7º Capítulo do curso de liturgia

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Tento em vista que a impressão não ficou boa, vou postar aqui o 7º Capítulo do curso de liturgia, lembrando que ao final postarei o curso todo para aqueles que faltaram alguns encontros e por isso perderam alguns capítulos.

Abraço fraterno

Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Liturgia – 7º Encontro

Símbolos do Advento

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

A coroa de advento

A coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes

Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta. Os ramos dos pinheiros permanecem verdes apesar dos rigorosos invernos, assim como os cristãos devem manter fé e a esperança apesar das tribulações da vida.

A fita vermelha

A fita e o laço vermelho que envolvem a grinalda simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda criação que é remida com a chegada de Jesus.

As bolas

As bolas simbolizam os frutos do Espírito Santo que brotam no coração de cada cristão.

As quatro velas

As quatro velas da coroa simbolizam cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência de escuridão do pecado. À medida que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

As cores das velas do Advento são

Roxa, Roxa, Rosa e Roxa, podendo também ser adotadas velas com as seguintes cores: Roxa, Vermelha, Rosa e Verde ou até também Roxa Escura, Roxa Clara, Rosa e Branca.

Geralmente na Igreja Católica a cor das velas segue a cor das vestes litúrgicas do sacerdote, sendo assim, a cor roxa é usada no primeiro, segundo e quarto domingos do Advento simbolizando a conversão e penitência e, a cor rosa no terceiro domingo (Gaudete) simbolizando a alegria em meio à expectativa da chegada de Jesus.

Tempo do Natal

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.

O Ciclo do Natal (ou ainda Época do Natal) é uma das temporadas do ano litúrgico na maioria das igrejas cristãs. Normalmente é definido (com leves variações) como o período compreendido entre o dia de Natal até a noite de 5 de Janeiro, o dia anterior ao início da Epifania. Este período também é comumente conhecido como os doze dias de natal. Durante a temporada, vários festivais são tradicionalmente realizados com decorações natalinas nos edifícios, mas em alguns países há a superstição de que deixar a decoração após a décima segunda noite traz azar.

Na Igreja Católica Romana, o Ciclo se inicia com a Vigília de Natal e dura até a festa de Batismo do Senhor, que cai no Domingo após a Epifania. A novena de Natal inicia-se dia 16 de dezembro e vai até a véspera (24 de dezembro). A solenidade do Natal prolonga-se por oito dias após o dia 25, inclusive: é a Oitava do Natal. Na Igreja

Papa revela onde está a beleza de toda vocação na Igreja

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O Papa Bento XVI presidiu à Celebração das Vésperas na Igreja da Cartuxa de Serra San Bruno neste domingo, 9, como parte do programa de sua visita pastoral de um dia à região italiana da Calábria.
Na homilia, o Pontífice indicou que alguém poderia pensar que seja suficiente ir a um lugar isolado, como a Cartuxa, para fazer um “salto”, um mergulho no conhecimento de Deus e abraçar a vida monástica. No entanto, toda vocação encontra resposta em um caminho, na busca de toda uma vida.
“Exatamente nisto reside a beleza de todas as vocações na Igreja: dar tempo para que Deus trabalhe com o Seu Espírito e à própria humanidade de formar-se, de crescer segundo a medida da maturidade de Cristo, naquele particular estado de vida”, revelou.
“Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” é o tema da visita do Pontífice às duas cidades da região – Lamezia Terme e Serra San Bruno.
“Cada mosteiro – masculino ou feminino – é um oásis em que, com a oração e a meditação, escava-se incessantemente o poço profundo do qual tirar a ‘água viva’ para a nossa sede mais profunda”, explicou o Santo Padre.
Ele também disse que o ministério dos Pastores traz da comunidade contemplativa uma seiva espiritual que vem de Deus. “Por isso vim aqui, queridos irmãos que formais a Comunidade cartusiana de Serra San Bruno! Para dizer-vos que a Igreja precisa de vós, e que vós tendes necessidade da Igreja. O vosso lugar não é marginal: nenhuma vocação é marginal no Povo de Deus: somos um só corpo, em que cada membro é importante e tem a mesma dignidade, e é inseparável do todo. Também vós, que viveis em um isolamento voluntário, estais, na realidade, no coração da Igreja, e fazeis escorrer em suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus”.

Cartuxos

Bento XVI resumiu o núcleo da espiritualidade cartusiana desta maneira: “o forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonando todo o resto, tudo o que impede essa comunhão e deixando-se agarrar pelo imenso amor de Deus e viver somente por esse amor”.
O Bispo de Roma destacou que o progresso técnico, especialmente no campo dos transportes e das comunicações, tornou a vida humana mais confortável, mas também mais agitada, barulhenta, às vezes convulsiva. Da mesma forma, aumenta a imersão das pessoas em uma dimensão virtual, e a maioria dos jovens parecem encher com música e imagens cada momento vazio, quase com medo de sentir, de fato, este vazio. Algumas pessoas não são mais capazes de ficar muito tempo em silêncio e solidão, disse o Papa. E completou:
“Quis acenar a essa condição sócio-cultural porque coloca em relevo o carisma específico da Cartuxa, como um dom precioso para a Igreja e para o mundo, um dom que contém uma mensagem profunda para a nossa vida e para toda a humanidade. O resumiria assim: retirando-se no silêncio e na solidão, o homem, por assim dizer, se ‘expõe’ ao real na sua nudez, se expõe àquele aparente ‘vazio’ que mencionamos antes, para experimentar, ao contrário, a Plenitude, a presença de Deus, da Realidade mais real que há, e que está além da dimensão sensível”.

