Sabedoria de Padre Pio

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Padre PioPersevere, sempre persevere! O mestre nos ensinou que chega ao final quem persevera sempre. Não só quem começa bem.

Nós somos muito fracos na fé. São Pedro quando viu Jesus caminhando sobre as águas quis ir ao encontro do mestre também ele caminhando sobre o mar. E lá ia ele, firme, sem afundar, até que de repente uma pequena brisa, um ventinho à toa, o distraiu e fez com que ele começasse a afundar. Ele até que começou bem, mas não conseguiu perseverar, deixou que uma pequena distração, uma pequena dificuldade o tirasse do caminho do Senhor e o forçasse a gritar: “Mestre, ajuda-me, estou afundando”. Quantas vezes nós, em nosso dia a dia esmorecemos e perdemos o rumo. Perdemos de vista nosso ponto de partida. Começamos uma quaresma e abandamos pela metade. Começamos uma novena e desistimos. Fazemos o firme propósito de não mais pecar e quando nos damos conta estamos afundados até o pescoço na lama do pecado. Nos dizemos homens e mulheres de fé, vamos à missa, comungamos, nos confessamos com frequência, participamos de tais e tais grupos, pastorais, movimentos dentro da igreja, mas quando nos deparamos com uma pequena dificuldade deixamos o nosso humano falar mais alto e nos desesperamos. Caímos no choro. Onde está a nossa fé? Se ao menos gritássemos como São Pedro: “Mestre, ajuda-me, estou afundando”, poderíamos concluir que ali ainda existe um restolho de fé e que recorremos Àquele que é o único que pode nos salvar, mas ao invés disso queremos recorrer à nossa inteligência, à nossa própria lógica e nos vemos em um beco sem saída. Quantas pessoas que tem tudo, dinheiro, saúde, fama, sucesso e etc. e acabam caindo em uma profunda depressão que pode levar até mesmo à morte, porque que não encontraram o verdadeiro sentido da vida. E o verdadeiro sentido da vida, meu irmão, minha irmã, não está nesta vida e sim na vida eterna. Quem não acredita em Deus, quem não acredita que há uma outra vida depois desta, aquele que é ateu ou à toa, percebe que essa vida não tem sentido. Percebe que de nada lhe servem tantos títulos acadêmicos, tanto dinheiro, tantas festas, tantos prazeres mundanos se tudo vai se transformar em pó. Mas para quem acredita que o sentido desta vida está fora desta vida, ou seja, está na vida eterna, percebe também que pode viver perfeitamente bem sem precisar acumular riquezas, sem precisar participar de disputas mesquinhas e egoístas e tudo o que faz aqui é para contribuir com a sua participação, com seu ingresso na vida eterna. Não só a sua, mas também a dos seus.
Padre Pio nos diz: “Persevere, sempre persevere!” Sabemos o quanto é difícil. Sabemos o quanto a porta é estreita, mas ao enfrentar as adversidades da vida de nada adianta, sentar num canto e chorar. Chorar vai solucionar o problema? Claro que não. Então reze e persevere, seja forte, tenha fé, e as coisas vão melhorar. E se não melhorarem nesta vida, tenha a certeza de que o que realmente importa é a vida eterna.
Se você é casado ou casada, saiba que o seu compromisso é levar o seu esposo, a sua esposa para o céu. Então para que tantas briguinhas? Tantas picuinhas. Tantas discussões bobas por coisas insignificantes. Pare e pense no que você está fazendo da sua vida. Se aquela sua escolha, aquela sua atitude contribui para sua entrada no reino dos céus ou só te afasta cada vez mais de Deus. E siga perseverante na caridade, na prática do bem, nos ensinamentos do evangelho de Cristo, pois o mestre nos ensinou que chega ao final quem persevera sempre.
Que assim seja, amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Segunda Vida de São Francisco – Tomás de Celano.

