Quaresma em honra à São Miguel Arcanjo

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DSCF7458A partir de hoje dia 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora (que no Brasil é celebrada no Domingo seguinte quando o dia 15 não cair em um Domingo), começamos a rezar a Quaresma de São Miguel Arcanjo. Para nós franciscanos é um período importante e de muitas graças, pois foi durante o período de uma quaresma em honra a São Miguel Arcanjo, retirado no monte Alverne, que nosso seráfico pai São Francisco recebeu os mesmos estigmas que Jesus Cristo.
Para se preparar para esta quaresma é necessário:
* Acender uma vela abençoada diante de uma imagem ou estampa do Arcanjo;
* Oferecer uma penitência durante os 40 dias; (Pode ser cada dia uma penitência, um propósito diferente)
* Fazer o sinal da cruz;
* Rezar estas orações todos os dias:

ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

Sacratíssimo Coração de Jesus tende piedade de nós! (3x)

LADAINHA DE SÃO MIGUEL
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós. Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório,
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de Suas promessas.

Oração: Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos.

Ao final, reza-se:
Um Pai Nosso em honra de São Gabriel.
Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo.
Um Pai Nosso em honra de São Rafael.

Sabedoria de Padre Pio

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PioDeus ama quem segue o caminho da virtude. Diga como o Apóstolo: ‘Tudo posso Naquele que me fortalece’.

O apóstolo Paulo, ao escrever aos filipenses, no capítulo quarto, diz: “Não é minha penúria que me faz falar. Aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver na penúria, e sei também viver na abundância. Estou acostumado a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece. Contudo, fizestes bem em tomar parte na minha tribulação”.
Percebemos que Paulo seguia o caminho da virtude. E quando seguimos o caminho da virtude as coisas materiais não nos são importantes. Não damos valor aos bens materiais, e sim aos espirituais. Temos as coisas como se não as tivéssemos e se não as temos também não nos importamos com isso. Paulo diz que não está reclamando das privações que tem sofrido, pois já se acostumou com elas de forma que vive bem com o pouco. Aprendi a contentar-me com o que tenho, disse ele. Tudo posso naquele que me fortalece. São Paulo só pode dizer tudo posso, porque vive o caminho da virtude. Deus o fortalece, porque o ama, o fortalece porque conhece o coração do apóstolo e sabe que nele não há maldade, não há vícios, não há desvios. Há única e exclusivamente a vontade de fazer a vontade de Deus. Paulo se despiu de todas as suas vontades humanas, de todos os seus desejos para viver um caminho de virtudes, de fazer somente o bem e de pregar a palavra de Deus oportuna e inoportunamente.
Ao escrever para os membros da comunidade de Filipos, Paulo agradece os donativos, diz que está bem provido graças à ajuda de todos e reconhece que tudo é graça de Deus que não o abandona. Que está sempre com ele, suprindo todas as suas necessidades, por isso ele pode afirmar: “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Porém, de uns tempos pra cá, e principalmente por causa do grande avanço do uso das redes sociais na internet, eu tenho percebido que muita gente não entende o contexto em que essa frase está inserida, já cheguei a ver fotos de meninas com roupas minúsculas na balada e com a frase do apóstolo tatuadas nas costas. Ou então em uma briguinha virtual cheia de baixarias e palavras de baixo calão, alguém usar a frase do apóstolo como que para dizer: “Viu? Venci a disputa, pois tudo posso”. Espera aí, quem é este que te fortalece? Quem fortalecia São Paulo era o Deus onipotente criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Mas da forma como a frase tem sido empregada hoje em dia, parece que a “força” vem do dinheiro, vem da bebida, vem do sexo desregrado, vem das baladas, vem das drogas, vem do diabo!
Quando padre Pio diz: “Deus ama quem segue o caminho da virtude. Diga como o Apóstolo: ‘Tudo posso Naquele que me fortalece’”, ele quer dizer que você e eu podemos, se, e somente se, andarmos nos caminhos do Senhor, se e somente se, seguirmos o caminho da virtude e encontrarmos a fortaleza para suportar todas as tribulações em Deus que nos ama. Mas isso não significa que não haverá tribulações, que não haverá privações, e sim que no caminho da virtude aprenderemos a contentar-nos com o que temos. No caminho da virtude saberemos viver na penúria, também na abundância. No caminho da virtude nos acostumaremos a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade. E aí sim, poderemos dizer como o apóstolo: “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Que assim seja. Amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Primeiro discurso do Papa Francisco na Coréia

