ADMOESTAÇÕES – CAP. 7 – QUE A BOA OPERAÇÃO SIGA À CIÊNCIA

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1Diz o apóstolo: A letra mata, mas o espírito vivifica (2Cor 3,6).

2São mortos pela letra os que só desejam conhecer as palavras, para serem tidos como mais sábios entre os outros e pode­rem adqui­rir grandes riquezas e dá-las aos parentes e amigos.

3E são mortos pela letra os religiosos que não querem seguir o espírito da letra di­vina mas só desejam saber mais as palavras e  interpretá-las pa­ra os outros.

4E vivificados pelo espírito da letra divina são aqueles que não atribuem ao corpo toda letra que sabem e desejam saber mas por palavra e exemplo devolvem-nas ao al­tíssimo Senhor Deus, de quem é todo bem.

 

BENTO XVI: A IGREJA NÃO TEME PERSEGUIÇÕES; MUNDO SE ABRA AOS VALORES DAS BEM-AVENTURANÇAS

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Cidade do Vaticano, 30 jan (RV) – Ao meio-dia deste domingo, Bento XVI assomou à janela de seus aposentos que dá para a Praça São Pedro, para rezar a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na praça.
A Igreja não teme a perseguição exercida contra ela por uma sociedade por demais voltada para o bem-estar e pouco propensa aos valores do espírito. Foi o que afirmou o Santo Padre na alocução que precedeu a oração mariana, comentando o Evangelho das Bem-aventuranças, proposto pela liturgia deste domingo.
Ao término da oração dominical, o Papa recordou o Dia mundial de luta contra a hanseníase e o “Dia internacional de intercessão pela paz na Terra Santa”. O Pontífice, tendo consigo dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, concluiu – da janela de seus aposentos – soltando duas pombas.
O dia em que Jesus transformou a montanha numa “cátedra” não o fez para lançar uma nova ideologia, mas para ensinar à humanidade que os bens do céu saciam realmente a fome e enxugam totalmente as lágrimas de quem sofre, muito mais do que as riquezas e as consolações terrenas.
Foi o ensinamento extraído por Bento XVI, que se deteve numa breve reflexão sobre o “grande discurso” das Bem-aventuranças – como o definiu – quase um Evangelho no Evangelho. A mensagem que Cristo lança da montanha, proclamando “Bem-aventurados” os rejeitados, “é dirigido ao mundo inteiro no presente e no futuro – afirmou o Pontífice – e pode ser compreendido e vivido somente seguindo Jesus”:
“Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la (…) As Bem-aventuranças são um novo programa de vida, para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus.”
O Santo Padre observou que “as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos”. Eles – acrescentou – “refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens”. Uma atitude que incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja:
“O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – “o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é” (1 Cor 1,27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano.”
Após o Angelus, o Papa entrou em diálogo direto com os milhares de jovens e adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, cerca de cinco mil, presentes na Praça São Pedro.
Tendo partido da Praça Navona – centro de Roma – percorreram as ruas do centro na tradicional “Caravana da paz”, até chegarem à Praça São Pedro, conduzidos pelo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini.
Bento XVI os ouviu com atenção e depois cedeu o microfone a um deles, que citou alguns projetos de solidariedade promovidos pela Ação Católica de Jovens, lançando em seguida um apelo em favor da paz. Disse o adolescente:
“Ouvimos ultimamente muitas notícias ruins. Muitas pessoas decidem usar a violência para impor suas idéias políticas e religiosas. Todas as vezes que brigamos com os companheiros, os adultos sempre nos dizem que devemos fazer as pazes, que devemos conversar e caminhar concordes. E nós hoje queremos dizer a mesma coisa a todos: devemos nos querer bem como irmãos, independentemente da religião ou cultura à qual pertencemos!”
Pouco antes, o Pontífice se detivera sobre o Dia mundial de combate à hanseníase, saudando a Associação Italiana Amigos de Raul Follereau – que este ano completa 50 anos de atividades, e acrescentando uma oração em favor de quem ainda hoje é vítima da lepra:
“A lepra, embora em diminuição, infelizmente ainda atinge muitas pessoas em condições de grave miséria. Asseguro a todos os doentes uma oração especial, que estendo àqueles que os assistem e, de diferentes modos, se prodigalizam para debelar o morbo de Hansen.”
O Pontífice fez votos de “serenidade e prosperidade” aos países do Extremo Oriente que nos próximos dias celebrarão o final do ano lunar. Falando aos fiéis e peregrinos de língua francesa, convidou os jovens francófonos a participarem, numerosos, da próxima Jornada Mundial de Juventude, que este ano terá lugar em Madri, na Espanha.
O Santo Padre concedeu a todos a sua Bênção Apostólica. (RL)

