“Deus não permite tragédias para punir culpas”, disse o papa Francisco no Angelus

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01Na meditação da Oração do Angelus, no domingo, 28, o papa Francisco chamou a atenção para as tragédias e violências que atingem a humanidade. Na ocasião, apresentou reflexão sobre a passagem do Evangelho de Lucas, que relata dois fatos trágicos: a repressão e perseguição por soldados romanos dentro do templo; e o desabamento da torre de Siloé, em Jerusalém, com 18 mortos.
“Cotidianamente, os jornais nos trazem notícias tristes: homicídios, acidentes e catástrofes”, disse o papa, retomando as palavras do Evangelista Lucas. No encontro dominical do Angelus, Francisco explicou aos fiéis, reunidos na Praça São Pedro, o episódio narrado por Lucas: “Jesus sabia que as pessoas interpretavam aquele tipo de evento de modo errado. Pensavam que se os homens morreram de modo tão cruel, isto era um sinal que Deus os havia castigado porque tinham cometido alguma culpa grave e, por isso, mereciam a morte”.
Prosseguindo com a reflexão, o papa comentou que Deus não castiga ou pune as pessoas. “Naturalmente, Deus não permite tragédias para punir culpas. Aquelas pobres vítimas não eram piores do que os outros. Os eventos dolorosos deviam ser uma advertência para todos, porque somos todos pecadores. Ainda hoje, diante de certas desgraças e acontecimentos tristes, temos por vezes a tentação de descarregar a responsabilidade nas vítimas, mas o Evangelho nos convida a refletir: que ideia temos de Deus?”, questinou.
Ainda no Angelus, Francisco convidou os fiéis para pôr de lado os compromissos com o mal e as hipocrisias e a percorrer com decisão o caminho do Evangelho. “Não julgarmos jamais os outros. A tentação de nos justificarmos, quando acreditamos ser pessoas boas, crentes e suficientemente praticantes. Nunca é tarde demais para se converter. É urgente, é hora!”, pediu Francisco.
Ao final, lembrou o tempo da Quaresma e do Jubileu da Misericórdia como ocasiões para o arrependimento e a salvação.

Prece pelos refugiados
Após a meditação, o papa rezou pelas famílias de refugiados que fogem de guerras e outras situações desumanas. Em particular, enviou mensagem à Grécia e a outros países que enfrentam esse problema. “Eu também quero garantir-vos a minha proximidade ao povo das Ilhas Fiji, duramente atingida por um ciclone devastador. Rezo pelas vítimas e por aqueles envolvidos em operações de socorro”, disse Francisco.
O papa também saudou o grupo que celebrava o “Dia das Doenças Raras”, encorajando os agentes para o trabalho de de ajuda mútua.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Desrespeito: Campanha de adoção por homossexuais em Portugal usa imagem de Jesus Cristo

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01Um partido de esquerda de Portugal lançou uma campanha para comemorar a recente aprovação da lei que permite a adoção por homossexuais no país. Entretanto, a utilização de cartazes com imagens de Jesus Cristo levou a uma reação da Igreja local, que classificou a iniciativa como injuriosa, por atingir “o mais íntimo da fé dos crentes”.
O cartaz traz uma imagem do Sagrado Coração de Jesus com a frase “Jesus também tinha 2 pais” e a data 10 de fevereiro de 2016, dia em que o parlamento português aprovou a legislação. A iniciativa é do Bloco de Esquerda, partido aliado ao governo socialista.
“É lamentável, de mau gosto e injurioso, uma falta de respeito para com os que creem”, manifestou o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Dom António Marto, à agência Ecclesia.
Considerando que esta campanha “não ajuda nada ao diálogo entre crentes e não crentes, entre as pessoas civilizadas”, Dom Marto considerou que o partido político entra por “caminhos inconvenientes que atingem o mais íntimo da fé dos crentes”.
“Todos nós chamamos a Deus Pai, para além do pai da terra. Por isso não tem termo de comparação o que pretendem”, sublinhou.
Para o secretário da CEP, Padre Manuel Barbosa, este cartaz representa um “aproveitamento abusivo, sem sentido, da figura de Jesus Cristo”.
Pe. Barbosa defendeu o respeito pela liberdade de expressão, porém, neste caso, “não se enquadra em um respeito mútuo que deveria existir porque a liberdade implica sempre uma corresponsabilidade e uma relação também com os valores essenciais da vida”.
Já a deputada do Bloco de Esquerda, Sandra Cunha, declarou ao site português Diário de Notícias que não existe qualquer intenção “polêmica” nem desejo de “afrontar a Igreja” com a associação da imagem de Jesus à questão da adoção por pessoas do mesmo sexo. Ela insiste que “o objetivo é trazer visibilidade a este tipo de famílias e a este tipo de realidades”.
O secretário da CEP, por sua vez, recordou que, para a Igreja, a família “é sempre constituída por um casal, homem e mulher”. Ele também informou que lamentou na ocasião da aprovação da lei da adoção por casais do mesmo sexo por ter tido uma reflexão mais séria e demorada das várias instituições da sociedade civil, “onde também está a Igreja”.
Na internet, foi lançada uma petição no CitizenGo, dirigida ao Bloco de Esquerda, exigindo a “retirada imediata dos cartazes blasfemos” e também que o partido se “retrate publicamente relativamente à mensagem e objetivos desta campanha”.
A petição sublinha que “este comportamento do Bloco de Esquerda afeta bens jurídicos com tutela penal, tal como se estabelece no artigo 251º do Código Penal” português, o qual estabelece que:
“1- Quem publicamente ofender outra pessoa ou dela escarnecer em razão da sua crença ou função religiosa, por forma adequada a perturbar a paz pública, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. 2- Na mesma pena incorre quem profanar lugar ou objeto de culto ou de veneração religiosa, por forma adequada a perturbar a paz pública”.

