Argentina: Abertas as inscrições para o encontro mundial do Papa Francisco com avós

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005A Área de idosos do Secretariado Nacional para a Família do Episcopado argentino abriu as inscrições para os idosos e avós que desejem participar em 28 de setembro no encontro mundial com o Papa Francisco, que se realizará na Praça São Pedro com o lema “A bênção da vida longa”.
Este evento internacional é organizado pelo Pontifício Conselho da Família e está inspirado nas intervenções do Papa sobre a situação dos idosos, onde denunciou a existência de uma cultura do descarte que corresponde a um “povo que não protege os seus idosos” e na qual “descarta-se os idosos, com atitudes que têm por trás uma eutanásia escondida”.
O encontro se iniciará às 9h na Praça São Pedro e terminará com a Santa Missa celebrada pelo Papa às 10h30.

Fonte: http://www.acidigital.com

Crise na Líbia: Vigário Apostólico pede intervenção da ONU

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´004“A violência destrói o país, inclusive socialmente, porque provoca muitos desequilíbrios, muitas tensões e muito ódio”
A situação na Líbia preocupa a comunidade internacional. Na cidade de Benghazi, o porta-voz da milícia islamista Ansar al-Sharia anunciou a constituição de um “emirado islâmico”. O Vigário Apostólico, Dom Sylvester Magro, em entrevista à Rádio Vaticano comentou a sensação de insegurança em todo o país. “Existe muito medo, e muitos não querem correr o risco de ir à Missa”, declarou Dom Magro. “Aqui celebramos a Missa dominical na sexta-feira, o dia de festa para os muçulmanos. Nós procuramos ir ao encontro da comunidade, nos centros onde os cristãos são mais numerosos, para levar a eles o conforto dos Sacramentos e da oração. Pedimos a intercessão de Nossa Senhora por nossa incolumidade, porque não sabemos o que pode acontecer.”
O Vigário Apostólica define a situação “caótica”, fazendo votos de que a comunidade internacional, em especial as Nações Unidas, façam o possível para interromper os confrontos.
“A violência destrói o país, inclusive socialmente, porque provoca muitos desequilíbrios, muitas tensões e muito ódio. Depois, é difícil curar! Portanto, se as Nações Unidas fizessem um esforço para tentar reconciliar os ânimos e encontrar uma solução ou um plano que seja aceitável para todos, isso poderia ser a solução para esta tragédia.”
Por fim, Dom Magro faz um apelo: “Lembrem-se de nós na oração, porque nos ampara! Sem a paz, tudo está perdido!”

Fonte: http://www.cancaonova.com

Agosto mês vocacional

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003Há 30 anos a Igreja no Brasil comemora, em agosto, o Mês Vocacional. A proposta é intensificar com orações, atividades e gestos a realidade vocacional, construindo, assim, uma sólida cultura vocacional. Este ano, o Mês Vocacional tem como tema “Vocações para uma grande missão” e lema “Ide e anunciai” (Mt 11, 4b). O Arcebispo de Palmas (TO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Pedro Brito Guimarães, descreve a situação vocacional no país. O bispo explica que há uma diminuição das vocações aos ministérios ordenados e à vida consagrada. “Ainda não estamos à beira do limite tolerável, como em outras partes do mundo, mas já ressentimos esta crise e não podemos ignorá-la”, afirma.
Hoje, no Brasil, há 5.568 seminaristas maiores, de Filosofia e de Teologia, enquanto existem 5.570 municípios e 10.720 paróquias. Estatisticamente, a proporção é de um seminarista por município e metade de um seminarista por paróquia. Segundo Dom Pedro, esse cenário retrata a importância que o discurso vocacional deve ter na Igreja e torna necessário que as comunidades sejam impulsionadas por novas vocações.
O bispo acrescenta que as famílias devem incentivar seus filhos e filhas na caminhada vocacional e que a igreja precisa articular as equipes vocacionais paroquiais frente a um entusiasmado Serviço de Animação Vocacional e uma Pastoral Vocacional atenta. O arcebispo lembra que é Jesus Cristo que está no centro de interesse de todo e qualquer anúncio vocacional.
Ele cita que Jesus foi o primeiro a rezar pelas vocações e assumiu como causa a questão vocacional, ao ensinar, segundo dom Pedro, a mais eficaz das orações vocacionais: “a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita”.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

“Compaixão, partilha, eucaristia”

