Atrocidades no Iraque: Extremistas do Estado Islâmico executam crianças cristãs e escravizam mulheres

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01Mark Arabo, líder da comunidade caldeia, denunciou que os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), estão decapitando crianças cristãs em Mosul, pendurando os seus pais e estuprando as mulheres, as quais –informou por outro lado um porta-voz da Media Luna Roja–, são sequestradas e vendidas como escravas.
“No parque (de Mosul) o Estado Islâmico decapita sistematicamente as crianças, colocando as suas cabeças em cima de paus e cada vez mais crianças estão sendo decapitadas. As suas mães são estupradas e assassinadas e estão pendurando os seus pais”, denunciou Arabo à CNN.
Arabo acrescentou que muitos cristãos fugiram de Mosul enquanto uma pequena porção se converteu ao Islã. “Isto é um genocídio em todo sentido. Eles (ISIS), estão matando todos os cristãos que veem”, acrescentou.
Por sua parte, a Media Luna Roja denunciou na terça-feira que o Estado Islâmico deteve “mais de cem famílias no aeroporto de Tel Aftar, matando todos os homens e sequestrando as mulheres e as crianças”. “Levaram-se às mulheres cristãs e yazidíes a um lugar desconhecido com o objetivo de vendê-las como escravas”, declarou o porta-voz Mohamed al Jozai à Iraqi News.
Em junho deste ano, os jihadistas do Estado Islâmico (então chamado Estado Islâmico do Iraque e Síria – ISIS), tomaram a cidade de Mosul, a mais importante do país, expulsando em julho os cristãos que não queriam converter-se ao Islã ou pagar um imposto.
Ontem, quinta-feira, tomaram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, provocando a fuga de milhares de pessoas para o Curdistão iraquiano, onde se encontram refugiados milhares de cristãos e outras minorias expulsas de suas regiões com o objetivo de conseguir proteção. Entretanto, as forças curdas não puderam deter o avanço do grupo extremista.
Do mesmo modo, depois do anúncio feito ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dois aviões F/A-18 lançaram bombas guiadas por laser contra artilharia do ISIS e em apoio às forças curdas e também para proteger as minorias cristãs e yazidí, e os interesses dos Estados Unidos. Entretanto, descartou que se enviem “tropas terrestres”.
Obama também anunciou o envio de ajuda humanitária aos milhares de deslocados.
Ontem, o Papa Francisco reiterou o seu apelo a não deixar de rezar pela paz nesta região e exortou a comunidade internacional a colocar fim a esta tragédia humanitária.

Fonte: http://www.acidigital.com

Papa nomeia enviado pessoal para o Iraque

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Papa e o Cardeal Fernando Filoni

Papa e o Cardeal Fernando Filoni

Tendo em vista a grave situação no Iraque, o Papa Francisco nomeou um enviado pessoal para exprimir sua proximidade espiritual à população que sofre. O enviado será o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, que levará ao povo sofrido a solidariedade da Igreja. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 8, pelo Vaticano.
Em junho deste ano, um grupo extremista islâmico tomou posse da cidade de Mossul, expulsando muitos cristãos. Suas casas foram marcadas com a letra “nun”, inicial da antiga palavra árabe “nassarah”, que no alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, refere-se aos cristãos.
Desde então, a situação dos cristãos no Iraque se agrava com cada vez mais perseguições. Francisco tem acompanhado com preocupação esta situação e já fez vários apelos pedindo a paz para a região.
Os apelos do Santo Padre tiveram eco. Na quarta-feira, 6, a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), em sintonia com o Patriarca da Igreja Caldeia, Dom Louis Sako, promoveu um Dia Mundial de Oração pela Paz e Reconciliação. A iniciativa procurou sensibilizar o mundo para o drama que se verifica no Iraque.
Nesta quinta-feira, 7, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, apresentou uma declaração, em nome do Santo Padre, renovando o apelo em prol dos cristãos perseguidos no Iraque e manifestando a proximidade espiritual do Pontífice aos que passam por provações.
“Sua Santidade dirige o seu urgente apelo à Comunidade Internacional, a fim de que, tomando medidas para colocar fim ao drama humanitário em curso, trabalhe para proteger os ameaçados pela violência e para assegurar as ajudas necessárias, sobretudo as mais urgentes, a tantas pessoas deslocadas, cuja sorte depende da solidariedade de todos”, declarou padre Lombardi.
Hoje, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, agradeceu a solidariedade do Santo Padre para com o Iraque.