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SEGUNDO LIVRO

Sobre a esmola que deve ser pedida
Capítulo 41 – Sobre a sua recomendação

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1 O santo pai usava com mais gosto as esmolas pedidas de porta em porta do que das que eram dadas espontaneamente.
2 Dizia que a vergonha de mendigar era inimiga da salvação, embora afirmasse que a vergonha de mendigar que não impede de fazê-lo é coisa santa.
3 Louvava o rubor que vem ao rosto por candidez, mas não a vergonha que deixa confundido.
4 Às vezes, quando exortava os seus a pedirem esmolas, usava estas palavras:
5 “Ide, porque nesta última hora os frades menores foram emprestados c ao mundo para que os eleitos cumpram com eles aquilo que vai ser elogiado pelo Juiz: “O que fizestes a um destes meus irmãos menores, foi a mim que fizestes”.
6 Dizia que a religião tinha sido privilegiada pelo Grande Profeta e, que expressou o título de seu nome tão evidentemente.
7 Por isso queria que os frades morassem não só nas cidades mas também nos eremitérios, para dar oportunidade a todos e tirar dos réprobos a cobertura da desculpa.

Cristãos indignados se pronunciam contra uso de símbolos sagrados em Parada LGBT de São Paulo

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01Cristofobia, assim diversos cristãos no Brasil classificaram as manifestações realizadas durante a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo, que aconteceu no domingo, 7. Entre as imagens do evento que circularam pela mídia está a de um transexual na cruz, com uma placa sobre a cabeça na qual estava escrito “Basta de homofobia”, uma clara referência à crucifixão de Jesus Cristo. Imagens de crucifixos, anjos e outros símbolos sagrados para os cristãos também foram utilizados de maneira desrespeitosa e ofensiva pelos participantes da marcha gay.
Segundo a Polícia Militar, na concentração do evento às 13:30h, havia cerca de 20 mil participantes. Porém, na conta dos organizadores, a cifra chega a 2 milhões ao longo de toda a marcha. A manifestação teve como alvos lideranças políticas cristãs e ataques a símbolos religiosos, como já sucedeu em outras edições do evento.
Por meio das redes sociais, alguns cristãos brasileiros manifestaram sua indignação ao uso de símbolos próprios do cristianismo como o crucifixo. Entre eles está a psicóloga Marisa Lobo, que teve seu registro cassado por atender homossexuais que querem deixar este estilo de vida e, mais tarde, teve a cassação anulada pela Justiça.
A psicóloga citou o trecho do Código Penal que trata dos crimes contra o sentimento religioso, em seu artigo 208: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, cuja pena estabelecida é detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Diante do ocorrido, Marisa Lobo lançou uma petição para “criminalizar o uso pejorativo de símbolos religiosos em protestos ativista social e/ou político, pois promovem a intolerância”. No texto explicativo da iniciativa, ela afirma entender que “este desrespeito e ataques passou dos limites da ética e do bom senso e fere a liberdade religiosa, ultrapassando o limite da liberdade de opinião e de expressão”. Por conta da dimensão a que chegaram às provocações à fé cristã, declara que “as ofensas podem ser caracterizadas como crimes contra a honra – e não somente ao patrimônio público, mas ao ser humano que é ofendido e ferido em sua crença”.
Em seu Twitter, a psicóloga questiona ainda o apoio de instituições públicas que patrocinaram um evento que incentivou o preconceito religioso. A mesma posição foi adotada por políticos cristãos, tais como o deputado Marco Feliciano (PSC/SP) e o senador Magno Malta (PR-ES).
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) usou sua página no Facebook para criticar as ofensas lançadas na marcha gay: “Imagens que chocam, agridem e machucam. Isto pode? É liberdade de expressão, dizem eles. Debochar da fé na porta denuda igreja pode? Colocar Jesus num beijo gay pode? (..) Usar símbolos católicos como tapa sexo pode? Dizer que sou contra tudo isso não pode? Sou intolerante né?”, escreveu o Deputado Federal.
ACI Digital tentou falar com a assessoria do Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, mas sem sucesso. Até o fechamento desta edição (17h, Horário de Brasília), o Cardeal ainda não havia se pronunciado sobre o caso nas redes sociais ou jornais.
Esta não é a primeira vez que símbolos religiosos são usados durante a Parada LGBT, na capital paulista. Em 2011, os organizadores pregaram cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista, acompanhados por mensagens como “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.
Na ocasião, Dom Odilo classificou a iniciativa como uma manifestação “infeliz, debochada e desrespeitosa”. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Arcebispo ressaltou que “o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.
Para assinar a petição para que no Brasil venha a ser crime o uso pejorativo de símbolos religiosos em protestos ativista social e/ou político, acesse:
http://www.citizengo.org/pt-pt/12080-que-seja-considerado-crime-usar-simbolos-religiosos-com-objetivo-denegrir-fe-alheia?tc=tw&tcid=13248627

