Angelus 31-01-2016

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Santa Marta: “A corrupção é o pecado mais fácil para quem tem poder eclesiástico, político e econômico”.

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01“Pecadores sim, corruptos não”. Já é um slogan conhecido do pontificado do Papa Francisco o ataque contra esta chaga terrível da corrupção que “fede”, como dizia em Nápoles, e da qual é necessário “curar-se”, como afirmava no seu conhecido ensaio curto.
Também hoje, em Santa Marta, o Pontífice denunciou esta ‘erva daninha’ que domina a alma humana, rezando para que a debilidade que nos leva a pecar não se transforme nunca em corrupção. Porque naquele caso, é difícil voltar atrás, explica o Santo Padre, no sentido de que “um corrupto não sente necessidade de pedir perdão”, não sente a exigência. Ao contrário de outros pecadores. Basta-lhe o poder sobre o qual se baseia a própria corrupção.
E isso é grave, diz Francisco, recordando a história bíblica do rei Davi, que se apaixona por Betsabea, mulher do seu oficial Urias, a ponto de planejar a forma de encobrir o adultério. Escreve, então, uma carta na qual ordena: ‘Coloquem Urias na frente de batalha mais dura, depois retirem-se e deixem-no só, para que seja atingido e morra’.
Em suma, uma “sentença de morte”. Um homem “fiel” como Urias, “fiel à lei, fiel ao seu povo, leal ao seu rei”, disse o Papa, “carrega a sentença de morte.” Enquanto Davi, “santo, mas também pecador”, carrega a doença da luxúria.
“Isso – observou o Papa – é um momento na vida de Davi que nos mostra algo que todos nós podemos passar: é a passagem do pecado à corrupção. Aqui Davi começa, dá o primeiro passo para a corrupção. Tem o poder, tem a força…”. Ele está “seguro” do que faz, “porque o reino era forte”. E porque tem o diabo do lado sussurrando: “você consegue”.
Que é o que sugere para os poderosos: “seja poder eclesiástico, religioso, econômico, político”, disse o Papa. “Por isso – acrescenta – a corrupção é um pecado mais fácil para todos nós que temos algum poder… Porque o diabo faz-nos sentir seguros: ‘Eu consigo’”.
Este tipo de corrupção entrou, portanto, no coração do “grande e nobre” Davi, aquele “jovem corajoso” que tinha enfrentado o filisteu Golias com uma mísera funda. “Há um momento – destaca Bergoglio – onde o hábito do pecado ou um momento no qual a nossa situação é tão segura e somos bem vistos e temos tanto poder” que o pecado deixa de “ser pecado” e se torna “corrupção”. E “uma das coisas mais feias que tem a corrupção é que o corrupto não sente necessidade de pedir perdão”, diz o Papa, “não sente…”.
No entanto, “Deus perdoa sempre.” Isto é evidente, precisamente, na história de Davi: Deus continua a amá-lo “muito” apesar dele ter chegado a ordenar o assassinato de um homem leal apenas para levar a sua mulher para a cama. E no fim, Deus o salva da corrupção.
Porque “Deus perdoa sempre”, diz o Papa. Então, hoje, exorta: “façamos uma oração pela Igreja, começando por nós, pelo Papa, pelos bispos, pelos sacerdotes, pelos consagrados, pelos fieis leigos: ‘Mas, Senhor, salva-nos, salva-nos da corrupção’”. Recordando que “pecadores sim, Senhor – somos todos – mas, corruptos nunca!’”.

Fonte: http://zenit.org

Legenda Perusina

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74. Cada um faz tanto quanto sabe
1 Depois, passados vários meses, quando o bem-aventurado Francisco estava perto da igreja de Santa Maria da Porciúncula, perto de sua cela no caminho atrás da casa, e aquele frade falou-lhe de novo sobre o saltério.
2 O bem-aventurado Francisco disse-lhe: “Vá fazer como te disser o teu ministro”.
3 Ouvindo isso, o frade começou a voltar pelo caminho por onde tinha vindo.
4 Mas o bem-aventurado Francisco, permanecendo no caminho, começou a pensar no que tinha dito àquele frade,
5 e logo gritou para ele, dizendo: “Espera-me, irmão, espera!”.
6 e assim foi até junto dele, dizendo: “Volta comigo, irmão, e mostra-me o lugar em que te disse que fizesses do saltério o que te dissesse o teu ministro”.
7 Quando chegaram ao lugar onde tinha dito aquela palavra, o bem-aventurado Francisco inclinou-se diante do frade e, ficando de joelhos, disse:
8 “Minha culpa, irmão, minha culpa, porque quem quiser ser frade menor não deve ter senão as túnicas, como a regra lhe concede, o cordão e os calções e, os que forem obrigados por manifesta necessidade ou doença, os calçados”.
9 Por isso, a todos os frades que iam a ele para ter seu conselho a respeito disso, dava-lhes essa resposta”.
10 Por isso dizia: “Uma pessoa tem tanto conhecimento de ciência quanto põe em prática; e um religioso é tão bom orador quanto ele mesmo pratica”.
11 Como se dissesse: uma árvore boa não é conhecida senão pelo seu fruto (cfr. Mt 12,33; Lc 6,44)”.