Adoção por casais homossexuais
A lei que autoriza a adoção de crianças por casais homossexuais em Portugal foi aprovada pelo parlamento no último dia 10 de fevereiro.
O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, havia vetado e devolvido a lei ao parlamento em primeira instância, segundo a agência Efe, por considerar que precisa ser comprovado que ela “promova o bem-estar dos menores, cujos interesses devem prevalecer” sobre outras questões.
Aprovada novamente pelos parlamentares, agora a legislação deve ser sancionada pelo presidente, pois a Constituição do país só permite o “veto absoluto” para leis aprovadas diretamente pelo governo, mas não pela câmara.
Para assinar a petição contra a campanha do Bloco de Esquerda que usa a imagem de Jesus Cristo, basta acessar: http://www.citizengo.org/pt-pt/node%3Anid%5D-exigimos-retirada-imediata-dos-cartazes-blasfemos-e-ofensivos?tc=fb

Fonte: http://www.acidigital.com

Saiba como será o retiro quaresmal do Papa Francisco.

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01O retiro preparado para o Papa Francisco e para os membros da Cúria romana será realizado de 6 a 11 de março na Casa Divino Mestre de Ariccia, nas proximidades de Roma. Serão dez perguntas para conduzir os exercícios espirituais, preparadas pelo padre Ermes Ronchi, da Ordem dos Servos de Maria
A primeira das perguntas evangélicas, que abrirá a reflexão de domingo, 6, é extraída do Evangelho de João: “Jesus vol­tou-se para trás e, vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: “Que procurais?” (Jo, 1, 38). Esta pergunta servirá de introdução para todo o ciclo de exercícios.
No outros dias, estas serão as meditações: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes­ fé?” (Mc, 4, 40); “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? (Mt, 5, 13); “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc, 9, 20); “Voltando-se para a mulher, disse­ a Simão: ‘Estás vendo esta mulher?’” (Lc, 7, 44); Jesus perguntou aos discípulos: “Quantos pães tendes?” (Mc, 6, 38; Mt 15, 34); Ele levantou-se e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” (Jo, 8, 10); “Mulher, por que choras? Quem procuras?” (Jo, 20, 15); “Simão, filho de João, tu me amas?” (Jo, 21, 16); Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso?» (Lc, 1, 34).
No primeiro dia, domingo, 6, às 18h, está prevista a adoração eucarística e oração das vésperas. Os dias sucessivos se abrirão com as laudes às 7h30, seguidas da primeira meditação às 9h30 e da Celebração Eucarística. Na parte da tarde, às 16h, haverá a segunda meditação, que precederá a adoração eucarística e as vésperas. No dia conclusivo, sexta-feira, está programada uma única meditação.
Durante o período de retiro, como de costume, estão suspensos todos os compromissos e audiências do Papa Francisco, inclusive a Audiência Geral de quarta-feira.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Francisco recorda os 10 anos da primeira Encíclica de Bento XVI

