Sabedoria de Padre Pio

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PioQuantas discórdias familiares e não familiares dependem, sobretudo da falta de caridade, e poderiam ser solucionadas com apenas um sincero ato de amor no qual se saiba sufocar e fazer desaparecer o orgulho e o egoísmo?

Padre pio se questiona e nos questiona. Quantas? Ele quer saber. Quantas discórdias seriam evitadas se não fôssemos orgulhosos e egoístas? Quantas discórdias seriam solucionadas com um ato sincero de amor? Podemos nos atrever a responder: muitas. Mas o que é a discórdia? É o mesmo que discordar? Ou seja, não concordar? Claro que não. Você tem o direito de não concordar comigo. Eu tenho o direito de não concordar com você. E podemos discutir as nossas ideias, as nossas opiniões. Discutir não significa brigar. Discutir é dialogar. Mas quando eu deixo de discutir ideias e começo a discutir pessoas, ou seja, começo a discordar apenas pelo gosto de discordar. Discordo de você apenas porque é você que está falando ou ainda, apenas porque hoje estou de mau humor, aí sim começa uma discórdia.
As discórdias podem e devem ser evitadas. E padre Pio nos diz que para evitar as discórdias, tanto familiares como não familiares, precisamos de amor, de caridade. Em nossa casa, em nossa família sempre surgem discussões, sempre surgem desentendimentos e discórdias, mas que alegria quando tudo volta ao normal, não é mesmo? Não há coisa mais triste do que dois irmãos que não se falam, um pai que não fala com o filho, ou um filho que não fala com a mãe. Todos na família sentem-se mal com essa situação e todos se alegram e sentem uma profunda paz interior quando esse desentendimento acaba e as pessoas voltam a se falar.
Mas eu fico pensando, se você ama seu pai, se você ama sua mãe, se você ama seu filho, se você ama seu irmão, se você ama seu esposo, sua esposa, então porque não evita a discórdia? Se você já conhece aquela sensação tão boa da reconciliação e conhece também a sensação tão ruim de estar brigado com uma pessoa que você ama, sem poder falar com ela, então por que ainda briga? Por que não evita a discórdia? Padre Pio disse que poderíamos solucionar a discórdia com apenas um sincero ato de amor. Mas este sincero ato de amor precisa, sobretudo na caridade, saber sufocar e fazer desaparecer o orgulho e o egoísmo.
E como somos orgulhosos e egoístas não é mesmo? Achamos que estamos sempre certos, que somos os donos da razão, que quem está errado é outro, e é o outro que deve pedir perdão. Como esse nosso orgulho é burro! Como ele não nos leva a nada! Como ele nos faz cada vez mais nos afastarmos das pessoas que amamos! Precisamos engolir o orgulho. Pedir perdão mesmo quando não fizemos nada de errado, pois não podemos ficar esperando o outro dar o primeiro passo. Precisamos ser protagonistas da reconciliação e instrumentos da paz. Não podemos ser egoístas, pois fechados em nós mesmos estamos prejudicando também outras pessoas do nosso grupo, no trabalho ou na família, pois a reconciliação e a paz visam o bem comum.
Portanto, mudemos de atitudes. Daqui pra frente, vamos fazer todo o possível para evitar as discórdias e vamos com um ato concreto de amor e caridade sufocar o orgulho e o egoísmo para buscar o diálogo, a reconciliação e a paz.

Que assim seja, amém. Paz e bem!

Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

Evangelho – Mt 14,1-12

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Evangelho+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. Ele disse a seus servidores: ‘É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele.’ De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Pois João tinha dito a Herodes: ‘Não te é permitido tê-la como esposa.’ Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. Instigada pela mãe, ela disse: ‘Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista.’ O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou para a sua mãe. Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.
Palavra da Salvação.

Santo Eusébio de Vercelli, sacerdote e Bispo

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Santo do diaHoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito.
Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio. De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.
Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente.
Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.

Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!