Fonte: http://www.cancaonova.com

CÍRIO DE NAZARÉ: PAPA ENVIA MENSAGEM AO POVO DO PARÁ

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A celebração do Círio de Nazaré recebeu mais de 2 milhões de pessoas diante da Catedral da Sé, em Belém, neste domingo (9). O Arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, rezou a missa que marcou o início da procissão do também chamado “Natal dos paraenses”. Foram 3,6 quilômetros até a Praça do Santuário, onde a imagem da Virgem fica exposta em um altar para visitação dos fiéis por 15 dias.
De acordo com a Arquidiocese de Belém, o Círio de Nazaré é considerado a maior manifestação religiosa da América Latina e é realizado desde 1793. Todo o trajeto e feito com seis pedaços de corda de duas polegadas de diâmetro, que totalizam 400 metros de comprimento e cerca de 500 quilos.
A celebração do Círio de Nazaré motivou uma nota enviada pelo Secretário de Estado Tarcísio Bertone, em nome do Papa Bento XVI ao Arcebispo de Belém e ao povo paraense:.
“No segundo domingo de outubro, o Santo Padre deseja unir-se aos peregrinos paraenses e àqueles vindos de tantas partes do Brasil que, reunidos em Belém do Pará, recorrem ao amparo maternal de Nossa Senhora para obter de seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo as graças necessárias para perseverar na fidelidade ao Evangelho. Ao mesmo tempo que exorta todos a seguirem o exemplo de Maria, que conservava as palavras de Cristo meditando-as no seu coração (cf. Lc 2,19), para que nunca se cansem de implorar e servir o Reino de Cristo no coração de todos os membros da família humana, Sua Santidade o Papa Bento XVI, em penhor de abundantes graças celestiais para poderem dar cumprimento a quanto aí se propuseram fazer na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, concede a todos os romeiros uma propiciadora Bênção Apostólica”.
A peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré começou na sexta-feira (7), com o traslado Ananindeua/Marituba. Os fiéis fizeram o percurso de 55 km em 12 horas. Essa foi a primeira das 11 romarias da festa. No sábado (8), a imagem peregrina seguiu pela romaria rodoviária, que começou após missa na Matriz Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua, às 5h30. O trajeto terminou em Icoaraci, com parada no trapiche para colocação da berlinda em uma embarcação. Às 9h, a imagem seguiu pela romaria fluvial, também chamada de Círio das Águas, que terminou na Praça Pedro Teixeira, em Belém, ao lado da Estação das Docas.
No começo da tarde de sábado, 15 mil motociclistas conduziram a imagem na moto romaria, criada em 1990. Eles levam a berlinda até o Colégio Gentil Bittencourt. Os peregrinos, então, viveram um dos momentos mais esperados n o Círio, que é a descida da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, que está guardada no altar-mor da Basílica Santuário de Nazaré. A imagem, que tem 28 centímetros, foi encontrada por Plácido de Souza, em 1.700, vai ficar guardada em um nicho no presbitério durante todas as celebrações do Círio. Para encerrar a festa nazarena do sábado, a missa da trasladação foi realizada na Catedral de Belém.
A imagem peregrina ainda será conduzida por ciclistas na ciclo romaria, com saída às 8h e retorno até a Praça Santuário, no sábado (15). Às 16h, a Virgem será levada na romaria da juventude, com saída da Igreja de Santa Maria Goretti e chegada novamente à Praça Santuário. No domingo (16), a romaria das crianças deverá reunir cerca de 250 mil pessoas e deve contar com carros de anjos, dos milagres e o cibório (nicho onde a imagem de Nossa Senhora de Nazaré é levada). No último domingo (23) de outubro será realizada a procissão da festa, com saída da Comunidade Santo Antônio Maria Zacarias. Na segunda-feira (24), a imagem original volta para a Basílica Santuário de Nazaré. A imagem peregrina ainda participa do Recírio, com missa e incineração simbólica das súplicas para o encerramento da festividade religiosa.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

BENTO XVI: NÃO TER MEDO DE TESTEMUNHAR A FÉ

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 “Não tenham medo de viver e testemunhar a fé”. O Papa fez essa afirmação neste domingo, na celebração eucarística que presidiu em Lamezia Terme (Catanzaro), durante sua visita pastoral de um dia à região italiana de Calabria.

Esta região do sudeste da península italiana é uma das zonas da Itália menos favorecidas economicamente, e onde se faz sentir a presença da máfia local, especialmente sanguinária, a Ndragnheta.

