Escute-me: desapegue do mundo!

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São Pedro quando ouviu Jesus falar que quem deixar casa, mulher, pai, mãe, campos, riquezas por amor a Ele, herdará o reino dos céus, alegre e exultando disse: Senhor, nós deixamos tudo.

E também não podemos nos esquecer do jovem rico que procurou Jesus e perguntou o que ele deveria fazer para alcançar o reino dos céus, mas que foi embora triste quando Jesus disse a ele: “vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e depois segue-me”, pois não conseguia desapegar-se.

Padre Pio diz enfaticamente: Escute-me: desapegue do mundo! Desapegar do mundo é apagar-se a Cristo. Apegar-se as coisas que realmente importam. E como nós nos apegamos ao mundo! Como somos apegados à coisas materiais. Carro, casa, dinheiro, fama, sucesso. Como somos apegados as pessoas, colocando-as à frente de Deus. Como somos apegados a nós mesmos.

Jesus disse: Quem ama a sua vida perdê-la-á. Ou seja, quem vive fechado dentro de si mesmo. Apegado ao seu pequeno mundo. Ao seu egoísmo. Às suas vontades, seus desejos. À sua carência afetiva.

Desapegue do mundo! Disse padre Pio. Enquanto que tantos modernistas querem trazer o mundo para dentro da Igreja. Ninguém pode servir a dois senhores! Porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Ou amamos à Deus ou amamos o Mundo. Jesus orou para os discípulos e ora por cada um de nós, para que estando no mundo não sejamos do mundo. Não amemos o mundo, não sejamos apegados às coisas do mundo.

E vemos comunidades eclesiais oriundas do movimento pentecostal pregando o mundo. Pregando o apego aos bens materiais. Pregando uma teologia da prosperidade, onde a máxima é ser feliz nesta vida, neste mundo. Barganhando com Deus para que Ele lhe dê riquezas. Antes Deus era o centro, agora o homem é o centro. O homem tomou o centro. A teologia da prosperidade é antropocentrista. Onde não é mais o homem que serve a Deus, mas Deus que serve o homem. Tem pessoas que pulam de igreja em igreja procurando um serviço. Não por que buscam a Deus. Não por causa do reino dos céus, mas simplesmente porque querem que Deus faça para elas aquilo que elas desejam. É a teologia do: “Seja feita a minha vontade”. É a teologia daquele que está tão apegado as coisas do mundo que se esqueceu completamente de quem ele é e de quem é Deus.

 À luz do luar, Frei Leão viu São Francisco de joelhos em oração, repetindo com todo o fervor as perguntas que se encontram no centro de toda oração cristã: “Quem és tu, meu doce Deus? E quem sou eu, teu servo inútil?”

E pra que maior exemplo de desapego do que o do pobrezinho de Assis? Façamos como São Francisco e nos coloquemos como servos inúteis na presença de tão grandioso Deus e escutemos Padre Pio nos desapegando do mundo.

Amém.

Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior – Christo Nihil Praeponere

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Casamento em crise

Fonte: http://padrepauloricardo.org

Virtudes a partir da Espiritualidade Franciscana – Parte 4

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CORAGEM: Vem do latim COR+AGERE, aquele que age com o coração. Sua ação vem de um impulso da segurança interna. Tem o medo dominado e não precisa de subterfúgios (como armas, por exemplo) para fazer valer o seu poder e seu domínio. É aquele que está no domínio do próprio poder.

CORTESIA: Maneira como o outro (a) deve ser amado (a) verdadeiramente. Um relacionamento de respeito, retidão e sinceridade. É a acolher o outro (a) na sua grandeza. É colocar a pessoa num acolhimento de bondade, num clima de bondade para que se sinta boa. Deixar transparecer uma serenidade existencial. Um tratamento seguro e amável que eleva a pessoa. É o cuidado com as palavras. Uma palavra dita de um modo sereno e humano motiva e recupera o humano. A cortesia reluz através de gestos de fraternidade, mansidão, gentileza, paciência, afabilidade e serenidade. Ser cortês é um modo de comportar-se diante do ser humano; às vezes é a forma de enfrentar o lado sombrio do ser humano, sabendo tratar o outro(a) nas suas diferenças

CUIDADO: A essência do humano está no Cuidado; se não cuidar a vida não subsiste. Sanar, curar, cuidar… a única forma de cura é cuidar. A crise maior da civilização hoje é a falta de cuidado. Se começarmos cuidar tudo começa a dar certo. É uma nova ética no pensar, amar e fazer. Fazer surgir um novo ser humano.

