Mensagem do Ministro Nacional para o Natal.

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ministro_ofs_p1907Caríssimos Irmãos e Irmãs,
Paz e Bem!

Na trajetória deste ano, juntos refletimos e buscamos caminhar pensando sobre nós e o quanto Deus nos quer bem. Chegando ao final deste período de tempo, ainda queremos nos alegrar, pois sabemos que somos muito amados por Deus. Ele nos quer bem e está muito próximo de nós.
Outro fator que nos move, é ainda desejarmos levar o Amor de Deus aos homens. É fazer com que as pessoas se sintam amadas e transmitam amor as demais. É construir um mundo movido a amor. Pode até parecer piegas esta afirmação, mas os homens desejam tal sentimento e o próprio Deus, em Jesus Cristo, nascido entre nós, nos mostra por tal gesto – Deus Amor se fez um de nós!
Todos os dias de nossas vidas deveriam reafirmar em nós o amor de Deus. O amor que encontramos através de sua encarnação. Só em sabermos que nosso Deus, quis assumir nossa condição humana de forma amorosa, por amor veio viver entre nós, assumiu nossas dores, viveu nossas preocupações, sofreu fome, dor, sede, enfim, foi um de nós, nos enche de alegria e nos dá coragem de fazer sua vontade.
Mesmo diante de tantas diversidades. Do sofrimento que encontramos e padecemos. De um mundo dilacerado por divisões, por ganância, ódio, guerras, pensamentos e teorias que vão contra Deus, mundo este onde o próprio Senhor viveu, ensinou, amou, se entregou a morte por amor de nós, sabemos que a vida supera a morte; o amor vence o ódio; a paz é maior que o conflito; a esperança, a fé e a caridade são virtudes que alimentam a trajetória de todos os cristão. Deus está conosco, Ele nos dá coragem de transformar, de fazermos um mundo melhor.
Então é natal. Um dos momentos mais ricos para refletirmos. Deveríamos gritar a todos: Jesus nasceu! Que linda descoberta ainda hoje. É descoberta, já que os homens fecham os olhos para esta realidade. Parece que caminhamos sem esperança. Mas a esperança é o próprio Senhor que não nos abandona. Nós podemos abandoná-lo, deixá-lo por tantas coisas, mas ele não nos deixa. Por amor se fez um de nós. Por amor nos ensinou o caminho para Deus. Por amor se deixou matar. Que mais queremos nós, depois de tanta demonstração de amor de nosso Deus?
É natal sim! É o nascimento do Senhor em meio a nós, por uma consciência de seu amor, de sua presença, de seu acompanhamento, de seu desejo que os homens sejam felizes. É mudança de mentalidade, de gestos, de incertezas para as verdades de Deus, de suas palavras, dos valores do Reino de Deus que se faz presente em Jesus Cristo. “E A PALAVRA SE FEZ CARNE E VEIO MORAR ENTRE NÓS. NÓS VIMOS A SUA GLÓRIA, GLÓRIA QUE RECEBE DO SEU PAI COMO FILHO ÚNICO, CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE”. (Jo. 1, 14)
Francisco de Assis, nosso querido pai espiritual, nos deixou um grandíssimo aprendizado: Deus é muito simples. Deus não é complicado. Deus é amor. Por isso, Francisco se deixou amar por Deus e o amou em plenitude. Foi todo de Deus e queria que todos encontrassem, vivessem esta maravilha. Francisco entendeu a proximidade de Deus, seja na alegria de sua encarnação e nascimento; na presença de Jesus na Eucaristia – doação; no amor sublime e total da cruz – só um Deus poderia ser assim: amar com tanta perfeição. “ A QUANTOS, PORÉM, A ACOLHERAM, DEU-LHES PODER DE SE TORNAREM FILHOS DE DEUS: SÃO OS CRÊEM NO SEU NOME , ESTES FORAM GERADOS NÃO NO SANGUE, NEM DA VONTADE DA CARNE, NEM DA VONTADE DO HOMEM, MAS DE DEUS” (Jo. 14, 12)
Jesus é a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Dizemos que o natal é a festa das luzes. Não porque colocamos tantas “luzes natalinas”, mas pelo fato ser a festa da luz verdadeira e plena. Aquela que ilumina de verdade a todos e a tudo. Que nos dá a alegria de vermos plenamente tudo, o que as trevas não nos deixa. Sejamos, pois, como seguidores de Jesus, homens e mulheres que transmitem com alegria essa luz a todos.
Com amor e alegria do natal do Senhor, desejo a todos um santo e feliz Natal.

