Pela primeira vez no seu Pontificado, o Papa Francisco unirá 20 casais em matrimônio no Vaticano

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01No próximo dia 14 de setembro, vinte casais da Diocese de Roma (Itália), serão os protagonistas dos primeiros casamentos que o Papa Francisco celebrará no seu Pontificado. A cerimônia acontecerá na Basílica de São Pedro a poucas semanas do início do Sínodo das Famílias, informou a agência I.Media.
O Santo Padre em várias ocasiões já falou sobre a importância de preservar o sacramento do Matrimônio.
No dia 14 de fevereiro deste ano, durante um encontro com 20 mil noivos de diferentes lugares do mundo, deu uma série de conselhos para celebrar bem o matrimônio católico. “Façam de um modo que seja uma verdadeira festa, uma festa cristã, não uma festa social!”, expressou o Papa.
Nesse dia, o Pontífice também recordou que o matrimônio é “um trabalho de todos os dias e poderia dizer um trabalho artesanal, um trabalho de ourivesaria, porque o marido tem a tarefa de fazer mais mulher a sua mulher e a mulher tem a tarefa de fazer mais homem a seu marido. Crescer também em humanidade, como homem e como mulher. Mas isto se faz entre vocês. Isto se chama crescer juntos”.
Posteriormente, em 25 de abril, Francisco enfatizou a santidade e indissolubilidade do matrimônio cristão quando recebeu um grupo de bispos africanos.
“O matrimônio cristão é uma aliança de amor para toda a vida entre um homem e uma mulher que implica sacrifícios reais para afastar-se das noções ilusórias da liberdade sexual e fomentar a fidelidade conjugal”. Além disso, expressou o seu apreço pelos programas de preparação para o matrimônio que dão aos jovens ”uma nova esperança para seu futuro como maridos e esposas, pais e mães”.
Do mesmo modo, em 2 de junho, na Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa chamou os casais cristãos a amar-se como Cristo ama a sua Igreja, com fidelidade, perseverança e fecundidade.
Antes de Francisco, São João Paulo II celebrou vários casamentos em público por ocasião do primeiro encontro mundial das famílias, organizado na Santa Sé em outubro de 1994.

Fonte: http://www.acidigital.com

Divisão entre cristãos é um dos pecados mais graves, diz Papa

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01Na catequese desta quarta-feira, 27, na Praça São Pedro, Papa Francisco retomou o ciclo de catequeses sobre a Igreja. Ele refletiu sobre a unidade e a santidade da Igreja, destacando que a divisão é um dos pecados mais graves em uma comunidade cristã.
A unidade e a santidade na Igreja são frutos de Deus, e não da obra humana, disse o Papa. Porém, ao mesmo tempo em que a Igreja é santa por ser fundada em Jesus Cristo e animada pelo seu Espírito, ela é composta por pecadores, com suas fragilidades e misérias.
“Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós não somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus”.
Embora o desejo de Cristo seja que “todos sejam um só”, Francisco advertiu que há muitos pecados contra a unidade. Ele se referiu não somente aos cismas, mas aos chamados “pecados paroquiais”, a exemplo da fofoca.
“Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugar de partilha e comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia…. E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom (…) esta não é a Igreja. Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando nos colocamos no centro”.
Olhando para a história da Igreja, o Papa recordou que já houve muitas divisões entre os cristãos e ainda agora essa é uma realidade. Mas isso não é cristão, disse Francisco, defendendo a unidade entre todos os cristãos, que é a vontade de Jesus.
“Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos”.
Francisco convidou os fiéis a fazerem um exame de consciência e a pedirem perdão por todas as vezes em que causaram divisões ou incompreensões. “Façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: ‘Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus’ (Mt 5, 9).

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa telefona ao sacerdote iraquiano que lhe escreveu uma carta dramática

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01O Papa Francisco telefonou ao sacerdote iraquiano, Pe. Behnam Benoka, em resposta a uma carta dramática. O vice-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, informou que a ligação aconteceu logo depois que o Santo Padre voltou da sua Viagem Apostólica à Coréia, na manhã do dia 19. O sacerdote vive em Bartella, uma pequena cidade cristã perto de Mosul, no norte do Iraque.
No telefonema, o Santo Padre manifestou profunda comoção pela carta recebida do vice-reitor do Seminário católico de Ankawa. O Papa também expressou gratidão aos voluntários que trabalham nos campos de refugiados e deu pleno apoio, participação espiritual, solidariedade e proximidade aos cristãos perseguidos. O Santo Padre prometeu, ainda, que continuará a fazer o melhor possível para proporcionar alívio aos seus sofrimentos.
O telefonema foi finalizado com uma Bênção Apostólica concedida pelo Papa ao sacerdote e a sua comunidade iraquiana, pedindo ao Senhor para que lhes dê o dom da perseverança na fé.
A carta do sacerdote era intitulada: “Uma carta de lágrimas”. No texto, o sacerdote explicou ao Santo Padre a trágica situação de centenas de milhares de cristãos: “Santidade, a situação das suas ovelhas é miserável. Eles morrem e têm fome. Seus pequenos têm medo e não aguentam mais. Nós, sacerdotes, religiosos e religiosas, somos poucos e tememos não conseguir responder às exigências físicas e psíquicas dos filhos deles, que também são nossos”.
O sacerdote expressou ainda seus temores e pediu bênçãos: “Escrevo com as minhas lágrimas, porque estamos em um vale escuro no meio de uma grande alcateia de lobos ferozes. Santidade, tenho medo de perder os seus pequenos, em especial os recém-nascidos que, a cada dia, se cansam e se debilitam mais; temo que a morte leve embora alguns deles. Mande-nos a sua bênção para termos a força de seguir em frente e, quem sabe, resistir ainda mais “.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Não fomos feitos apenas para ter casa própria, bom emprego, carro novo, muito dinheiro no banco.