DIÁLOGO: Através da palavra, através da comunicação, através da fala e da escuta entrar no mundo das ideias num intercâmbio de compreensão. Recuperar uma fala e uma escuta terapêutica: é a fala e a escuta que permite atravessar os nossos medos. É saber silenciar. O falar e o pensar correto têm muito a ver com o silenciar.

Fonte: http://www.pvf.com.br

Vaticano divulga agenda do Papa em Milão

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O Vaticano divulgou nesta terça-feira, 15, a programação da visita do Papa a Milão para o 7º Encontro Mundial das Famílias.
O encontro começa no dia 30 de maio, mas o Papa só chegará na sexta-feira, 1º de junho, às 17h (horário local). Ao chegar, Bento XVI irá direto à Praça Duomo, onde se encontrará com os cidadãos, e a noite assistirá um concerto musical, em honra ao Santo Padre e às delegações oficiais do encontro, no Teatro alla Scala de Milão.
No sábado, 2 de junho, o Santo Padre celebrará uma Missa privada na Capela do Arcebispo de Milão e às 10h (horário local) fará a celebração da Hora Média no Duomo de Milão. Depois da meditação o Papa venerará as relíquias de São Carlos na Cripta.
Também no sábado, o Pontífice se encontrará com crismandos no Estádio “Meazza” e fará a recitação do Angelus Domini. O encontro com autoridades está marcado para as 17h (horário local) na Sala do Trono do Arcebispo. E a noite, ele participará da Festa dos Testemunhos no Parque de Bresso.
O domingo, 3 de junho, começará com a Celebração Eucarística no Parque de Bresso. Depois da Missa, o Santo Padre fará a recitação do Angelus. Neste dia o Papa almoçará com cardeais, bispos e algumas famílias da Arquidiocese de Milão.
À tarde, ele saudará os membros da Fundação Famílias 2012 e os organizadores da Visita, e depois partirá de Milão rumo a Roma e logo seguirá ao Vaticano.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Bento XVI recorda empenho missionário de Pe. Cenci, falecido repentinamente aos 68 anos

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Num telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, o Papa expressa pesar pela morte repentina, aos 68 anos, do Subsecretário do Pontifício Conselho para a Evangelização dos Povos, Pe. Massimo Cenci, ocorrida na madrugada de sexta-feira passada, dia 11.
No texto, endereçado ao Prefeito de “Propaganda Fide, Cardeal Fernando Filoni, o Pontífice recorda “a generosa contribuição de Pe. Cenci para a missão evangelizadora da Igreja”, primeiro como “missionário no Brasil e, depois, a serviço da Santa Sé”.
As exéquias do missionário do Pontifício Instituto Missões Exteriores (PIME) se realizaram na manhã desta segunda-feira na paróquia romana “Regina Pacis”. A celebração foi presidida pelo Cardeal Fernando Filoni que, na homilia, em primeiro lugar, agradeceu a Pe. Cenci por seu serviço a Deus, à Igreja, às missões e à Congregação para a Evangelização dos Povos.
Em seguida, o purpurado ressaltou o extraordinário “sensus fidei” e”sensus Ecclesiae” de Pe. Cenci, que fizeram dele um fiel sacerdote de Cristo, apaixonado pela missão de evangelização.

Fonte: http://www.radiovaticana.org

Um missionário católico foi o descobridor da nascente do rio Nilo

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Padre Pedro Paez

Richard Francis Burton e John Hanning Speke entraram para a história como os descobridores das nascentes do Rio Nilo, em 1858, no Lago Vitória. Mas, na realidade, foi um jesuíta espanhol, o padre Pedro Páez, quem descobriu, dois séculos antes, qual era a nascente principal de um dos maiores rios do mundo, aquele que, na Fonte dos Quatro Rios da Piazza Navona, é representado cobrindo a face.

A “reivindicação” é de um escritor espanhol, Fernando Paz, em seu livro “Antes de Todos”. Paz dedica um capítulo ao heroísmo do jesuíta de Madri, que antecipou em dois séculos a revelação de um dos grandes mistérios da história. Burton e Speke, na verdade, descobriram a origem do Nilo Branco, no ponto mais distante da foz, no Lago Vitória. Mas o que importa no caso de um rio é o fluxo de água, e é o Nilo Azul que “transporta” 80% das águas do rio, até Omdurman. São estas as águas que Páez encontrou.

