CARTA ABERTA A UM MINISTRO.

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Bem querido (a) irmão(a) ministro (a),

Paz e todos os bens!

Dirijo esta cara aberta a cada ministro (a) da OFS. Penso, de modo particular, nos ministros e ministras locais. A ideia e o título me vieram como a Carta a um Ministro de Francisco de Assis. Sei perfeitamente que você não age sozinho, mas sempre em união com o Conselho de sua Fraternidade. É assim que deve ser. Reconheço, no entanto, a sua importância no seio da Fraternidade local. Você foi escolhido pelos irmãos para estar à frente de todos. Seu exemplo e seu entusiasmo pela Ordem é fundamental. Todos devem poder olhar para você buscando novo estímulo para viver a santidade. Você sabe também que pode pouco. Lembre-se sempre do conselho evangélico: fazer tudo o que deve ser feito e considerar-se servo inútil. Ou, então, aquela outra máxima: fazer o que deve ser feito, como se tudo dependesse de você, mas sabendo que tudo depende de Deus. A Ordem não é sua. É do Senhor.

Uma das maiores e mais preciosas riquezas da Ordem Franciscana Secular são as fraternidades locais concretas que são confiadas ao seu zelo. Irmãos e irmãs aí vivem e, de alguma forma, decidem sua vida presente e a eternidade no seio desses espaços que chamamos tão belamente de fraternidades. Você não administra em primeiro lugar bens, coisas materiais, mas alimenta vidas humanas tocadas por Cristo e desejosas de seguirem o Mestre à maneira de Francisco de Assis.

Você não tem o título de superior, diretor ou presidente. Seu título de honra é ser irmão (ã) ministro (a). Você é aquele que serve. Durante três anos a sua Fraternidade ocupará um lugar importante na organização de sua vida e no emprego de seu tempo. Gostaria de lembrar alguns tópicos da Regra e das Constituições a respeito de sua função de lavar os pés dos irmãos.

O ministro sabe que “seu serviço, que é temporário, é um cargo de disponibilidade e de responsabilidade em favor de cada indivíduo e dos grupos” (Regra n.21). Duas palavras chaves: disponibilidade e responsabilidade, virtudes eminentemente evangélicas.

De maneira muito feliz e sintética, as Constituições Gerais falam assim de sua tarefa: “O cargo de Ministro ou de Conselheiro é um serviço fraterno, um compromisso de se tornar disponível e responsável para cada irmão e para a Fraternidade, a fim de que cada um se realize na própria vocação e cada Fraternidade seja uma verdadeira comunidade eclesial franciscana, ativamente presente na Igreja e na sociedade” (Art 31, 2). Preste bem atenção ao que você acaba de ler.

Sim, ser ministro não é um cargo honorífico, mas de serviço. Já disse. Você recebe, durante um tempo, a graça de poder se esquecer de seu mundo e se dedicar de fato a pessoas que você costuma designar de irmãos e de irmãs. Na dedicação sincera a todos vai sendo gerado e alimentado o amor fraterno. Você haverá de estar atento às pessoas tomadas individualmente. Ninguém poderá dizer que não tenha merecido seu olhar e sua atenção. Mas cuidado! As pessoas sabem quando alguma coisa nasce no coração do ministro, ou simplesmente quando ele faz ou diz por obrigação.

As Constituições Gerais elencam uma série de qualidades do Ministro que devem estar presentes em sua gestão: “Os responsáveis pela OFS em cada nível sejam irmãos professos perpétuos, convencidos do valor da vida evangélica franciscana, atentos, com visão larga e generosa à vida da Igreja e da sociedade, abertos ao diálogo, disponíveis para dar e receber ajuda e colaboração” (Art 31, 2). Gostaria que você e seu Conselho refletissem sobre estes pontos: você precisa acreditar na Ordem, vestir a camisa, os irmãos nunca poderão pensar que você perdeu o gás e faz coisas por fazer; precisa abrir-se às grandes necessidades da Igreja e do mundo, abrir-se ao diálogo. Quanta coisa: mundo da indiferença, do consumismo, do legalismo, do devocionalismo sem engajamentos, das confusões da linha do gênero, do ser pai, ser mãe… É assim que você pode efetuar o trabalho de lavar os pés dos irmãos… no seu triênio de ministro. Você prestou atenção que as Constituições falam de uma visão ampla e generosa. Por detrás disto está o espirito de criar o novo. Estou convencido que muitos não entram na OFS porque tudo é estático, seco, sem vida, sem amanhã… Ninguém gosta de frequentar espaços sem viço…

E você, com seu Conselho, vão preparar da melhor maneira as reuniões, difundirão ânimo e vida fraterna, criando o novo nas reuniões e motivando a todos a se engajarem na vida apostólica (cf. CCGG 31,4).