Fonte: http://www.acidigital.com

Igreja celebra São José de Anchieta, Apóstolo do Brasil

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01A Igreja celebra, nesta terça-feira, 9, o dia de São José de Anchieta, Apóstolo do Brasil. As festividades terminam hoje, com a Missa presidida pelo arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes. Ao fim da celebração, será lida uma mensagem do Papa Francisco para a ocasião.
“Nós teremos, no fim da Missa de hoje, uma mensagem do Papa Francisco para todos os fiéis, os peregrinos. Evidentemente, isso está sendo um ‘segredo de Estado’, as pessoas só vão saber na hora”, contou em entrevista à Rádio Vaticano o reitor do Santuário Nacional de São José de Anchieta, padre César Augusto.
A mensagem será uma surpresa para todos os fiéis e peregrinos que acompanham as festividades há 12 dias. Pessoas de todo o país se dirigiram ao município de Anchieta, no Espírito Santo, nesses dias de festa. O número de fiéis é tão grande, informa padre César, que a Missa de hoje, às 16h, será na praia, porque tanto a Igreja quanto a praça diante dela não comportam o número de pessoas.
O beato José de Anchieta, canonizado no dia 3 de abril de 2014, por meio da canonização equipolente, prática utilizada no contexto de figuras de particular relevância eclesial para as quais é atestado um extenso e antigo culto litúrgico e uma ininterrupta fama de santidade e prodígios.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa: não diluir a identidade cristã numa religião “soft”

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01Preservar a identidade cristã, deixando que o Espírito Santo nos leve adiante na vida: este é um dos trechos da homilia que o Papa pronunciou na manhã desta terça-feira (09/06), ao celebrar a Missa na Casa Santa Marta. Concelebraram com o Pontífice os Cardeais que compõem o chamado “C9”, conselho encarregado da reforma da Cúria.
O Papa desenvolveu sua homilia a partir das palavras de São Paulo aos Coríntios, quando fala justamente da identidade dos discípulos de Jesus. “Para chegar a esta identidade cristã”, disse Francisco, Deus “nos fez percorrer um longo caminho de história” até o envio do seu Filho.

Somos pecadores, mas confiantes que Jesus nos reerguerá
“Também nós – acrescentou – devemos percorrer na nossa vida um longo caminho, para que esta identidade cristã seja forte” a ponto de podermos oferecer um testemunho. É um caminho – completou – que podemos definir como da ambiguidade à verdadeira identidade”.
“É verdade, o pecado existe, e o pecado nos faz cair, mas nós temos a força do Senhor para nos levantar e prosseguir com a nossa identidade. Mas eu diria também que o pecado é parte da nossa identidade: somos pecadores, mas pecadores com a fé em Jesus Cristo. E não é somente uma fé de conhecimento, não. É uma fé que é um dom de Deus e que entrou em nós por Ele. É Deus que nos confirma em Cristo. E nos conferiu a unção, nos imprimiu o sigilo, nos deu a entrada, o penhor do Espírito nos nossos corações. É Deus quem nos dá este dom da identidade”.
Para Francisco, é fundamental “ser fiel a esta identidade cristã e deixar que o Espírito Santo, que é justamente a garantia, o penhor no nosso coração, nos leve adiante na vida”. Não somos pessoas que “vão atrás de uma filosofia”, advertiu, “somos ungidos” e temos a “garantia do Espírito”.