O jesuíta nasceu em 1654 em Olmeda de la Cebolla, estudou em Coimbra, tornou-se sacerdote em Goa e começou uma viagem para chegar à costa da Somália. A odisseia o levou a enfrentar todos os tipos de aventuras: malária, piratas, captura pelos turcos, tortura, prisão, até ser vendido como escravo para o sultão do Iêmen.

Depois de atravessar descalço o deserto, comendo gafanhotos, Páez descreveu áreas como Habramaut e Rub Al-Khali, de cuja descoberta, dois séculos mais tarde, outros europeus levaram o crédito.

Em 1603 ele decidiu evangelizar a Etiópia, mudou de nome para Abdullah e partiu para aquele país. Permaneceu vinte anos na Abissínia, e, acompanhando o rei em uma cavalgada, descobriu as fontes do Nilo. Era 21 de abril de 1618. “Confesso que exultei ao ver o que desejaram ver o rei Ciro e seu filho Cambises, ou Alexandre, o Grande, e o famoso Júlio César”, escreveu ele em sua “História da Etiópia”, em 1620, obra em que aborda a sua descoberta com desapego. Seu interesse, afinal de contas, era apenas batizar.

O papa recebe a Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias

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O Santo Padre, o papa Bento XVI, recebeu em audiência, na manhã da última sexta-feira, 11, os diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias (POM), por ocasião da Assembleia Anual do Conselho Superior, em andamento em Roma.

Segue o texto integral do discurso do papa:

“Senhor Cardeal, Venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, queridos irmãos e irmãs!

Dirijo a todos vocês a minha cordial saudação, começando pelo Senhor Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, que agradeço por suas gentis expressões e pelas informações acerca da atividade das Pontifícias Obras Missionárias. Estendo o meu pensamento de gratidão ao Secretário Mons. Savio Hon Tai-Fai, ao Secretário Adjunto Mons. Piergiuseppe Vacchelli, Presidente das Pontifícias Obras Missionárias, aos Diretores Nacionais e a todos os colaboradores, como também a quem presta seu generoso serviço no Organismo. O meu pensamento e o de todos vocês vai neste momento ao Padre Massimo Cenci, Subsecretário, que faleceu improvisamente. O Senhor o recompense por todo o trabalho por ele realizado em missão e a serviço da Santa Sé.

O encontro de hoje se realiza no contexto da Assembleia anual do Conselho Superior das Pontifícias Obras Missionárias, ao qual é confiada a cooperação missionária de todas as Igrejas no mundo. A evangelização, que tem sempre um caráter de urgência, nesses tempos impulsiona a Igreja a atuar com passo ainda mais veloz pelas vias do mundo, para levar cada homem ao conhecimento de Cristo. Somente na Verdade, de fato, que é o próprio Cristo, a humanidade pode descobrir o sentido da existência, encontrar salvação, e crescer na justiça e na paz. Todo homem e todo povo tem o direito de receber o Evangelho da verdade. Nesta perspectiva, assume particular significado o seu empenho em celebrar o Ano da Fé, que está próximo, para reforçar o empenho de difusão do Reino de Deus e de conhecimento da fé cristã. Isso exige por parte daqueles que já encontraram Jesus Cristo «uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo» (Carta ap. Porta Fidei, 6).

As comunidades cristãs «também elas têm necessidade de ouvir de novo a voz do Esposo, que as convida à conversão, desafia-as a ousarem coisas novas e chama-as a comprometerem-se na grande obra da ‘nova evangelização’» (João Paulo II, Exort. ap. postsin. Ecclesia in Europa, 23). Jesus, o Verbo encarnado, é sempre o centro do anúncio, o ponto de referência para a sequela e para a própria metodologia da missão evangelizadora, porque Ele é a face humana de Deus que quer encontrar cada homem e cada mulher para fazê-los entrar em comunhão com Ele, no seu amor. Percorrer as estradas do mundo para proclamar o Evangelho a todos os povos da terra e guia-los ao encontro com o Senhor (cfr. Carta ap. Porta Fidei, 7) exige então que o anunciador tenha uma relação pessoal e cotidiana com Cristo, o conheça e o ame profundamente.

