O frango que se transforma em peixe

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MinistroPara terminarmos nossos estudos sobre a mendicância e entendermos como pedir esmolas era algo significativo na vida de São Francisco de forma a ele aconselhar aos frades esta prática e também a todos os homens e mulheres de boa vontade fazendo com que todos entendessem que a humilhação é necessária, que o dinheiro é esterco e que na mendicância está também a oportunidade de pessoas de corações duros praticarem o bem, vamos analisar apenas alguns elementos. Para ele, esmolar visava mais o proveito das almas que o sustento do corpo, e era exemplo para todos quando dava e quando recebia.
Quando Francisco estava muito doente, viajou para Assis acompanhado de uma delegação de cavaleiros. Chegaram a uma vila paupérrima, chamada Satriano e os cavaleiros foram comprar alguma coisa para comer, mas nada encontraram. Frei Francisco os convenceu a pedirem esmolas e eles foram. Conseguiram muita coisa, pois o amor de Deus vale muito mais que o dinheiro. O santo de Deus mostrou aqueles cavaleiros que eles não devem colocar a sua confiança no dinheiro. Eles tinham muito dinheiro, mas nada puderam comprar. O dinheiro não serviu pra nada. Mas quando se humilharam e pediram esmolas por amor de Deus as pessoas até competiam entre si para ver quem iria servi-los. Outro ponto interessante que eu gostaria de destacar é como nosso seráfico pai se referia a Jesus. Ele o chamava de o grande Esmoler. Jesus é Deus que se fez homem. Ele sendo Deus, se humilhou fazendo-se um de nós, assumindo a nossa condição humana e morrendo numa cruz esmolou o nosso amor, Ele que é o Amor. O amor que não é amado. Francisco diz que Ele dá com clemente piedade aos dignos e aos indignos. Faz chover sobre os justos e também sobre os injustos.
Sabemos como o demônio pode usar as pessoas para maquinar perversões usando de um falso ato de humildade, pois ele pode até mesmo revestir-se em anjo de luz para enganar os fracos. Tomás de Celano diz que quando Francisco estava comendo em casa de um homem que temia a Deus e tinha muito boa fama que o havia hospedado e que por insistência e obediência ao Santo Evangelho pediu ao frade que comesse de tudo que lhe fora servido, entrou um filho das trevas. Um homem totalmente destituído da graça, mas que naquele momento se fingia de mendigo para disso tirar proveito.
Tal homem entre lágrimas implorava uma esmola por amor de Deus. O poverello pegou um pedaço de frango com toda a boa vontade, colocou-o num pão e o deu ao pedinte. Mas o astuto não comeu, pois não era fome de comida que ele sentia e sim de caluniar o homem de Deus.
No dia seguinte, quando Francisco pregava, aparece o falso mendigo chamando a atenção de todos para que olhassem para o pedaço de frango que tinha recebido na noite anterior. Ora, qual era a intenção dele? Todos sabiam que Frei Francisco era um homem penitente, que pedia esmolas e jejuava muito. Ele pregava muito sobre isso, mas vivia o que pregava. Evitava sempre os banquetes, mas por outro lado, para não fazer desfeita, aceitou comer o que fora oferecido na casa daquele bom homem que pediu-lhe para que de acordo com o Evangelho comesse de tudo o que lhe fora servido. Isso me faz recordar de um fato ocorrido há muitos anos, quando eu participava de grupos de jovens. Era um dia em que eu estava jejuando e no vai e vem pra lá em pra cá com a turma do grupo de jovens, acabamos na casa de uma garota do grupo que estava fazendo aniversário. Começaram a servir doces e salgadinhos e eu sempre recusava com delicadeza. Eu não havia contado pra ninguém que eu estava jejuando, mas, um jovem do grupo me chamou em um canto e disse: “irmão, não convém jejuar numa festa em que todos os teus irmãos se alegram. A desfeita ofende mais ao Senhor do que a quebra do teu jejum”. Estou narrando isso só pra ilustrar como entendo perfeitamente que Francisco não estava comendo por fome ou por gula, mas apenas para não ofender o dono da casa que o acolhera. Mas o demônio em sua astúcia, já se aproveitou deste fato e usou aquele homem desgraçado para preparar uma armadilha para o santo. Fingir-se de mendigo e ir esmolar justamente na casa em que Francisco estava, e justamente no dia em que ele estava comendo em uma mesa farta. Muitas coincidências não é mesmo?
Mas ao mostrar para multidão o pedaço de frango na intenção de desmoralizar São Francisco, foi tido como louco ou possesso, pois o que ele chamava de frango era na verdade um pedaço de peixe. Até ele, coitado, espantado com o milagre, foi obrigado a confessar o que todos estavam vendo.
Ele caiu no próprio laço que armou. De caçador passou a caça. E é este o destino daqueles que perseguem os filhos de Deus. Se Deus é por nós, quem será contra nós? Se estamos do lado do bem, se somos filhos da luz, por mais astutos que sejas os filhos das trevas, eles não conseguem nos derrubar, pois estamos do lado da verdade e a verdade é Jesus. Que assim seja, amém.

Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

O Papa Francisco comoveu “até as lágrimas” os chineses que o acompanharam na Coréia

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01Um católico de Hong Kong comovido pelas palavras improvisadas do Papa Francisco durante a celebração de inauguração da VI Jornada da Juventude Asiática, assegurou que o Pontífice lhes falou “de coração a coração”.
“Não pude entender muito bem o que o Papa disse (em italiano)”, mas entendi que “gostaria de falar de coração a coração sem seguir o discurso. Eu estava muito emocionado porque senti que o Papa gostaria de ter falado muito mais” do que o tempo permitido, expressou Giovanni Pan ao grupo ACI, em 15 de agosto.
“Outro ponto chave foi o momento em que rezamos Pai Nosso, a oração do Senhor”, explicou, fazendo referência ao momento no qual o Papa Francisco e os milhares de jovens asiáticos presentes uniram as suas mãos e rezaram juntos a oração tradicional.
“Do palco olhei o lugar onde estavam os jovens provenientes da China e Hong Kong, e percebi que muitos estavam chorando. Eu estava tão comovido e também chorei”.
Pan foi um dos três jovens que falou durante a VI Jornada da Juventude Asiática. Pan deu o seu testemunho, fez perguntas ao Papa Francisco e compartilhou as suas preocupações sobre o mundo e a sociedade moderna.
O evento, cujo lema foi “Juventude Asiática! Levanta-te! A glória dos mártires resplandece em ti”, realizou-se no santuário de Solmoe, Seul, lugar onde nasceu o primeiro sacerdote da Coréia, São André Kim Daegeon, martirizado na década de 1800. A VI Jornada da Juventude Asiática foi uma das principais motivações para a visita do Papa Francisco à Coréia do Sul de 14 a 18 de agosto.
Algo particularmente impactante para Pan foram as palavras do Papa sobre a Coréia do Norte e do Sul, referindo-se a elas como “uma família” que falava o mesmo idioma.
“Existe somente uma Coréia, mas esta família está dividida”, afirmou o Pontífice, explicando que “seus irmãos e irmãs na Coréia do Norte estão falando o mesmo idioma e isso me dá esperança para o futuro da família humana”.

Fonte: http://www.acidigital.com

Imagem Peregrina de Aparecida visitará dioceses do país até 2017

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01No período de 2014 a 2017 a Arquidiocese de Aparecida (SP) vai se unir à Igreja no Brasil para as comemorações do tricentenário da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Durante a peregrinação da imagem peregrina da padroeira do Brasil, serão recolhidos pequenas quantidades de terra das capitais brasileiras para colocar na coroa de Nossa Senhora Aparecida, que será construída para o jubileu.
Até o ano da celebração dos “300 anos de bênçãos”, todas as arquidioceses, dioceses, prelazias e capitais brasileiras vão receber a visita da imagem peregrina da padroeira do Brasil. Também está na programação do evento, a inauguração do campanário da basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
O campanário, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, será inaugurado no dia 12 de outubro de 2016, na abertura do Ano Jubilar em comemoração aos 300 anos da aparição.
Em outubro de 2017, o Papa Francisco deverá vir ao Brasil para participar das celebrações pelos 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba, no interior de São Paulo.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa: Jesus é o caminho para encontrar Deus

