Vaticano envia questionário sobre situação da música sacra aos Bispos de todo o mundo

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005A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e o Pontifício Conselho para a Cultura enviaram às Conferências Episcopais de todo o mundo um questionário, como parte de uma pesquisa que está sendo realizada sobre o estado da música sacra.
Conforme informou em um comunicado o dicastério vaticano, a cinquenta anos do Concílio Vaticano II, este estudo, que abrange todos os aspectos da música sacra (liturgia, formação, atividade pastoral, concertos), tem o objetivo de “refletir sobre o desenvolvimento ocorrido no campo da música e tem o desejo de oferecer uma contribuição ao ministério dos músicos para a glória de Deus e a santificação dos fiéis”.
Além das Conferências Episcopais, o documento também está dirigido aos Institutos religiosos e às Faculdades de Teologia.
Entretanto, o Conselho Pontifício da Cultura também colocou o documento ao alcance dos fiéis “para seu próprio uso e reflexão”.
Para baixar o documento, em formato PDF, pode ingressar em:
http://www.cultura.va/content/dam/cultura/documenti/pdf/musica/inquerito.pdf

Fonte: http://www.acidigital.com

Realidade da Igreja no Brasil será tema de reflexão dos bispos

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004Os mais de 300 bispos reunidos na 52ª Assembleia Geral da CNBB iniciaram seus trabalhos nesta quarta-feira, 30, em Aparecida, no interior de São Paulo. Até a próxima semana, os prelados irão refletir sobre inúmeros assuntos que envolvem a realidade da Igreja no Brasil.
A temática central será “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. O tema, abordado na última assembleia, foi retomado neste ano com uma nova redação, após ter sido estudado nas dioceses do país. A proposta é que seja aprovado um documento da CNBB sobre o assunto.
Na pauta deste primeiro dia está o relatório de atividades da presidência da CNBB em 2013, a análise de Conjuntura Social e, no período da tarde, a reflexão da Conjuntura Eclesial que abordará a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco, Evangelii Gaudium.
Na cerimônia de abertura nesta manhã, o Círio Pascal foi aceso, como sinal da realização dos trabalhos da assembleia à luz do tempo pascal. Em seguida, a presidência da CNBB assumiu a mesa da coordenação dos trabalhos, juntamente com o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, para um breve momento de oração e meditação da Palavra de Deus e para acolher os presentes.

Fonte: http://www.cancaonova.com

A solidariedade de Francisco para com os desempregados

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003Cidade do Vaticano (RV) – “Fiquem certos da minha solidariedade e oração; não se desencorajem. Eu os abraço fraternalmente e a todos os responsáveis peço que realizem todo esforço de criatividade e de generosidade para reacender a esperança nos corações desses nossos irmãos e de todos os desempregados. Por favor, abram os olhos e não fiquem de braços cruzados!”
Essas palavras de Francisco foram pronunciadas na Audiência Geral de 24 de abril, em resposta a um vídeo que recebeu de operários de uma siderúrgica que está prestes a fechar. Tratou-se do enésimo apelo do Papa em prol dos trabalhadores neste seu primeiro ano de pontificado.
A preocupação do Pontífice espelha toda a tradição da Igreja Católica neste campo, e que a Doutrina Social expressa com as seguintes palavras:
O trabalho representa uma dimensão fundamental da existência humana como participação não só na obra da criação, como também da redenção.
Em seu último apelo, vendo os trabalhadores desesperados, Francisco se dirige diretamente aos empresários, pedindo a eles generosidade e criatividade para contornar esses momentos de dificuldades. Isso é possível? Nosso colega Diego Amorim contatou um empresário cristão de Brasília, Lucas Mendonça.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

