ADMOESTAÇÕES – CAP. 22. SOBRE A CORREÇÃO

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1 Bem-aventurado o servo que recebe repreensão, acusação e castigo tão pacientemente de outro como se fosse de si mesmo. 2 Bem-aventurado o servo que, repreendido, aceita com bondade, obedece confuso, confessa-se humildemente e satisfaz de boa vontade. 3 Bem-aventurado o servo que não é rápido para se desculpar e suporta humildemente a vergonha e a repreensão pelo pecado, quando não cometeu culpa.

Bento XVI fala da confiança em Deus diante do sofrimento

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O Papa Bento XVI deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração e escolheu como tema de meditação o Salmo 3, iniciando uma série de catequeses com os Salmos. O Santo Padre deixou o Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, para encontrar-se com os peregrinos na praça de São Pedro, hoje, 07, no Vaticano, depois de mais de um mês de audiências gerais no Pátio Central do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, a 30 km de Roma. O Pontífice abriu o discurso explicando que o Salmo escolhido para a meditação desta quarta-feira é um grito de lamento e de súplica, mas permeado de profunda confiança em Deus. “No grito do Salmista, cada homem pode reconhecer aqueles sentimentos de dor, de amargura e juntamente com isto, a confiança em Deus que, segundo a narração bíblica, haviam acompanhado a fuga de Davi desde a sua saída da cidade”, enfatizou. Depois de explicar todo o percurso vivido por Davi, que segundo a tradição hebraica seria o autor do Salmo, o Papa falou da certeza na presença de Deus quando tudo parece estar perdido. “Uma multidão se lança contra ele, gerando um medo que aumenta e ameaça, fazendo-a parecer ainda mais grande e aterrorizante, mas o orante não se deixa vencer por esta visão de morte, mantém forte o relacionamento com o Deus da vida e a Ele por primeiro se volta, à procura de ajuda”, disse. Bento XVI encerrou a catequese pedindo que cada cristão faça deste Salmo, a sua oração. “Rezando este salmo, podemos fazer nossos, os sentimentos do salmista, figura do justo perseguido que encontra em Jesus a sua plenitude. Na dor, no perigo, na amargura e na incompreenssão e nas ofensas, as palavras do Salmo abrem o nosso coração à certeza confortante da fé”.

Fonte: http://www.cancaonova.com

ZARPA DE SANTA CATARINA NAVIO COM AJUDAS À SOMÁLIA

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Parte hoje do porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, um navio com a primeira remessa de alimentos brasileiros doados ao Chifre da África. São 204 contêineres, com 19 toneladas cada, em média, totalizando 4,5 mil toneladas.
Os milhares de sacos de feijão serão carregados no navio MSC Marta. As informações são da Folha de São Paulo.
No final de julho, o governo brasileiro anunciou que enviaria 38 mil toneladas de doações de alimentos para a Somália, onde mais de 3,7 milhões de pessoas enfrentam uma crise de fome e a pior seca na região em 60 anos.
“Cerca de 10 mil toneladas de alimentos brasileiros já estão sendo embarcadas para o Chifre da África. O carregamento nos navios é um processo que pode demorar semanas, mas a expectativa é de que até o final de setembro todo esse montante tenha sido enviado” – afirmou por telefone Daniel Balaban, diretor representante do PAM (Programa Mundial de Alimentos da ONU) no Brasil.
O envio dos alimentos do Brasil à África levará cerca de 20 dias, o tempo para cruzar o Oceano Atlântico. Com o apoio de navios mercantes, partindo de portos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o Brasil enviará à África até o fim de setembro carregamentos de arroz, feijão, milho, leite em pó e sementes.
Os números são recordes brasileiros em matéria de ajuda humanitária internacional. É a primeira vez que o Brasil faz um envio de alimentos à Somália e é a maior doação do tipo já realizada.
As entregas de alimentos colocam o Brasil como o décimo maior doador de fundos humanitários para a crise no chifre da África -região que compreende Somália, Quênia, Etiópia, Djibuti. Na última lista da ONU, o país soma US$ 22 milhões em contribuição, em 2011. À frente de potências como Alemanha, França e Suíça.
O navio brasileiro aporta em Mombaça, no litoral do Quênia. De lá, a carga será enviada a campos de refugiados na fronteira com a Somália. Mas não chegará ao sul da Somália, onde está a grande maioria dos famintos.
“O PAM está proibido de entrar na Somália pelos rebeldes do Al Shabab – que controlam a área – por isso não temos presença no sul do país” – admitiu Balaban.
Ontem, o Presidente internacional da ONG Médicos Sem fronteiras (MSF), Unni Karunakara, afirmou que é “quase impossível” ajudar os somalis que passam fome. O motivo principal seria o número escasso de agências humanitárias trabalhando dentro da Somália.
Há 20 anos, reina a instabilidade política na Somália. Desde o fim do regime de Siad Barré, em 1991, grupos radicais e clãs disputam o poder. Entre eles, está o Al Shabab, ligado à rede Al Qaeda e considerado um grupo terrorista pelos EUA.
Um governo central interino (GFT) foi estabelecido em 2004, com o apoio da ONU, mas não é reconhecido pelas forças locais, nem pela população somali.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

