Cisco – Passeio na tribo

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Fonte: http://www.ciscodoamor.com.br

Páscoa: grande Mistério da Fé

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01Querido povo de Deus da Arquidiocese de São Paulo: feliz e santa Páscoa para todos! Este é o Dia que o Senhor fez para nós: dia de festa e de alegria!
Na Páscoa, nós anunciamos e afirmamos um grande “Mistério da fé”: Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, que foi condenado à morte, morreu na cruz e foi sepultado, ressuscitou da morte e manifestou-se vivo a seus discípulos e a muitas outras pessoas! Venceu a morte e manifestou plenamente a vida e a glória de Deus, que também já tinha antes da morte, mas não aparecia na sua condição humana.
A ressurreição de Jesus é uma verdade central da nossa fé; tanto assim, que São Paulo chega a dizer: “se Jesus não ressuscitou, então é vã a nossa fé e estamos todos ainda mergulhados nos nossos pecados!” (cf 1Cor 15,17).
Jesus passou, através da morte, à vida gloriosa em Deus: o Senhor Ressuscitado não se encontra mais nas condições da vida terrena, mas na glória de Deus, onde é nosso intercessor e mediador, junto de Deus Pai; pela ressurreição de Jesus, abriu para nós todos o caminho para a superação da morte e a participação na vida eterna.
A Páscoa é, por isso, a festa do triunfo da vida sobre a morte; é a manifestação daquilo que Deus prepara para todos nós também. Jesus Cristo passou da morte à vida gloriosa, como primeiro de uma multidão de redimidos: “se com Cristo morremos, com ele ressuscitaremos” (cf. Rm 6,8). E, desde agora, a nossa vida futura na glória do céu, “já está escondida com Cristo glorioso, em Deus”. (cf. Cl 3,3).
Nesta Páscoa, celebrada no Ano da Fé, renovemos nossa firme adesão a Deus e às suas promessas, já contidas neste grande “Mistério da fé”, que é a ressurreição de Jesus.
Se nossa fé é pouca, peçamos com os Apóstolos: “Senhor, aumentai a nossa fé!” E, com S. Tomé, ajoelhemo-nos diante de Jesus Cristo ressuscitado, exclamando: “Meu Senhor e meu Deus!” E ouçamos de Jesus Cristo estas palavras confortadoras: felizes, aqueles que creram sem terem visto!”
Desejo a todos uma feliz e santa Páscoa!

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
31.03.2013, Páscoa da Ressurreição de Jesus

Fonte: http://www.cancaonova.com

Vídeomensagem de Papa Francisco para a exposição do Santo Sudário

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01A Rai, Rádio e Televisão Italiana, transmite em mundo visão (das 18h10 às 19h50, hora italiana) neste sábado, a Exposição extraordinária do Sudário de Turim. Após a Exposição de 2010 que viu passar diante do Linho Sagrado, na Catedraç de Turim, mais de 2 milhões de peregrinos provenientes de todo o mundo e a 40 anos da primeira Exposição televisiva que foi transmitida, ao vivo, no dia 23 de novembro de 1973 do Sallão dos Suíços do Palácio Real, onde o Sudário fora exposto verticalmente ( e não horizontalmente como é de costume), mais uma vez o Linho Sagrado, através da televisão italiana poderá ser visto em todo o mundo.
O Papa Francisco gravou uma videomensagem por ocasião da exposição neste Sábado Santo.

Eis a íntergra da mensagem:
Amados irmãos e irmãs,
Juntamente convosco coloco-me também eu diante do Santo Sudário, e agradeço ao Senhor por esta possibilidade que nos oferecem os instrumentos de hoje.
Embora realizado desta forma, o nosso ato de presença não é uma simples visão, mas uma veneração: é um olhar de oração. Diria mais: é um deixar-se olhar. Este Rosto tem os olhos fechados – é o rosto de um defunto – e todavia, misteriosamente, olha-nos e, no silêncio, fala-nos. Como é possível? Por que motivo quer o povo fiel, como vós, deter-se diante deste Ícone de um Homem flagelado e crucificado? Porque o Homem do Sudário nos convida a contemplar Jesus de Nazaré. Esta imagem – impressa no lençol – fala ao nosso coração e impele-nos a subir o Monte do Calvário, a olhar o madeiro da Cruz, a mergulhar-nos no silêncio eloquente do amor.
Deixemo-nos, pois, alcançar por este olhar, que não procura os nossos olhos, mas o nosso coração. Ouçamos o que nos quer dizer, no silêncio, ultrapassando a própria morte. Através do Santo Sudário, chega-nos a Palavra única e última de Deus: o Amor feito homem, encarnado na nossa história; o Amor misericordioso de Deus, que tomou sobre Si todo o mal do mundo para nos libertar do seu domínio. Este Rosto desfigurado parece-se com muitos rostos de homens e mulheres feridos por uma vida não respeitadora da sua dignidade, por guerras e violências que se abatem sobre os mais frágeis… E no entanto o Rosto do Sudário comunica uma grande paz; este Corpo torturado exprime uma soberana majestade. É como se deixasse transparecer uma energia refreada mas poderosa, é como se nos dissesse: tem confiança, não percas a esperança; a força do amor de Deus, a força do Ressuscitado tudo vence.
Por isso, contemplando o Homem do Sudário, faço minha, neste momento, a oração que São Francisco de Assis pronunciou diante do Crucifixo:
Deus altíssimo e glorioso,
iluminai as trevas do meu coração.
E dai-me fé reta, esperança certa e caridade perfeita,
juízo e conhecimento, Senhor,
para cumprir o vosso mandamento santo e verdadeiro. Amém.