A identidade cristã é concreta, não uma religião “soft”
“É uma bela identidade – disse ainda – que se mostra no testemunho. Por isso, Jesus nos fala do testemunho como de uma linguagem da nossa identidade cristã”. E é assim mesmo que a identidade cristã seja tentada; as tentações sempre existem” e a identidade “pode enfraquecer-se e perder-se”. O Papa então advertiu para dois caminhos:
“Primeiro, o de passar do testemunho às ideias, diluir o testemunho. ‘Eh sim, sou cristão. O Cristianismo é isso, uma bela ideia. Eu rezo a Deus’. E assim, do Cristo concreto, porque a identidade cristã é concreta – como o lemos nas Bem-aventuranças – passamos a esta religião um pouco ‘soft’, no ar e no caminho dos gnósticos. Por trás, há o escândalo. Esta identidade cristã é escandalosa. E a tentação é negar o escândalo”.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Brasil: Nova ameaça da “ideologia de gênero”

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01“A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois, segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social” (Dr. Christian Schnake, médico chileno e especialista em Bioética, Ideologia de gênero: conheça seus perigos e alcances. Destrave. Canção Nova, acessado em 2/6/15), conforme expus em Nota Pastoral recém-publicada.
Até o fim de junho os municípios votarão sobre a inclusão no PME
Ora, essa ideia, que vem sendo difundida como palavra de ordem nos últimos tempos, apareceu no Plano Nacional de Educação (PNE), mas, graças à mobilização das forças vivas e atuantes do Brasil, contando, inclusive, com alguns Bispos, foi banida. Agora, porém, volta ao Plano Municipal de Educação (PME). No mínimo isso é uma incoerência: colocar no plano municipal o que não consta no federal! Cada município ficará, pois, por meio de seus vereadores, responsável, diante de Deus e de seus munícipes, de excluir (se, obviamente, já estiver no texto), até o fim de junho, a revolucionária ideologia de gênero para as crianças e adolescentes em fase escolar atendidas pela rede municipal de ensino. Arbitrariamente, algumas atitudes federais já inserem alguns tipos dessa ideologia em nossas escolas, mesmo através de livros e outras decisões por decreto. Querem transferir para a orientação da escola aquilo que as famílias são chamadas da passar aos seus filhos.
De um modo amplo, ideologia é um termo que se origina dos filósofos franceses do século XVIII, conhecidos como ideólogos (Destutt de Tracy, Cabanis etc.) por estudarem a formação das ideias. Logo depois, passou a designar um conjunto de ideias, princípios e valores que refletem uma determinada visão de mundo, orientando uma forma de ação, sobretudo uma prática política. Hoje, o termo ideologia parece ser amplamente utilizado, sobretudo por influência do pensamento de Karl Marx, na filosofia e nas ciências humanas e sociais em geral, significando o processo de racionalização – um autêntico mecanismo de defesa – dos interesses de uma classe ou grupo dominante para se manter no poder (cf. H. Japiassú e D. Marcondes. Dicionário Básico de Filosofia. 3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, verbete ideologia).