Gostaria de chamar atenção para a questão do acompanhamento da Fraternidade. Esse é um aspecto fundamental. Ninguém pode faltar a uma reunião, sem motivo. A presença de todos é sinal de senso de pertença. A ausência regular e os pedidos de afastamento devem questioná-lo (a). O amor não pode ser fingido. Leia com o seu Conselho muitas vezes 1Coríntios 13, 1-13. Há manifestações de amor no jeito de acolher, no respeito pelas pessoas, no sigilo a ser guardado, na visita aos doentes, na busca dos afastados, no evitar juízos precipitados, no fato de não se comentar nada a respeito dos irmãos. Nunca será uma Fraternidade fechada, um ninho quente, um refúgio de pessoas sem coragem. Você cuidará disso.

Fique atento para que certos irmãos não “inventem” pertenças desnecessárias a outros grupamentos. De repente, sem formação adequada, eles passam a borboletear de flor em flor e não serão pessoas cristãmente realizadas. Cuide também que os ditos irmãos não venham a se engajar demais na pastoral em detrimento sério da construção da fraternidade.

Procure sondar se houve ou há ressentimentos. Converse com o Assistente sobre o assunto. Lute quanto puder para extirpar essa erva daninha do ressentimento que corrói os relacionamentos em nossas Fraternidades que, infelizmente, podem ser espaços de competição e de inveja. Os irmãos precisam se perdoar… Escrevo isso, mas sei quanto é difícil.

Espero que você esteja convencido (a) da importância de cada irmão. Não entro nos pormenores. Ninguém pode ser esquecido, menosprezado, discriminado. Há dotes e talentos que os irmãos e irmãs ainda não revelaram . Procure descobri-los. É sua missão olhar com atenção “os irmãos que Deus lhe deu”. Sua Fraternidade se enriquecerá quando puder contar com a colaboração criativa de todos. Não me canso de dizer: nossa riqueza são nossas Fraternidades. A credibilidade da OFS depende da qualidade da vida fraterna. Um documento de orientação de vida dos franciscanos seculares franceses, anterior à Regra de Paulo VI, assim se exprimia: “Todo homem é um dom do Senhor. Queremos reconhecer em cada um deles um irmão e nós mesmos pretendemos agir como irmãos. Haveremos de nos dirigir a todos os homens sem nos deixar desviar por considerações de raça, classe, ambiente social, poder econômico, ideologia, cultura, religião ou moral. Recusamos condenar e fazer julgamentos maldosos e ultrapassar todas as classificações nas quais o homens costumam se fechar uns aos outros. Haveremos de manifestar respeito por todos os homens. Acolher-los-emos. Prestaremos atenção às suas necessidades e expectativas. Queremos trocar idéias com todos e com todos partilhar. Prestando serviço aos irmãos haveremos de nos mostrar alegres e despretensiosos. Queremos amá-los não em palavras, mas por meio de atos, persuadidos que somente o amor é fonte de felicidade e de salvação, para eles e para nós”.

Sua Fraternidade precisa ser ativa. Sei que os idosos podem pouco, mas podem um pouco. A Igreja precisa dos irmãos e das irmãs. Fomos chamados a restaurar o tecido esgarçado da Igreja, a reconstruir a Igreja. Que os irmãos não “ingressem” de qualquer jeito em pastorais. Devem fazê-lo, mas com competência e de maneira aberta, evangelicamente abertos. Que ninguém dos nossos irmãos são retrógrados, ultrapassados, carolas, piegas….Não estou defendendo aqui uma adaptação ilegítima aos tempos, mas tenho certeza que o Espirito está levando a Igreja e a pastoral para novas direções. Deus nos livre que os franciscanos seculares atravanquem a renovação…

Estou convencido que você já está fazendo o que agora sugiro: reze todos os dias pelos seus irmãos, seja um dezena do terço, seja uma parte do ofício franciscano. Ofereça a Deus sacrifício pelos irmãos. Queria lhe pedir uma coisa, se fosse possível: participe todos os dias da Missa.