Na Catedral de Turim, estarão convidados especiais, como explica o Arcebispo: “Muitos enfermos, deficientes e pessoas em dificuldade, que carregam no próprio corpo os sinais da Paixão do Senhor, mas a vivem com fé e abandono à sua vontade”.
Em vista da exposição, é possível baixar o primeiro aplicativo oficial para iPhone e iPad dedicado ao Sudário.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Não há pecado que Deus não possa perdoar

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01Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa!
Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões…
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, uma esperança despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! Sempre vence a misericórdia de Deus!
Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. Isso pode realizar o amor de Deus!
Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória é o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor a Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).
Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Paz para o Oriente Médio, especialmente entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto. Já foi derramado tanto sangue… Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política para a crise?
Paz para a África, cenário ainda de sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas casas e vivem ainda no medo.
Paz para a Ásia, sobretudo na península coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação.
Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família.
O egoísmo que produz o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século vinte e um, o tráfico de pessoas é a escravidão mais difundida neste século vinte e um.
Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação.
Amados irmãos e irmãs, originários de Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo este convite do Salmo 117: «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor» (vv. 1-2).
Queridos irmãos e irmãs que vieram de todo o mundo a esta praça, o coração do cristianismo, e aqueles que estão conectados através dos meios de comunicação, renovo meus votos: Feliz Pascoa! Leve às vossas famílias e ao vossos países, a mensagem de alegria, de esperança e de paz que todos os anos, neste dia, se renova com força.
O Senhor Ressuscitado, que venceu o pecado e a morte, seja sustento para todos, especialmente os mais vulneráveis ​​e necessitados. Obrigado pela vossa presença e testemunho de fé!
Um pensamento e um agradecimento especial pelo presente das belas flores que vieram dos Países Baixos. Para todos, repito com carinho: Cristo Ressuscitado guie a todos vocês e a toda a humanidade por caminhos de justiça, amor e paz”.
(O papa prosseguiu com a Benção “Urbi et Orbi” conforme prescrito pela Igreja, concedendo indulgência plenária a todos os fiéis presentes e que receberam a sua bênção). Indicou o cardeal Jean Louis Tauran.