SANTIDADE, CONVERSÃO, CORREÇÃO

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Dom Orani João Tempesta

Neste final de semana, a Palavra de Deus ilumina nossas vidas e, principalmente, responde a tantos questionamentos sobre a nossa vida como Igreja. Ela é santa e pecadora! Santa, enquanto instituída por Cristo e tem todos os meios para a Salvação de todos. Pecadora, em seus membros, que caminham ainda na penumbra e não se converteram.

O conceito da Igreja “santa, mas composta por membros pecadores” também significa que a comunidade eclesial inteira tende à perfeição e constantemente aspira à santidade: ser santos, isto é, perfeitos como o vosso Pai do céu, é o objetivo fundamental de cada cristão, e para este fim existem os meios da graça, e, em especial, os Sacramentos.

Acabamos de celebrar o mês vocacional, que, recordando-nos da oração pelas diversas vocações, nos indica, no entanto, que a nossa vocação comum é a santidade. E é justamente essa direção que buscamos. A Palavra de Deus, que celebramos neste mês da Bíblia, é luz para o nosso caminho de conversão.

A Igreja é, portanto, uma comunidade de pessoas no vínculo da comunhão com Cristo, Cabeça, e uns com os outros. Todos devem tender à conversão e à comunhão com Deus. Todos os batizados são chamados ao arrependimento e à renúncia ao pecado, justamente por causa da vocação comum de todos os batizados à santidade.

Todos esses objetivos são atingidos por meio da oração, dos recursos espirituais que temos e dispomos, pelo dom da graça que está presente nos Sacramentos, especialmente no Sacramento da Penitência e da Eucaristia, mas também pela capacidade de estabelecer comunhão e solidariedade entre nós. Os santos não se tornam, assim, sozinhos, mas dentro da estrutura da comunhão da comunidade eclesial.

A Liturgia da Palavra nos mostra neste domingo um aspecto essencial da vida cristã, que é de grande ajuda para alcançar a santidade comum — isso nós chamamos correção fraterna. Como o livro do Apocalipse: “Aqueles a quem eu amo, eu repreendo e castigo” (Ap 3, 19). Anota, ainda, mais explicitamente e de modo convincente, a Carta aos Hebreus: “estais sendo provados para vossa correção. É Deus que vos trata como filhos, pois qual é o filho que o pai não corrige? Com efeito, nenhuma correção parece de momento agradável, mas dolorosa. Mais tarde, porém, dará frutos de paz e de justiça aos que nela foram exercitados. Levantai, pois, as mãos fatigadas e os joelhos trêmulos. Dirigi vossos passos pelo caminho reto, a fim de que o membro deficiente seja curado.”. (cfr. Hb 12, 7, 10-12.).

O que rejeita a correção fraterna não reconhece o amor de Deus. Porém, correção fraterna não deve ser confundida com o pretexto de um domínio, não se está exercendo um estrangulamento apertado sobre o seu irmão, como se nós mesmos não fôssemos capazes de errar.

A correção deve ser exercida com sensibilidade e com verdadeiro espírito de diálogo e de fraternidade. Se um irmão é errado, porque o seu comportamento gera a preocupação de todos, é necessário que ele melhore o seu proceder, e a intervenção da Igreja, quando necessário, pode ser decisiva. Mas o autor sagrado também, sabiamente, prevê que o irmão pode não mudar a vida e persistir no erro: tudo depende de sua liberdade e da consciência que a anima.

Quando, no entanto, apesar da correção, não a aceita e persiste no erro, fica claro que fez a sua escolha de continuar no pecado. Devemos, então, considerá-lo alguém que ainda tem que ser iniciado na fé: um pagão.

Se um irmão está errado, se ele incide no erro, mas em nome de uma falsa amizade ou do medo, se você o deixar continuar nessa lacuna, acabaremos sendo corresponsáveis pelo delito dele porque não o ajudamos com a correção fraterna.