Bases dessa ideologia
Ora, esta base é que sustenta a ideologia de gênero, cujas raízes merecem ser, em suas várias vertentes, conhecidas pelo povo brasileiro.
Pois bem, no período entre as duas grandes guerras mundiais (1918-1939), estudiosos de diversas áreas – Filosofia, Sociologia, História, Economia, Psicologia etc. – ligados à chamada Escola de Frankfurt, se puseram a criticar tanto a burguesia capitalista quanto o comunismo extremado, ou seja, aquele de fundo marxista-leninista dogmático. Em seu lugar, propunham um marxismo sorridente, capaz de se difundir no Ocidente dado que aqui se faziam muitas ressalvas ou críticas ao modelo comunista russo implantado no governo desde novembro de 1917.
Esse comunismo, mais aberto para enganar os ingênuos, trazia em seu bojo a filosofia marxista da luta de classes, na qual, segundo o filósofo alemão Frederick Engels, em sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, escrita em 1884, “o primeiro antagonismo de classes da história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino” (New York, 1972, p. 65-66).
Pois bem, essa luta de classes no modelo tratado por Engels foi unida às teorias de Sigmund Freud (1856-1939) e transformada também em luta de sexos, na qual a mulher seria a classe oprimida e o homem a classe opressora. A libertação viria no momento em que as mulheres se soltassem sexualmente, praticando a genitalidade sem barreira alguma. Mesmo o “incômodo” do filho teria solução: a Rússia legalizou o aborto já no ano de 1920, visto que ainda não se conhecia a pílula anticoncepcional e muito menos os fármacos abortivos.
Infelizmente, tudo isso não foi libertador, mas tornou muitas mulheres, sempre tão queridas por Deus, novas escravas, não mais apenas vítimas dos homens, mas de si mesmas, dado que, talvez na ânsia de se libertarem, acabaram pagando o alto preço dos efeitos colaterais da libertinagem, especialmente com o aumento da prostituição, do consumo de álcool e de outras drogas, das pílulas anticoncepcionais, das pílulas do dia seguinte (abortivas) e do aborto cirúrgico, cujas sequelas no corpo e na mente podem ser danosas para sempre. Afinal, nenhuma mulher com uma boa formação humana e cristã, por sua natureza materna inata, dormirá em paz depois de pensar que assassinou o próprio fruto do seu ventre.
Logo depois se assomou a isso tudo o construtivismo social. Que ensina essa escola? – Ensina a desconstrução da realidade, e, com Jaques Derrida e Michel de Foucault, foi também aplicada à sexualidade. Para eles não existe a realidade (objeto) nem o homem que descobre a realidade (sujeito), mas apenas a linguagem que produz os objetos ao lhe dar os nomes que os classifica e caracteriza.
Essa linguagem, porém, é fruto de mera construção social que atribui a ela o valor semântico que quiser. Daí serem esses valores mutáveis como a sociedade, de modo que o modelo cultural atual é responsável por destruir o anterior, e assim sucessivamente, inclusive no campo moral. Reina, portanto, o relativismo, e, para Foucald o pansexualismo: tudo giraria em torno da sexualidade.
Com o existencialismo ateu, dá-se um passo além, especialmente por obra de Simone de Beauvoir. Esta ensina que “não se nasce mulher, mas você se torna uma mulher; não se nasce um homem, mas você se torna um homem”. O gênero seria uma construção sociocultural sustentada pela experiência. Ora, se a experiência da mulher foi a de ser dominada pelo homem ao longo da história, na visão de Beauvoir, toda hierarquia deveria ser eliminada da vida pública e privada para dar lugar a relações de igualitarismo marxista (não de igualdade cristã) entre os seres humanos.
Chega-se, assim, ao feminismo de gênero como uma espécie de síntese de todas essas correntes que, brevemente, apresentei acima. Esse tipo de feminismo supera o anterior que o preparou, ou seja, aquele feminismo inicial desejoso de que a mulher fosse equiparada aos homens. Descreve bem essa evolução feminista a seguinte declaração de Shulamith Firestone: “Para organizar a eliminação das classes sexuais é necessário que a classe oprimida se rebele e assuma o controle da função reprodutiva…, pelo que o objetivo final do movimento feminista; isto é, não apenas a eliminação dos privilégios masculinos, mas da própria diferença entre os sexos; assim, as diferenças genitais entre os seres humanos nunca mais teriam nenhuma importância” (The dialectcs of Sex. Nova York: Bantam Books, 1970, p. 12).
Tudo isso leva-nos ao cerne do gênero, que é a permissão para que sejam eliminadas (como se isso fosse possível) todas as diferenças entre os sexos, complementando desse modo o que propusera o feminismo anterior ao pregar o seguinte: “a raiz da opressão da mulher está em seu papel de mãe e educadora dos filhos. Por isso deve ser liberada de ambas as tarefas, através da contracepção e do aborto e da transferência da responsabilidade da educação dos filhos para o Estado” (J. Scala. Ideologia de gênero. São Paulo: Katechesis/Artpress, 2011, p. 21). Estejamos atentos a algumas leis que já existem em que o Estado interfere na família e educação dos filhos.
A partir dos anos de 1980, todos esses ideólogos do feminismo antigo ou de gênero se uniram a outros lobbies e passaram a combater a família monogâmica e estável como um estorvo para a liberdade sexual imaginada desde os anos de 1960 para todos, a fim de destruir os planos perfeitos de Deus e, em seu lugar, impor os planos falhos da criatura.
O ser humano, como pessoa, nunca pode ser usado como um instrumento ou um objeto, mas deve ser contemplado e amado como tal, sendo dotado de dignidade e valores. A negação da transcendência afeta diretamente a dignidade da criatura humana. Pois como disse São João Paulo II: “a divindade da pessoa humana é um valor transcendente, como tal sempre reconhecido por aqueles que se entregam sinceramente à busca da verdade” (cf. Mensagem de sua santidade João Paulo II para a celebração do XXXII Dia Mundial da Paz: 1 de janeiro de 1999).