Se de um lado os irmãos farão, sob sua orientação, experiência de fraternidade, também farão uma experiência de Deus. Queria lhe pedir com todo carinho: não deixe que os retiros sejam meros encontros, sem silêncio, sem profundidade, sem dimensão de interioridade. Não queremos Fraternidades compostas por pessoas superficiais. A experiência de Deus se faz também através de dias ou de noites de recolhimento sem muita papelada, sem muito barulho, sem muitos gritos estridentes. O Senhor costuma falar na brisa suave. Atente para isso.

Não desanime diante da fragilidade e do pecado do irmão. Leia com calma a Carta a um ministro:“Nisto reconhecerei que amas realmente o Senhor e a mim, servo dele e teu, se fizeres o seguinte: não haja irmão no mundo, mesmo que tenha pecado a não poder mais, que, após ver os teus olhos, se sinta talvez obrigado a sair de tua presença sem ter obtido misericórdia se misericórdia buscou”.

Fiquei sabendo de uma Fraternidade, cujos irmãos passando pelas ruas, andam recolhendo trapos humanos e tratando-os com todo carinho. Alguns deles começaram a participar de reuniões da Fraternidade e hoje são simpatizantes. Em breve esses restos humanos sentir-se-ão inseridos no cortejo dos penitentes franciscanos e serão pessoa gratas para sempre.

Faça tudo como as Constituições e Orientações nacionais ditam. Não negligencie nada… mas, juntamente com o seu Conselho e sua Fraternidade, invente o novo, sem demora: encontros para discutir os grandes problemas de hoje, grupos de oração do tipo das oficinas de oração, presença aberta no mundo. Não se esqueça que o Espirito quer que você e sua Fraternidade escrevam uma página nova.

Vou terminando. Muitos mais queria lhe dizer. Há mais dez anos venho me ocupando da OFS em nível regional (Rio e São Paulo) e em plano nacional e penso que as palavras que escrevi podem ser úteis a você, querido irmão ministro, querida irmã ministra. Gostaria de terminar essa carta com um texto de João Paulo II, em mensagem dirigida aos capuchinhos italianos por ocasião de Capítulo das Esteiras, 29 de outubro de 2003. É um texto que fala da minoridade franciscana. Outros preferem a expressão minorismo franciscano: “A minoridade comporta um coração livre, desprendido, humilde, manso e simples, como Jesus nos propôs e como Francisco o viveu; exige uma total renúncia de si mesmo e uma plena disponibilidade para Deus e para os irmãos. A “minoridade vivida expressa uma força desarmada e desarmante da dimensão espiritual da Igreja e do mundo. E não somente isso! A verdadeira minoridade liberta o coração e torna-o disponível para o amor fraterno, cada vez mais autêntico, e que se dilata em uma ampla constelação de comportamentos típicos. Favorece, por exemplo, um estilo caracterizado pelas atitudes de simplicidade e sinceridade, de espontaneidade e concretude, de humildade e de alegria, de abnegação e disponibilidade, de proximidade e de serviço, especialmente com relação ao povo e às pessoas mais pequeninas e necessitadas”. Você, meu caro (a) ministro (a) será muito feliz em sua missão deixando-se impregnar desse espírito.

Um grande abraço, toda a estima e todos os bens

(*) Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM

Assistente Nacional da OFS pela OFM e Assistente Regional do Sudeste III

Governos devem utilizar energias limpas, destaca Bento XVI

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O Papa Bento XVI alertou para que os governos utilizem energias puras e respeitem o meio ambiente, evitando o uso de uma energia perigosa para o homem. O alerta foi feito nesta quinta-feira, 9, durante a audiência com os embaixadores junto a Santa Sé da Moldávia, Guiné Equatorial, Belize, Síria, Gana e na Nova Zelândia.

Recebidos no Vaticano, os embaixadores apresentaram suas Cartas Credenciais. No discurso, o Papa salientou que os debates sobre os cuidados ambientais não devem ser conduzidos sobre interesses políticos e econômicos.

“O primeiro semestre deste ano foi marcado por numerosas tragédias que atingiram a natureza, as tecnologias e as pessoas”, recordou o Pontífice.

O Santo Padre ressaltou que antes de tudo, a segurança das pessoas deve ser pensada, não os interesses de algumas partes.

