas os que receberam o poder de julgar os outros, exerçam o julgamento com misericórdia, como eles mesmos querem obter misericórdia do Senhor.
29 Pois haverá juízo sem misericórdia para aqueles que não fizerem misericórdia (Tg 2,13).
30 Portanto, tenhamos caridade e humildade, e façamos esmolas, porque elas lavam a alma das manchas dos pecados (cfr. Tb 4,11; 12,9).
31 Pois os homens perdem tudo que deixam neste século, mas levam consigo o preço da caridade e as esmolas que fize-ram, pelas quais obterão do Senhor prêmio e digna remuneração.
32 Também devemos jejuar e abster-nos dos vícios e pecados (cfr. Sir 3, 32) e do excesso de comidas e bebida, e ser católicos.
33 Também devemos visitar as igrejas freqüentemente e venerar os clérigos e reverenciá-los, não só por eles, se forem pecadores, mas pelo ofício e administração do santíssimo corpo e sangue de Cristo, que sacrificam no altar e recebem e administram aos outros.
34 E saibamos firmemente todos que ninguém pode salvar-se, senão pelas santas palavras e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que os clérigos pronunciam anunciam e administram.
35 E só eles devem administrar e não outros.
36 E especialmente os religiosos, que renunciaram ao século, estão obrigados a fazer mais e maiores coisas, mas sem omitir estas (cfr. Lc 11,42).
37 Devemos ter ódio a nossos corpos com os vícios e pecados, porque diz o Senhor no Evangelho: Todos os males, vícios e pecados saem do coração (Mt 15,18 s.; Mc 7,23).
38 Devemos amar a nossos inimigos e fazer o bem aos que nos têm ódio (cfr. Mt 5,44; Lc 6,27).
39 Devemos observar os preceitos e conselhos de nosso Senhor Jesus Cristo.
40 Devemos também negar a nós mesmos (cfr. Mt 16,24) e por nossos corpos sob o jugo da servidão e da santa obediência, como cada um prometeu ao Senhor.
41 E ninguém tenha que obedecer por obediência a alguém naquilo em que se comete delito ou pecado.
42 Mas aquele a quem foi encomendada a obediência e que é tido como maior, seja como menor (Lc 22, 26) e servo dos outros irmãos.
43 E para com cada um de seus irmãos faça e tenha a misericórdia, que quisera que a ele se fizesse, se estivesse em caso semelhante.
44 E não se irrite contra o irmão pelo delito do ir-mão, mas benignamente o admoeste e suporte com toda paciência e humildade.
45 Não devemos ser sábios e prudentes segundo a carne (1Cor 1,26), mas antes devemos ser simples, humildes e puros.
46 E tenhamos nossos corpos em opróbrio e desprezo, porque todos, por nossa culpa, somos miseráveis e podres, hediondos e vermes, como diz o Senhor pelo profeta: Eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezo do povo (Sl 21,7).
47 Nunca devemos desejar estar acima dos outros, antes devemos ser servos e submissos a toda humana criatura por Deus (1 Pd 2,13).
48 E todos, eles e elas, enquanto isso fizerem e perseverarem até o fim, descansará sobre eles o Espírito do Senhor (Is 11,2) e fará neles habitação e morada (cfr. Jo 14,23).
49 E serão filhos do Pai celeste (cfr. Mt 5,45), cujas obras fazem.
50 E são esposos, irmãos e mães de nos-so Senhor Jesus Cristo (cfr. Mt 12,50).
51. Somos esposos, quando pelo Espírito Santo une-se a alma fiel a Jesus Cristo.
52 Somos certamente irmãos, quando fazemos a vontade de seu Pai, que está no céu (cfr. Mt 12,50);
53 mães, quando o levamos no coração e em nosso corpo (cfr. 1Cor 6,20) pelo amor e a consciência pura e sincera; o damos à luz pela santa ope-ração, que deve iluminar os outros com o exemplo (cfr. Mt 5, 16).
54 Oh! como é glorioso e santo e gran-de, ter nos céus um Pai!
55 Oh! como é santo, ter um esposo consolador, bonito e admirável!
56 Oh! como é santo e como é querido ter tal irmão e tal filho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e mais desejável do que todas as coisas, que deu a vida por suas ovelhas (cfr. Jo 10,15) e orou ao Pai por nós dizendo: Pai santo, guarda em teu nome, os que me deste (Jo 17,11).
57 Pai, todos os que me deste no mundo, eram teus e os deste a mim (Jo 17,6).
58 E as palavras que me deste, eu lhes dei; e eles as receberam e conheceram verdadeiramente que saí de ti e creram que tu me enviaste (Jo 17,8); rogo por eles e não pelo mundo (cfr. Jo 17,9); abençoa-os e santifica-os (Jo 17,17).