Neste Evangelho, Jesus nos convida a aprender a ter um diálogo construtivo entre nós, através da transparência. Isso se faz, especialmente, manifestando ao outro o mal que fez e indicando um caminho de cura.

Qual é a chave para começar? O amor, a capacidade de perdoar, o que impede que o outro se coloque na defensiva e que me torna consciente de que eu, primeiramente, é que tenho necessidade de ser perdoado por Deus e pelos irmãos. Isso nos recorda a segunda leitura deste domingo.

Nesta semana, peçamos a Deus para aprendermos a não ser omissos, e sim responsáveis pela vida de nossos irmãos e tudo fazer por amor, procurando sempre o caminho da santidade.

Nestes dias estamos tendo a oportunidade de celebrar a presença mariana com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré: que a estrela da evangelização interceda por nós para vivermos com alegria nossa vocação comum, que é a santidade, sempre escutando o seu Filho, fazendo tudo o Ele nos diz.

Dom Orani João Tempesta é arcebispo do Rio de Janeiro
03/09/2011

Fonte: http://www.zenit.org

CNBB, OAB e ABI apóiam marcha contra a corrupção

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgaram, nesta quarta-feira, 7, uma nota em apoio à “Marcha contra a corrupção”, que acontece hoje em todo o país.

Segundo as entidades, a corrupção se alastra como uma pandemia no país, ameaça a credibilidade das instituições e exige uma reação da sociedade civil organizada que vá além de manifestações e discursos.

Hoje, também, acontece o Grito dos Excluídos que, neste ano, traz o tema: “Pela vida grita a terra… Por direitos, todos nós!”

Leia, abaixo, a íntegra do manifesto.

O BRASIL EM MOVIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO

A corrupção, que em nosso País se alastra como uma pandemia e ameaça a credibilidade das instituições e do próprio sistema democrático, impõe à sociedade civil organizada uma reação que não pode se esgotar em discursos ou manifestações.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) trazem seu apoio à MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO para cobrar modificações reais, concretas, nas esferas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário capazes de eliminar toda e qualquer forma de prática nociva ao interesse público, de romper vícios perniciosos em nosso sistema eleitoral e de assegurar que a máquina governamental funcione com transparência.
Para tornar vívido o sentimento de independência em cada brasileiro, devem os poderes eleger PRIORIDADES que reflitam a vontade da população, destacando-se, no Executivo, a necessidade de maior transparência nas despesas, a efetiva aplicação da lei que versa sobre esse tema, bem como a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” aos candidatos a cargos comissionados, que também deveriam ser reduzidos. No Legislativo, a extinção das emendas individuais ao Orçamento, a redução do número de cargos em comissão, o fim do voto secreto em todas as matérias e uma reforma política profunda, extirpando velhas práticas danosas ao aperfeiçoamento democrático. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, agilidade nos julgamentos de processos e nos inquéritos relativos a crimes de corrupção e improbidade por constituírem sólida barreira à impunidade, bem como o imediato julgamento da ADC sobre a Lei Complementar n. 135/2010 (Ficha Limpa).
Acima de ideologias e de partidos, o enfrentamento da corrupção no Brasil exige coragem, determinação e comprometimento ético, sem os quais não construiremos uma verdadeira democracia.

Brasília, 7 de Setembro de 2011

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 6,20-26

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo: Jesus levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! Bem-aventurados, sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós, que agora tendes fartura,
porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.
Palavra da Salvação.

Beato Vicente de Santo Antônio

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Nasceu em Algarve (Portugal) no Castelo de Albufeira, em 1590. Seus pais, Antônio Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e bons costumes e, passada a infância, enviaram-no para Lisboa onde, depois de ter revelado um talento multiforme ao longo da carreira eclesiástica, foi ordenado sacerdote aos 27 anos.
Quatro anos depois, em 1621, já estava no México, onde entrou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, sentiu o desejo de ser missionário em terras japonesas, o que ocorreu em 1923.
Estando no Japão, Vicente mudou de traje e de nome, fazendo-se caixeiro ambulante pelas ruas de Nagasaki para poder entrar nas casas e introduzir-se nas famílias, onde converte os gentios e consola e encoraja os cristãos perseguidos. Durante anos, trabalhou na catequese, pregando a Boa Nova e administrando os Sacramentos.
Em 1629, Vicente foi descoberto e preso. Tentando fazer com que Vicente renegasse sua fé em Cristo e não obtendo êxito, seus algozes o submeteram a cinco banhos consecutivos de água a ferver até ser martirizado pelo tormento do fogo.

Beato Vicente de Santo Antônio, rogai por nós!