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa pede orações especiais para os cristãos iraquianos neste fim de semana

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01Na manhã deste sábado, 09, o Papa Francisco publicou um novo tuíte em sua conta ‘Pontifex’ pedindo “a todas as paróquias e comunidades católicas que, neste final de semana, dediquem uma oração especial aos cristãos do Iraque”.
Na última quinta-feira, 07, os jihadistas do “Estado Islâmico” invadiram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, o que levou dezenas de milhares de pessoas a fugir e o Conselho de Segurança da ONU anunciar uma reunião de emergência sobre a situação.
Sexta-feira, 08, as Nações Unidas anunciaram que estão trabalhando na abertura de um corredor humanitário no norte do país para evacuar os civis vítimas desta ofensiva jihadista.
De acordo com o Patriarca caldeu, Dom Louis Sako, 100 mil cristãos foram obrigados a abandonar suas casas “com nada além de suas roupas” após a tomada de Qaraqosh e de outras cidades na região de Mossul. “Este é um desastre humanitário, tememos um “genocídio” da população cristã iraquiana”.

Entretanto, os ataques aéreos prosseguem: dois aviões estadunidenses lançaram ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico no norte do Iraque. O ataque foi realizado por dois caça-bombardeiros F/A 18 que lançaram bombas de 250 quilos contra uma peça de artilharia móvel do Estado Islâmico no Iraque, disse o Pentágono.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

A vocação dos homens que se fazem pais tem a sua origem da paternidade do próprio Deus