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01O Papa Francisco recebeu em audiência no final da manhã desta sexta-feira (26/02), no Vaticano, os participantes do Congresso Internacional sobre os 10 anos da Encíclica Deus caritas est”.
A primeira Encíclica de Bento XVI, disse o Papa em seu discurso, trata de um tema que permite percorrer toda a história da Igreja, que é também uma história de caridade.
“Esta caridade recebida e doada é o fulcro da história da Igreja e de cada um de nós. O ato de caridade, de fato, não é somente dar uma esmola para lavar-se a consciência, mas inclui uma atenção de amor dirigida ao outro.”
O Ano Jubilar que estamos vivendo, reiterou Francisco, é também uma ocasião para voltar a este coração pulsante da nossa vida e do nosso testemunho. Caridade e misericórdia, destacou, estão estreitamente ligadas, porque são o modo de ser e de agir de Deus: a sua identidade e o seu nome.

Bússola
O Pontífice ressaltou dois aspectos da Encíclica. O primeiro por recordar a verdadeira face de Deus: quem é o Deus que podemos encontrar em Cristo e como é fiel e insuperável o seu amor. “Devemos olhar para a caridade divina como a bússola que orienta a nossa vida antes de nos encaminhar para qualquer atividade: ali encontramos a direção, dela aprendemos como olhar os irmãos e o mundo”, destacou o Papa.
O segundo aspecto é que a Encíclica nos recorda que esta caridade deve se espelhar sempre mais na vida da Igreja. “Como gostaria que cada atividade revelasse que Deus ama o homem!”, acrescentou o Papa. A missão caritativa da Igreja é importante, explicou, não só porque leva os homens a uma vida digna, mas – sobretudo – porque faz com que cada pessoa se sinta concretamente amada por Deus. E Francisco agradeceu a todos aqueles que se empenham diariamente nesta missão, reiterando o convite a colocar em prática, neste Ano Jubilar, as obras de misericórdia corporais e espirituais.

Concretude
“Viver as obras de misericórdia significa conjugar o verbo amar segundo Jesus”, completou o Papa, concluindo: “A Encíclica Deus caritas est conserva intacto o frescor da sua mensagem, com a qual indica a perspectiva sempre atual para o caminho da Igreja”.
O Congresso internacional foi organizado pelo Pontifício Conselho Cor Unum nos dias 25 e 26 deste mês.
A conferência se insere no programa de eventos do Jubileu da Misericórdia e tem como objetivo examinar e aprofundar as perspectivas teológicas e pastorais da Encíclica para o mundo de hoje, sobretudo em relação ao trabalho daqueles que exercem o serviço de caridade da Igreja.
Participam do encontro representantes de vários países das conferências episcopais e de organismos caritativos da Igreja. Do Brasil, participa o Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Leonardo Steiner.

Fonte: http://br.radiovaticana.va

Curso de Extensão em Teologia sobre o tema “Missão e Misericórdia”

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01Neste ano jubilar dedicado ao tema da misericórdia, muitas são as iniciativas em contexto eclesial para buscar uma verdadeira experiência do encontro com o rosto de Deus, ao qual o Papa Francisco nos convida com insistência. A experiência da divina misericórdia também passa pelo aprofundamento da sua percepção que cada um dos cristãos tem ou não.
Daí surge também uma necessidade de refletir um pouco mais sobre esse assunto em contexto teológico e pastoral. Ademais, faz-se necessário recordar que uma das obras espirituais de misericórdia é precisamente a instrução. Transmitir o conteúdo da fé cristã de tal maneira a compreender melhor e viver mais profundamente a misericórdia para si mesmo e em relação aos outros é tarefa de uma Igreja em saída, missionária, acolhedora e samaritana.
Neste intuito, a Comunidade Emanuel, por meio de sua Escola de Missão localizada em Salvador-BA, juntamente com a Universidade Católica do Salvador propõem um Curso de Extensão em Teologia sobre o tema “Missão e Misericórdia”, que acontecerá entre março e junho de 2016. As disciplinas abordarão a teologia sob a luz da misericórdia.
Assim, na Cristologia, se aprofundará o tema “Cristo, Encarnação da Misericórdia”, na Antropologia e na Ética, a dignidade do ser humano criado para agir com misericórdia, na Eclesiologia, manifestar uma “Igreja, Mãe da misericórdia”, nas Escrituras, descobrir a “Palavra de Misericórdia” e acolher seu impulso na Missiologia.
A Universidade Católica do Salvador (UCSAL) emitirá certificado aos participantes que frequentarem a, no mínimo, 75% da carga horária proposta e obtiverem nota igual ou superior a 6 (seis) nas atividades avaliativas.
O Curso poderá também ser seguido por módulos.
Mais informações (71) 98760-1803, ou no site da Universidade:
http://www.ucsal.br/extensao/cursos-de-extensao/curso-de-extensao-em-teologia-missionaria