59 E por eles santifico a mim mesmo, para que sejam santificados na (Jo 17,19) unidade, como também nós (Jo 17,11) o somos.
60 E quero, Pai, que onde eu estou também eles estejam comigo, para que vejam minha glória (Jo 17, 24) em teu reino (Mt 20,21).
61 Mas àquele que por nós suportou tantas coisas, que nos trouxe e trará tantos bens no futuro, toda criatura que há nos céus, na terra, no mar e nos abismos retribua louvor, glória, honra e bênção (cfr. Apoc 5,13),
62 porque ele é força e fortaleza nossa, o único bom, o único altíssimo, o único onipotente, admirável, glorioso, o único santo, louvável e bendito pelos infinitos séculos dos séculos. Amém.
63 Mas todos aqueles que não estão em penitência e não recebem o corpo e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo,
64 e operam vícios e pecados, e que andam atrás da má concupiscência e dos maus desejos, e não observam o que prometeram,
65 e servem corporalmente o mundo pelos cuidados e preocupações deste século e pelos cuidados desta vida,
66 enganados pelo diabo, de quem são filhos e cujas obras fazem (cfr. Jo 8,41), são cegos, porque não vêm a luz verdadeira, nosso Senhor Jesus Cristo.
67 Não têm a sabedoria espiritual, por-que não têm o Filho de Deus em si, que é a verdadeira sabedoria do Pai, e deles se diz: Sua sabedoria foi devorada (Sl 106, 27).
68 Vêem, conhecem, sabem e fazem o mal, e per-dem as almas conscientemente.
69 Vêde, cegos, enganados por nossos inimigos, a saber, pela carne, pelo mundo e pelo diabo, que para o corpo é doce fazer o pecado e amargo servir a Deus, porque todos os males, vícios e pecados do coração dos homens saem e procedem (cfr. Mc 7, 21, 23), como diz o Senhor no Evangelho.
70 E nada tendes neste século nem no futuro.
71 Por longo tempo calculais possuir as vaidades deste século. mas estais enganados, porque virá o dia e a hora em que não pensais, e não sabeis e ignorais.
72 Adoece o corpo, aproxima-se a morte, vêm os parentes e amigos dizendo: Dis-põe de teus bens.
73 Eis sua mulher, parentes e amigos fingindo chorar.
74 Olha e os vê chorando; é levado por um mau passo; pensa consigo mesmo, e diz: Ponho a alma, o corpo e todas as minhas coisas em vossas mãos.
75 Verdadeiramente amaldiçoado é esse homem, que confia e expõe alma, corpo e todas as suas coisas em tais mãos;
76 por isso, diz o Senhor pelo profeta: Maldito o homem que confia no homem (Jr 17,15).
77 E logo fazem vir o sacerdote; diz-lhe o sacerdote: “Queres receber a penitência de todos teus pecados?”.
78 Responde: “Quero”. “Queres satisfazer como podes com teus bens, pelos pecados e por essas coisas em que defrau-daste e enganaste as pessoas?”.
79 Responde: “Não”. E o sacerdote diz: “Por que não?”.
80 “Porque distribuí tudo nas mãos dos parentes e amigos”.
81 E começa a perder a fala e assim morre aquele miserável.
82 Mas saibam todos que, onde quer e como quer que morra o homem em pecado mortal sem satisfação, se podia satisfazer e não satisfez, o diabo arrebata sua alma de seu corpo, com tanta angústia e tribulação, como ninguém pode saber, a não ser quem o sofre.
83 E todos os talentos e poder e ciência, que pensava ter (cfr. Lc 8,18) ser-lhe-ão tirados (Mc 4,25).
84 E deixa-o para os parentes e amigos, e eles tomarão e dividirão sua riqueza e dirão depois: “Maldita seja sua alma, por-que podia dar-nos e conseguir mais do que conseguiu,”.
85 Os vermes comem o corpo; e assim perde corpo e alma neste breve século e irá para o inferno, onde será atormentado sem fim.
86 Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
87 Eu, frei Francisco, vosso menor servo, vos rogo e conjuro, na caridade que é Deus (cfr. 1 Jo 4,16), e com a vontade de beijar vossos pés, que deveis receber e pôr em prática e observar estas e as outras palavras de nosso Senhor Jesus Cristo com humildade e caridade.
88 E todos aqueles e aquelas que benignamente as receberem, entenderem e enviarem a outros para exem-plo, e se nelas perseverarem até o fim (Mt 24,13), bendiga-os o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Papa Francisco celebrará missa de Todos os Santos no maior cemitério de Roma