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Dom Alberto Taveira

Dom Alberto Taveira

“Filipe disse: ‘Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta’. Jesus respondeu: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras” (Jo 14, 8-11). Bendita seja a aparente ingenuidade de Filipe, desejando ver o Pai. Daqui parte nossa reflexão para o dia dos pais, comemorado no segundo domingo de agosto, quando a Igreja Católica no Brasil inicia também a Semana da Família. Torna-se ainda mais oportuno abordar este tema pela proximidade da Assembléia Extraordinária do Sínodo dos Bispos a respeito da família.
A vocação dos homens que se fazem pais tem a sua origem da paternidade do próprio Deus, sabendo inclusive que se aprende mais sobre família e sobre as relações entre as pessoas olhando para o alto, para a Santíssima Trindade. Paternidade, filiação, fraternidade criatividade, todas as desejáveis características das pessoas, podem encontrar no próprio Deus sua fonte! E permitam-me todos os pais envolvê-los na voragem de amor que é a vida divina, convidando-os a abrirem o coração e redescobrirem sua vocação e sua missão na família e na sociedade.
Queridos pais, todos vocês foram e são filhos! Ninguém é fonte absoluta de uma família. Desejo-lhes a capacidade de olhar para trás e identificar o melhor que possa existir na história de sua família. Há valores que passam de geração em geração e a dignidade de sua família não se encontra apenas no nome, sem dúvida importante, mas nas coisas boas de que vocês são guardiães. Vocês podem entrar em seu próprio coração, recolhendo, como a criança que existe em cada um, as boas sementes transmitidas pelos antepassados. Por falar em nome, já perceberam que são vocês que o conservam e transmitem às gerações sucessivas? Sejam pois, dignos de manter acesa este facho aceso da dignidade das gerações!
Dentre os muitos tesouros que lhes foram confiados, é próprio da missão paterna ser a referência de autoridade na família. Autoridade e não autoritarismo! E autoridade verdadeira vem de dentro, a partir de convicções claras e objetivos a serem alcançados. Chama atenção a força com que Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, se faz presente em momentos críticos da vida de seus discípulos. Numa travessia do Mar da Galileia (Cf. Mt 14, 22-33), barca agitada pelas ondas, vento contrário, homens medrosos que veem Jesus caminhando sobre as águas e pensam estar diante de um fantasma. “Coragem! Sou eu! Não tenhais medo!” É tempo de pedir a Deus, na comemoração do dia dos pais, que a força viril dos que receberam esta vocação seja restaurada em nossas famílias. Redescubram a coragem para ajudar a família na superação do medo dos fantasmas! Sejam capazes de discernir entre o vento, os terremotos e o fogo (Cf. 1 Rs 19, 9-13), ajudando a identificar o murmúrio da brisa leve em que o Senhor Deus se manifesta. Brote dos lábios e do coração de todos os pais de família, sustentados no mar na vida pelas mãos firmes do Senhor Jesus, a profissão de fé a ser renovada no domingo dos pais: “Verdadeiramente, tu és o filho de Deus” (Mt 14, 33). Afinal, são adultos estes que realizam uma missão de tamanha importância. Deles pedimos um sinal que nos ajude a firmar a confiança no Senhor.
Mas para chegar ao discernimento pedido aos pais de família, devem estes tirar o tempo necessário para, como o profeta Elias (Cf. 1 Rs 19, 9-10), orar confiantemente em nome da própria família. Proponho, por ocasião do dia dos pais, que as refeições nas casas sejam abençoadas com uma oração feita pelo pai: “Senhor Deus, que conservais tudo o que criastes e não deixais de conceder aos vossos filhos o alimento necessário, nós vos agradecemos por esta mesa fraterna, preparada para alimentar e fortalecer o nosso corpo; nós vos rogamos que também nossa fé, sustentada com a vossa palavra, cresça pela busca constante do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!” Esta oração pode ser feita sempre às refeições, confiando-a cada dia a um dos membros da família. Entretanto, a oração silenciosa, feita pelo pai de família, com confiança total no Pai do Céu, com o qual lhe foi dada a graça de partilhar a responsabilidade pelo lar, não pode faltar. Só assim terá forças necessárias para enfrentar as muitas tormentas do caminho.
Durante muitos séculos, o pai de família foi considerado como o suficiente provedor das necessidades de todos. As esposas assumiam a educação dos filhos e as tarefas domésticas. Mudam os tempos, as mulheres também têm atividades laborativas fora de casa, as tarefas são compartilhadas e a responsabilidade abraçada a dois. No entanto, valha hoje um apelo aos pais de família justamente pela sua missão ligada ao trabalho. Faz parte da dignidade do ser humano ganhar o pão com o suor do próprio rosto, mesmo quando seu trabalho não for prioritariamente ligado ao esforço físico. Gratidão a Deus providente que permite aos pais levarem o necessário à família e à sustentação dos filhos. Apreensão diante das múltiplas dificuldades existentes para que o trabalho seja adequadamente remunerado e até para que haja postos de trabalho para toda a população. Oração fervorosa, para que aos pais sejam dadas estas condições indispensáveis.
A missão dos pais de família pode se expressar no pedido feito por Filipe, cuja ingenuidade agradecemos. Queridos pais, queremos que saibam ser nosso interesse apenas uma coisa, que vocês nos mostrem “o Pai”. Sejam de tal forma parecidos com o Pai do Céu, que trabalha sempre! Ajudem-nos a chamar o Pai de Jesus de “Pai Nosso”, ensinando-nos a rezar cada parte da oração que brotou de seu coração para ser entregue a nós. Sejam transparência do amor de Deus, tão infinito que se faz pequeno e próximo de cada filho. Sejam para suas esposas companheiros fiéis, amigos afetuosos, como Deus os pensou. Contamos com a firmeza de vocês e, quando esta lhes faltar, saibam que a Igreja reza por vocês e quer sustentá-los na tarefa exigente e gratificante que lhe foi entregue. Obrigado por vocês serem testemunhas da Providência de Deus para as famílias! Confiem nesta Providência para todos os passos a serem dados na vida! Saibam valorizar as rugas, os achaques da idade, o cansaço, para muitos a calvície ou os cabelos brancos. Tudo encontre seu sentido na entrega alegre da vida, com a qual vocês constroem a própria dignidade e felicidade. Deus os abençoe!

Fonte: http://www.zenit.org

Dom Guilherme destaca olhar de esperança no documento 101 da CNBB.