Fonte: https://pt.zenit.org

Papa Francisco nomeia bispo coadjutor da prelazia de Borba (AM)

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01Ao acolher a solicitação de dom Elói Roggia, de poder contar com um colaborador, o papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 24, padre Zenildo Luiz Pereira da Silva como bispo coadjutor da prelazia de Borba (AM).
Padre Zenildo Luiz Pereira da Silva, até a data da nomeação, ocupava a função de pároco da catedral de Sant´Ana e São Sebastião, na diocese de Coari (AM). Natural de Linhares (ES), nasceu em 06 de junho de 1968. É membro da Congregação do Santíssimo Redentor (Cssr). Recebeu a ordenação presbiteral em 11 de agosto de 2001. Possui pós-graduação em Gestão de Pessoas.
Na trajetória sacerdotal, atuou como formador do Juniorato Redentorista, em Manaus. Foi pároco na paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Manacapuru (AM), de 2001 a 2008, e na paróquia Perpétuo Socorro, de 2009 a 2011, em Educandos. Ocupou o cargo de vice provincial dos redentoristas de 2011 a 2014.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Religiosa mais idosa do mundo completou 109 anos: “isto é um dom de Deus”

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01A Irmã Cândida Belloti completou no dia 20 de fevereiro nada mais e nada menos que 109 anos. É a religiosa mais idosa do mundo, tem uma saúde de ferro e está convencida de que sua longevidade é um dom especial de Deus, conforme contou uma religiosa do seu convento ao Grupo ACI.
A Irmã Cândida pertence à Ordem de São Camilo de Lellis e atualmente vive em Luza (província da Toscana), no centro-norte da Itália, desde o ano 2000.
A religiosa passou toda sua vida servindo aos doentes nos hospitais de diversas cidades do país, como fez também o fundador de sua Ordem, São Camillo de Lellis. Este Santo é muito conhecido por “desgastar-se” pelos doentes, criando a missão do enfermeiro e do capelão de hoje em dia. É, portanto, o padroeiro dos doentes, enfermeiros e dos centros de saúde.
No último sábado, 20, a Irmã completou seus 109 anos e foi um dia muito especial, no qual celebrou seu aniversário junto com as religiosas do convento.
Em conversa com o Grupo ACI, uma destas religiosas contou: “A Irmã Cândida está muito bem e muito contente por completar um ano mais de vida”. “Começamos com a celebração da Missa, na qual rezamos por ela e depois comemos todas juntas e partilhamos o bolo, como um aniversário normal”, relatou entre risadas.
Ela diz que sua longevidade é “um dom especial de Deus”, revela sua companheira de convento, que além disso assegurou: “Ela está bem de saúde e se Deus quiser lhe dará outros anos de vida”. “Ela fala, come e é independente em algumas coisas”, acrescentou.
Irmã Cândida, foi a terceira de 10 filhos, sentiu a chamado de Deus aos 16 anos e ingressou em um convento quando tinha 22. Sempre esteve convencida de que Cristo a chamou desde a eternidade.
A religiosa viveu duas guerras mundiais e conviveu com o advento de centenas de avanços que mudaram a história do homem, por esta razão, muitas pessoas consideram que esta religiosa é um poço de sabedoria.
Em 2014, por ocasião dos 400 anos da morte de São Camilo do Lellis, Irmã Cândida festejou esta data tão especial em Roma, participando da Missa que o Papa Francisco celebra cada manhã na Casa Santa Marta e recebeu uma bênção do Pontífice.
A religiosa assegurou em anteriores declarações ao Grupo ACI que “a verdadeira felicidade é apreciar o momento tal qual Deus nos dá. O que realmente é necessário na vida é dar graças a Deus pelo que Ele nos dá. Porque é o único que fará homem feliz. O homem deve aceitar cada momento que tem e dizer ‘obrigado’”.
Irmã Cândida, conforme expressou a religiosa de sua congregação, continua lúcida e dinâmica da manhã até a noite e continua vivendo plenamente a vida da comunidade, participando dos atos comuns e das celebrações Eucarísticas.