De modo muito direto, Bento XVI disse aos embaixadores que o fato deles terem vindo dos cinco continentes simboliza a universalidade dos temas aos quais o Papa deve sustentar numa precisa reflexão.

“O homem, ao qual Deus confiou a gestão da natureza, não pode ser dominado pela tecnologia e tornar-se seu objeto. Esta consciência deve conduzir os estados a refletirem juntos sobre o futuro, a curto prazo, do planeta, sobre suas responsabilidades em relação a proteção da nossa vida e a tecnologia”, reforçou o Papa.

Para Bento XVI a ecologia humana é um imperativo. Assim, adotar um estilo de vida que respeita o ambiente e sustentar a busca e a exploração de energias puras, que respeitam o patrimônio da criação e que sejam inofencivas aos seres humanos, devem ser prioridades políticas e econômicas.

É necessário rever completamente a relação do homem com a natureza, disse o Santo Padre, pois ela não é apenas um espaço de divertimento ou um espaço a ser utilizado. Bento XVI alertou que a ausência de um estilo de vida que respeite a aliança entre o homem e a natureza pode causar o desaparecimento de toda família humana.

“Todos os governos devem empenhar-se em proteger a natureza e cumprir o seu papel essencial na sobrevivência da humanidade. As Nações Unidas parecem ser o lugar natural para tal reflexão, que não deve ser ofuscada por interesses políticos e econômicos cegamente partidários, a fim de favorecer a solidariedade além dos interesses pessoais”, salientou o Pontífice.

Destacando sobre o desenvolvimento da tecnologia, Bento XVI afirmou que o desfrute de suas capacidades tem causado desastres ecológicos e sociais. Apostar tudo no desenvolvimento tecnológico, reforça o Papa, ou acreditar que essa é a única causa do progresso ou da felicidade, é mercantilizar o homem, algo que, cedo ou tarde, se volta contra ele.

“Basta ver os danos do progresso e os perigos que faz correr a humanidade uma tecnologia onipotente e, em última análise, não controlada. A tecnologia que domina o homem priva-o de sua humanidade. O orgulho que essa gera leva nossa sociedade a uma economia intransigente e a um certo hedonismo que determina subjetivamente e egoisticamente os comportamentos”, disse o Pontífice.

Assim, prosseguiu o Papa, é extremamente necessário que pesquisadores e cientistas saibam desenvolver tecnologias com forte consciência ética, ajudando a natureza a se desenvolver de acordo com os planos do Criador. Ele completou dizendo que os governadores devem promover um humanismo que respeite as dimensões espirituais e religiosas do homem.

“Respeitar suas aspirações por justiça e paz permite a construção de um sociedade que se promove por ela mesma quando sustenta a família ou recusa, por exemplo, a primazia exclusiva da economia. Um país vive da plenitude da vida dos cidadãos que o compõe, cada um consciente de suas próprias responsabilidades e das possibilidades de fazer valer as próprias convicções”, salientou Bento XVI.

O Papa finalizou enfatizando que o impulso natural para a verdade e a bondade é uma fonte de energia que cria o desejo de trabalhar em conjunto para alcançar o bem comum.