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01O Papa Francisco celebrará uma missa pela festa de Todos os Santos no próximo sábado, 1º de novembro, no maior e mais antigo cemitério de Roma, o Cemitério Monumental “de Verano”.
Conforme informou a diocese de Roma, a cerimônia começará às 16h, hora local, e terminará com um momento de oração pelos defuntos e a bênção apostólica dos túmulos.
No ano passado, o Papa Francisco celebrou esta festa neste mesmo cemitério, rezou pelas vítimas e sobreviventes das distintas tragédias sofridas pelos imigrantes no mundo e afirmou que esta festa “é um dia de esperança”.
Devido ao seu patrimônio artístico, o cemitério também é considerado como um museu ao ar livre sem igual pela quantidade e a particularidade dos testemunhos dos sepulcros, de um valor inestimável por seu perfil histórico, artístico, cultural e espiritual. Com efeito, neste cemitério se misturam as esculturas e os retratos dos defuntos nos panteões das famílias mais importantes de Roma do século XIX e XX.
O cemitério foi fundado durante a época napoleônica, 1805-1814, e é fruto do Decreto de Saint-Cloud, que decretou que as sepulturas ficassem fora das muralhas da cidade e não dentro delas ou perto das Igrejas. Seu projeto foi confiado a Giuseppe Valadier entre 1807 e 1812, e foi terminado por Virginio Vespignani.
Na entrada principal, o cemitério acolhe os fiéis com quatro esculturas impressionantes que representam a meditação, esperança, caridade e o silêncio. O Cemitério de Verano deve seu nome, Verano, ao antigo campo que pertenceu aos “Verani”, uma antiga família de senadores.
A missa será celebrada pelo Papa Francisco e concelebrada por diversos bispos e sacerdotes.