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Cardeal Filoni pede que a comunidade internacional continue com a ajuda material e política para proteger os cristãos no Iraque

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01O Cardeal Fernando Filoni, enviado especial do Papa Francisco para o Iraque, pediu à comunidade internacional que continue com a assistência solidária e inclusive com a ajuda política para proteger às minorias religiosas –entre elas cristãos-, que temem pelo avanço dos jihadistas do Estado Islâmico.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Cardeal, que está em Irbil (a capital do Curdistão iraquiano), disse que entre os refugiados há temor ainda pelo avanço do movimento extremista muçulmano.
O Cardeal Filoni indicou que as autoridades locais manifestaram a dificuldade de contar com os instrumentos para defender suas terras e a sua população. “Deste ponto de vista se pede ajuda à solidariedade internacional” com pontes aéreas, “mas também de um ponto de vista político e militar: as autoridades são muito sensíveis em pedir ajuda internacional, porque obviamente o Curdistão” não tem toda a capacidade para ajudar a tanta gente.
Porém, assinalou o cardeal, o presidente do Curdistão iraquiano, Barzani, expressou seu compromisso de defender “até o fim” a sua terra e com ela os cristãos e as minorias que ali vivem.

ONU eleva o nível de emergência
Por sua parte, o representante especial das Nações Unidas para o Iraque, Nickolay Mladenov, informou que se declarou o máximo nível de emergência neste país com o fim de facilitar “a mobilização de recursos adicionais em produtos, fundos e ativos para garantir uma resposta mais efetiva às necessidades humanitárias das populações afetadas pelos deslocamentos forçosos”.
Do mesmo modo, o representante da UNICEF no Iraque, Marzio Babille, disse que junto com outras organizações humanitárias estão buscando responder às necessidades daqueles que fogem do monte Sinyar, além dos 12.000 cristãos refugiados em Irbil.
Jane Pearce, diretora do Programa Mundial de Alimentos, assinalou que a situação também é grave em Dahuk, com 400.000 deslocados devido aos ataques do Estado Islâmico.
Junto ao Iraque, a ONU mantém o nível três de emergência na Síria, Sudão do Sul e República Centro-africana.

Fonte: http://www.acidigital.com

CNBB emite nota pelo falecimento de Eduardo Campos

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cnbbEm nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – e em meu próprio, consternados pela triste notícia do falecimento do Governador do Estado de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Dr. Eduardo Henrique Acioly Campos, e colaboradores, vitimados pela queda da aeronave que os transportava, na tarde de hoje, 13 de agosto, expressamos nossos sinceros sentimentos de pesar à sua esposa, Srª. Renata Campos, e filhos, aos familiares e amigos, à candidata a Vice-Presidente, Srª. Marina Silva, ao Partido Socialista Brasileiro, ao atual Governador, Dr. João Lyra Soares Neto, e aos entes queridos das outras vítimas.

Esse acontecimento trágico torna mais pobre o cenário político do país, pois ceifou a vida de um homem público, cristão autêntico, esposo e pai exemplar, que fez da “política uma missão, um serviço à sociedade brasileira” e, “por esse chamado”, conforme afirmou em visita ao Presidente da CNBB, “candidatou-se à Presidência da República”.
Renovando nossa fé na Ressurreição prometida por Jesus, elevamos nossas preces pelo descanso eterno do Dr. Eduardo e das outras vítimas, pelo conforto de todos os que sofrem com essa irreparável perda.
“Brilhe para eles, Senhor, a vossa luz”!