Evangelho – Lc 4,21-30

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evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo: Entrando Jesus na sinagoga disse: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.” Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.” E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.” Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Palavra da Salvação.

São João Bosco

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Logo Santo do dia (Franciscano)Sacerdote da Terceira Ordem (1815-1888)
Fundador da Congregação dos Padres Salesianos e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Foi canonizado por Pio XI no dia 1º de abril de 1934.
João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d’Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida.
Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: “Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás”. Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este “produto da era da industrialização”, se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de “Sistema Preventivo de Formação”. Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: “Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez”.
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado “modelo por excelência” para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: “Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas” e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

São João Bosco, rogai por nós!

4º dia de Capítulo é marcado pela eleição do novo Conselho Custodial

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01No quarto dia de nosso Capítulo Custodial iniciamos com a Santa Missa, adentrando na Mística da Caridade e Fraternidade, celebração esta presidida por frei Flaerdi Silvestre Valvassori e co-celebrada pelos demais irmãos sacerdotes. Na belíssima reflexão nos foi apresentado o rosto misericordioso do Pai, que na exposição da Parábola do Filho Pródigo, é o Pai que toma a iniciativa de amar, é o Pai que sendo todo doação esbanja Caridade; deixando a razão de lado agarra-se ao pescoço do filho e na expressão mais pura do amor lhe devolve a dignidade. Todos nós somos chamados a viver este “doar-se” todo, o “entregar-se” inteiramente a Jesus Cristo na pessoa do outro e aos pobres como São Basílio e fazer de nosso convívio a Cidade da Caridade; a ser uma Basiléia para o outro.
Após o café nos reunimos na sala Capitular e com a leitura da Ata do dia anterior iniciou a eleição do Custódio com uma Celebração própria, e sendo conduzido pelo Santo Espírito de Deus foi reeleito frei Flaerdi Silvestre Valvassori, com a incumbência de cuidar e zelar da Custódia em todos os seus âmbitos; pois ser Custódio é ser o menor de todos, é aquele que se dispõe a cuidar de todos. E que neste ano da Misericórdia nosso irmão menor frei Flaerdi possa se sentir realmente dentro do Sagrado Coração de Jesus!
Com a tomada de posse retornamos para a eleição do Vigário Custodial e Conselho que neste triênio estarão junto ao novo Custódio, a saber: frei Ezimar Alves Pereira; frei Bruno Alexandre Scapolan; frei Gilmar Vasques Carrera; frei José Luiz da Costa, e, frei Mauro Luiz de Oliveira, escolhidos entre os irmãos para que sejam aqueles que nos levam a amar mais e servir melhor Nosso Senhor Jesus Cristo e àqueles a quem o próprio Deus nos confiou.
No período vespertino foram retomados os trabalhos relacionados às secretarias, após intensas partilhas em grupo e exposições de propostas e sugestões, nos sentimos verdadeiramente Irmãos e Menores, responsáveis por esta casa, ou seja, a Ordem que abraçamos e a Entidade que nos acolheu, e já renovado o desejo de seguir a Jesus Cristo nos passos de São Francisco de Assis.