Fonte: http://www.acidigital.com

Papa defende diálogo teológico com os vétero-católicos

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01O Papa Francisco recebeu em audiência nesta quinta-feira, 30, uma delegação de bispos vétero-católicos da União de Utrecht, Igreja separada de Roma depois do Concílio Vaticano I, realizado em 1870. O Santo Padre defendeu o diálogo teológico entre a Igreja católica e a vetero-católica e a colaboração delas para responder à crise espiritual na Europa.
“Há sede de Deus. Há um profundo desejo de redescobrir o sentido da vida. E há uma necessidade urgente de um testemunho credível das verdades e dos valores do Evangelho. Nisto, podemos nos apoiar e encorajar reciprocamente, sobretudo em nível de paróquias e de comunidades locais”.
Francisco reconheceu a importância do trabalho da comissão internacional de diálogo entre católicos e vétero-católicos, que busca uma crescente fidelidade na oração de Deus para que todos sejam um. Ele destacou as pontes de entendimento construídas ao longo do tempo, lembrando, porém, os desacordos que também surgiram.
“O desafio que católicos e veterocatólicos precisam enfrentar é, então, aquele de perseverar em um substancial diálogo teológico e continuar a caminhar juntos, a rezar juntos e a trabalhar juntos em um mais profundo espírito de conversão a tudo aquilo que Jesus quer para a sua Igreja”, disse.
O Santo Padre definiu o caminho rumo à unidade como uma viagem espiritual que vai do encontro à amizade, da amizade à irmandade e da irmandade à comunhão. Ele explicou que, ao longo do percurso, a mudança é inevitável, então é necessária uma disposição para escutar e seguir o Espírito Santo.
Em sua saudação, o arcebispo de Utrecht e presidente da Conferência Internacional dos bispos vétero-católicos da União, Joris Vercammen, destacou como melhoraram as relações com a Igreja católica, apesar das questões de divisão.
Ele disse estar convencido do importante papel do ministério do Papa para o desenvolvimento de questões ecumênicas, necessárias para ajudar toda Igreja local a anunciar o Evangelho no mundo moderno. O arcebispo expressou sua gratidão pelo convite a uma reflexão comum sobre o papel do Bispo de Roma, já feito por João Paulo II na Encíclica Ut unum sint, e repetido por Francisco na Exortação Apostólica Evangelii gaudium.
“Façamos o nosso melhor para contribuir com esse pedido muito importante”, concluiu.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Francisco: o diabo não é um mito, é preciso combatê-lo com a verdade

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01A vida cristã é uma “luta” contra o demônio, o mundo e as paixões da carne. Foi o que afirmou o Papa na Missa presidida esta manhã na Casa Santa Marta.
Na homilia, Francisco comentou as palavras de São Paulo que, dirigindo-se aos Efésios, “fala da vida cristã numa linguagem militar”. O Pontífice destacou que “a vida de Deus deve ser defendida, se deve lutar para levá-la avante”. Portanto, são necessários força e coragem “para resistir e para anunciar”. Para prosseguir na vida espiritual – reafirmou – é preciso lutar. Não se trata de um simples confronto, mas de uma luta contínua. Francisco identificou três inimigos da vida cristã: “o demônio, o mundo e a carne”, ou seja, as nossas paixões, “que são as feridas do pecado original”. Certamente, observou, “a salvação que Jesus nos dá é gratuita”, mas somos chamados a defendê-la:
“Do que me devo defender? Que devo fazer? ‘Revestir-nos da armadura de Deus’, nos diz Paulo, ou seja, aquilo que é de Deus nos defende para resistir às insídias do diabo. Não se pode pensar numa vida espiritual, numa vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem vestir esta armadura de Deus que nos dá força e nos protege.”
São Paulo, prosseguiu o Papa, destaca que “a nossa batalha” não é contra pequenas coisas, “mas contra os principados e as potências, isto é, contra o diabo e seus aliados”.
“Mas, esta geração – e tantas outras – nos fez acreditar que o diabo fosse um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal. Mas o diabo existe e nós devemos lutar contra ele. É o que diz Paulo, não eu! É a Palavra de Deus. Mas nós não estamos muito convencidos. E depois Paulo nos diz como é esta armadura de Deus, quais são os diversos tipos de armaduras, que formam esta grande armadura de Deus. E ele diz: ‘Sejais firmes e cingi os vossos rins com a verdade’. Esta é a armadura de Deus: a verdade.”
“O diabo – disse – é o mentiroso, é o pai dos mentirosos, o pai da mentira.” E com São Paulo, reiterou que é preciso cingir os nossos rins com a verdade, revestir-nos da couraça da justiça. “Não se pode ser cristãos sem trabalhar continuamente para ser justos. Não se pode”. Uma coisa que nos ajudaria muito, disse, seria nos perguntar se ‘acredito ou não?’. Ou acredito mais ou menos? E evidenciou que “sem fé não se pode prosseguir, não se pode defender a salvação de Jesus”. Precisamos “deste escudo da fé”, porque “o diabo não nos lança flores”, mas “flechas em chamas” para nos matar. Francisco então exortou a tomar o capacete da salvação e a espada do Espírito e a vigiar “com orações e súplicas”:
“A vida é uma milícia. A vida cristã é uma luta, uma luta belíssima, porque quando o Senhor vence em cada passo da nossa vida, nos dá uma alegria, uma felicidade grande: aquela alegria que o Senhor venceu em nós, com a sua gratuidade de salvação. Mas sim, somos um pouco preguiçosos na luta e nos deixamos levar avante pelas paixões, por algumas tentações. Isso porque somos todos pecadores. Mas não devemos nos desencorajar. Coragem e força, porque o Senhor está conosco”.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Papa elogiou teoria do Big Bang há mais de 60 anos!