Expressão de autoritarismos
Analisando essas ideologias supracitadas, percebemos que elas são expressão de autoritarismos que visam a valorizar seus próprios interesses, fazendo com isso que a sociedade acabe negando a transcendência do ser humano e, consequentemente, rebaixando a dignidade do homem, acarretando graves implicações no campo dos direitos humanos.
Por fim, podemos concluir que a ideologia do gênero tornou-se um instrumento utilizado para atacar a dignidade da pessoa e também a família, pois esta representa para eles um tipo de ‘dominação’. Ao contrário, nós dizemos que é pela família que conseguiremos restaurar tal dignidade; pois é por ela que somos educados e formamos verdadeiros valores e ideais.
As perguntas que ficam são: uma sociedade com indivíduos que cultivam ódio a Deus e tentam destruir valores intrinsecamente sagrados como a vida e a família poderão ter um futuro promissor? Os seres humanos são mais felizes ou mais frustrados com tudo isso? Não estaria, em parte ao menos, atrelado a essa degenerescência dos valores o alto índice de adolescentes e jovens que tentam buscar escapes nos entorpecentes ou mesmo nas tentativas ou na consumação de suicídios? As perguntas atuais sobre os rumos da humanidade e as dificuldades de respostas da sociedade estão a comprovar os descaminhos que a sociedade hodierna está tomando.
Já não passou da hora de nos voltarmos mais à misericórdia de Deus e confessarmos confiantes: Senhor, só Tu tens palavras de vida eterna! (cf. Jo 6,68)? Sim, pois só Ele é a verdadeira e definitiva libertação de toda opressão que o ser humano possa sofrer. E ao acolhermos a “palavra de Deus” iremos ver que encontraremos o verdadeiro “ser humano” criado à imagem e semelhança d’Ele. E veremos que mesmo os estudiosos e cientistas sérios chegarão à mesma verdade através de suas reflexões e raciocínios. Cabe a nós, cidadãos de hoje, levarmos avante os verdadeiros valores desta pátria que amamos e aonde habitamos como cidadãos que têm direitos e deveres e que se responsabilizam pelo futuro.