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Fonte: http://www.cancaonova.com

Papa Francisco na Coreia: o mundo inteiro está cansado de guerras

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01O Papa Francisco iniciou, na tarde desta quarta-feira, a terceira Viagem Apostólica internacional do seu Pontificado, à Coreia do Sul, após ter visitado o Brasil e a Terra Santa.
Antes de deixar a Itália, como fez nas viagens precedentes, o Santo Padre dirigiu-se à Basílica romana de Santa Maria Maior, onde se deteve, por alguns momentos, em oração diante da imagem de Nossa Senhora “Salvação do Povo Romano”, após ter depositado um ramalhete de flores aos seus pés. Assim, o Papa pediu a proteção materna de Maria para a sua visita à Coréia.
O Papa Francisco deixou o aeroporto romano de Fiumicino às 16 horas, hora local, com destino a Seul, capital da República da Coréia, onde chegou após 11 horas e 22 minutos de vôo. Durante a viagem, como de costume, o Pontífice enviou telegramas aos chefes de Estado, dos dez países sobrevoados: Itália, Croácia, Eslovênia, Áustria, Eslováquia, Polônia, Belarus, Rússia, Mongólia e China.
Durante a longa viagem, o Santo Padre fez uma breve saudação aos jornalistas, que o acompanhavam, agradecendo-os pela presença, como também pelo serviço jornalístico que prestarão nestes cinco dias de permanência em terras coreanas. O Papa recomendou aos jornalistas que “a sua palavra possa sempre unir-nos ao mundo”, mas também que a sua palavra possa ser uma verdadeira “mensagem de paz”, da qual o mundo tanto precisa, hoje.
Ao chegar à Base Aérea de Seul, o Bispo de Roma foi acolhido pelas autoridades civis e religiosas, entre as quais o Núncio Apostólico, Dom Osvaldo Padilla, a Presidência dos Bispos da Coréia, o arcebispo de Seul, e a Presidente do país, Sra. Park Geun-hye.
Após a sua chegada a Seul, o Santo Padre lançou o seguinte tweet: “Deus abençoe a Coréia, especialmente os seus idosos e os seus jovens”!
Depois da cerimônia de boas vindas, o Pontífice se dirigiu à Nunciatura Apostólica, onde celebrou uma Santa Missa, em forma privada. Em sua breve reflexão, o Papa falou em italiano e espanhol sobre a liturgia do dia. A seguir, transferiu-se ao Palácio Presidencial de Seul, para uma visita de cortesia à Presidente do país. Participaram do encontro dois Ministros coreanos, o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, e o Núncio Apostólico.
A seguir, o Papa Francisco manteve um encontro com as Autoridades governamentais e os representantes do Corpo Diplomático, no Palácio Presidencial de Seul. Depois das palavras de boas vindas da Presidente, Park Geun-hye, o Santo Padre pronunciou seu primeiro discurso, em inglês, dizendo:
“Queridos amigos! Para mim é uma grande alegria vir à Coreia, a ‘terra do calmo amanhecer’, e experimentar não só a beleza natural do país, mas também e, sobretudo, a beleza do seu povo e da sua riqueza histórica e cultural. No decurso dos anos, esta herança nacional foi colocada à prova pela violência, a perseguição e a guerra; mas, não obstante essas provações, sempre prevaleceu o ‘calmo amanhecer’, quando o calor do dia ainda não se fez sentir e a escuridão da noite já se foi, ou seja, uma inalterável esperança de justiça, paz e unidade. Que grande dom é a esperança! Não podemos desanimar na busca destas metas, que beneficiam não só o povo coreano mas também toda a região e o mundo inteiro”.
Após agradecer a presença das autoridades e representantes do governo, que contribuíram, com seus esforços, para a preparação da sua visita, o Papa expressou seu reconhecimento pela hospitalidade, sentindo-se como se estivesse em casa. Depois, explicou o motivo da sua visita ao país:
“A minha visita à Coreia realiza-se por ocasião da VI Jornada Asiática da Juventude, que reúne jovens católicos de todo este vasto Continente numa jubilosa celebração da fé comum. Além disso, no decurso da minha visita, proclamarei Beatos alguns coreanos martirizados pela fé cristã: Paul Yun Ji-chung e os seus 123 companheiros. Estes dois acontecimentos que celebramos completam-se reciprocamente. A cultura coreana possui uma boa compreensão da dignidade e sabedoria próprias dos antigos e honra o seu papel na sociedade. Nós, católicos, honramos os nossos antigos, que sofreram o martírio pela fé, porque se prontificaram a dar a vida pela verdade em que acreditaram e de acordo com a qual procuraram viver. Ensinam-nos a viver plenamente para Deus e para o bem do próximo”.