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Pe. George Lemaître (esq) com Papa Pio XII (dir)

Pe. George Lemaître (esq) com Papa Pio XII (dir)

Nesta semana, a mídia anunciou, como se fosse uma coisa revolucionária e muito inusitada, que o Papa Francisco disse que a teoria do Big Bang (que explica a origem do Universo) e a Teoria da Evolução (que explica a origem das espécies) estão corretas.
O tom de “oh, que coisa incrível!” das manchetes, somado à falta de conhecimento das massas sobre a Igreja, refletiu o sentimento de surpresa geral. Mas gente… em 1951, há mais de 60 anos (!!!), o Papa Pio XII já havia acolhido com extrema simpatia a Teoria do Big Bang, afirmando que ela era perfeitamente compatível com o ensinamento da Igreja sobre a criação do mundo pelas mãos de Deus. Maravilhado com a então chamada “Hipótese átomo primordial”, ele disse:
“Realmente parece que a ciência moderna, olhando para milhões de séculos atrás, conseguiu se tornar testemunha daquele primordial Fiat lux, pelo qual do nada irrompe, com a matéria, um mar de luz e radiação, enquanto as partículas químicas dos elementos se separam e se reúnem em milhões de galáxias.” (…)
“…com a concretude própria das provas físicas, a contingência do universo e a fundamentada dedução sobre a época em que o cosmo saiu das mãos do Criador. A criação no tempo, então; e, portanto, um Criador: Deus! É essa a voz, ainda que não explícita e nem completa, que Nós pedíamos à ciência, e que a atual geração humana espera dela.” ( Discurso de Pio XII. 22/11/1951. Tradução: blog Tubo de Ensaio)
Como vocês veem, Pio XII não só aprovou a Teoria do Big Bang, como se empolgou com ela além da conta. Ele chega até mesmo a dizer que essa teoria era praticamente a prova científica da existência de Deus. Ao ouvir isso, o “pai” da teoria, o Padre – é isso mesmo, PADRE – Georges Lamaître fez chegar aos ouvidos do Papa um apelo do tipo: “Menos, Santidade… Meeeeeenos!”.
Quanto à teoria da evolução das espécies, o mesmo Pio XII, em 1950, já havia dito que, desde que mantida a devida prudência, “o magistério da Igreja não proíbe que nas investigações e disputas entre homens doutos de ambos os campos se trate da doutrina do evolucionismo” (Encíclica Humani Generis).
Temos que ser justos e dizer que ao menos a Folha de São Paulo publicou uma matéria bem ponderada, apresentando o parecer positivo de papas anteriores sobre essas teorias, como Pio XII, São João Paulo II e Bento XVI.
Voltando às declarações do Papa Francisco. Sobre a teoria da evolução, ele disse:
“Quando lemos, no Gênesis, o relato da criação, corremos o risco de imaginar que Deus seja um mago com uma varinha mágica, capaz de fazer todas as coisas. Mas não é assim. Ele criou os seres e deixou que se desenvolvessem segundo as leis internas que Ele deu a todos, para que se desenvolvessem, para que chegassem à sua própria plenitude. Ele deu autonomia aos seres do universo ao mesmo tempo em que assegurou Sua presença contínua, dando o ser a toda realidade. E assim a criação avançou por séculos e séculos, milênios e milênios, até se tornar aquilo que conhecemos hoje, porque Deus não é um demiurgo ou um mágico, mas o Criador que dá o ser a todos os entes. (…) A evolução na natureza não contrasta com a noção de criação, porque a evolução pressupõe a criação dos seres que evoluem.” (Discurso do papa Francisco. 27/10/2014. Tradução: Tubo de Ensaio)