Fonte: http://www.franciscanos.org.br

Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Legenda Perusina

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73. A cilada da ciência
1 Outra vez, quando o bem-aventurado Francisco estava sentado junto ao fogo, esquentando-se, ele (o noviço) tornou a falar-lhe sobre o saltério.
2 E o bem-aventurado Francisco lhe disse; “Depois que tiveres o saltério, vais ficar com vontade e querer um breviário.
3 Depois que tiveres o breviário, te sentarás na poltrona como um grande prelado, dizendo ma teu irmão: Traz-me o breviário”.
4 E dizendo isso, com grande fervor de espírito pegou cinza com a mão e colocou-a em cima da cabeça, levando a mão em volta da cabeça, como alguém que se lava, dizendo para si mesmo: “Quero um breviário! Quero um breviário!”.
5 E falando assim muitas vezes, repetiu-o passando a mão pela cabeça.
6 Aquele frade ficou estupefato e envergonhado.
7 Depois, o bem-aventurado Francisco lhe disse: “Irmão, eu também fui tentado a ter livros, de modo semelhante;
8 mas para conhecer a vontade de Deus a respeito disso, peguei um livro em que estavam escritos os Evangelhos do Senhor e orei ao Senhor para que se dignasse mostrar sua vontade a para mim a respeito dessas coisas na primeira vez que abrisse o livro.
9 Terminada a oração, na primeira vez que abri o livro encontrei aquela palavra do santo Evangelho: A vós foi dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos outros, porém, em parábolas (Lc 8,10; cfr. Mr 4,11)”.
10 E disse: “São tantos os que sobem à ciência que feliz será quem se fizer estéril por amor do Senhor Deus”.

Evangelho – Mc 4,35-41

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evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: ‘Vamos para a outra margem!’ Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: ‘Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’ Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’ O ventou cessou e houve uma grande calmaria. Então Jesus perguntou aos discípulos: ‘Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?’ Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?’
Palavra da Salvação.

Santa Jacinta de Marescotti

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Logo Santo do dia (Franciscano)Religiosa da Terceira Ordem Regular (1585 – 1640). Canonizada por Pio VII no dia 24 de maio de 1807.
Jacinta era uma das filhas da nobre família do príncipe Marco Antonio Marescotti e estava ligada, por parentesco, com os príncipes Orsini. Esses nobres, da alta aristocracia romana, possuíam fortes vínculos com a Igreja Católica e a educação cristã era a mais preciosa herança a ser deixada aos filhos. E, com certeza, foi para Jacinta e seus irmãos.
Jacinta foi batizada com o nome de Clarice, nasceu em Viterbo, perto de Roma, em 1585. Recebeu uma educação refinada, digna da nobreza, como todos os irmãos. Ainda menina, foi entregue pelos pais a religiosas franciscanas, onde sua irmã mais velha, Inocência, seguia a vida religiosa com o fervor de uma santa. Os pais desejavam que Jacinta tivesse esse mesmo futuro. Mas, ela não demonstrava o mesmo desejo.
Muito bonita, culta e independente, Jacinta levava uma vida fútil, cheia de luxo e vaidades. Sonhava com um matrimonio e não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi quando sua irmã mais nova se casou com um marquês, que ela pretendia conquistar. Logo depois, outro casamento não se realizou. Depois disso, Jacinta assumiu uma atitude mais altiva, insuportável e fútil, frequentando todas as diversões que a alta sociedade oferecia. Nessa ocasião, seu pai a enviou para o convento das Irmãs da Ordem Franciscana Secular, junto de sua irmã Inocência, em Viterbo.
Embora à contra gosto, vestiu o hábito, trocou o nome de Clarice por Jacinta, iniciando sua experiência religiosa. Infelizmente levou para o convento muitas de suas vaidades e durante dez anos não deu bom exemplo às suas irmãs de hábito. Não respeitou o voto de pobreza, vivendo num quarto decorado com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia reservado o momento certo para a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do assassinato de seu pai foi o início da sua transformação interior, começando a questionar o valor dos títulos de nobreza e da riqueza. Depois, adoecendo gravemente, o capelão do convento não atendeu seu pedido de confissão, se recusando entrar no seu quarto luxuoso. Percebendo o escândalo que causara durante tantos anos, Jacinta sinceramente se arrepende pedindo perdão a toda a comunidade, publicamente. Nesse momento se converteu verdadeiramente, passando a partir daí a ser exemplo heroico de mortificação e pobreza, atingindo os cumes da mais alta santidade.
Mesmo contra sua vontade foi eleita mais tarde mestra das noviças e superiora do convento. Suas prolongadas orações e severas penitências eram em favor dos pecadores. Com sua orientação muitos, depois de convertidos, chegaram a fundar instituições religiosas, asilos e orfanatos. Faleceu em 30 de janeiro de 1640 e foi enterrada na igreja do convento onde se converteu, em Viterbo. Foi declarada Santa pelo papa Pio VII em 1807.

Santa Jacinta de Marescotti, rogai por nós!

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