A missão hoje necessita de renovar a confiança na ação de Deus; necessita de uma oração mais intensa para que venha o seu Reino, para que seja feita a sua vontade assim na terra como no Céu. É preciso invocar luz e força do Espírito Santo, e empenhar-se com decisão e generosidade para inaugurar, num certo sentido, «um novo tempo de anúncio do Evangelho, não só porque, depois de dois mil anos, a maior parte da família humana ainda não reconhece Cristo, mas também porque a situação em que a própria Igreja e o mundo se encontram no limiar do novo milênio está particularmente modificada quanto à crença religiosa» (João Paulo II, Exort. ap. postsin. Ecclesia in Asia, 29). Portanto, estou bem satisfeito em encorajar o projeto da Congregação para a Evangelização dos Povos e das Pontificias Obras Missionárias, em apoio ao Ano da Fé.

Este projeto prevê uma campanha mundial, que, através da oração do Santo Rosário, acompanhe a obra de evangelização do mundo e para muitos batizados a redescoberta e aprofundamento da fé. Queridos amigos, vocês bem sabem que o anúncio do Evangelho não poucas vezes comporta dificuldades e sofrimentos; o crescimento do Reino de Deus no mundo, de fato, não raramente acontece a preço de sangue dos seus servos. Nesta fase de mudanças econômicas, culturais e políticas, onde muitas vezes o ser humano se sente só, à mercê da angústia e do desespero, os mensageiros do Evangelho, mesmo que anunciadores de esperança e paz, continuam a ser perseguidos como seu Mestre e Senhor. Mas, apesar dos problemas e da trágica realidade da perseguição, a Igreja não se desencoraja, permanece fiel ao mandato do seu Senhor, na consciência de que «como sempre na história cristã, os mártires, ou seja, as testemunhas, são inúmeros e indispensáveis ao caminho do evangelho» (João Paulo II, Redemptoris missio, 45).

A mensagem de Cristo, hoje como ontem, não pode se adequar à lógica deste mundo, porque é profecia e libertação, é semente de uma humanidade nova que cresce, e somente no final dos tempos terá sua plena realização. A vocês é confiado de modo particular, a tarefa de apoiar os ministros do Evangelho, ajudando-lhes a “conservar a alegria de evangelizar, mesmo quando é preciso semear em meio a lágrimas” (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangeli nuntiandi, 80).

O seu compromisso principal é manter viva a vocação missionária de todos os discípulos de Cristo, porque cada um, segundo o carisma recebido do Espírito Santo, pode participar da missão universal dada pelo Senhor Ressuscitado à sua Igreja. O seu trabalho de animação e formação missionária faz parte da alma do cuidado pastoral, porque a missão ad gentes é o paradigma de toda a ação apostólica da Igreja.

Sejam cada vez mais expressão visível e concreta da comunhão de pessoas e instrumentos entre as Igrejas, que, como vasos comunicantes, vivem a mesma vocação e zelo missionário, e em todos cantos da terra trabalhem para semear a Palavra da Verdade a todos os povos e culturas. Tenho certeza de que vocês continuarão a trabalhar a fim de que as Igrejas locais assumam mais generosamente sua parcela de responsabilidade na missão universal da Igreja. Que a Virgem Santíssima, Rainha das Missões, os acompanhe e sustente seus esforços na promoção da consciência e colaboração missionária. Com esta esperança, que sempre lembro em minhas orações, agradeço a vocês e a todos aqueles que cooperam na causa da evangelização, e de coração dou-lhes a bênção apostólica”.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Jo 16,5-11

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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: “Para onde vais?” Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: o pecado, porque não acreditaram em mim; a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado.
Palavra da Salvação.

Santo Isidoro

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O santo de hoje nasceu em Madri (Espanha), no ano de 1030.
Ele era lavrador, um camponês. Vocacionado ao matrimônio casou-se com Maria Turíbia e tiveram um filho, o qual perderam ainda cedo.
Vida difícil e sacrificante, Isidoro santificou-se ao aprender a mística de aceitar e oferecer a Deus suas dores. Participava diariamente da Santa Missa e trabalhava para um patrão injusto e impaciente.
Santo Isidoro: um homem fiel, de perdão, que numa tremenda enfermidade não se revoltou. Consumiu-se por amor a Deus. Morreu aos 60 anos.

Santo Isidoro, rogai por nós!