Conforme já havíamos explicado em um post anterior (leia aqui), o Gênesis não deve ser lido como um livro que traz um relato literal da criação. Ele é um livro de verdades teológicas. Assim, quando diz que Deus esculpiu o homem do barro, isso é uma verdade teológica, não científica. Ou seja, Deus pensou o homem em cada detalhe e o criou, mas o seu corpo pode ter se formado por meio de um processo gradual, pautado nas leis que Ele mesmo estabeleceu para reger a natureza.
Quer dizer que o Papa Francisco acredita que a espécie humana veio do macaco? Não! A teoria da evolução não diz que o homem “veio do macaco”; na verdade, homem e macaco teriam surgido a partir de um ancestral comum. E isso não abala em nada a revelação bíblica de que o homem foi feito “à imagem e semelhança de Deus”. Afinal, essa verdade não reside nos atributos físicos humanos, mas sim no espírito, na liberdade e no intelecto (explicamos isso no post “Jávé: Homem ou Mulher?“).
O interessante é que o papa Francisco, nessa declaração, rejeita a tapada ideologia evolucionista pregada pelos ateístas, que usam as teorias de Darwin para defender que tudo surgiu do acaso. Como bem disse Bento XVI, “Não somos o produto casual e sem sentido da evolução. Cada um de nós é fruto do pensamento de Deus. Cada um de nós é querido, cada um de nós é amado, cada um é necessário” (Homilia em 24/04/2005).

Fonte: http://www.zenit.org

CNBB saúda dom José Negri

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cnbbA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) envia, nesta quarta-feira, dia 29, por meio de nota, saudações ao novo bispo coadjutor de Santo Amaro, dom José Negri, nomeado pelo papa Francisco, após solicitação do bispo local, dom Fernando Antônio Figueiredo. A mensagem assinada pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, expressa “gratidão” pela dedicação do bispo à diocese de Blumenau (SC), onde atua desde 2009. “Desejamos que continue a colher bons frutos nesta nova caminhada episcopal junto a Dom Fernando e à Igreja Particular de Santo Amaro”, almeja a Conferência.

Confira na íntegra:

Brasília-DF, 29 de outubro de 2014

Saudação a Dom José Negri

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB saúda Dom José Negri-PIME, nomeado hoje, 29 de outubro, pelo Papa Francisco como bispo coadjutor da Diocese de Santo Amaro, São Paulo.
Dom José Negri foi transferido da diocese de Blumenau, Santa Catarina, para colaborar com Dom Fernando Antônio Figueiredo, bispo da diocese de Santo Amaro.
Expressamos nossa gratidão a Dom José Negri por sua dedicação à diocese catarinense, onde atuou desde 2009. Desejamos que continue a colher bons frutos nesta nova caminhada episcopal junto a Dom Fernando e à Igreja Particular de Santo Amaro.
Com as bênçãos e proteção de Santo Amaro,

+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 14,1-6

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Diante de Jesus, havia um hidrópico. Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: ‘A Lei permite curar em dia de sábado, ou não? Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. Depois lhes disse: ‘Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?’ E eles não foram capazes de responder a isso.
Palavra da Salvação.