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Dom Alberto Taveira

Dom Alberto Taveira

“Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas mãos, viverás feliz e satisfeito” (Sl 127, 1). Deus nos criou como participantes e responsáveis pela vida, a natureza e o mundo. Olhar em torno de nós é encontrar-nos em casa e nos dispormos a edificar com serenidade o lar comum, com as peças da fraternidade e da solidariedade. Segundo o plano do Senhor, temos as condições para realizar tal tarefa, ainda que, com inquietante frequência, nossas ações pareçam justamente destruir a obra de Deus e de tantas gerações. É que convivemos com o doloroso mistério do pecado, cuja presença já as primeiras páginas da Bíblia constataram. Desde o princípio, parece que apraz à humanidade fazer o jogo da violência, como crianças e adolescentes em brincadeiras eletrônicas, tantas delas montadas em plataformas de destruição recíproca. Incrível é ver quantos marmanjos de idade ou estatura avançada se dediquem a tais “retratos da vida”!
Ao formar seus discípulos, Jesus lhes propõe um jogo diferente (Cf. Mt 16, 21-27), cujas peças têm nomes que se tornam caminhos de realização e de salvação (Cf. Mt 16, 24-25). Primeira delas é “Se alguém quer”, para dar o segundo passo que é “seguir”. A terceira é “renuncie a si mesmo” e quarta é “tome a sua cruz”. Regra do jogo é “quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la”.
Deus nos ofereceu o precioso dom da liberdade, dando-nos a possibilidade de nos comprometer com o seu plano. Os objetivos escolhidos na vida estabelecem os rumos a serem percorridos. Quem começa mal, escolhendo metas limitadas, já compromete a corrida da existência. Não fomos feitos apenas para ter casa própria, bom emprego, carro novo, muito dinheiro no banco. Deixemos que o Senhor nos pergunte sobre o que queremos efetivamente! Ideal digno dos homens e mulheres que Deus criou e que somos nós, é justamente aquele que foi descrito nas primeiras páginas da Sagrada Escritura (Cf. Gn 1-2): Deus reconhecido como Criador e Pai de todos, homens e mulheres feitos à sua imagem, com inteligência e liberdade, a fraternidade e o senhorio em relação à criação. Poucas palavras que refletem o plano de Deus. Para entrar no jogo da vida, saber decidir!
Renunciar a si mesmo! Trata-se de mudar o eixo da existência, quando os impulsos da natureza pedem acúmulo de bens e afetos. A maturidade humana efetiva só pode acontecer quando um homem ou uma mulher alcançam esta altitude. Muitas pessoas só conseguirão dar este passo nos instantes derradeiros da existência nesta terra, quando tiverem que se desapegar de tudo, pois deverão apresentar-se diante do Criador. É melhor antecipá-lo! É mais saudável viver não para si, mas para Deus e o próximo, e não são poucos os exemplos de gente que soube fazer esta mudança.
A decisão do cristão comporta o seguimento. A palavra “discípulo” indica a escolha feita, quando se escolhe ir atrás de alguém, com coração e ouvido aberto, pronto a pisar no mesmo rastro daquele que foi reconhecido como mestre. E como não faltam mestres entre as muitas companhias que nos são oferecidas pelo caminho, a proposta é escolher Jesus: “Deu-me o Senhor Deus uma língua habilidosa para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não fiquei revoltado, para trás não andei” (Is 50, 4-5).
Os discípulos chamados pelo Senhor Jesus tiveram surpresas. Uma delas, que assustou de forma especial aquele que tinha sido declarado “Pedra” (Cf. Mt 16, 21-23), foi a Cruz. Carregá-la com disposição é regra de jogo na vida cristã. Não se engane quem quer empreender esta estrada, mas decida-se a abraçá-la. Tomar a cruz não significa cultivar um gosto doentio pelo sofrimento ou os muitos incômodos da vida, pois a dor sozinha não gera frutos. Cruz significa transformar, como escolha livre, todos os atos da existência em amor a Deus e ao próximo, saindo de si mesmo para fazer o bem. Quer dizer encontrar o caminho diário da salvação, olhando para o alto, no amor a Deus, e abrir os braços no amor ao próximo. Na confluência dos dois amores se eleva a cruz e esta vem a ser abraçada e não arrastada.
A regra de vida a ser acolhida pelo cristão e proposta a todas as pessoas que desejam a felicidade autêntica é assim descrita por Jesus, num encontro que desencadeou nova etapa na vida de seus discípulos. É que a novidade era tão grande que o Senhor precisou acompanhá-los bem de perto, aproveitando as lições do caminho a ser percorrido, para aprenderem o jeito novo de viver (Cf. Mc 8, 1 – 10, 52).
“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu e me subjugaste! Tornei-me a zombaria de todo dia, todos se riem de mim. Sempre que abro a boca é para protestar! Vivo reclamando da violência e da opressão! A palavra de Deus tornou-se para mim vergonha e gozação todo dia. Pensei: ‘Nunca mais hei de lembrá-lo, não falo mais em seu nome!’ Mas parecia haver um fogo a queimar-me por dentro, fechado nos meus ossos. Tentei aguentar, não fui capaz” (Jr 20, 7-9). Quando tantos podem pensar que as regras propostas por Deus não atraiam, eis que muita gente se dispõe a seguir o Senhor, aceitando passos do jogo da vida que parecem absurdas. No entanto, são elas o caminho da felicidade verdadeira! O contato com Deus, visto inclusive pelos profetas como verdadeira sedução atrai as pessoas. Que mais pessoas aceitem este jogo, no qual a vitória é certa, pois as partes envolvidas são o Céu e a Terra. Deus ama a humanidade e a faz parceira na construção de um mundo diferente! “Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?” (Mt 16, 25-26).