 

Fonte: Rádio Vaticano.

A BELEZA DO RITO LITÚRGICO

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ROMA, domingo, 30 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) – Hans Urs von Balthasar, na “Introdução” ao primeiro volume de sua monumental Herrlichkeit (Glória), em que desenvolveu uma teologia sistemática focada na importância da beleza, escreve:”A beleza é a última palavra que o intelecto pensante pode atrever-se a pronunciar, porque esta não faz outra coisa a não ser coroar, como auréola de esplendor inapreensível, a estrela dupla da verdade e do bem e sua relação indissolúvel. Esta é a beleza altruísta, sem a qual o velho mundo era incapaz de ser compreendido, mas que deixou, na ponta dos pés, o moderno mundo dos interesses, abandonando-o à sua cobiça e tristeza. Esta é a beleza que já não é amada ou mesmo guardada pela religião, mas, como máscara arrancada de seu rosto, revela traços que ameaçam ser incompreensíveis para os homens. Esta é a beleza em que já não ousamos acreditar e que transformamos em aparência para que possamos nos libertar dela sem remorsos. Esta é a beleza, enfim, que requer (como é demonstrado hoje), pelo menos coragem e força de decisão da verdade e da bondade, e que não se deixa reduzir ao ostracismo e separar dessas suas duas irmãs sem arrastá-las consigo em uma misteriosa vingança” (Gloria. Una estetica teologica, Jaca Book, Milano 1994 [rist II.], pp. 10-11).São palavras de clara condenação, por parte de um teólogo bem “moderno”, desse espírito funcionalista típico da modernidade, que é incapaz de apreciar o valor das coisas belas que não tenham um reflexo imediato no campo da utilidade. Como compreender hoje o valor dos detalhes minuciosos que os artistas traçaram sobre as abóbadas de inúmeras igrejas e que são inúteis, porque não são perceptíveis para quem vê a abóbada da nave? Como justificar a fadiga dos mestres do mosaico que passavam dias compondo obras em locais não visíveis das catedrais medievais? Se a pintura ou o mosaico não serão vistos, não serão usufruídos por olho humano algum, de que adiantou tanta dificuldade? A beleza neste caso não implica uma perda de tempo e energia? E também: para que serve a beleza das vestimentas e dos vasos sagrados, se o pobre morre de fome ou não tem com que cobrir sua nudez? Essa beleza não tira recursos do cuidado dos necessitados?E, no entanto, a beleza é proveitosa! E serve precisamente quando é gratuita, quando não busca uma utilidade imediata, quando é irradiação de Deus. Bento XVI recorda: “A relação entre mistério acreditado e mistério celebrado manifesta-se, de modo peculiar, no valor teológico e litúrgico da beleza. De fato, a liturgia, como aliás a revelação cristã, tem uma ligação intrínseca com a beleza: é esplendor da verdade (veritatis splendor). Na liturgia, brilha o mistério pascal, pelo qual o próprio Cristo nos atrai a Si e chama à comunhão. (…) A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra. (…) Concluindo, a beleza não é um fator decorativo da ação litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação. Tudo isto nos há-de tornar conscientes da atenção que se deve prestar à ação litúrgica para que brilhe segundo a sua própria natureza” (Sacramentum Caritatis, n. 35).Quem não sabe apreciar o valor gratuito (ou seja, da graça) da beleza, em especial da beleza litúrgica, dificilmente conseguirá realizar um ato adequado de culto divino. Continua Von Balthasar: “Quem, ao ouvir falar dela, sorri, julgando-a como um resíduo exótico de um passado burguês, desse se pode ter certeza de que – secreta ou abertamente – já não é capaz de rezar e, depois, tampouco o será de amar” (Glória, p. 11).A beleza do rito, quando é tal, corresponde à ação santificadora própria da sagrada liturgia, a qual é obra de Deus e do homem, celebração que dá glória ao Criador e Redentor e santifica a criatura redimida. De modo conforme à natureza composta do homem, a beleza do rito deve ser sempre corpórea e espiritual, mostrar o visível e o invisível. Do contrário, ou se cai no esteticismo, que pretende satisfazer o gosto, ou no pragmatismo, que supera as formas na busca utópica de um contato “intuitivo” com o divino. No fundo, em ambos os casos, passa-se da espiritualidade à emotividade.O risco hoje é menos o do esteticismo e muito mais o do pragmatismo informal. Temos necessidade, no presente, não tanto de simplificar e de extrair o supérfluo, mas de redescobrir o decoro e a majestade do culto divino. A sagrada liturgia da Igreja atrairá o homem da nossa época não vestindo cada vez mais as vestimentas da cotidianidade anônima e cinza, a que já está muito acostumado, mas vestindo o manto real da verdadeira beleza, vestidura sempre nova e jovem, que a faz ser percebida como uma janela aberta ao céu, como ponto de contato com o Deus Uno e Trino, a cuja adoração está ordenada, através da mediação de Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote.