Fonte: http://www.zenit.org

Papa Francisco celebra Missa da Páscoa na Praça São Pedro

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01Papa Francisco presidiu na manhã deste Domingo, 31 de março, na Praça São Pedro, a Missa da Páscoa do Senhor. Milhares de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo acorreram ao coração do catolicismo para celebrar com toda a Igreja a ressurreição do Senhor.
Após uma noite chuvosa, Roma teve uma manhã de céu azul entremeado por nuvens, num clima pré-primaveril. Praça São Pedro, Praça Pio XII e Via da Conciliação tomadas por uma multidão de diversas proveniências, facilmente identificados pelas tantas cores de bandeiras. A cor azul celeste da bandeira Argentina era predominante, mas também chamava a atenção o verde das bandeiras do Brasil, o amarelo e branco do Vaticano. Também muitas bandeiras da Espanha, Alemanha, Venezuela, Colômbia, Líbano e tantos outros países. Inúmeras faixas saudavam o novo Pontífice.
A cerimônia iniciou às 10h15min com o rito do “Ressurexit”, ou seja, o anúncio da Ressurreição do Senhor, acompanhado pela colocação de um ícone junto ao altar e terminou às 11h37min horário italiano.
Ao início da Missa da Páscoa, o rito penintencial foi substituído, de certo modo, pela aspersão. O Santo Padre aspergiu o povo com água da fonte batismal, que estava próxima ao altar. A Missa de Páscoa não foi concelebrada e não foi feita homilia, pois ao final, o Papa concede a Bênção Urbi et Orbi. Neste ano houve uma simplificação da cerimônia, com o Evangelho sendo lido somente em latim, e não em grego e latim, como comumente é realizado.
A Guarda Suíça e as três armas italianas, com suas respectivas bandas e uniformes coloridos, fizeram-se presentes para a solene cerimônia. A praça estava decorada com vegetação e flores doadas por produtores holandeses. As cores predominantes eram o branco e amarelo, cores do Vaticano.
Ao final da cerimônia, após cantado o Regina Coeli e entoado o Aleluia de Handel, o Santo Padre saudou alguns presentes e percorreu a Praça São Pedro no Jeep Papal, para alegria da multidão que o aguardava e o saudava efusivamente. Como tem feito nas suas passagens entre a multidão, parou diversas vezes para saudar alguns nenês e abraçou longamente um menino deficiente, numa cena comovente.
Após, se dirigiu ao balcão central da Basílica de São Pedro para conceder a Bênção Urbi et Orbi e a Indulgência Plenária aos presentes e a quantos acompanhavam pelos meios de comunicação, com a felicitação de Páscoa.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Jo 20,1-9

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Evangeliario+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.” Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da Salvação.

São Benjamim

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santo do diaNasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

São Benjamim, rogai por nós!

Cisco – Liberdade

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Fonte: http://www.ciscodoamor.com.br

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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Sábado Santo “Exsultet”

Continuando o itinerário de meditações sobre a Semana Santa, temos o Sábado Santo. O texto litúrgico escolhido é, talvez, um dos mais belos da liturgia latina: o “Exsultet”, também conhecido como “Precônio Pascal”, significa o anúncio, o pregão da Páscoa.
Ele é um canto de louvor que se entoa diante do Círio Pascal. Liturgicamente, esta vela representa o sacrifício de Cristo, portanto, é o agradecimento pelo sacrífico que não é somente uma ‘morte’, mas um sacrifício vivificante, pois produz a vida.
A Páscoa é isso: a leitura, a narração e a proclamação das maravilhas de Deus na história de cada um, para assim, poder enxergar o dom invisível de Deus no nosso hoje, no hoje da Sua Santa Igreja e no hoje das nossas próprias vidas.

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Eucaristia, manjar de vida

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01É muito belo, meus irmãos, passar de uma festa para outra, de uma oração para outra, de uma solenidade para outra. Aproxima-se o tempo que nos traz um novo início e o anúncio da Santa Páscoa, na qual o Senhor foi imolado.
Do Seu alimento nos sustentamos como de um manjar de vida, e a nossa alma delicia-se com o Sangue precioso de Cristo como numa fonte. Contudo, temos sempre sede desse Sangue, sempre O desejamos ardentemente, mas o nosso Salvador está perto daqueles que têm sede, e na Sua bondade, convida todos os corações sedentos para o grande dia da festa, dizendo: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba” (Jo 7,37).
Sempre que nos aproximamos d’Ele para beber, Ele nos mata a sede; sempre que pedimos, podemos nos aproximar do Senhor. A graça é própria desta celebração festiva, não se limita apenas a um determinado momento; nem seus raios fulgurantes conhecem ocaso, mas estão sempre prontos para iluminar as almas de todos que o desejam. Exerce contínua influência sobre aqueles que já foram iluminados e se debruçam, dia e noite, sobre a Sagrada Escritura. Estes são como aquele homem que o Salmo proclama feliz quando afirma: “Feliz aquele homem que não anda conforme o conselho dos perversos; não entra no caminho dos malvados nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar” (Sl 1,1-2).
Por outro lado, amados irmãos, o Deus que, desde o princípio, instituiu esta festa para nós, concede-nos a graça de celebrá-la cada ano. Ele que, para nossa salvação, entregou à morte Seu próprio Filho, pelo mesmo motivo nos proporciona esta santa solenidade que não tem igual no decurso do ano.
Esta festa nos sustenta no meio das aflições que encontramos neste mundo. Por ela, Deus nos concede a alegria da salvação e nos faz amigos uns dos outros. Conduz-nos a uma única assembleia, unindo espiritualmente a todos em todo lugar, concedendo-nos orar em comum e render comuns ações de graças, como deve-se fazer em toda festividade. É este um milagre de sua bondade: congrega, nesta festa, os que estão longe e reúne, na unidade da fé, os que, porventura, encontram-se fisicamente afastados.

Fonte: http://www.cancaonova.com

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