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01“Jesus é o caminho aberto diante de cada homem para encontrar Deus”: foi o que afirmou o Papa Francisco encontrando na Casa Santa Marta os membros da Obra de Nazaré, uma Associação internacional de fiéis engajados em obras apostólicas, caritativas e missionárias. Acompanhou a Associação no encontro, o Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.
A história da Obra de Nazaré – disse o Papa – é marcada por dois aspectos. O primeiro é a “descoberta de Jesus como Caminho do homem” em direção do Pai:
“Jesus é o caminho aberto diante de cada homem para encontrar Deus, para entrar em relação e comunhão com Ele e, assim, encontrar-se verdadeiramente! Nós encontramos nós mesmos quando nos tornamos totalmente filhos de nosso Pai, e isso ocorre graças a Jesus: por isso Ele morreu na cruz”.
A alegria – acrescentou o Santo Padre – é o segundo aspecto que marcou a história da Obra de Nazaré:
“Quando alguém descobre Jesus como o caminho, a alegria entra em sua vida. Entra para sempre, e é uma alegria enraizada em nós, e que ninguém pode tirar, como o Senhor prometeu. E esta alegria de ser discípulos de Jesus se torna testemunho, isto é apostolado, missionariedade”.
A alegria de ter descoberto em Jesus o caminho, leva, portanto, os homens a se tornarem testemunhas, apóstolos, missionários:
“Vocês o fazem com um estilo de presença discreta, humilde e simples – o espírito de Nazaré – nos ambientes onde vocês vivem e trabalham, em particular no ambiente universitário. Encorajo vocês nisso, e agradeço pelo bem que vocês já fizeram, com a graça de Deus”.
Objetivo principal da Obra de Nazaré, fundada em 1964, em Reggio Emilia, é que a face de Cristo seja encontrada por cada um na vida de todos os dias. A Obra também incentiva o desenvolvimento de experiências de caridade ativa que, contribuindo a novas iniciativas sociais, atendam às necessidades materiais das pessoas, lugares e tempos.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Francisco agradece à associação Obra de Nazaré pela sua missão

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01“Jesus é o caminho aberto diante de cada homem para encontrar a Deus”, afirmou o papa Francisco em seu encontro na Casa Santa Marta com os membros da Obra de Nazaré, associação internacional de fiéis comprometidos em obras apostólicas, missionárias e de caridade. O cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, acompanhou a associação durante a audiência.
A história da Obra de Nazaré, disse o papa, é marcada por dois aspectos. O primeiro é a “descoberta de Jesus como o Caminho do homem” rumo ao Pai. “Jesus é o caminho aberto diante de cada homem para encontrar Jesus, para entrar em relação e em comunhão com Ele e, assim, encontrar realmente a si mesmo! Nós encontramos plenamente a nós mesmos quando nos convertemos plenamente em filhos do nosso Pai, e isto acontece graças a Jesus: por isso Ele morreu na cruz”.
O Santo Padre destacou que “a alegria” é o segundo aspecto que marca a história desta associação. “Quando descobrimos Jesus como o caminho, a alegria entra em nossa vida. Entra para sempre, e é uma alegria fundada em nós e que ninguém pode nos tirar, conforme nosso Senhor nos prometeu. E esta alegria de ser discípulos de Jesus se transforma em testemunho, ou seja, em apostolado, em missão”.
A alegria de ter descoberto em Jesus o próprio caminho leva os homens a se tornarem testemunhas, apóstolos, missionários. “Vocês o fazem com um tipo de presença discreta, humilde e simples, com o espírito de Nazaré, nos ambientes em que vivem e trabalham, em particular no ambiente universitário. Eu os encorajo e lhes agradeço pelo bem que vocês vêm fazendo, com a graça de Deus”.
O objetivo mais importante da Obra de Nazaré, fundada em 1964 na Itália, é que o rosto de Jesus seja encontrado por cada um na própria cotidianidade. A Obra também incentiva “o desenvolvimento de experiências de caridade ativa, que, contribuindo com novas iniciativas sociais, respondam às necessidades materiais de homens, lugares e tempos”.

Fonte: http://www.zenit.org

Diocese de Blumenau promove curso de atualização para o clero.

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01A partir da reflexão proposta pelo Documento 100 da CNBB, “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia – a conversão pastoral da paróquia”, mais de cinquenta padres da diocese de Blumenau (SC) participaram do curso de atualização teológica-pastoral.
O encontro, realizado de 18 a 20 de agosto, contou com assessoria do sub-secretário adjunto de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Francisco de Assis Wloch, que apresentou aos participantes os temas abordados no Documento 100, com base nas orientações pastorais dos bispos da Igreja no Brasil, acerca da renovação paroquial.
Diante dos desafios apresentados às dioceses e paróquias para uma renovação, por meio da valorização da vivência em comunidade, o assessor enfatizou que a conversão pastoral, desejada pelos bispos, em grande parte depende da conversão dos presbíteros, que devem buscar seguir o perfil do Bom Pastor, que dá a vida pelas suas velhas.
O bispo diocesano de Blumenau (SC), dom José Negri, acompanhou o curso e ressaltou a importância da atualização para os sacerdotes. Disse que o evento possibilita, também, uma comunhão com a Igreja e suas orientações pastorais.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Lc 1,26-38

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo: O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’ Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: ‘Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim’. Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?’ O anjo respondeu: ‘O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível’. Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’ E o anjo retirou-se.
Palavra da Salvação.

Nossa Senhora Rainha, Mãe da Igreja

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Santo do diaInstituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.
Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).
Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!