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01“Esperamos, de acordo com sua promessa, novos céus e nova terra, nos quais habitará a justiça”. A passagem da segunda carta de São Pedro é o trecho que encerra o documento 101 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “A Igreja e a questão agrária no início do Século XXI”.
O texto da CNBB, aprovado durante a 52ª Assembleia Geral da entidade, entre os dias 30 de abril e 9 de maio deste ano, analisa a realidade agrária brasileira nas atuais condições históricas, em que se encontra o predomínio político e ideológico da economia do agronegócio e do uso da terra como mercadoria. O olhar dos bispos, por sua vez, é apresentado com base em princípios éticos, motivado pela opção preferencial pelos pobres e orientado pela defesa da destinação universal dos bens da natureza, de acordo com a Doutrina Social da Igreja.
O bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang, lembra do primeiro documento sobre a questão agrária publicado pela Igreja no Brasil em 1980, chamado “A Igreja e os problemas da terra”. Na época, o texto tratou da questão da posse de terra no Brasil e era um estudo sobre o lado social da propriedade fundiária. O bispo destaca a necessidade de atualização do posicionamento diante da nova realidade. “É uma nova postura, um novo olhar sobre os novos desafios”, afirma.

Documento
O texto é dividido em três partes, de acordo com a metodologia “ver, julgar e agir”. “Primeiro olhamos a realidade. Existem avanços? Existem. Mas existem muitos problemas. Olhar os problemas não deve nos desanimar. Em seguida, nós damos nossa palavra de pastores, iluminados pela palavra de Deus e pelo Magistério da Igreja. Terceiro, nosso compromisso de ir. Agora, nós temos que sempre olhar com esperança. É possível construir um Brasil novo”, explica dom Guilherme.
A primeira parte traz a contextualização da situação agrária atual e suas implicações para a vida social, explicando as dificuldades enfrentadas por indígenas, quilombolas, sem-terra e assentados, ribeirinhos e pescadores, produtores familiares, trabalhadores em situação análoga à escravidão, entre outros. Neste capítulo, são mostrados os “sinais de esperança”, a partir de iniciativas relevantes para amenizar os efeitos do agronegócio.
A segunda parte do documento abrange o olhar dos bispos diante da realidade apresentada no primeiro capítulo, os documentos da Igreja e pronunciamentos dos papas que podem direcionar o agir pastoral.
A última parte é chamada de “Nossos compromissos pastorais”. Os bispos do Brasil consideram que “este anúncio e esta exortação devem ser vivenciados numa prática coerente e fiel que obriga a uma conversão permanente”, afirma o texto. No capítulo, são elencados os posicionamentos do episcopado brasileiro a respeito do latifúndio, do trabalho escravo, da defesa da natureza e da produção de energia. Além disso, são dadas orientações aos povos das águas, das florestas e da terra; empreendedores; e agentes dos poderes públicos.
No final do documento, estão disponíveis anexos com uma contextualização conceitual e histórica sobre a questão agrária, além de um conjunto de dados sobre operações de fiscalização, famílias assentadas em projetos de reforma agrária e renda domiciliar.
O texto está disponível nas Edições CNBB: http://www.edicoescnbb.com.br

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 17,14-20

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: ‘Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!’ Jesus respondeu: ‘Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino.’ Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora o menino ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: ‘Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?’ Jesus respondeu: ‘Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá e ela irá. E nada vos será impossível.’
Palavra da Salvação.

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), uma das Patronas da Europa

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Santo do diaA santa de hoje também é conhecida pelo nome de Santa Edith Stein. Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das “Patronas da Europa”. Beatificada a 1 de Maio de 1987, acabou sendo canonizada 11 anos depois, a 11 de Outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II.
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau (Alemanha), a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o “Dia da Expiação”, a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predileção por esta filha. O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: “Com plena consciência e por livre eleição”, ela afirma mais tarde. Edith dedica-se então a uma vida de estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia. Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Edith lê o livro durante toda a noite. “Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade”, declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e no dia 02 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo Bispo de Espira. Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nesta altura: “Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo”. E no dia 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Após cinco anos, faz a sua profissão perpétua. Da Alemanha, Edith é transferida para a Holanda juntamente com sua irmã Rosa, que também é batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento. Neste período do regime nazista, os Bispos católicos dos Países Baixos fazem um comunicado contra as deportações dos judeus. Em represália a este comunicado, a Gestapo invade o convento na Holanda e prendem Edith e sua irmã. Ambas são levadas para o campo de concentração de Westerbork. No dia 07 de Agosto, ela parte para Auschwitz, ao lado de sua irmã e um grupo de 985 judeus. Por fim, no dia 09 de Agosto, a Irmã Teresa Benedita da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás e depois tem seu corpo queimado. Assim, através do martírio, Santa Teresa Benedita da Cruz, recebe a coroa da glória eterna no Céu..

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!