 

Fonte: http://www.zenit.org

Evangelho – Mc 5,1-20

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo: Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi ao seu encontro. Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!” Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é “Legião”, porque somos muitos.” E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.” Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada – mais ou menos uns dois mil porcos -atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti.” Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

Palavra da Salvação.

São João Bosco

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Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

PAPA A SACERDOTES E SEMINARISTAS ETÍOPES: “TRILHEM COM DETERMINAÇÃO CAMINHO DA SANTIDADE”

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Cidade do Vaticano, 29 jan (RV) – Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, na Sala dos Papas, no Vaticano, a “Comunidade do Colégio Etíope no Vaticano”, por ocasião dos 150 anos da morte do padroeiro da mesma, São Justino De Jacobis.
O Papa recordou essa figura luminosa de evangelizador exortando sacerdotes e seminaristas a serem sinal de esperança para a Igreja e a contribuírem para a convivência pacífica das nações etíope e eritreia.
“Trilhem com determinação no caminho da santidade”: foi a exortação do Santo Padre aos sacerdotes e seminaristas do referido Colégio. Uma instituição – ressaltou – que é “sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica”:
“Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações.”
De fato, o Pontífice recordou a luminosa figura de São Justino De Jacobis, padroeiro do Colégio etíope, que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio, e em particular à formação dos padres etíopes:
“Justino intuiu com visão de futuro que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica.”
Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas “em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral”. Exortou os sacerdotes formados em Roma a “suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja”, uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior. Seguindo o exemplo de São Justino – acrescentou – saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas “é traçado o caminho da santidade”:
“A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre.”
“Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual – observou o Pontífice.
Cristo – disse ainda – “conquistou” a nossa vida. E, todavia, “não suprime as qualidades características da pessoa”. Pelo contrário, “as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra” – concluiu Bento XVI.

 

Rádio Vaticano.

Evangelho – Mt 5,1-12a

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

Naquele tempo: Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

 

Palavra da Salvação.

Santa Jacinta Marescotti

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Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!