Santo Afonso Rodrigues

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Santo do diaDiante da “galeria” de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos: Santo Afonso Rodrigues.
Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram.
Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação. No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade.
Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia.
Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.

Santo Afonso Rodrigues, rogai por nós!

Cartas – Carta aos fiéis

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(PRIMEIRA REDAÇÃO)
(Exortação aos irmãos e às irmãs sobre a penitência)

Em nome do Senhor!
[Cap. I]: Dos que fazem penitência

1 Todos os que amam o Senhor com todo o coração, com toda a alma e a mente, com toda a força (cfr. Mc 22,39) e a-mam seus próximos como a si mesmos (cfr. Mt 22,39),
2 e odeiam seus corpos com os vícios e pecados,
3 e recebem o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,
4 e fazem frutos dignos de penitência:
5 Oh! como são bem-aventurados e benditos, eles e elas, enquanto fazem essas coisas e nelas perseveram,
6 porque descansará sobre eles o espírito do Senhor (cfr. Is 11, 2) e neles fará sua casa e morada (cfr. Jo 14, 23),
7 e são filhos do Pai celeste (cfr. Mt 5,45), cujas obras fazem, e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. Mt. 12, 50).
8 Somos esposos, quando pelo Espírito Santo une-se a alma fiel a nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Somos seus irmãos quando fazemos a vontade do Pai que está nos céus (Mt 12, 50).
10 Mães, quando o levamos em nosso coração e em nosso corpo (Cfr. 1Cor 6, 20), pelo amor divino e a consciência pura e sincera; e o damos à luz pela santa operação, que deve iluminar os outros com o exemplo (cfr. Mt 5, 16).
11 Oh! como é glorioso, santo e grande ter nos céus um Pai!
12 Oh! como é santo ter tal esposo: paráclito, belo e admirável!
13 Oh! como é santo e dileto ter tal irmão e filho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e sobre todas as coisas desejável: Nosso Senhor Jesus Cristo! que deu a vida por suas ovelhas (cfr. Jo 10,15) e orou ao Pai dizendo:
14 Pai santo, guarda-os em teu nome (Jo 17, 11), os que me deste no mundo; eram teus e mos deste (Jo 17,6).
15 E as palavras que me deste, lhas dei; e eles as receberam e creram, de verdade, que saí de ti e conheceram que me enviaste (Jo 17,8).
16 Rogo por eles e não pelo mundo (cfr. Jo 17, 9).
17 Bendize-os e santifica-os (Jo 17, 17), e por eles santifico a mim mesmo (Jo 17,19).
18 Não rogo só por eles, mas por aqueles que hão de crer em mim por sua palavra (Jo 17, 20), para que sejam santificados em um (Cfr. Jn 17, 23), como também nós (Jo 17, 11).
19 E quero, Pai, que onde eu estou também eles estejam comigo, para que vejam minha claridade (Jo 17,24) em teu reino (Mt 20,21). Amém.