Na homilia da Missa, o Papa confessou ter chegado à Calábria para partilhar com os fiéis “as alegrias e esperanças, os cansaços e os esforços, os ideais e as aspirações”.

Na Calábria, “os problemas se apresentam de forma aguda e desestabilizadora”, destacou. “Uma terra onde o desemprego é preocupante, onde criminalidade frequentemente atroz fere o tecido social, uma terra em que se tem a contínua sensação de estar em emergência”.

Ante isso, quis alentar os fiéis: “não tenham medo de viver e dar testemunho da fé nos distintos âmbitos da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana”.

Também os animou a “não ceder nunca à tentação do pessimismo e de se fechar em si mesmos. Recorram aos recursos de sua fé e de suas capacidades humanas; esforcem-se para crescer na capacidade de colaborar, de cuidar do outro e de todo o bem público, guardem o vestido de bodas do amor; perseverem no testemunho dos valores humanos e cristãos tão profundamente enraizados na fé e na história deste território e sua população”.

Fonte: http://www.zenit.org

Congressistas discutem animação bíblica da pastoral

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Mais duas conferências marcaram o segundo dia do I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral, que a CNBB realiza desde ontem no teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, em Goiânia (GO). Os temas “A pastoral na vida da Igreja” e “A Palavra de Deus é viva e eficaz” foram apresentados, respectivamente, pelo teólogo, padre Agenor Brighenti, e pelo bispo de Rondonópolis (MT), dom Juventino Kestering.

Padre Agenor acentuou o momento de crise por que passa o mundo ocidental que, segundo disse, “deve-se à crise da modernidade, do projeto civilizacional moderno, responsável pelas maiores conquistas para a humanidade, mas, ao mesmo tempo, pelas maiores frustrações da história”.
Para o teólogo, a saída da crise não está em ser anti-moderno ou pré-moderno; em ser pós-moderno ou em aferrar-se à modernidade; mas “em dar um passo a mais dentro da modernidade, redimensionando e acrescentando novas aspirações ao seu projeto, que ainda não foi substituído por nenhum outro que o supere”.
Segundo padre Agenor, a crise da modernidade “afeta diretamente a Igreja, pois nela está também implicado o Concilio Vaticano II, dado que, entre outros, ele significou a reconciliação da Igreja com o mundo moderno, depois de cinco séculos de oposição e excomunhão em bloco”.
O teólogo apontou, como “modelos de pastoral inconseqüentes com as mudanças atuais”, a pastoral de conservação, que desconhece as mudanças; a pastoral apologista, que teme as mudanças; a pastoral secularista, que sofre com as mudanças e a pastoral liberacionista, que nega as mudanças.
De acordo com padre Agenor o novo paradigma pastoral neste tempo de mudanças deve ter como baliza uma pastoral que se desvencilhe do modelo de cristandade e que se desvencilhe do modelo de cristandade; uma pastoral de “volta às fontes” e não de “volta ao fundamento” e liberta do passado, mas guardando uma preciosa herança; uma pastoral que faça do ser humano o caminho da Igreja e que seja pautada pela gratuidade e o respeito à alteridade; uma pastoral que faça do presente um tempo messiânico e que seja centrada na Palavra e animada pela Bíblia.
Dom Juventino
“Falar de ‘Pastoral na vida da Igreja: uma nova compreensão de Pastoral num mundo em mudança’ é resgatar e atualizar a dinâmica da pastoral para que ela seja ‘viva e eficaz’”, disse o bispo de Rondonópolis, dom Juventino Kestering, ao iniciar sua conferência para os 500 participantes do Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral.
Para o bispo, a Palavra de Deus é “viva para responder aos anseios, às buscas, às necessidades dos homens e das mulheres de hoje” e “eficaz porque o homem e a mulher modernos já não suportam algo que não tem significado e nem se sente atraído a aquilo que não é eficaz”.
Segundo dom Juventino, o primeiro passo da pastoral que se fundamenta na Palavra de Deus e seja iluminada por ela, “será conhecer a Palavra e acolhê-la”. Ele defendeu a necessidade de uma renovação pastoral para uma animação bíblica da pastoral. “Falar em renovação pastoral necessariamente exige adentrar na eclesiologia de participação, em todos os níveis; pensar em paróquias descentralizadas e missionárias, onde os leigos e as leigas, junto com seus pastores, realizam sua vocação”, explicou.

Terminadas as conferências, os congressistas foram em Romaria à Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), onde participaram da missa, com transmissão ao vivo pela Rede Vida.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 11,29-32

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas,
assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas.”
Palavra da Salvação.

 

São Daniel Comboni

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São Daniel Comboni nasceu em Limone (Itália), em 1831. Único sobrevivente de oito irmãos. Aos dez anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha dezessete anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários na África, decidiu dedicar sua vida à evangelização dos africanos.
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857.
Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni.
Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou “Plano para a regeneração da África”. A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central.
Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: “Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá”.
Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003.

São Daniel Comboni, rogai por nós!