Fonte: http://www.zenit.org

CNBB divulga nota contra a revista vexatória nos presídios

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cnbbO Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou nesta sexta-feira, 29, nota sobre a revista vexatória nos presídios brasileiros. O texto foi divulgado durante entrevista coletiva à imprensa. Por meio da publicação, a CNBB manifesta repúdio à pratica, aplicada na maioria dos presídios do país, considerada pela entidade como “vergonhosa e desumana”. Confira a nota na íntegra:

NOTA CONTRA A REVISTA VEXATÓRIA NOS PRESÍDIOS
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília nos dias 28 e 29 de agosto de 2014, vem manifestar seu repúdio à inaceitável prática da revista vexatória, aplicada na maioria dos presídios brasileiros. Esse procedimento desumano submete as pessoas que visitam os encarcerados, especialmente as mulheres, à humilhação do desnudamento, da manipulação de suas partes íntimas por agentes do Estado e a outras práticas degradantes. Viola a sacralidade do corpo humano, templo vivo de Deus, e fere sua dignidade.
A revista vexatória desrespeita a Constituição Federal (cf art. 5º), que veda que a pena ultrapasse a pessoa do condenado, e constitui tratamento cruel, desumano e degradante e, em situações extremas, crime de tortura. Tal prática não respeita nem mesmo a idade, submetendo crianças, adolescentes e idosos a humilhações e constrangimentos que afrontam a proteção integral a que têm direito conforme lhes garantem, respectivamente, os Estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso.
Está comprovado que a maioria dos objetos ilícitos encontrados com os presos não entra com quem os visita. Nos estados onde esta condenável prática foi abolida, como Goiás e Espírito Santo, não houve alteração na quantidade de entorpecentes e objetos apreendidos com os presos. Prova de que esta revista pode e deve ser substituída por outros procedimentos mais eficientes e compatíveis com a dignidade humana, que garantem a segurança das unidades prisionais e a integridade dos visitantes tais como detectores de metais e scanners corporais.
Lamentavelmente inúmeros presos deixam de receber a visita de seus parentes por causa dessa violência desmedida e institucionalizada. Os apenados são privados, assim, de um direito garantido por lei que é a convivência com sua família, fundamental para ajudá-los em sua recuperação.
A CNBB faz, portanto, veemente apelo à União e aos Estados onde é mantida a revista vexatória que ponham fim a essa prática inconstitucional, vergonhosa e desumana. Apela, igualmente, aos Senhores Deputados Federais que votem e aprovem, o quanto antes, o PLS 480/2013, já aprovado no Senado, que elimina de vez esse abominável procedimento nos presídios do país.
Que Deus seja a força e a luz dos que, na luta em defesa da dignidade da pessoa humana, promovem a justiça e a paz.
Brasília, 29 de agosto de 2014.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 25,14-30

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.’ Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’
Palavra da Salvação.

São Cesário de Arles, se abriu ao querer de Deus

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Santo do diaOs santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.
Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles – Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.

São Cesário de Arles, rogai por nós!