Antônio Benedito de Jesus da Silva Bitencourt,ofs
Ministro Nacional

Fonte: http://www.ofs.org.br

Saudações de Natal de Papa Francisco à Cúria Romana

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A guerra contra a utopia de gênero

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01Quando Adão e Eva, seduzidos pela serpente, desobedeceram a Deus e comeram do fruto da ciência do bem e do mal, entrou no mundo o pecado e, com ele, a destruição e a morte. Desde então, “por causa do homem, a criação está submetida à servidão da corrupção” e, trazendo em si mesmo a queda dos primeiros pais – o pecado original –, o ser humano vê a sua própria existência converter-se em um drama terrível, no qual tudo está pendente, inclusive a sua salvação.
Traçado o quadro clínico da humanidade, não é difícil perceber como a condição militante e combativa é inerente à realidade deste mundo. Quem quer que se arrogue o poder de eliminar desta vida as suas pelejas e tempestades, as suas dificuldades e desafios, prometendo “uma vida isenta de sofrimentos e de trabalhos, toda de repouso e de perpétuos gozos, certamente engana o povo e lhe prepara laços, onde se ocultam, para o futuro, calamidades mais terríveis que as do presente”.
Grande parte da inércia presente na sociedade moderna é fruto de uma ideologia que, desprezando a doutrina do pecado original, instala o homem numa espécie de “jardim do Éden”, no qual todas as pessoas seriam boas, não haveria nenhuma maldade, a natureza viveria em grande harmonia e ninguém seria chamado a nenhum desafio. Trata-se, sem sombra de dúvidas, de uma utopia: este mundo doce e cor de rosa não existe e jamais existirá nesta terra. Quem se dispõe a propagar esta visão frágil de mundo pretende nada menos que “castrar” o homem e tirar a transcendência de seu horizonte de vida.
Por isso, o Catecismo da Igreja Católica adverte: “Ignorar que o homem tem uma natureza lesada, inclinada ao mal, dá lugar a graves erros no campo da educação, da política, da ação social e dos costumes” . Ignorar que o homem é capaz do mal engendra a ilusão de que poderemos ser felizes neste mundo, de que pode existir um modelo perfeito de sociedade aqui.
Os perigos desta construção ideológica – que é o que está por trás de toda a “agenda de gênero” – já se fizeram sentir no século XX, nos países dominados pelo regime socialista. A ousadia dos novos revolucionários, no entanto, vai mais além: diferentemente dos primeiros socialistas, eles não querem simplesmente abolir as “diferenças de classes”, mas as próprias distinções sexuais. Por isso, a criação de uma nova categoria: o gênero. Para libertar as pessoas da família – a qual os ideólogos consideram a forma mais primitiva de opressão –, é preciso acabar com os conceitos de “homem” e de “mulher”, que eles alegam ser socialmente construídos.
Mas, ainda que alguém lhes mostre, por “a” mais “b”, que estas diferenças sexuais são estabelecidas por Deus ou pela natureza, nem assim eles desanimam. Em A Dialética do Sexo, Sulamita Firestone diz que “a natureza não é necessariamente um valor humano. A humanidade já começou a superar a natureza; não podemos mais justificar a manutenção de um sistema discriminatório de classes sexuais fundamentadas em sua origem natural” .
Para os ideólogos de gênero, não importa a família, não importa a natureza, não importam as diferenças evidentes entre “homem” e “mulher”, não importa a verdade. Em nome de um futuro utópico que eles mesmos construíram, vale tudo, inclusive transformar a própria realidade para que caiba em suas mentes celeradas. Como adverte o bem-aventurado João Paulo II, “quando os homens julgam possuir o segredo de uma organização social perfeita que torne o mal impossível, consideram também poder usar todos os meios, inclusive a violência e a mentira, para a realizar”.
Tomando consciência de todo este plano idealizado para destruir a célula mater da sociedade, as pessoas de boa vontade devem se unir, em ordem de batalha, para defender o bem comum e, se possível, desmascarar as mentiras concebidas nestes projetos sórdidos e diabólicos. Esta semana, no Congresso Nacional, graças à ação conjunta de católicos, protestantes, espíritas e muitos outros grupos, alguns destes projetos foram temporariamente freados. No entanto, a mão por detrás de toda esta maquinação é forte e a guerra não acabou.
A vitória, no fim das contas, está do nosso lado. Se a veremos ou não, esta é outra história. Cabe a nós, como diz Santo Inácio de Loyola, “orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Afinal, desta importante luta dependem o futuro da família, do Brasil e da própria humanidade.