Um povo grande e sábio, disse o Papa, não se limita a amar as suas tradições ancestrais, mas valoriza também os seus jovens, procurando transmitir-lhes a herança do passado, que aplica aos desafios do presente. Sempre que os jovens se reúnem, como acontece nesta ocasião, oferecem a todos uma oportunidade preciosa para ouvirmos as suas esperanças e preocupações.
Mas, todos nós, explicou ainda o Pontífice, somos chamados também a refletir se estamos transmitindo, de modo adequado, os nossos valores às futuras gerações e qual tipo de sociedade nós preparamos para lhes entregar.
Neste contexto, o Santo Padre considera, particularmente importante, refletir sobre a necessidade de transmitir o dom da paz aos nossos jovens:
“Este apelo reveste-se de um significado muito especial aqui na Coreia, uma terra que sofreu longamente por falta de paz. Exprimo o meu apreço pelos esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na Península Coreana e encorajo tais esforços, que são o único caminho seguro para uma paz duradoura. A busca da paz, por parte da Coréia, é uma causa que nos preocupa, de modo particular, pois concorre para a estabilidade de toda a região e do mundo inteiro, cansados de guerras”.
A busca da paz, afirmou o Bispo de Roma, constitui um desafio também para cada um de nós e, de modo especial, para os que, entre os senhores, têm a tarefa de trabalhar pelo bem comum da família humana, mediante um paciente trabalho diplomático. Trata-se de um perene desafio de abater os muros da desconfiança e do ódio, promovendo uma cultura de reconciliação e solidariedade. E o Papa afirmou:
“A diplomacia, como arte possível, baseia-se na convicção firme e perseverante de que a paz pode ser alcançada, sobretudo, através do diálogo e da escuta atenta e discreta, ao invés de recriminações recíprocas, críticas inúteis e demonstrações de força. A paz não é simplesmente ausência de guerra, mas é obra da justiça. E a justiça, como virtude, faz apelo à tenacidade da paciência; ela não pretende fazer-nos esquecer as injustiças do passado, mas superá-las com o perdão, a tolerância e a cooperação. Ela requer ainda o desejo e o discernimento para alcançar os objetivos, reciprocamente vantajosos, e a construção dos alicerces do respeito mútuo, da compreensão e da reconciliação. Faço votos de que todos nós possamos dedicar-nos à construção da paz, à oração pela paz, redobrando o nosso compromisso para realizá-la”.
O Bispo de Roma convidou as autoridades e os diplomatas coreanos a reforçar seus esforços, como líderes políticos e civis, para a construção de um mundo melhor, mais pacífico, mais justo e próspero para os nossos filhos.
A experiência nos ensina, disse o Santo Padre, que, em um mundo cada vez mais globalizado, a compreensão do bem comum, do progresso e do desenvolvimento deve ser, em última análise, não só de caráter econômico, mas também humano. A Coreia, como a maioria das nações desenvolvidas, enfrenta relevantes problemáticas sociais, divisões políticas, desigualdades econômicas e preocupações na gestão responsável do meio ambiente.
O Papa Francisco fez sua exortação final dizendo: “Como é importante que a voz de cada membro da sociedade seja ouvida ao promover um espírito de comunicação aberto, de diálogo e cooperação! É igualmente importante dedicar especial atenção aos pobres, aos mais vulneráveis e aos que não têm voz. O Santo Padre nutre a esperança de que a democracia coreana possa se fortalecer, cada vez mais, a fim de que esta nação demonstre sua primazia também na ‘globalização da solidariedade’ e no desenvolvimento integral de cada membro da família humana.
Por fim, o Santo Padre expressou o desejo de que a comunidade católica coreana possa participar plenamente da vida da nação: “A Igreja quer contribuir para a educação dos jovens e para o crescimento de um espírito de solidariedade com os pobres e desfavorecidos; que contribuir para a formação das jovens gerações, pronta a oferecer a sabedoria e clarividência herdadas dos seus antepassados e nascidas da sua fé, para que possam enfrentar as grandes questões políticas e sociais da nação.

