Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Legenda Perusina

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12. A casa mandada construir pelo ministro
1 Em outra ocasião, o ministro geral queria fazer aí uma casa pequena para os frades daquele lugar, onde pudessem descansar e dizer suas Horas,
2 principalmente porque naqueles tempos todos os frades da religião e os que vinham à Religião vinham e recorriam àquele lugar, pelo que aqueles frades se cansavam muito quase todos os dias.
3 Também por causa da multidão de frades que se reuniam naquele lugar não tinham um espaço onde pudessem descansar e dizer suas Horas, pois tinham que ceder aos outros os lugares onde se deitavam.
4 Por isso passavam muitas vezes por muitas tribulações, porque, depois de muito trabalho, quase não podiam satisfazer à necessidade do corpo e à utilidade da alma.
5 Quando essa casa já estava quase construída, eis que voltou ao lugar o bem-aventurado Francisco e, enquanto estava descansando em uma pequena cela, de noite, ouviu de manhã o tumulto dos frades que lá trabalhavam, e começou a ficar admirado do que seria.
6 Perguntou a seu companheiro: “Que barulho é esse? O que estão fazendo aqueles frades?”.
7 O companheiro contou-lhe tudo como era.
8 Ele mandou chamar imediatamente o ministro, dizendo: — “Irmão, este lugar é forma e exemplo de toda a religião;
9 por isso prefiro que os frades deste lugar suportem as tribulações e necessidades por amor de Deus, para que os frades de toda a religião, que vêm aqui, contem o bom exemplo de pobreza em seus lugares, em vez de falarem de suas satisfações e consolações;
10 e os outros frades da Religião o tomassem como exemplo para edificar em seus lugares, dizendo:
11 No lugar de Santa Maria da Porciúncula, que é o primeiro lugar dos frades, edificam-se tais e tantos edifícios, que bem podemos edificar em nossos lugares, porque não temos um lugar adequado para ficar”.

Evangelho – Mt 4,18-22

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: ‘Segui-me,
e eu farei de vós pescadores de homens.’ Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Palavra da Salvação.

Bem-aventurado Bernardino de Fossa

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Santo do diaSacerdote da Primeira Ordem (1420-1503). Aprovou seu culto Leão XII no dia 26 de março de 1828.
Bernardino Amici, pregador e escritor franciscano, nasceu em 1420 em Fossa, perto de Áquila. Em Perúsia, onde se tinha formado em direito, ingressou nos frades menores em 1445. Viveu em vários conventos da Úmbria e dos Abruzos, mas a residência mais habitual foi em Áquila. Por três triênios o elegeram para ministro provincial da sua província, e também foi procurador geral da ordem na cúria romana. Tomou parte em vários capítulos gerais realizados em Áquila, Assis, Milão, Roma e Mântua. Várias vezes recusou o bispado de Áquila.
Foi célebre pregador, em Itália e não só; deu brado uma quaresma que pregou na Dalmácia em 1465. Nos últimos anos da vida divulgou alguns escritos seus de caráter teológico e histórico, mas a maior parte das suas obras ficou inédita.
Como filho fiel do seráfico pobrezinho e ardente ministro de Cristo, propôs-se seguir o trilho de São Bernardino de Sena, a quem várias vezes ouvira pregar e por quem ficara fascinado, em especial quando em 1438 ele pregou em Áquila sobre a Assunção de Maria em corpo e alma ao céu. A multidão imensa no meio da qual se encontrava Bernardino viu brilhar no céu uma estrela luminosa cujo esplendor superava o do sol.
De São Bernardino de Sena copiou o nosso frei Bernardino o espírito de fé e de recolhimento, a prudência, a humildade, a modéstia, o zelo ardente pela glória de Deus. Por isso o vemos a calcorrear cidades e mais cidades a pregar a palavra de Deus, suscitando por toda a parte o entusiasmo e obtendo numerosas conversões.
Durante oito meses esteve prostrado de cama, atormentado por terríveis sofrimentos, suportados como exemplar resignação. Até que um dia lhe apareceu o seu patrono São Bernardino de Sena, que lhe obteve do Senhor a cura completa.
Liberto dos compromissos que a ordem lhe confiara, regressou aos Abruzos e prosseguiu as lides apostólicas com renovado fervor. Fundou novos conventos, entre eles o de Santo Ângelo de Ocre na sua região natal, onde decidiu viver até avançada idade. Aos 83 anos, esgotado pelos trabalhos apostólicos e pela austeridade de vida, retirou-se ao convento de São Julião próximo de Áquila, a preparar-se para o encontro com a irmã morte, que sobreveio no dia 27 de novembro de 1503. Foi um digno filho de São Francisco e fiel imitador de São Bernardino de Sena, e Deus não deixou de avalizar a sua santidade com o dom dos milagres.

Bem-aventurado Bernardino de Fossa, rogai por nós!