O combate à ideologia de gênero no plano nacional de educação

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002A votação do Plano Nacional de Educação deve ser concluída no próximo dia 6 de maio, na Câmara dos Deputados. Na sessão do dia 22 de abril, a maioria dos deputados da Comissão Especial de Educação (15 x 11) rechaçaram a ideologia de gênero, que o relator, Dep. Angelo Vanhoni (PT) queria ver incluída no inciso III, do art. 2 do PNE.
Votaram a favor da ideologia de gênero os seguintes deputados: Angelo Vanhoni, Fátima Bezerra, Margarida Salomão, Artur Bruno, Iara Bernardi, Pedro Uczai, Ivan Valente, Stepan Nercessian, Chico Lopes e Paulo Rubem Santiago. Os deputados que votaram contra a ideologia de gênero foram Lelo Coimbra, Nelson Marchezan Junior, Alex Canziani, Dr. Ubiali, Eduardo Barbosa, Efraim Filho, Jair Bolsonaro, Pastor Eurico, Paulo Freire, professor Sétimo, Professora Dorinha Seabra rezende, Stefano Aguiar, Alfredo Kaefer, Antonio Bulhões, Gastão Vieira, Marcos Rogério, Pedro Chaves, Ronaldo Fonseca e Leopoldo Meyer.
Falta ainda a deliberação de um outro ponto no Plano Nacional de Educação, que precisa excluir a ideologia de gênero. Trata-se da meta 3.13 do PNE. A batalha pró-família, das sessões dos dias 22 e 23 de abril havia sido vencida, em parte. Resta ainda a deliberação da meta 3.13, para que a ideologia de gênero fosse erradicada do Plano Nacional de Educação. Decisão esta que ficou marcada para a sessão da próxima terça-feira, dia 6 de maio.
Apesar da forte pressão do governo brasileiro (de modo especial o Ministério da Educação), com a militância da UNE nas sessões, foi possível barrar a ideologia de gênero com a aprovação da primeira emenda (incíso III, art. 2). Falta agora o destaque da meta 3.13. Os deputados estarão decidindo sobre o texto do Senado (que já havia feito a exclusão da ideologia de gênero no PNE) e o da Câmara (que retomou o projeto original do relator Vanhoni).
Mesmo depois de votada a meta 3.13, e conseguindo rejeitar a ideologia de gênero, o Plano Nacional de Educação ainda será apreciado no Plenário da Câmara, e o governo poderá ainda tentar incluir mesmo assim a ideologia de gênero no PNE.
Há também, além do Plano Nacional de Educação, mais dois projetos de lei tramitando no Congresso, que visam incluir a ideologia de gênero na educação do País. Tratam-se dos projetos de lei 6010/2013 e 7627/2010. Tais projetos, camuflados em combate à violência contra a mulher e à discriminação contra homossexuais, tem como objetivo viabilizar a chamada “desconstrução da heteronormatividade”, e a utilização da ideologia de gênero como ferramenta política para minar a família. Por isso, precisamos estar vigilantes e atuantes, para evitar tais aprovações e deter o projeto do governo brasileiro de corroer a instituição familiar, instrumentalizando os educadores para fins tão perversos.
Texto enviado a ZENIT pelo Prof. Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética (pela PUC-RJ), coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, e membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB. Diretor da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e Associação Guadalupe.