Fonte: http://www.acidigital.com

Papa pede o fim da pena de morte no mundo

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01Após a recitação da oração do Angelus deste domingo, 21, o Papa Francisco referiu-se à Conferência Internacional que começa nesta segunda-feira, 22, em Roma, com o tema “Por um mundo sem pena de morte”. Francisco espera que este evento, promovido pela Comunidade de Santo Egídio, possa dar um novo impulso ao compromisso com a abolição da pena capital.
Em particular, o Santo Padre destacou os sinais de esperança que se têm desenvolvido, na opinião pública, de uma crescente oposição à pena de morte, recordando que as sociedades modernas têm a capacidade de lidar com o crime sem remover permanentemente a quem o tenha cometido uma ‘chance’ de se redimir.
“Um problema deve ser visto no contexto de um sistema de justiça penal cada vez mais em linha com a dignidade humana e ao plano de Deus para o homem e a sociedade. O mandamento ‘não matarás’ tem um valor absoluto e abrange tanto os inocentes como o culpado” – declarou Francisco. Ele fez um apelo aos governantes para um consenso internacional sobre a abolição da pena de morte, em particular, aos governantes católicos, para não executarem nenhuma sentença durante este Ano Santo da Misericórdia.
“O Jubileu especial da Misericórdia é uma ocasião propícia para promover no mundo formas sempre mais maduras de respeito pela vida e pela dignidade de cada pessoa. Mesmo o criminoso mantém o direito inviolável à vida, dom de Deus. Faço um apelo à consciência dos governantes, de modo que se possa alcançar um consenso internacional para a abolição da pena de morte. E proponho àqueles que de entre esses sejam católicos a cumprirem um gesto corajoso e exemplar: que nenhuma sentença seja executada neste Ano Santo da Misericórdia.”
O Papa disse ainda que todos os cristãos e pessoas de boa vontade são chamados hoje a trabalhar não só para a abolição da pena de morte, mas também para melhorar as condições das prisões, no respeito pela dignidade humana das pessoas privadas de liberdade.
No final do Angelus, o Santo Padre afirmou que este tempo da Quaresma é um tempo favorável para fazer um caminho de conversão que tenha como centro a misericórdia. E para isso, a exemplo do que já aconteceu no passado, o Papa entregou aos fiéis a “Misericordina”: um “remédio” para promover a misericórdia, o amor, o perdão e a fraternidade.
“Por isso, hoje, eu pensei de oferecer a vós que estão aqui na praça um ‘remédio espiritual’ chamado ‘Misericordina’. Uma caixa contendo o Rosário e uma pequena imagem de Jesus Misericordioso”, disse o Papa.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Cantalamessa: silêncio sobre Espírito Santo atenua carater trinitário da liturgia

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01O Papa Francisco e a Cúria Romana ouviram, nesta sexta-feira (19/02), na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, a primeira pregação da Quaresma feita pelo frei capuchinho Raniero Cantalamessa.
Na pregação intitulada “A adoração em Espírito e verdade. Reflexão sobre a Constituição Sacrosanctum Concilium” o religioso frisou que após o Concílio Vaticano II houve um despertar do Espírito Santo. “Ele não é mais ‘o desconhecido’ na Trindade. A Igreja tornou-se mais consciente de sua presença e de sua ação”, disse.
O papel do Espírito Santo
Segundo o religioso, “se há uma área em que a teologia e a vida da Igreja Católica foi enriquecida nestes 50 anos de pós-concílio, é certamente a relacionada ao Espírito Santo”, mas ressalta que “existem vazios e lacunas a serem preenchidos, em especial, sobre o papel do Espírito Santo. Já tomava nota desta necessidade São João Paulo II, quando, por ocasião do XVI centenário, em 1981, do concílio ecumênico de Constantinopla, escrevia em sua Carta Apostólica, a seguinte afirmação”:
“Todo o trabalho de renovação da Igreja, que o Concílio Vaticano II tão providencialmente propôs e iniciou […] não pode ser realizado a não ser no Espírito Santo, isto é, com a ajuda da sua luz e do seu poder “.
A Constituição conciliar Sacrosanctum concilium, sobre a Sagrada Liturgia, “nasce da necessidade, sentida por um longo tempo e por muitos, de uma renovação das formas e ritos da liturgia católica. A partir deste ponto de vista, os seus frutos foram muitos e, no conjunto, benéficos para a Igreja”.