Fonte: http://www.cancaonova.com

EM AUDIÊNCIA, PAPA RECEBE EMBAIXADORES DE SEIS PAÍSES PARA A ENTREGA DE CREDENCIAIS

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Na manhã desta quinta-feira, na sala Clementina, no Vaticano, os embaixadores da Moldávia, Guiné Equatorial, Belize, Síria, Ghana e Nova Zelândia foram apresentar suas cartas credenciais ao Papa Bento XVI. O pontífice os recebeu em audiência.
Os embaixadores, que irão representar seus respectivos países junto à Santa Sé, receberam as boas-vindas do Papa, que, em seguida, dedicou-lhes um discurso. Como argumento inicial, Bento XVI tratou da questão das recentes catástrofes “que tocaram o homem, a técnica e a natureza”. “A amplitude dessas tragédias nos leva a interrogações”, disse o Papa, e prosseguiu: “o homem, a quem Deus confiou a correta gestão da natureza, não pode ser dominado pela técnica e transformar-se em seu objeto”.
Bento XVI lembrou que essa consciência deve permear o pensamento dos Estados sobre o futuro do planeta, já a curto prazo. “Adotar um modo de viver que respeite o meio ambiente e dê suporte à pesquisa e à utilização de energia limpa, salvaguardando o patrimônio da criação, deve ser prioridade política e econômica”, ressaltou.
Destacando o aspecto essencial da natureza para o homem, afirmou que todos os governos devem engajar-se na sua proteção, garantindo assim a sobrevivência da vida humana na Terra.
Passou então à questão da técnica, a qual descreveu como nada mais que uma criação humana, sendo, portanto, um erro vê-la como fonte de progresso e de felicidade. “A técnica que domina o homem o priva de sua humanidade”, disse o Papa. “Urge que se combine a técnica com uma forte dimensão ética”, sublinhou, acrescentando que ela deve ajudar a natureza a se desenvolver pelo caminho desejado pelo Criador.
Abordando então a questão da dimensão espiritual e religiosa dos seres humanos, ressaltou que “a dignidade humana não varia de acordo com a flutuação das opiniões”. “Respeitar sua aspiração à justiça e à paz permite a construção de uma sociedade que guia a si própria quando, por exemplo, prioriza a família e não coloca a questão financeira em primeiro lugar”.
“A tensão natural em direção à verdade e ao bem é fonte de um dinamismo que desperta a vontade de colaborar para a realização do bem comum. Assim a vida social pode enriquecer-se constantemente integrando diversidade cultural e religiosa, partilhando valores, fonte de fraternidade e comunhão”, destacou Bento XVI.
Encerrando seu discurso aos embaixadores, assegurou-lhes seu apoio – e às suas famílias -, invocando a todos abundância de bênçãos divinas.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

NIGÉRIA: MORTES E DANOS À CATEDRAL EM ATENTADO

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boko-haram

Boko Haram

Atentados terroristas no norte da Nigéria deixaram nesta semana 11 mortos e danificaram a Catedral de Maiduguri.

“A Catedral de São Patrício sofreu sérios prejuízos, portas e janelas estão destruídas e todo o edifício foi abalado pela violência da explosão”, disse à Agência Fides Dom Oliver Dashe Doeme, bispo de Maiduguri, capital do estado do norte da Nigéria.

Na tarde de 7 de junho, um grupo armado explodiu uma bomba nos arredores da Catedral. Foram atingidas também duas delegacias de polícia em uma série de ataques coordenados, atribuídos pelas autoridades locais à seita Boko Haram. O balanço dos ataques é de 11 mortos.

“A situação em Maiduguri é muito tensa”, afirma Dom Doeme, que recorda que “apenas duas semanas atrás, outra Igreja católica, além de uma escola superior, foram alvo de um atentado com explosivos”.

Boko Haram significa, em haussa, “a educação ocidental é pecado”. A seita admitiu a autoria de vários atentados no norte da Nigéria. Em 6 de junho, um líder religioso islâmico que se opunha à seita foi morto em um atentado em Biu, cidade ao sul de Maiduguri.

Arquidiocese de São Paulo celebra o dia do Beato Anchieta

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Uma missa hoje, às 18h, na Catedral da Sé, em São Paulo, marca as comemorações do dia do Beato José de Anchieta, o ‘Apóstolo do Brasil’. A missa será presidida pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer.

Segundo dom Odilo, o padre Anchieta foi fundador da cidade de São Paulo juntamente com outros jesuítas. Para o é uma alegria saber que a cidade nasceu de uma missão religiosa. “Nasceu de uma missão religiosa no meio dos indígenas e depois se expandiu também para acompanhar os imigrantes e os colonizadores, mas nasceu no meio de uma missão e por missionários e santos missionários, como beato padre Anchieta”, disse.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Dom Odilo destacou que a arquidiocese de São Paulo está divulgando a devoção ao Beato Anchieta para que um dia seja canonizado. “Por isso é para nós um motivo de muita alegria e estimulo missionário celebrá-lo”, ressaltou.

O Beato Anchieta é um dos estrangeiros que viveram e morreram no Brasil e agora está próximo de ser reconhecido como santo pela Igreja Católica.

Evangelho – Jo 17,20-26

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
Naquele tempo, Jesus levantou os olhos ao céu e disse:
Pai Santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra, para que todos sejam um
como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
Eu dei-lhes glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um:
eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim.
Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste
porque me amaste antes da fundação do universo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
Palavra da Salvação.

Bem-aventurado José de Anchieta

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Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI.
Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus.
Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553. Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar.
Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar.
Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo.
Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.

 

Bem-aventurado José de Anchieta, rogai por nós!