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003Palavras do Papa durante o Angelus do domingo 3 de Agosto:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Neste domingo, o Evangelho nos apresenta o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes (Mt 14, 13-21). Jesus o realizou no Mar da Galileia, em um lugar isolado, onde tinha se retirado com seus discípulos depois de saber da morte de João Batista. Mas muitas pessoas os seguiram e os encontraram; e Jesus, vendo-os, teve compaixão e curou os enfermos até o entardecer. Então, os discípulos, preocupados com a hora tardia, aconselharam-no ignorar as multidões para que pudessem ir as aldeias buscar o que comer. Mas Jesus, tranquilamente, respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14, 16); e levando-lhe cinco pães e dois peixes, abençoou-os e começou a partí-los e dá-los aos discípulos, que os distribuíram às pessoas. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e até mesmo sobrou!
Neste acontecimento podemos ver três mensagens. A primeira é a compaixão. Diante da multidão que vai atrás dele e – por assim dizer – “não o deixa em paz”, Jesus não reage com irritação, não diz: “Essas pessoas me incomodam”. Não, não. Mas reage com um sentimento de compaixão, porque sabe que não o procuram por curiosidade, mas por necessidade. Mas vejamos: compaixão – o que sente Jesus – não é simplesmente sentir pena; é mais! Significa com-patire, ou seja, identificar-se com o sofrimento dos outros, a ponto de sofrê-los também. Assim é Jesus: sofre conosco, sofre junto conosco, sofre por nós. E o sinal dessa compaixão são as muitas curas realizadas por ele. Jesus nos ensina a colocar as necessidades dos pobres antes das nossas. As nossas necessidades, embora legítimas, não serão nunca urgentes como aquelas dos pobres, que não têm o necessário para viver. Nós falamos muitas vezes dos pobres. Mas, quando falamos dos pobres, sentimos que aquele homem, aquela mulher, aquelas crianças não têm o necessário para viver? Quem não tem nada para comer, não tem o que vestir, não tem a possibilidade de remédios… que também as crianças não têm a oportunidade de ir à escola? E por esta razão, as nossas necessidades, embora legítimas, nunca serão tão urgentes como aquelas dos pobres que não têm o necessário para viver.
A segunda mensagem é a partilha. A primeira é a compaixão, aquela que Jesus sentia, a segunda a partilha. É útil confrontar a reação dos discípulos diante das pessoas cansadas e famintas, com aquela de Jesus. São diferentes. Os discípulos pensaram que era melhor manda-los embora, para que pudessem procurar alimento. Jesus, em vez disso, disse: dai-lhes vós mesmos de comer. Duas reações diferentes, que refletem duas lógicas opostas: os discípulos pensam de acordo com o mundo, onde cada um deve pensar em si mesmo; pensam como se dissessem: “Se virem sozinhos”. Jesus pensa com a lógica de Deus, que é aquela da partilha. Quantas vezes olhamos para o outro lado com tal de não ver os irmãos necessitados! E esse olhar para outro lado é um modo educado de dizer, com luvas brancas, “Se virem sozinhos”. E isso não é de Jesus: isso é egoísmo. Se tivesse mandado embora as multidões, muitas pessoas teriam ficado sem comer. Pelo contrário, aqueles poucos pães e peixes, compartilhados e abençoados por Deus, foram suficientes para todos. E atenção! Não é uma magia, é um “sinal”: um sinal que convida a ter fé em Deus, Pai providente, que não nos deixa faltar o “nosso pão de cada dia”, se nós o sabemos compartilhar como irmãos.
Compaixão, partilha. E a terceira mensagem: o milagre dos pães anuncia a Eucaristia. Isto pode ser visto no gesto de Jesus que “recitou a bênção” (v. 19), antes de partir os pães e distribuí-los ao povo. É o mesmo gesto que fará Jesus na Última Ceia, quando vai instituir o memorial perpétuo do seu Sacrifício redentor. Na Eucaristia, Jesus não dá um pedaço de pão, mas o pão da vida eterna, dá a Si mesmo, oferecendo-se ao Pai por amor a nós. Mas nós temos que ir à Eucaristia com aqueles sentimentos de Jesus, ou seja, a compaixão e aquela vontade de compartilhar. Quem vai à Eucaristia sem ter compaixão dos necessitados e sem compartilhar, não se encontra bem com Jesus.
Compaixão, partilha, Eucaristia. Este é o caminho que Jesus nos mostra neste Evangelho. Um caminho que nos leva a encarar com fraternidade as necessidades deste mundo, mas que nos leva para além deste mundo, porque vem de Deus Pai e volta para Ele. A Virgem Maria, Mãe da divina Providência, nos acompanhe neste caminho.

Fonte: http://www.zenit.org

Celam promove congresso de agentes da Pastoral Familiar

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001Começa na segunda-feira, dia 4, o I Congresso Latino-Americano de Agentes da Pastoral Familiar (I Colpafa). O encontro acontece na Cidade do Panamá até o dia 9 de agosto e é promovido pelo Departamento de Família, Vida e Juventude do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). A temática escolhida é “Família e desenvolvimento social para a vida completa e comunhão missionária” e estará em sintonia com o Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família, que se realizará em outubro, no Vaticano. O Congresso tem como objetivo “promover a partir das ciências sociais, da teologia e da pastoral uma reflexão sobre a riqueza social da família”. O evento faz parte de três etapas de um projeto pastoral iniciado em 2013 com um pré-congresso regional de agentes da Pastoral Familiar. Em 2015, o pós-congresso reunirá novamente os agentes em âmbito regional.
Dentro da programação do evento, está a exposição do bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Carlos Petrini, sobre os “Desafios da Pastoral Familiar para a vida plena e a comunhão missionária”, que acontecerá na quarta-feira, dia 6.
Também fará uma exposição o presidente do Pontifício Conselho para a Família da Santa Sé, dom Vicenzo Paglia. Na quinta-feira, dia 7, o bispo abordará o tema “Horizontes da Pastoral Familiar para a vida pela e a comunhão missionária”.
A programação ainda conta com painel de especialistas sobre o matrimônio e a família; exposições sobre a família e seu vínculo com a educação, com a comunicação e a vida em relação às políticas públicas; além da análise sobre a economia e a nova evangelização para desenvolvimento de linhas de ação para cada contexto apresentado.
Está prevista a participação de bispos do Celam, delegados da Pastoral Familiar e da Pastoral Juvenil de países como Argentina, Brasil, Colômbia, México, Venezuela, Costa Rica, Honduras e República Dominicana. Com informações da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e do Portal Um. Imagens: Divulgação/Celam

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 14,22-36

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Depois que a multidão comera até saciar-se, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barco e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: ‘É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: ‘Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!’ Então Pedro lhe disse: ‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.’ E Jesus respondeu: ‘Vem!’ Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’ Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: ‘Homem fraco na fé, por que duvidaste?’ Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: ‘Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!’ Após a travessia desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar, reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

Palavra da Salvação

São João Maria Vianney, patrono dos vigários

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Santo do diaCom admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica. Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).
João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.
Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

São João Maria Vianney, rogai por nós!