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Natal é tempo da proximidade de Deus, destaca Dom Orani

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Dom Orani João Tempesta

Dom Orani João Tempesta

Neste tempo de Natal, todos são chamados a refletir acerca da proximidade de Deus, de acordo com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Ele presidiu missa na manhã desta sexta-feira, 20, para os colaboradores do Edifício João Paulo II. Depois da celebração, houve uma confraternização de Natal.
O arcebispo disse ainda que somos chamados a refletir a partir das escrituras acerca da proximidade de Deus. Ele explicou que nossos trabalhos podem levar nosso relacionamento com Deus a parecer distante. “Ele é um Deus próximo que quis morar no meio de nós a ponto de o Deus invisível tornar-se visível em Jesus”, ressaltou durante a homilia.
É preciso estar preparado para a segunda vinda do Senhor, vivendo uma proximidade com Deus e também com os irmãos e irmãs. “Perdemos a oportunidade de estar com o Senhor e ver com os olhos da fé os acontecimentos; que Deus está perto de nós a cada tempo e que nós somos chamados a proclamar às pessoas que estão desanimadas essa proximidade do Senhor”, completou.
As preocupações com as preparações das festas, dos presentes podem roubar o verdadeiro sentido do Natal. Por isso, de acordo com Dom Orani, é necessário estar atento aos acontecimentos marcantes da história da salvação, às promessas do Senhor e à grande novidade que Ele nos traz.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa à Cúria Romana: “Profissionalismo, serviço e santidade”

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01O Papa Francisco recebeu em audiência neste sábado, no Vaticano, os membros da Cúria Romana, por ocasião das felicitações natalinas.
Eis o texto do Santo Padre, na íntegra.

Senhores Cardeais,
Amados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Amados irmãos e irmãs!

O Senhor concedeu-nos a graça de fazermos uma vez mais o caminho do Advento, tendo rapidamente chegado aos últimos dias que precedem o Natal, dias permeados dum clima espiritual único, feito de sentimentos, recordações, sinais litúrgicos e não litúrgicos, como o presépio. Neste clima, situa-se também o tradicional encontro convosco, Superiores e Oficiais da Cúria Romana que prestais diariamente a vossa colaboração para o serviço da Igreja. A todos vos saúdo cordialmente; seja-me permitido que saúde de modo particular o Arcebispo Pietro Parolin, que há pouco começou o seu serviço como Secretário de Estado e precisa das nossas orações!
Ao mesmo tempo que temos os nossos corações repletos de gratidão a Deus, que nos amou até ao ponto de entregar o Filho Unigénito por nós, é bom dar espaço à gratidão também entre nós. E, neste meu primeiro Natal como Bispo de Roma, sinto necessidade de vos dizer um grande «obrigado» a todos, como comunidade de trabalho, e a cada um pessoalmente. Agradeço-vos pelo vosso serviço de cada dia: pelo cuidado, a diligência, a criatividade; pelo empenho, nem sempre fácil, em colaborardes no departamento ouvindo-vos, confrontando-vos, valorizando as diferentes personalidades e qualidades no respeito recíproco.
De forma particular, desejo exprimir a minha gratidão àqueles que, neste período, terminam o seu serviço e passam à reforma. Bem sabemos que, como presbíteros e bispos, nunca se vai para a reforma; mas do serviço, sim. E é justo; até para se dedicar mais à oração e ao cuidado das almas, a começar pela própria! Assim, um «obrigado» especial, que me vem do coração, para vós, amados irmãos que deixais a Cúria, sobretudo para vós que aqui trabalhastes durante tantos anos e com grande dedicação, sem dar nas vistas. Isto é verdadeiramente digno de admiração. Muito admiro estes Monsenhores que seguem o modelo dos antigos curiais, pessoas exemplares… Mas hoje também os temos! Pessoas que trabalham com competência, precisão, abnegação, realizando cuidadosamente o seu dever quotidiano. A minha vontade era nomear aqui algum destes nossos irmãos para lhes exprimir a minha admiração e gratidão, mas sabemos que, numa lista, os primeiros que se notam são aqueles que faltam e, ao fazê-lo, corro o risco de esquecer alguém e cometer assim uma injustiça e uma falta de caridade. Contudo quero dizer a estes irmãos que constituem um testemunho muito importante no caminho da Igreja.
A partir deste modelo e deste testemunho deduzo as características do Oficial de Cúria, e mais ainda do Superior, que gostaria de sublinhar: o profissionalismo e o serviço.
O profissionalismo, que significa competência, estudo, actualização… Isto é um requisito fundamental para trabalhar na Cúria. Naturalmente, o profissionalismo vai-se formando e, pelo menos em parte, adquire-se; mas, precisamente para que se forme e seja adquirido, penso que é preciso haver, desde o início, uma boa base.
E a segunda característica é o serviço, serviço ao Papa e aos bispos, à Igreja universal e às Igrejas particulares. Na Cúria Romana, de um modo especial aprende-se, «respira-se» precisamente esta dupla dimensão da Igreja, esta interpenetração entre universal e particular; e penso que esta seja uma das mais belas experiências de quem vive e trabalha em Roma: «sentir» assim a Igreja. Quando não há profissionalismo, lentamente vai-se escorregando para o nível da mediocridade. A resolução dos casos reduz-se a informações estereotipadas e comunicações sem fermento de vida, incapazes de gerar horizontes grandes. Por outro lado, quando o procedimento não é de serviço às Igrejas particulares e seus bispos, então cresce a estrutura da Cúria como uma alfândega pesadamente burocrática, inspectora e inquisidora, que não permite a acção do Espírito Santo e o crescimento do povo de Deus.
A estas duas qualidades, profissionalismo e serviço, gostaria de acrescentar uma terceira, que é a santidade de vida. Bem sabemos que esta é a mais importante na hierarquia dos valores. Efectivamente, está na base também da qualidade do trabalho, do serviço. Santidade significa vida imersa no Espírito, abertura do coração a Deus, oração constante, humildade profunda, amor fraterno nas relações com os colegas. Significa também apostolado, serviço pastoral discreto, fiel, realizado com zelo no contacto directo com o povo de Deus. Isto é indispensável para um sacerdote.
Santidade, na Cúria, significa também objecção de consciência às murmurações! Nós, justamente, insistimos muito sobre o valor da objecção de consciência, mas talvez devamos exercitá-la também para nos defendermos de uma lei não escrita que, infelizmente, existe nos nossos ambientes: a das murmurações. Então, façamos todos objecção de consciência! E olhai que não pretendo, com isto, fazer apenas um discurso moral; as murmurações lesam a qualidade das pessoas, do trabalho e do ambiente.
Queridos irmãos, sintamo-nos todos unidos neste último pedaço de estrada para Belém. Nisto pode fazer-nos bem meditar sobre o papel de São José, tão silencioso e tão necessário junto de Nossa Senhora. Pensemos n’Ele, na sua solicitude pela Esposa e o Menino. Isto é de grande inspiração para o nosso serviço à Igreja! Por isso, vivamos este Natal espiritualmente unidos a São José.
Muito obrigado pelo vosso trabalho e, sobretudo, pelas vossas orações. Sinto-me deveras «levado» pelas orações, e peço-vos que continueis a sustentar-me desse modo. Também eu vos recordo ao Senhor e abençoo, desejando um Natal de luz e de paz para cada um de vós e vossos entes queridos. Feliz Natal!