Fonte: http://www.zenit.org

Bispos do Brasil divulgam mensagem de esperança aos trabalhadores

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001Durante a primeira coletiva de imprensa da 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, foi divulgada nota por ocasião do Dia do Trabalhador. No texto, o episcopado brasileiro reconhece os avanços conquistados pela classe trabalhadora, mas também pontua os desafios que ainda persistem neste campo. A CNBB se faz solidária aos trabalhadores, manifestando apoio às suas lutas e reivindicações.
“A nota sublinha situações que depõem contra a dignidade dos trabalhadores quando fala de um salário mínimo que ainda é baixo, mesmo reconhecendo que houve uma melhora. Também chama a atenção para as situações precárias de trabalho, o desemprego forçado e lembra dos imigrantes que estão chegando ao nosso país” explica o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha, durante a entrevista coletiva.
No texto consta, ainda, a palavra deixada aos trabalhadores por São João Paulo II em visita a São Paulo no dia 3 de julho de 1980. Além disso, fala as mortes decorrentes das obras da Copa do Mundo.
Dom Geraldo Lyrio Rocha explicou que é tradição da CNBB divulgar uma mensagem voltada aos trabalhadores sempre que a Assembleia ocorre no dia 1º de maio, e considera que a reflexão apresentada hoje traz pontos de “máxima relevância e de extraordinária atualidade”.
A mensagem oficial pelo Dia do Trabalhador é assinada pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis; pelo arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente, dom José Belisário Silva; e pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral, dom Leonardo Steiner.
Confira abaixo a mensagem na íntegra:
Nota da CNBB por ocasião do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora
Reunidos na 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 30 de abril a 9 de maio de 2014, em Aparecida-SP, nós, os bispos do Brasil, dirigimos esta mensagem de esperança aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros na comemoração de seu dia neste 1º de Maio. Ao saudá-los, pedimos que estejam com vocês a graça e a paz de Cristo Ressuscitado, o Filho do Carpinteiro, a quem confiamos a vida, a luta, os sonhos e as utopias de todos vocês.
O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora é ocasião propícia para recordar que o trabalho “constitui uma dimensão fundamental da existência humana sobre a terra” (Laborem Exercens, 4). Vocês, trabalhadores e trabalhadoras, “conhecem a dignidade e a nobreza do próprio trabalho, vocês que trabalham para viver melhor, para ganhar para suas famílias o pão de cada dia, vocês que se sentem feridos na sua afeição de pais e de mães ao verem filhos mal alimentados, vocês que ficam tão contentes e orgulhosos quando lhes podem oferecer uma mesa farta, quando podem vesti-los bem, dar-lhes um lar decente e aconchegante, dar-lhes escola e educação em vista de um futuro melhor. O trabalho é um serviço a suas famílias, e a toda a cidade, um serviço no qual o próprio homem cresce na medida em que se dá aos outros” (São João Paulo II aos trabalhadores em São Paulo, 3 de julho de 1980).
Assegurar trabalho decente a todos, com condições dignas para exercê-lo e com justa remuneração, é responder a esta vocação que faz do homem e da mulher colaboradores de Deus na obra da criação. Assim, constitui sinal de esperança constatar a queda do desemprego em nosso país, bem como o aumento dos salários e a ascensão social de milhares de trabalhadores.
Reconhecemos, no entanto, a permanência de situações que depõem contra a dignidade dos trabalhadores. O salário mínimo ainda é muito baixo e se mantém distante do valor digno preconizado pela nossa Constituição. A disparidade salarial entre os que exercem a mesma função também é uma triste realidade em nosso país quando se observa o fator gênero e raça.
Persistem igualmente situações de trabalho precário e de desemprego disfarçado, em que pessoas entram nas estatísticas como ocupadas, quando, na verdade, estão inseridas no mercado informal à procura de novas e melhores ocupações. Esta realidade tem atingido a maioria dos nossos jovens. Acrescente-se também o trabalho escravo que vitima milhares de pessoas em todas as regiões do país, bem como as más condições laborais a que são submetidos muitos trabalhadores imigrantes, conforme denúncia da Campanha da Fraternidade 2014.
O Brasil tem uma das taxas de rotatividade no trabalho mais altas do mundo. Preocupa-nos o crescimento vertiginoso dos acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais. Confirmam isso as recentes mortes de operários nas obras da Copa. A essas se somam as inúmeras mortes de trabalhadores que ficam no anonimato pelo país.
Outra realidade inquietante é a expansão da terceirização do trabalho no Brasil. Estudos do DIEESE (2011) revelam que o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada semanal de trabalho de três horas a mais e ganha 27% menos. A cada dez acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados. A aprovação do Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a prática da terceirização no país, poderá aumentar a precarização no mundo do trabalho.
A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem diminuição do salário é uma justa reivindicação dos trabalhadores que não pode mais ser protelada. Da mesma forma, a regulamentação da ‘PEC das domésticas’ é uma urgência que colocará fim a esta dívida social da nação brasileira. O mesmo se diga em relação aos aposentados que, após doarem sua vida com seu trabalho, são prejudicados com perdas na aposentadoria que lhes tiram o direito a uma vida tranquila e segura. Rever o fator previdenciário é demonstração de respeito e de reconhecimento aos aposentados.
Lembramos estas situações no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora para chamar a atenção da sociedade brasileira para seu compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras com quem a CNBB se faz solidária, manifestando apoio às suas lutas e reivindicações. Anime a esperança de nossos trabalhadores e trabalhadoras a palavra de Cristo: “tenham coragem, eu venci o mundo” (Jo 16,33).
A todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, nossa especial e carinhosa bênção. O operário São José alcance de seu Filho, Jesus Cristo, proteção e graça para todos.

Aparecida-SP, 1º de maio de 2014

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Jo 3,31-36

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João
‘Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho.
Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro.
De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele’.

Palavra da Salvação

São José Operário, protetor e modelo de todos os trabalhadores

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Santo do diaA Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!