Fonte: http://www.radiovaticana.va

Pequim proíbe 80 jovens de participar da Jornada Asiática da Juventude

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02O governo de Pequim proibiu cerca de 80 jovens de participar da Jornada Asiática da Juventude em Daejeon, na Coreia do Sul, apesar do entusiasmo despertado pela permissão concedida ao avião papal para sobrevoar o espaço aéreo da China. Fontes da agência AsiaNews informaram que 40 dos jovens impedidos de viajar são seminaristas de Pequim que se recusaram, em julho, a participar da missa de encerramento do ano celebrada por bispos nomeados pelo governo chinês, mas ilicitamente ordenados.
De acordo com o porta-voz do comitê organizador da visita do papa à Coreia, Heo Young-Yeop, a decisão da China se deve a “situações problemáticas internas”. Uma das fontes fala de possíveis detenções. O governo comunista decidiu também convocar de volta à China, antes da chegada do papa Francisco a Seul, alguns sacerdotes do país que residem na Coreia do Sul, o que foi confirmado por fontes locais à AsiaNews. “Os sacerdotes foram contatados por telefone por funcionários do Departamento de Assuntos Religiosos, que os ameaçaram com ‘problemas’ caso eles não voltassem imediatamente para a China”.
As ameaças de “problemas” no retorno ao país são um meio comum para controlar os sacerdotes e religiosos chineses que trabalham no exterior. Além de impor o confisco do passaporte, a anulação de eventuais vistos concedidos e outras dificuldades burocráticas, o governo da China, especialmente por meio do Departamento de Assuntos Religiosos, já chegou a ameaçar em várias ocasiões as famílias de católicos chineses residentes no exterior.
Para evitar momentos embaraçosos, Pequim decidiu chamar essas pessoas de volta ao país e evitar que elas entrem em contato com o papa Francisco. Ontem, na missa de abertura da Jornada Asiática da Juventude em Daejeon, não se viam bandeiras chinesas, embora fosse esperada uma delegação de jovens da China continental. As fontes da AsiaNews afirmam, porém, que um grupo de cerca de 100 jovens conseguiu chegar mesmo assim à Península Coreana, procedentes de Pequim e da província de Hebei.

Fonte: http://www.zenit.org

Abertas inscrições para 7º Encontro de Jornalistas das Dioceses, Regionais, Pastorais e Organismos

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01Estão abertas as inscrições para o 7º Encontro de Jornalistas das Dioceses, Regionais, Pastorais e Organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento acontecerá de 12 a 14 de setembro, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília.
Na ocasião, haverá partilha de experiências e palestras sobre “A visibilidade da Igreja na mídia a partir do pontificado de Francisco”, com o jornalista pernambucano Gerson Camarotti, e “Planejamento e estratégias em Assessoria de Imprensa”, com o professor e jornalista Jorge Duarte.
O Encontro com Jornalistas visa ser um espaço de troca de experiências, debates sobre assuntos de interesses da área, bem como de fortalecimento dos laços entre esses colaboradores que se dedicam ao serviço de assessoria de imprensa nas dioceses, regionais, pastorais e organismos da Conferência.
Destina-se a profissionais que atuam nas assessorias de imprensa de diocese, regional, pastoral ou organismo.
As vagas são limitadas. As inscrições vão até o dia 25 de agosto e podem ser feitas pelo site da CNBB.
Informações: imprensa@cnbb.org.br ou pelo telefone (61) 2103-8313.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Evangelho – Mt 19,3-12

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo: Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus,  e perguntaram, para o tentar: ‘É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?’ Jesus respondeu: ‘Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.’ Os fariseus perguntaram: ‘Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?’ Jesus respondeu: ‘Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério.’ Os discípulos disseram a Jesus: ‘Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se.’ Jesus respondeu: ‘Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda.’
Palavra da Salvação.

Assunção de Nossa Senhora, a Mãe de Deus

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Santo do diaHoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!