Fonte: http://www.zenit.org

Irmãs Scalabrinianas desenvolvem projeto missionário em Rio Branco

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01A capital do Acre, Rio Branco, agora conta com a presença permanente da Congregação das Irmãs Scalabrinianas. Em 1º de junho, dia de João Batista Scalabrini, pai e apóstolo dos migrantes, a Congregação realizou a cerimônia de abertura da missão, que tem a intenção de contribuir com o acolhimento aos imigrantes que chegam ao Brasil por meio da fronteira no estado do Acre, próximo à tríplice fronteira Brasil-Peru-Bolívia.
O bispo diocesano, dom Joaquim Pertiñez, e representantes de várias congregações religiosas da diocese de Rio Branco acolheram as scalabrinianas, irmã Zenaide Zigliotto, irmã Ires de Costa e irmã Rosita Milesi.
Um dos momentos marcantes foi o encontro com os mais 450 imigrantes/solicitantes de refúgio no abrigo “Chácara Aliança”, que apontaram as urgências de uma atenção digna aos que chegam em busca de acolhida e sustento. Entre os migrantes há grávidas, mães com bebês recém-nascidos, e muitos outros pedindo passagem ao seu destino final. Segundo irmã Rosita, que é diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos e integrante da Pastoral da Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “o apelo é de caridade, acolhida e solidariedade, como tanto alerta o papa Francisco”.
Uma celebração eucarística, seguida por uma confraternização, foi realizada na Comunidade Nossa Senhora Peregrina, na casa das Irmãs de Nossa Senhora, a fim de fortalecer os presentes na missão que estava se iniciando. “A palavra de Jesus ‘Era migrante e me acolhestes’ nos faz compreender, viver e ver o rosto de Jesus no rosto dos migrantes, sobretudo nesta situação de tanta vulnerabilidade”, disse a superiora provincial, irmã Zenaide Ziliotto.
Pioneira desta missão, irmã Ires de Costa explica que Scalabrini deu o exemplo e encoraja a servir com amor a compaixão, com a esperança e profecia. “É para nós um modelo que nos inspira a escutar a Deus no grito dos imigrantes”, disse.
O abrigo deve atender prioritariamente mulheres e crianças, como propôs o Instituto Migrações e Direitos Humanos, de Brasília (DF), parceiro e apoiador da missão. O assunto foi tratado por irmã Rosita com o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, que considerou a proposta altamente oportuna, oferecendo desde logo todo o apoio e suporte necessário.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 5,13-16

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso,
com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada, e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro,
onde brilha para todos que estão na casa. Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.
Palavra da Salvação.

São Cornélio Wican

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Santo do diaReligioso e mártir em Gorcum, da Primeira Ordem (+ 1572). Canonizado por Pio IX no dia 29 de junho de 1867.
Cornélio Wican nasceu em Dorestt, não muito longe de Utrecht. Quando jovem ele entrou para a Ordem dos Frades Menores como irmão leigo. Depois do noviciado e profissão religiosa se colocou à disposição da comunidade para os serviços mais humildes do convento.
Sempre se distinguiu pela sua simplicidade e pronta obediência. Os confrades viram nele um retrato dos primeiros seguidores do Seráfico Pai, os doze discípulos, os cavaleiros da távola redonda. Várias histórias de sua vida são dignas de serem inseridas no livro “Fioretti” de São Francisco.
Uma vez, quando morava no convento de pai Bois-le-Duc o guardião do convento ordenou que fosse imediatamente ao convento de Utrecht. O irmão piedoso curvou a cabeça em sinal de obediência e partiu. Ao chegar ali, o superior de Utrecht perguntou a ele o motivo da sua viagem. Frei Cornélio humildemente respondeu que o superior ordenou e ele obedeceu. Em seguida, o guardião de Utrecht, para colocar à prova ainda mais a obediência heroica do irmão virtuoso, mandou novamente, por santa obediência, retornar a Bois-le-Duc e pedir ao seu guardião quais eram as razões para a sua viagem e depois voltar a Utrecht. O irmão heroico desempenhou o seu mandato de forma diligente e célere, dando provas de uma obediência realmente admirável.
Outro fato digno de nota, que projeta muita luz sobre o nosso mártir, é a resposta que deu no dia de seu martírio, ao feroz Lunay, que queria confundi-lo e fazê-lo renunciar à sua fé. Resolutamente respondeu: “Eu acredito e professo, e todo aquele que crê e professa, como ensinou o guardião. Por essa fé em Jesus Cristo, na Igreja e no Pontífice romano estou pronto para dar o meu sangue”.
Simples e sublime profissão de fé, que garantiu a graça do martírio e glória eterna dos santos.
Em junho 1572, os calvinistas tomaram a cidade de Gorcum, prenderam os Frades Menores do convento, expondo-os ao ridículo da população. Eles foram levados prisioneiros a Brielle, torturando-os de mil maneiras, para renunciassem à fé católica na Eucaristia e do primado do Romano Pontífice. Mas eles permaneceram firmes na fé. Em 9 de julho de 1572 os onze franciscanos, felizes, enfrentaram a morte para testemunhar a presença dupla de Cristo na terra: a sua presença invisível no sacramento do altar e visível na pessoa de seu Vigário, o Papa. Sofreram o o martírio no cadafalso.

São Cornélio Wican, rogai por nós!