Fonte: http://www.radiovaticana.va

O Papa recebe o embaixador do Gana para as Cartas Credenciais

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01Esta manhã, o Papa recebeu em audiência Francis James K. Bebaako – Mansah , o primeiro embaixador residente do Gana junto à Santa Sé por ocasião da apresentação das Cartas Credenciais . O novo diplomata nasceu em Kete – Krachi em 11 de Novembro de 1941, é casado e tem cinco filhos. Licenciado em Ciências Políticas em 1965, e mais tarde conseguiu uma Pós-Graduação em Administração Pública, e um Certificado de Curso de Gestão especial dos funcionários públicos.
Ocupou os seguintes cargos: Funcionário Administrativo do Distrito de Cape Coast (1966-1967), Funcionário Administrativo do Distrito de Winneba (1967-1972); Funcionário Administrativo do Distrito de Keta (1972-1974); Assistente principal secretário junto ao Ministério dos Transportes e das Comunicações (1974-1978); Acting Principal Secretary e depois Principal Secretary junto ao Ministério do Governo Local e Cooperativas (1978-1980) ; Funcionário da Northern Regional Administration (1980-1987).
Também foi Funcionário da Volta Regional Administration (1987-1991); Acting Chief Director junto ao Ministério do Comércio e da insdústria (1991-1993); Chief diretor junto ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social (1993-1997); Secretário de Gabinete, Departamento do Presidente da República (1997-2001), Secretário do Presidente da República (2009-2013).

Fonte: http://www.zenit.org

Padre Anchieta poderá ser canonizado em 2014

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01Conhecido como “Apóstolo do Brasil”, o beato José de Anchieta foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo. O missionário, que chegou ao Brasil em 1553, deve ser canonizado no próximo ano. Natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha, ele nasceu no dia 19 de março de 1534.
No decorrer de sua vida, o padre passou por cidades como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho de 1597.
Em coletiva de imprensa, na quarta-feira, 18 de dezembro, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou sobre o pedido feito pela Conferência no Brasil ao papa Francisco para a canonização do beato Anchieta.
“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou
Em telefonema ao cardeal, o papa Francisco expressou acolhimento ao pedido da canonização. Para o arcebispo, esta é uma surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é um desejo somente dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato.
“Somos muito gratos ao papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus, disse.

Canonização
O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014. O trabalho prossegue agora com a Congregação das Causas dos Santos.
A preparação da Positio em Roma, ou seja o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 1,39-45

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!’ Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu.’
Palavra da Salvação.

São Pedro Canísio

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Santo do diaSão Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.
Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.
Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio”.
Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.

São Pedro Canísio, rogai por nós!