Cap. II Os que não fazem penitência

1 Mas todos aqueles e aquelas que não vivem em penitência,
2 e não recebem o corpo e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo,
3 e cometem vícios e pecados
4 e que andam atrás da concupiscência má e dos maus desejos de sua carne, e não guardam o que prometeram ao Senhor,
5 e servem corporalmente ao mundo com os desejos carnais e com as preocupações do século e com os cuidados desta vida:
6 presos pelo diabo, de quem são filhos e cujas obras fazem (cfr. Jo 8,41),
7 são cegos, por-que não vêem a luz verdadeira, nosso Senhor Jesus Cristo.
8 Não têm a sabedoria espiritual, por-que não têm o Filho de Deus, que é a ver-dadeira sabedoria do Pai,
9 dos quais se diz: Sua sabedoria foi devorada (Ps 106, 27); e malditos os que se afastam de seus mandatos (Ps 118, 21).
10 Vêem e conhe-cem, sabem e fazem o mal e eles mesmos perdem, sabendo, as almas.
11 Vede, cegos, enganados por vossos inimigos: pela carne, o mundo e o diabo; porque para o corpo é doce fazer o pecado e é amargo fazê-lo servir a Deus;
12 porque todos os vícios e pecados saem e procedem do coração dos homens, como diz o Se-nhor no Evangelho (cfr. Mc 7, 21).
13 E nada tendes neste século nem no futuro.
14 E calculais que possuís por muito tempo as vaidades deste século, mas estais enganados, porque virá o dia e a hora, em que não pensais, não sabeis e ignorais; a-doece o corpo, a morte se aproxima e assim se morre com amarga morte.
15 E onde quer, quando quer, como quer que morra o homem em pecado mortal, sem penitência e satisfação, se pode satisfazer e não satisfaz, o diabo arrebata sua alma de seu corpo com tanta angústia e tribulação, que ninguém pode saber se-não quem as sofre.
16 E todos os talentos e poder e ciência e sabedoria (2 Par 1, 12), que calculavam ter, deles serão tirados (cfr. Lc 8, 18; Mc, 4, 25).
17 E o deixam aos parentes e amigos e eles tomaram e dividiram sua riqueza e disseram depois: Maldita seja sua alma, porque podia dar-nos e conseguir mais do que conseguiu.
18 Os vermes comem o corpo, e assim perderam corpo e alma neste breve século e irão para o inferno, onde serão atormentados sem fim.
19 A todos a quem chegar esta carta, rogamos, na caridade que é Deus (cfr. 1 Jo 4, 16), que recebam benignamente com a-mor divino estas sobreditas odorosas pa-lavras de nosso Senhor Jesus Cristo.
20 E os que não sabem ler, façam com que as leiam muitas vezes;
21 e as guardem consigo com santa operação até o fim, por-que são espírito e vida (Jo 6, 64).
22 E os que não fizerem isto, terão que dar conta no dia do juízo (cfr. Mt 12, 30), diante do tribunal de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. Rm 14, 10).
29 Mas, quanto àquelas coisas que já me mandaste relatar,
30 isto é, quais eram as festas em que talvez, como acho que você já julgou de alguma forma, nosso gloriosíssimo pai Francisco nos aconselhou a celebrar especialmente na variedade de alimentos, creio que devo responder à sua caridade.
31 Sua prudência já deve saber que, fora as fracas e doentes, para as quais nos aconselhou e até mandou que usássemos de toda discrição em qualquer tipo de comidas,
32 nenhuma de nós, sadia e forte, deveria comer a não ser alimentos quaresmais, tanto nos dias feriais como nos festivos, jejuando todos os dias,
33 exceto nos domingos e no Natal do Senhor, nos quais deveríamos comer duas vezes no dia.
34 Também nas quintas feiras, em tempo ordinário, fica à vontade de cada uma: isto é que quem não quiser não seja obrigada a jejuar.
35 Mas nós, sadias, jejuamos todos os dias, exceto nos domingos e no Natal.
36 Mas não somos obrigadas ao jejum, de acordo com o escrito do beato Francisco, por todo o tempo da Páscoa e nas festas de Santa Maria e dos santos apóstolos, a não ser que essas festas caiam em Sexta-feira.
37 E, como já disse, as que somos sãs e fortes sempre comemos alimentos quaresmais.

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