Legenda Perusina

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11. Uma casa construída pela Comuna
1 Certa ocasião, perto do capítulo que estava para ser realizado, e que naquele tempo se fazia todos os anos em Santa Maria da Porciúncula,
2 considerando o povo de Assis que os frades eram uma graça do Senhor, já multiplicados e multiplicando-se todos os dias,
3 e que, principalmente quando todos se reuniam ali para o capítulo, não tinham senão uma pobrezinha e pequena cabana coberta de palha, com paredes feitas de galhos e barro, como os frades tinham feito no começo, quando foram para lá para ficar,
4 fizeram uma reunião geral e, em poucos dias, com pressa e grande devoção, construíram lá uma casa grande com paredes de pedra e cal, sem o consentimento do bem-aventurado Francisco, que estava fora.
5 Quando o bem-aventurado Francisco voltou de uma província e veio para o capítulo, viu aquela casa construída ali e ficou muito admirado com isso.
6 E pensando que, por causa daquela casa, os frades iam edificar ou fazer edificar grandes casas nos lugares onde moravam ou haveriam de morar,
7 e principalmente porque queria que aquele lugar fosse a forma e o exemplo de todos os lugares dos frades, antes do fim do capítulo, levantou-se um dia e subiu ao telhado da casa mandando que os frades subissem,
8 e, com os frades, começou a jogar no chão as telhas com que estava coberta, querendo destruir a casa.
9 Quando viram isso, alguns soldados de Assis e outros que ali estavam por ordem da comuna da cidade para proteger o lugar para os seculares e forasteiros que tinham vindo de todas as partes para ver o capítulo dos frades, que o bem-aventurado Francisco e os outros frades queriam destruir a casa, foram logo a eles;
10 e disseram ao bem-aventurado Francisco: “Irmão, esta casa é da comuna de Assis e nós somos seus representantes; por isso te dizemos que não destruas nossa casa”.
11 O bem-aventurado Francisco disse: – “Então, se a casa é vossa, não quero tocá-la”.
12 E desceu logo dela, e os outros frades que estavam com ele também desceram.
13 Por isso, o povo da cidade de Assis resolveu, durante muito tempo, que quem fosse o seu “podestá” teria que cobri-la e restaurar, se fosse necessário.

Evangelho – Lc 21, 25-28.34-36

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem.
Palavra da Salvação.

Todos os Santos da Ordem Franciscana

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Santo do diaSantos canonizados da primeira ordem, 110; Santas canonizadas da segunda ordem, 9; Santos e Santas canonizados da terceira ordem regular e secular, 53; Religiosos da primeira ordem beatificados, 161; Religiosas da segunda ordem beatificadas, 34; da terceira ordem regular e secular, 95 beatificados. Total de membros das ordens franciscanas canonizados e beatificados, no fim do milênio, 482.
No aniversário da aprovação da regra de São Francisco Honório III, no dia 29 de novembro de 1223. A ordem franciscana recolhe-se em oração festiva para contemplar a grandiosa árvore de santidade nascida daquele livrinho que Francisco dizia ter recebido do próprio Jesus e constituía a “medula do Evangelho”.
Era esse precisamente o projeto de vida e o carisma do pobrezinho: ser sal da terra e luz do mundo, fazer reviver na Igreja o Evangelho em sua pureza, ou seja, apresentar perante os homens a vida de Cristo em todas as suas dimensões: desde a pobreza ao zelo pela salvação de todos, do anúncio da Boa Nova ao sacrifício da cruz.
Quem poderia contar a imensa multidão de Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus – se quisermos utilizar esta terminologia canônica – ou melhor ainda, de todos os irmãos e irmãs, sem nome e sem rosto, que nos limites da sua fragilidade viveram a perfeição evangélica, fazendo da regra franciscana a norma da sua vida? É um imenso capital de santidade e de amor, muitas vezes desconhecido, outras vezes esquecido, quando não mesmo desprezado pelo mundo! O bem dá menos nas vistas do que o mal; no entanto, a história do bem, tantas vezes anônima e despercebida, tem escrito o nome e o rosto de Cristo. É essa história que impede o mundo de cair no desespero e fecunda as atividades da Igreja.
São Francisco disse um dia aos irmãos, numa explosão de alegria: “Caríssimos, consolai-vos e alegrai-vos no Senhor! Não vos deixeis entristecer pelo fato de serem poucos, nem vos assusteis da minha simplicidade nem da vossa, pois o Senhor me revelou que há de fazer de nós uma inumerável multidão e nos propagará até os confins do mundo. Ele me mostrou um grande número de pessoas a vir ter conosco, com o desejo de viverem segundo a nossa regra. Ainda me parece ouvir o ruído dos seus passos! Enchiam diversos caminhos, vindos de todas as nações: eram franceses, espanhóis, alemães, ingleses, uma turba imensa de várias outras línguas e nações”.
Ao ouvirem estas palavras, uma santa alegria se apoderou dos irmãos, pela graça que Deus concedia ao seu Santo.