VIETNÃ: MELHORAM RELAÇÕES ENTRE SANTA SÉ E GOVERNO DE HANÓI

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Hanói, 29 jan (RV) – A recente visita do Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Ivan Dias, e a nomeação do representante pontifício não-residente para o Vietnã, Dom Leopoldo Girelli, alimentam as esperanças da comunidade católica vietnamita.
Trata-se de eventos que contribuirão para “a gradual normalização das relações diplomáticas entre a Santa Sé e a República Socialista do Vietnã”, e oferecem “novos, concretos sinais positivos para a vida da Igreja no país”, comenta uma fonte da agência missionária Fides na Igreja vietnamita.
Para o representante pontifício não-residente, o acordo é um passo avante determinante. Dom Girelli poderá visitar com continuidade as comunidades católicas. A sua presença servirá para expressar o amor e a solicitude pastoral do Santo Padre para com os fiéis vietnamitas, que assim poderão perceber a proximidade do Papa em relação a seus problemas, sentindo-se encorajados e consolados nas dificuldades. A Igreja vietnamita será favorecida com isso e poderá olhar para o futuro com renovada fé e esperança.
Nesse sentido, de fato, foi também bastante significativa a visita do Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Ivan Dias, ao país do sudeste asiático, onde esteve como Enviado Especial do Santo Padre para a conclusão do Jubileu da Igreja local.
O purpurado deixou aos fiéis vietnamitas “uma recordação de gratidão, de alegria, que por muito tempo permanecerá em seus corações”.
Durante a visita, que se realizou sob o auxílio da Virgem Maria que protege e custodia o povo vietnamita, o Cardeal indiano foi até o Santuário de Lavang, onde Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em 1798. Ali abençoou uma nova imagem de Nossa Senhora e a pedra fundamental para o novo Santuário, cuja construção foi autorizada pelo governo: também esse fato é um sinal encorajador para toda a Igreja.
Ademais, o purpurado encontrou o Primeiro-ministro Nguyen Tan Dung, e ambas as partes se disseram concordes em “dar um novo impulso para melhorar as relações entre a Santa Sé e o Vietnã”.
Hoje, à luz desses últimos eventos, existem grandes expectativas entre os fiéis vietnamitas, junto a otimismo e novas esperanças em relação à vida pastoral da comunidade de 6 milhões de católicos.
A Igreja vietnamita, por sua vez, mostra uma vitalidade, um dinamismo interno e um impulso missionário que abrem vastos horizontes para o futuro.

 

Fonte: Rádio Vaticano.

IGREJA PEDE JUSTIÇA E AMOR PARA OS ENFERMOS DE LEPRA

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CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) – A justiça e o amor são dois conceitos chave para lutar contra a lepra, afirma a Santa Sé em vista do Dia Mundial de Luta contra a Lepra 2011, que se celebrará neste domingo.

Em sua mensagem para esta ocasião, o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, arcebispo Zygmunt Zimowski, convida a “unir nossos esforços para expressar melhor a justiça e o amor aos afetados por esta enfermidade”.

A jornada foi proposta há 58 anos pelo jornalista e poeta francês Raoul Follereau. A fundação que leva seu nome promove a data.

O evento, destaca Dom Zimowski, continua tendo “uma enorme importância, não obstante os grandes progressos obtidos graças a ótimas terapias farmacológicas”.

“Em primeiro lugar – afirma o arcebispo – é ainda gravemente insuficiente o acesso a diagnósticos precoces”.

A falta de uma intervenção oportuna faz que a lepra destrua o corpo do enfermo, desfigurando-o de maneira evidente e irreversível. Isso traz frequentemente discriminação da pessoa, condenada à exclusão social.

Quando a pessoa se cura e já não é contagiosa, não é automática sua reinserção no tecido social. Com frequência não consegue encontrar trabalho e, portanto, não pode garantir o sustento de si e de sua família.

Segundo o presidente do dicastério vaticano, a lepra é um exemplo paradigmático de como “em nossa época se assiste, por um lado, a uma atenção à saúde que pode implicar um consumismo farmacológico, médico e cirúrgico, convertendo-se quase em um culto ao corpo”.

Por outro lado, vê-se “a dificuldade de milhões de pessoas para aceder a condições mínimas de subsistência e a fármacos indispensáveis para se curar”. Neste contexto, estão chamados a intervir os cristãos e todos os homens de boa vontade.

O arcebispo indica a “ser como o bom samaritano, que se ajoelhou junto ao homem ferido, abandonado no caminho, cumprindo a maior justiça que Jesus pede a seus discípulos, e que dá testemunho com sua vida, pois o cumprimento da lei é o amor”.

Fonte: http://www.zenit.org

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