Espírito, protagonista escondido
Segundo Cantalamessa, o Espírito Santo permanece ainda um pouco escondido em relação às Pessoas da Santíssima Trindade. Um problema encontrado no texto conciliar sobre a renovação litúrgica:
“Toda celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja ”.
“Nós indivíduos ou atores da liturgia, hoje, somos capazes de perceber uma lacuna nesta descrição”, disse o frei ao Papa e à Cúria Romana. “Os protagonistas aqui realçados são dois: Cristo e a Igreja. Falta alguma alusão ao lugar do Espírito Santo. Também no resto da Constituição, o Espírito Santo nunca é sujeito de um discurso direto, só nomeado aqui e ali, e sempre oblíquo.”

A liturgia como obra do Espírito Santo
“Se a liturgia cristã é o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo, a melhor maneira de descobrir a sua natureza, é ver como Jesus exerceu a sua função sacerdotal em sua vida e em sua morte. A tarefa do sacerdote é oferecer ‘orações e sacrifícios’ a Deus. Agora sabemos que era o Espírito Santo que colocava no coração do Verbo feito carne o grito “Abba”! que encerra toda a sua oração. Lucas observa explicitamente quando escreve: “Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra…”. A própria oferta do seu corpo em sacrifício na cruz aconteceu, segundo a Carta aos Hebreus, “em um Espírito eterno”, isto é, por um impulso do Espírito Santo. O silêncio sobre o Espírito Santo, inevitavelmente, atenua o caráter trinitário da liturgia.
Cantalamessa deu algumas “orientações práticas para o nosso modo de viver a liturgia e fazer que com ela execute uma das suas principais tarefas, que é a santificação das almas”.

Espírito e oração de adoração
“O Espírito Santo não autoriza a inventar novas e arbitrárias formas de liturgia ou modificar de própria iniciativa aquelas existentes. Ele é o único, no entanto, que renova e dá vida a todas as expressões da liturgia”, disse ele.
“O Espírito Santo vivifica especialmente a oração de adoração que é o coração de toda oração litúrgica. A sua peculiaridade deriva do fato de que é o único sentimento que podemos alimentar somente e exclusivamente pelas pessoas divinas”.

Espírito e oração de intercessão
“O Espírito Santo intercede por nós e nos ensina a interceder pelos outros. A intercessão é uma componente essencial da oração litúrgica. Em toda a sua oração, a Igreja não faz outra coisa a não ser interceder: por si mesma e pelo mundo, pelos justos e pelos pecadores, pelos vivos e pelos mortos. Também esta é uma oração que o Espírito Santo quer animar e confirmar”.
“A oração de intercessão é, portanto, agradável a Deus, porque é livre de egoísmo, reflete mais de perto a gratuidade divina e está de acordo com a vontade de Deus, que quer que todos os homens sejam salvos”, concluiu Cantalamessa. (MJ)

Fonte: http://br.radiovaticana.va

O Papa pediu que os jesuítas trabalhem pela canonização do Pe. Pro

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01A equipe de governo da Província mexicana da Companhia de Jesus, representando os jesuítas mexicanos, teve a oportunidade de cumprimentar o Papa Francisco no último dia 14 de fevereiro. Em uma nota publicada na sua página web, garantem que “foi um encontro amável e fraterno; com a simplicidade e profundidade que caracterizam sua Santidade, e ao mesmo tempo com a naturalidade da convivência entre companheiros jesuítas”.
Também explicam que no meio desse encontro com “tom familiar” entregaram um livro e um CD com todas as participações da iniciativa # venfrancisco.org que a província lançou por causa da sua visita, ao que o Santo Padre expressou o seu agradecimento. Também presentearam-lhe com uma relíquia do Pe. Pro, “que beijou com devoção e recordou a sua memória bem como a influência que o seu martírio teve especialmente durante a sua formação”.
Antes de concluir o encontro, o Santo Padre enviou uma mensagem gravada para os jesuítas da Província, na qual pediu para se continuar “trabalhando com dignidade, a dignidade de Jesus que está em cada homem e mulher do México”. Insistiu na ideia de que o “México tem rosto jovem.” E pediu-lhes para continuar a trabalhar para que essa dignidade de Jesus não seja negociada na Cruz, para que vivam melhor os que o crucificam”. O México sofre- advertiu – mas o México é grande, tem coisas lindas, tem uma riqueza impressionante, uma história original , quase que única na América Latina.
Concluiu assegurando que reza por eles. Pediu-lhes para rezarem por ele. Também pediu-lhes para trabalharem para a causa da canonização do Pe. Pro, Jesuíta de Guadalupe, assassinado em 1927 durante as perseguições anti-clericais de Plutarno Elías Calles.

Fonte: https://pt.zenit.org

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