Todos os Santos da Ordem Franciscana, rogai por nós!

Legenda Perusina

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10. Pois quero que sempre esteja sob o poder do ministro geral e por isso ele tenha maior
1 “Pois quero que sempre esteja sob o poder do ministro geral e por isso ele tenha maior cuidado e solicitude de providenciar por ele, especialmente para colocar aí uma boa e santa família.
2 Os clérigos sejam escolhidos entre os frades mais santos e mais honestos, e que saibam dizer melhor o ofício em toda a religião, para que não só as outras pessoas mas também os frades os ouçam de boa vontade com grande devoção.
3 Escolham-se frades e leigos santos, homens honestos e discretos, que os sirvam.
4 “Também quero que nenhum frade ou outra pessoa entre naquele lugar a não ser o ministro geral e os frades que ali servem.
5 E eles não conversem com nenhuma pessoa a não ser com os frades que os servem e com o ministro, quando os visitar.
6 “Quero igualmente que os frades leigos que os servem sejam obrigados a não lhes referir nenhuma palavra ou notícia deste mundo que tiverem ouvido e que não fossem úteis para a alma.
7 E por isso quero especialmente que ninguém entre naquele lugar, para que eles conservem melhor sua pureza e santidade,
8 e que naquele lugar não se profiram palavras vãs e inúteis para a alma, mas se conserve e mantenha todo puro e santo em hinos e louvores do Senhor.
9 E quando algum desses irmãos migrar, onde quer que houver outro frade santo, faça o ministro geral com que ele venha para cá, no lugar do que tiver morrido.
10 Porque, se em algum tempo os frades e os lugares onde moram decaírem da pureza, santidade e honestidade que convém, quero que este lugar seja o espelho e o bom exemplo de toda a religião e como um candelabro diante do trono de deus e diante da bem-aventurada Virgem, pelo qual o Senhor propicie aos defeitos e culpas dos frades e conserve e proteja sempre a religião e sua plantinha”.

Homilia Diária

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Fonte: https://padrepauloricardo.org

Síria: Assim é o quotidiano dos cristãos perseguidos.

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01Em uma entrevista publicada na página do Patriarcado Latino de Jerusalém, o Pe. Marcelo Cano, membro do Instituto do Verbo Encarnado que vive na Casa Provincial da Congregação na Argentina, descreveu a precária situação dos cristãos que decidiram ficar na cidade de Aleppo (ao norte da Síria).
Depois de realizar uma visita a dois sacerdotes e três religiosas da sua congregação neste local, o presbítero explicou que existem graves problemas como: a fata de água, bairros inteiros que se transformaram em escombros, somente há eletricidade durante 2 horas por dia e, o pior é que estão entre os rebeldes e o exército do presidente Bashar Al Assad. Além disso, ainda sofrem com os ataques realizados pelo Estado Islâmico.
“As condições de vida são, evidentemente, muito difíceis. As famílias vivem com suas reservas de água”. Não há energia elétrica mas mesmo diante destas dificuldades “as lojas e os mercados também estão abertos; o transporte público está funcionando”. “A vida continua”, contou o sacerdote.
A respeito da situação dos cristãos, o Pe. Marcelo indicou que muitos estão sofrendo e estão tentados a emigrar. Embora não há estatísticas oficiais, estima-se que aproximadamente 60 por cento dos cristãos fugiram de Aleppo.
Em relação aos católicos que ficaram na cidade, disse que “continuam vivendo com um incrível espírito de fé e esperança”.
O presbítero explicou que enfrentam um dilema e um perigo iminente: muitos temem o Estado Islâmico e por isso consideram fugir, mas outros decidiram permanecer “haja o que houver”. Segundo Pe. Cano, várias pessoas lhe disseram: “A Síria é minha vida, minha pátria, não quero ir embora daqui”.
Em seguida, o sacerdote manifestou que para ele “esta experiência deve ser vivida como um tempo de purificação espiritual para nossos irmãos cristãos de Síria”.
Nesse sentido, o Pe. Marcelo assinalou que levou aos cristãos de Aleppo “uma mensagem de proximidade e solidariedade”.
“Ficaram emocionados escutando o Papa Francisco e os cristãos do mundo inteiro rezando por eles. Admiram também a presença dos missionários entre eles; missionários que decidiram vir à Síria para permanecer, apesar da guerra. Finalmente eles, cristãos e missionários, são quem nos transmitem uma mensagem de maturidade, paciência, fé e de esperança”, comentou.
Segundo as últimas estatísticas, durante os últimos quatro anos o conflito na Síria deixou aproximadamente 240 mil mortos, dos quais 12 mil são crianças.

Fonte: http://www.acidigital.com

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